Pontos principais do artigo:
- Produza vídeos que mostram seus produtos em ação, use SEO em títulos e descrições, CTAs claros e integrações com loja. É assim que como vender no YouTube gera resultado;
- O YouTube é diferente porque funciona como um buscador de longo prazo. Seus vídeos continuam sendo encontrados muito depois da publicação;
- Transforme seguidores em clientes e escale suas vendas. Aprenda com a escola Ecommerce na Prática. 💙
Você sabia que o YouTube é o segundo maior motor de busca do mundo? (Google)
Muito além de uma rede social, ele funciona como uma vitrine aberta 24 horas.
E que vitrine: segundo dados do Google, mais de 113 milhões de brasileiros acessam o site todo mês.
Por isso, neste artigo, vamos mostrar como vender no YouTube.
Queremos mostrar desde como escolher os produtos certos para aparecer nos vídeos até como criar conteúdos que levam o cliente direto para o seu carrinho.
Vamos transformar seus vídeos em vendas?
Siga lendo.
Índice:
Por que o YouTube é diferente?
O YouTube é diferente porque não depende só de “viralizar”: ele funciona como um motor de busca de longo prazo, no qual as pessoas entram para pesquisar antes de comprar.
Isso significa que um vídeo publicado hoje pode continuar gerando visualizações, confiança e vendas por meses – ou até anos – sem ficar refém do algoritmo ou de um feed que some em 24 horas.
Para quem já vende no Instagram ou WhatsApp e quer previsibilidade, essa é a grande virada de chave.
No YouTube, seu conteúdo trabalha por você mesmo quando você não está online.
⤵️ Para deixar essas diferenças ainda mais claras, veja a comparação lado a lado entre as três plataformas:
| Característica | YouTube Longo prazo & SEO | Instagram Feed & Stories | TikTok Descoberta rápida |
|---|---|---|---|
| Foco do algoritmo | Longo prazo; prioriza tempo de exibição e lealdade | Engajamento de feed/Stories; curtíssimo prazo | Viralidade na “Para Você” e tendências |
| Conteúdo ideal | Tutoriais, reviews, análises detalhadas, vlogs | Lifestyle, moda, gastronomia, estética polida | Trends, áudios virais, desafios curtos |
| Capacidade de SEO | Alta — ranqueia no Google e na busca interna | Baixa — circulação majoritária dentro do app | Baixa — forte dependência de tendências |
| Público principal | Amplo (Gen Z a 80+); ótimo p/ educação & produtos detalhados | Gen Z e Millennials; forte em moda/beleza/food | Gen Z e público mais jovem; descoberta de produtos |
| Monetização | Ads, YouTube Shopping, merchandising, assinaturas | Instagram Shopping, parcerias com influenciadores | TikTok Shop, afiliados, presentes em lives |
↪️ Leia também: Qual o melhor horário para postar no YouTube?
O que você precisa para vender no YouTube?
Antes de começar, é importante organizar a base técnica.
Sem isso, não adianta produzir vídeos, porque você não terá acesso às funções de venda da plataforma.
Os requisitos básicos são:
- Conta do Google e canal ativo no YouTube;
- Cumprir os critérios de monetização;
- Seguir as regras de produtos permitidos;
- Conta no Google Merchant Center (para YouTube Shopping).
Entenda:
Conta do Google e canal ativo no YouTube
Para vender, é obrigatório ter um canal vinculado a uma conta Google.
Uma boa prática é criar uma conta de marca, que permite adicionar mais administradores e facilita a integração com ferramentas de vendas e anúncios.
Cumprir os critérios de monetização
Esses números podem parecer altos, mas são necessários para ativar funcionalidades como o YouTube Shopping e a monetização.
É preciso ter:
- Pelo menos 1 mil inscritos;
- 4 mil horas de exibição nos últimos 12 meses ou 10 milhões de visualizações em Shorts nos últimos 90 dias;
- Conformidade total com as Diretrizes da Comunidade do YouTube.
Seguir as regras de produtos permitidos
Nem tudo pode ser vendido no YouTube.
Produtos ilícitos, falsificações e qualquer item que viole políticas de bem-estar, diversidade ou respeito estão proibidos.
Isso exige atenção redobrada, principalmente no caso de produtos importados ou de fornecedores sem comprovação de procedência.
Conta no Google Merchant Center (para YouTube Shopping)
Se a ideia é marcar produtos nos vídeos e transmissões ao vivo, é necessário cadastrar a loja no Google Merchant Center.
Esse processo permite sincronizar o catálogo de produtos, facilita a compra sem que o cliente precise sair da plataforma e abre caminho para experiências de live shopping.
Como vender no YouTube? Os 8 primeiros passos
Você já sabe que o YouTube é uma vitrine poderosa.
Mas transformar essa vitrine em vendas exige mais do que gravar um vídeo e publicar.
Os próximos passos mostram exatamente como sair da ideia e colocar em prática uma estratégia para vender no YouTube.
Veja:
1. Escolha os produtos certos para aparecer em vídeo
Nem todo produto vale o esforço de virar vídeo.
Afinal, por que gastar tempo gravando, editando e otimizando algo que vai sair do estoque em poucas semanas ou que não tem força para atrair novas vendas?
O YouTube recompensa escolhas inteligentes, ou seja, produtos que permanecem no catálogo por mais tempo e têm procura constante.
São esses itens que continuam relevantes, aparecem em buscas e atraem clientes muito depois da publicação.
Para facilitar essa seleção, comece analisando:
- Campeões de venda: produtos que aparecem em quase todos os pedidos;
- Itens que geram dúvidas: aqueles sobre os quais seus clientes mais perguntam no Instagram ou WhatsApp;
- Produtos que contam histórias: ideais para comparativos, tutoriais ou demonstrações em uso;
- Itens com bom giro de estoque: que você sabe que poderá oferecer de forma contínua.
Assim, você garante que cada vídeo publicado tenha vida longa, relevância nas buscas e potencial real de converter em vendas.
2. Planeje seu conteúdo de médio e longo prazo
No YouTube, cada vídeo pode virar um ativo da sua marca, trabalhando em silêncio para atrair clientes por meses ou até anos.
Mas isso só acontece quando existe um planejamento por trás.
O primeiro passo é entender que a plataforma valoriza a consistência.
Ou seja, é melhor publicar com regularidade do que postar tudo de uma vez e depois sumir.
Um calendário editorial simples já resolve.
Ele ajuda a evitar improviso e garante que você fale dos produtos certos, nos momentos certos.
Para começar, você pode se organizar assim:
- Defina uma frequência realista: uma vez por semana, a cada 15 dias ou conforme sua rotina permitir;
- Varie os formatos: um review aqui, um tutorial acolá, bastidores mostrando o produto em uso;
- Acompanhe sazonalidades: antecipe datas como Dia das Mães ou Natal para lançar vídeos estratégicos.
Com esse planejamento, cada vídeo deixa de ser um esforço isolado e passa a compor uma estratégia de médio e longo prazo.
É assim que você constrói relevância, previsibilidade e, no fim das contas, vendas mais consistentes.
↪️ Leia também: Como criar um canal no Youtube e ganhar dinheiro?
3. Monte um roteiro simples para cada vídeo
Gravar sem planejamento parece mais rápido, mas na prática não é eficiente.
Você perde tempo, se enrola nas falas e corre o risco de entregar um vídeo longo e cansativo, que não prende quem assiste.
Mas o “segredo” não está em decorar falas ou ter um texto engessado.
O que funciona é ter um roteiro simples, como uma “cola” que guia o que precisa ser dito sem perder a naturalidade.
Se você nunca gravou vídeos antes, vai parecer estranho no início, mas você pega o jeito.
O roteiro não precisa ser detalhado palavra por palavra, mas deve deixar claro o caminho do vídeo.
Uma estrutura básica pode ser:
- Abertura direta: diga em poucos segundos sobre o que é o vídeo e por que vale a pena assistir;
- Demonstração prática: mostre o produto em uso, destaque detalhes e explique o que o torna especial;
- Respostas às objeções: antecipe as perguntas mais comuns e já resolva as dúvidas de quem assiste;
- Encerramento com CTA: indique o próximo passo claro, seja visitar o link na descrição ou conferir outro vídeo do canal.
4. Produza com o que você tem (mas cuide de áudio e luz)
Muita gente trava na hora de começar porque pensa que precisa de câmera profissional, microfones caros e um estúdio montado.
Isso é mito.
Você não precisa esperar o “equipamento perfeito” para publicar seus vídeos.
Seu celular já dá conta de gravar em boa resolução.
Com isso, você precisa se preocupar apenas com dois fatores: áudio e iluminação.
Felizmente, a produção de vídeo nunca esteve tão acessível.
Hoje, equipamentos que antes eram caros já cabem no bolso.
Um microfone de lapela ou USB, combinado com um ring light, é suficiente para gravar com qualidade profissional.
E o melhor: esses itens estão disponíveis em qualquer marketplace, com preços que não pesam no orçamento.
5. Otimize título, thumbnail e descrição para SEO
Sem um bom título, uma thumbnail que peça o clique e uma descrição que dê contexto (e caminho de compra), o vídeo vira “só mais um” na plataforma.
A boa notícia é que SEO no YouTube é direto.
Você diz ao algoritmo sobre o que é o vídeo (palavras-chave no título/descrição) e aumenta a chance de ser descoberto na busca do YouTube e do Google.
A thumbnail e os primeiros segundos cuidam do clique e da retenção.
Título: escreva para atrair busca e clique
- Palavra-chave no início do título (como o cliente realmente busca: “review [produto]”, “como usar [produto]”, “comparativo [A] vs [B]”). Isso ajuda a ranquear na busca interna e no Google;
- Promessa clara + reforço tático: acrescente um gatilho que faça sentido (“vale a pena em 2025?”, “top 5”, “guia rápido”). Evite clickbait: o algoritmo recompensa a satisfação do espectador, não algum truque;
- Formato recomendável: Palavra-chave principal | Benefício/Ângulo. Ex.: Tênis branco confortável | Review honesto e medidas reais.
Thumbnail: complemente (não repita) o título
- Função da thumbnail é CTR (taxa de cliques). Trate como capa de vitrine: contraste alto, leitura em tela pequena e uma manchete curta (2–4 palavras) que complemente o título (não copie o mesmo texto);
- Elementos práticos: tipografia grande, fundo limpo, foco no produto/resultado, expressões faciais quando fizer sentido;
- Evite templates repetidos: thumbnails muito parecidas confundem e derrubam desempenho em recomendações; cada vídeo merece uma capa única.
Descrição: contexto para SEO e conversão
- Primeira linha = link de compra (com UTM para medir). É a parte mais vista; deixe o “clique quente” fácil;
- Bloco 1 (resumo com palavra-chave): 1–2 frases repetindo a intenção de busca com variações semânticas (“review”, “vale a pena”, “comparativo”, “como usar”). O YouTube usa título + descrição + tags para entender o tema;
- Bloco 2 (prova/benefícios): bullets curtos com especificações e casos de uso (o que resolve, para quem é, tamanhos/medidas);
- Bloco 3 (capítulos): capítulos ajudam descoberta e usabilidade e ainda podem destacar “momentos importantes” no Google. Insira minutagem no formato “00:00 Título do capítulo”;
- Bloco 4 (links relacionados): vídeos complementares (“comparativo com o modelo X”, “como cuidar”), categoria da loja e política de troca.
↪️ Leia também: Como ganhar dinheiro no YouTube?
6. Use capítulos, tags e comentários fixados
Adicionar capítulos transforma o vídeo em um guia navegável.
Quem tem pressa encontra direto a parte que interessa, e o YouTube reconhece esses trechos como “momentos importantes”.
Isso aumenta a chance de aparecer não só nas buscas da plataforma, mas também no Google.
Para usar, basta colocar a minutagem correta na descrição, no formato:
- 00:00 Introdução;
- 01:45 Detalhes do produto;
- 03:20 Guia de medidas;
- 05:10 Como usar em diferentes looks.
Já as tags não são hashtags, mas sim palavras-chave que reforçam ao algoritmo o tema do seu vídeo.
Pense em variações do que o cliente buscaria: nome do produto, categoria, marca, dúvidas comuns.
O comentário fixado, por sua vez, é um espaço estratégico que muita gente esquece de usar.
Ali você pode repetir o link direto para o produto, dar informações extras e até indicar outro vídeo do canal.
Como ele fica sempre no topo da conversa, garante visibilidade mesmo quando há muitos comentários.
7. Reaproveite seus vídeos em outros canais
Gravar um bom vídeo dá trabalho – acredite, tendo o maior canal sobre Ecommerce no YouTube, nós sabemos.
Justamente por isso, seria um desperdício deixar esse conteúdo preso só dentro da plataforma.
O esforço de produção pode render muito mais se você aprender a desdobrar o conteúdo em diferentes formatos e canais:
- Comece pelo mais simples: corte trechos curtos do vídeo e publique como Shorts no próprio YouTube, Reels no Instagram ou vídeos rápidos no TikTok;
- Outro uso estratégico é embedar o vídeo na sua loja virtual ou blog. Assim, quem está navegando já encontra demonstrações reais do produto e ganha confiança antes de comprar;
- Além disso, esses vídeos curtos podem ser compartilhados no WhatsApp com clientes que ainda estão em dúvida.
O segredo está em pensar no vídeo como um conteúdo de “vida longa”, que pode ser fatiado e adaptado.
Mas, claro, considere que cada canal tem seu formato, ainda que a mensagem continue a mesma.
8. Inclua CTAs claras
Um erro comum é terminar o vídeo e deixar o público sem direção.
A pessoa assiste, gosta, mas não sabe qual é o próximo passo.
O CTA (call to action) é o convite que guia quem está do outro lado da tela.
Ele pode ser simples, mas precisa ser direto:
- Quer que o cliente compre? Diga onde clicar.
- Quer que ele conheça outros produtos? Mostre o caminho.
Não espere que ele descubra sozinho.
Pense bem: se alguém chegou até o meio ou até o final do vídeo, significa que essa pessoa já está mais engajada e qualificada.
Nesse momento, ela está mais propensa a agir, porque já dedicou tempo para entender o produto e criar confiança na sua marca.
É aí que um CTA bem colocado faz a transição natural entre assistir e comprar.
Algumas formas práticas de usar CTAs:
- Na fala do vídeo: finalize dizendo “O link está na descrição” ou “Clique no comentário fixado para garantir o seu”;
- Na descrição: coloque o link da loja logo na primeira linha, de forma destacada;
- No comentário fixado: repita o link e acrescente uma frase curta de incentivo, como “Veja todos os tamanhos disponíveis aqui”.
↪️ Leia também: Kwai Shop: guia básico para vender por vídeos no Kwai.
5 ideias de vídeos para vender no YouTube
No YouTube, os vídeos que mais geram resultado são aqueles que mostram o produto de forma clara, geram desejo e quebram as objeções do cliente.
Veja 5 formatos que podem funcionar muito bem para o seu negócio:
Vídeo-resposta a comentários ou pedidos de clientes
Use as dúvidas que chegam no Instagram, WhatsApp ou até no próprio YouTube como pauta.
É uma forma de mostrar atenção ao público, colocá-los na conversa e, ao mesmo tempo, resolver objeções que atrapalham a compra.
Veja como o pessoal da D. Martarello, alunos do Ecommerce na Prática, fazem no canal deles:
Unboxing com experiência real de cliente
Mostre como o produto chega na casa do consumidor: embalagem, brinde, manual, tudo.
Isso cria transparência e passa confiança, diminuindo a ansiedade de quem pensa em comprar.
Produto em ação
Diferente de uma foto ou de uma descrição no site, o vídeo permite que a pessoa veja, em tempo real, como o item funciona e quais problemas ele resolve.
Esse tipo de conteúdo pode ser simples: gravar um look completo usando a peça, preparar uma receita com um utensílio, ou mostrar os resultados de um cosmético após alguns dias de uso.
A Negaju Acessórios Afro, por exemplo, escolheu fazer isso mostrando o tamanho de uma das bolsas vendidas no site:
Top produtos mais vendidos do mês
Compartilhe um ranking dos itens mais procurados na sua loja.
Além de gerar prova social, esse formato desperta curiosidade e incentiva quem ainda não comprou a experimentar o que “todo mundo está levando”.
Vídeo de “como cuidar”
O papel desse conteúdo é aumentar o valor percebido e fortalecer o relacionamento com o cliente depois da venda.
Você pode ensinar, por exemplo, como prolongar a vida útil do produto; como como lavar, guardar ou manter em bom estado.
Ou, como fez a YSY Acessórios, você pode ensinar como usar ou ajustar determinado produto. Veja o exemplo:
5 estratégias avançadas para crescer
Você já viu como dar os primeiros passos. Agora é hora de ir além.
As próximas estratégias servem para potencializar tudo o que foi mostrado até aqui e transformar seus vídeos em resultados ainda maiores.
1. Monetização
Quando falamos em como funciona a monetização do YouTube, não se trata apenas de “ganhar com anúncios”.
A lógica é simples: ao ativar o AdSense, você passa a receber uma parte do valor investido por empresas que querem anunciar antes, durante ou depois dos seus vídeos.
Mas há um efeito colateral positivo: segundo benchmarks recentes, a taxa de visualização média de anúncios no YouTube gira em torno de 31,9%, o que mostra que uma boa parcela do público realmente assiste a essas peças.
Ou seja, além da venda direta, existe um fluxo constante de receita que cresce conforme seu canal ganha tração.
Outro ponto importante tem mais a ver com estratégia.
Com o AdSense habilitado, você pode bloquear concorrentes de aparecerem nos seus vídeos.
Isso evita que, depois de assistir a um review do seu produto, o espectador receba na sequência a oferta de outra loja.
2. Google Ads
Uma das maiores vantagens de usar o Google Ads para vender no YouTube é poder escolher como e onde seus anúncios aparecem.
Cada formato atende a um objetivo diferente, e entender essa lógica é o que faz a campanha render.
Os principais formatos são:
- In-stream puláveis: aqueles anúncios que aparecem antes ou durante o vídeo e podem ser pulados após 5 segundos. Ótimos para alcançar muita gente com baixo custo, já que você só paga quando alguém assiste por mais tempo ou interage;
- In-stream não puláveis: duram até 15 segundos e precisam ser assistidos até o fim. Funcionam bem para mensagens diretas e de impacto rápido;
- Bumper ads: versões curtas, de até 6 segundos, também não puláveis. São indicados para reforçar campanhas maiores ou aumentar lembrança de marca;
- Discovery: aparecem na página de resultados do YouTube ou na aba lateral de vídeos sugeridos. É um formato ideal para captar pessoas que estão ativamente pesquisando sobre produtos;
- Masthead: o formato mais visível. Ele ocupa a parte superior da página inicial do YouTube por um período determinado, alcançando milhões de usuários de uma só vez. É caro, mas poderoso para lançamentos ou campanhas em datas estratégicas.
3. YouTube Live
Vender ao vivo tem um poder que os vídeos gravados dificilmente alcançam: a sensação de proximidade.
Quando você abre uma live, quem assiste sente que está conversando diretamente com você.
Esse é um formato cada vez mais bem-sucedido, de acordo com os dados.
O mercado de live commerce deve ultrapassar US$ 2,4 trilhões até 2033, crescendo quase 40% ao ano, segundo a Grand View Research.
No YouTube, as lives têm ainda mais peso porque ficam gravadas no canal depois da transmissão.
Ou seja, mesmo quem não assistiu ao vivo pode acessar o conteúdo depois, continuar interagindo e comprar.
Para quem já tem público engajado em outras redes, as lives são uma oportunidade de levar essa energia para o YouTube e transformá-la em vendas diretas.
↪️ Leia também: TikTok Shop no Brasil? Entenda como funciona.
4. YouTube Shorts
O YouTube Shorts é a porta de entrada perfeita para quem ainda não conhece sua marca.
São rápidos, diretos e têm alcance gigantesco: em 2025, já atraem mais de 2 bilhões de usuários por mês e registram cerca de 70 bilhões de visualizações todos os dias (Demand Sage).
E a chave para o sucesso está no formato de vídeos curtos, que já domina tantas outras redes.
Em média, um Short dura de 20 a 40 segundos.
Tempo suficiente para mostrar um detalhe do produto, resolver uma dúvida comum ou até compartilhar um truque rápido de uso.
5. Parcerias com influenciadores no YouTube
Trabalhar com influenciadores no Instagram ou TikTok já é comum, mas nesses canais o efeito costuma ser rápido e logo some do feed.
No YouTube, o impacto vai além: o criador pode mostrar seu produto em vídeos mais longos, detalhados e que continuam sendo encontrados por meses.
Alguns formatos que funcionam bem:
- Review patrocinado: avaliação completa, mostrando pontos fortes;
- Unboxing: experiência real de como o produto chega;
- Comparativo: colocando seu item lado a lado com outros;
- Tutorial: ensinando a usar ou combinar de formas diferentes.
Assim, cada parceria vira não só uma ação de divulgação, mas um ativo que gera confiança e segue trazendo novos clientes ao longo do tempo
Dê o próximo passo para transformar seguidores em clientes fiéis
Você quer vender sem depender do algoritmo das redes sociais?
É hora de profissionalizar sua operação e construir um negócio que cresce de forma previsível.
Na Escola Ecommerce na Prática, você encontra:
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Perguntas Frequentes
Como faço para vender no YouTube?
Crie vídeos otimizados com SEO, inclua CTAs claros e integre sua loja. Assim, você transforma visualizações em vendas de forma consistente.
É preciso ter muitos inscritos para vender no YouTube?
Não. Você pode vender desde o início, mas com 1.000 inscritos e 4.000 horas libera o YouTube Shopping.
Que tipos de vídeos ajudam mais a vender no YouTube?
Reviews, comparativos, unboxing, tutoriais e demonstrações práticas são os formatos que mais geram confiança e vendas.
O YouTube realmente traz clientes novos?
Sim. Como é um buscador, seus vídeos aparecem no YouTube e no Google, atraindo pessoas que ainda não conhecem sua marca.



