Com a explosão do Ecommerce no país, muitas marcas de grande sucesso já nascem no digital. Ainda assim, nem todas começam da mesma forma, por isso, hoje vamos falar sobre as DNVB, marcas que podem fazer a diferença na abordagem de marketing, operações e muito mais!

A mudança para o varejo digital de marcas que já estão acostumadas a trabalhar com lojas físicas é uma tendência que se torna cada dia maior. No entanto, existe um fenômeno ainda mais recente: são as marcas que já largam na frente nessa corrida pelo espaço digital, afinal elas já nascem digitais. 

Essas marcas são conhecidas como DNVB (Digitally Native Vertical Brand), o que significa que, além de serem digitalmente nativas, elas operam negócios com estrutura vertical, ou seja, controlam todo o processo: da fabricação e venda do produto até o atendimento. 

Quer conhecer as vantagens e desafios das marcas nativas digitais? Acompanhe esse artigo até o final para ficar por dentro dessa novidade…

O que é uma DNVB?

Uma DNVB é simplesmente uma marca que começou online e hoje controla toda a experiência do cliente, desde a fábrica até o consumidor. Alguns negócios podem ser nativos digitais sem serem integrados verticalmente, enquanto outros podem não ser nativos digitais, mas sim integrados verticalmente.

Mas para definir o que é uma DNVB, é importante dividir a sigla em duas partes: “Digitally Native” e “Vertical Brand”. Ou seja, estamos falando de uma marca que já nasceu digital, mas também de um negócio vertical.

Por mais que uma marca já tenha nascido digital, isso não significa necessariamente que ela seja uma DNVB, para isso, ela precisa também ser verticalmente integrada. Não sabe o que significa? É relativamente simples…

Para que uma marca seja verticalmente integrada, ela precisa controlar o produto e a experiência de compra desde a fábrica até o consumidor. Estamos falando de um controle de qualidade muito melhor, melhor serviço e um excelente suporte ao cliente, o que ajuda a melhorar toda a experiência deles, além de tornar a comunicação personalizada. 

Nesse sentido, marcas como a Amazon não podem ser consideradas verticalmente integradas, pois não controlam toda a experiência. Já uma marca que cria seus próprios produtos e os vende em seu próprio site ou também em lojas físicas pode ser considerada verticalmente integrada.

Vantagens das DNVB

Operar como DNVB pode ter muitas vantagens. Afinal, como a marca controla toda a experiência do cliente, ela normalmente é capaz de oferecer um serviço e suporte muito melhores aos seus clientes. 

Isso porque, ao eliminar os intermediários, as DNVBs conseguem reduzir os custos além de aprender muito mais sobre o comportamento dos clientes, seja pelas informações passadas por eles, seja por suas ações de engajamento nas redes sociais, frequência de compra, entre outros dados. 

Outro ponto fundamental é que as DNVBs também se comunicam com seus clientes de maneira personalizada por meio de canais próprios e orgânicos, como e-mail, mensagens instantâneas e redes sociais. 

E no fim das contas, essa atenção toda pela experiência do usuário permite que as marcas consigam a fidelidade do cliente de forma mais fácil do que se vendessem por meio de varejistas que trabalham com diversas outras marcas, onde o consumidor teria uma infinidade de opções para escolher. 

Qual a diferença entre Ecommerce e DNVB?

A diferença entre Ecommerce e DNVB é que o Ecommerce trata de um canal de vendas, já as DNVBs são marcas que operam de uma forma específica. Por mais que esses dois termos tenham muito em comum, é importante pontuar que eles não são a mesma coisa. 

Outras diferenças são em relação às margens de lucro, que são menores no Ecommerce, além do fato que os Ecommerces podem crescer incrivelmente rápido enquanto uma marca nativa provavelmente terá mais desafios e talvez não consiga crescer tão rápido assim…

Esse crescimento mais lento pode ser explicado porque as DNVBs dependem de fomentar um relacionamento com o consumidor, o que ocorre com mais força por meio das redes sociais. Porém, a intenção de uma marca nativa não é apenas de ter um grande número de seguidores e, sim, construir uma relação longa com os clientes.

Esse tipo de relação pode acontecer de forma mais lenta, mas possibilita ao consumidor se identificar profundamente com a marca e, até mesmo, se engajar em divulgá-la para os seus amigos e familiares - por isso ter um propósito é tão importante.

DNVB e Omnichannel

Nós já dissemos que as DNVBs são extremamente focadas na experiência do cliente, não é mesmo? Essa intenção leva esse tipo de negócio a um outro conceito bastante atual: o Omnichannel.

Isso acontece normalmente quando a conexão com os consumidores ultrapassa os limites do digital e outras formas de contato passam a ser necessárias. Nesse momento, ter também um ponto físico acaba favorecendo a marca.

Afinal, mesmo que a experiência entre cliente/marca comece no digital, com o tempo, essas pessoas gostam da possibilidade de ter contato presencial, uma experiência física para apoiar o que começou no digital.

Essa expansão da marca nativa digital para o offline pode acontecer não somente por canais próprios, mas também por meio de parcerias com varejistas físicos ou ainda por parcerias com lojas online e marketplaces.

Mas para isso, é fundamental que essas parcerias sejam altamente seletivas, buscando lojas premium, nas quais o controle da operação continue com a marca, ao invés de ser controlada pelo varejista. 

Isso porque nas DNVBs existe uma grande preocupação em manter o valor da marca e a experiência do cliente e esse ponto vem sempre em primeiro lugar na hora de pensar em parcerias e partir para o omnichannel. 

Leia também: Omnichannel: O caminho das Empresas de Sucesso

Exemplos de marcas nativas digitais no Brasil

As marcas nativas começaram nos Estados Unidos, mas vêm ganhando muito espaço no Brasil. Podemos destacar algumas DNVBs relevantes em diversos setores como, por exemplo, a Liv Up, de alimentação; a Amaro, de vestuário; a Zissou, de colchões; a Sallve, de cosméticos; a Yuool, de calçados; e a Dr. Jones, de produtos para o público masculino. 

O modelo de negócio das DNVBs possui o diferencial de contar com marcas que possuem mais valor, engajamento, recorrência e conexão com consumidores. Sem contar nas margens de lucro mais saudáveis, o que torna esse tipo de negócio uma alternativa à alta concorrência de marketplaces e de grandes redes varejistas.

Além disso, as marcas nativas podem gerar impacto positivo no mundo, através de sua missão, visão e valores. Além de oferecer a oportunidade de feedback e cocriação dos produtos com os clientes, o que aumenta o número de experiências digitais significativas que podem ser oferecidas por uma marca.

Você já tinha parado para pensar nisso? Que tipo de diferencial a sua marca pode trazer ao mercado atual?

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