Pontos principais do artigo:

  • Aprender como abrir uma loja virtual tem sido a opção de muitos brasileiros para empreender, seja ganhar uma renda extra ou criar uma marca de sucesso; 
  • Alguns dos passos para tirar sua loja do papel envolve escolher a plataforma de Ecommerce, um nicho e bons fornecedores;
  • Quer aprender como abrir uma loja virtual hoje? Assista à aula Ecommerce do Zero e entenda como faturar R$ 30 mil em até 90 dias. 💲

Abrir uma loja virtual é o caminho de muitos que buscam mais liberdade e um negócio próprio.

E isso nós vemos nos números. 

De acordo o estudo Perfil do E-commerce brasileiro, feito pela BigDataCorp e publicado na IstoÉ Dinheiro, o Brasil tem 1,9 milhão de lojas virtuais

Desse total: 

  • 73,5% são negócios familiares;
  • 86% têm menos de 10 funcionários;
  • E 45,7% são empresas individuais, nas quais apenas o empreendedor trabalha.

Com isso, uma coisa fica claro: dá para abrir e lucrar com uma loja virtual, mesmo que você não tenha uma grande operação.

Então, você quer criar uma também? Neste artigo, te mostramos como…

Como abrir uma loja virtual?

Muita gente tem a dúvida de como abrir uma loja virtual porque pensa que esse é um processo caro e complicado; o que não é verdade.

Hoje, com as ferramentas que temos no mercado, esse é um caminho para empreender que está cada vez mais acessível. 

Na nossa visão, esses são os passos mais importantes: 

  1. Escolha o nome da sua loja;
  2. Escolha a plataforma de Ecommerce;
  3. Regularize sua empresa;
  4. Escolha seu nicho e público-alvo;
  5. Encontre fornecedores;
  6. Personalize sua loja;
  7. Cadastre seus produtos; 
  8. Configure pagamento e envio;
  9. Faça testes; 
  10.  Divulgue.

Vamos detalhar todos os passos agora, mas antes de começarmos, temos uma sugestão…

↪️ Baixe o Canvas de Negócio gratuito e preencha-o a cada passo. No fim, você terá um plano preenchido e uma melhor ideia de como tirar sua loja do papel. 

Combinado? Vamos aos passos. ☺️

1. Escolha o nome da sua loja

O nome da loja virtual é o ponto de partida. 

Ele vai aparecer em tudo: no domínio, na identidade visual, nas redes sociais e até na conversa com o cliente. 

Além do nome traduzir a essência da sua marca, ele precisa estar disponível para ser registrado como marca. Só assim você poderá usá-lo. 

O registro de marca protege nome, logotipo, símbolo ou qualquer combinação desses elementos que identificam e distinguem uma empresa.

Recomendamos que você procure direto no site do INPI.

O passo a passo é o seguinte:

Detalhamos mais esse passo a passo no nosso artigo de como registrar uma marca. Sugerimos que salve para ler depois.

↪️ Mas e quem ainda não sabe qual nome dar? 

Quem ainda não decidiu o nome pode fazer um brainstorm, olhar concorrentes e pensar nos valores que quer passar. 

Vale envolver outras pessoas nesse processo, até pedir ajuda profissional se for o caso. 

1.1. Ferramentas para registrar domínio

Depois de escolher o nome e registrar sua marca, é hora de criar um domínio para sua loja virtual. 

Domínio é o endereço da sua loja na internet, como www.sualoja.com.br. 

Ele é composto por: 

  • Nome do domínio;
  • Extensão de domínio;
  • Código do país.

O do Ecommerce na Prática, por exemplo, é: 

como abrir uma loja virtual

Esse endereço personalizado passa profissionalismo, facilita o acesso e ajuda o cliente a lembrar da sua marca.

Algumas das empresas que podem te ajudar nesse passo são: 

  • Registro.br: Plataforma oficial para registrar domínios com final .br, direto no Brasil;
  • GoDaddy: Site popular no mundo todo, oferece domínios e hospedagem com suporte em português;
  • HostGator: Registra domínios e já permite integrar com hospedagem e criador de sites;
  • Bluehost: Indicado para quem quer registrar domínio e montar site em WordPress com facilidade;
  • Namecheap: Famoso por preços baixos e interface simples para registrar e gerenciar domínios.

↪️ Leia também: 70 frases para inauguração de loja (virtual e física).

2. Escolha a plataforma de Ecommerce 

A escolha da plataforma precisa acontecer logo no começo, antes mesmo de cadastrar os produtos. 

Na prática, ela vai funcionar como a estrutura da loja, como explica Bruno de Oliveira: 

“A plataforma de Ecommerce é como se fosse o sistema por trás da loja: gerenciamento de  pedidos, pagamentos, logística O cliente não vê nada disso, mas tudo acontece lá dentro.”

bruno quoteBruno de Oliveira - Fundador do Ecommerce na Prática e sócio Nuvemshop

O ideal é usar uma plataforma reconhecida no mercado, com recursos prontos e que não exige nenhum conhecimento técnico.

Na nossa opinião, a Nuvemshop é a mais indicada. 

Ela tem um plano gratuito sem precisar de cartão de crédito que pode ser usado para sempre, se você quiser.

E, além disso, ela já levou o prêmio de Melhor Plataforma de Ecommerce da ABComm 3 vezes.

2.1. Quais as melhores plataformas de Ecommerce do Brasil? 

A plataforma de Ecommerce é uma escolha que, se feita corretamente, vai acompanhar o seu negócio por muito tempo. 

Felizmente, no Brasil, temos algumas das melhores plataformas de Ecommerce em operação. 

E por mais que tenhamos uma indicação para você, queremos que você tome suas próprias decisões.

Por isso, criamos um comparativo com as principais opções do mercado. 

Veja:

Plataforma Ideal para Preços Transações
Nuvemshop Começar e crescer Gratuito até R$ 389/mês Sem tarifa com Nuvem Pago
Tray Operação estruturada R$ 59 - R$ 499/mês Não informado
wBuy Simples e econômico R$ 59 - R$ 1.199/mês Sem tarifa
Loja Integrada Começar fácil Gratuito - R$ 1.999/mês Sem tarifa com Pagali
Wix Fácil visual R$ 15 - R$ 340/mês Variável
WooCommerce Personalizar no WordPress Gratuito + WP Por gateway
Shopify Vender global US$ 19 - US$ 2.300/mês 0.6% - 2%
Adobe Commerce Grande empresa Consultar Sem tarifa
VTEX Multicanal grande A partir R$ 18 mil/ano 2.5% das vendas
Bagy Começar rápido R$ 99 - R$ 399/mês 0.99% - 4.99%

2.2. Como conectar o domínio na sua plataforma? 

A maioria das plataformas oferece um endereço gratuito no formato “nomedasualoja.plataforma.com”, mas o ideal mesmo é usar um domínio próprio. 

Aqui, vamos dar um exemplo de como configurar um domínio na Nuvemshop.

O processo de conectar o domínio na plataforma varia um pouco, mas segue basicamente o mesmo padrão: 

Registre o domínio que você escolheu

Acesse um site como o Registro.br ou outro da sua preferência. Digite o nome, veja se está disponível e faça a compra. 

Todo o processo leva poucos minutos.

como abrir uma loja virtual
No painel do Registro.br, abra o domínio e selecione "Nenhum" como provedor de serviços

Esse ajuste é importante para que a plataforma da loja consiga assumir o controle da configuração.

como abrir uma loja virtual
Ative o Modo Avançado na Zona DNS

Clique em “Configurar zona DNS” e ative o modo avançado. Isso libera as opções que você precisa mexer. 

Pode ser que apareça uma mensagem de transição; nesse caso, espere alguns minutos e atualize a página.

como abrir uma loja virtual
Faça os apontamentos DNS

No painel do Registro.br, adicione duas entradas:

  • Tipo A: insira os IPs que a Nuvemshop indicar.
  • Tipo CNAME: crie uma entrada com “www” apontando para o endereço da loja no domínio gratuito da plataforma.

Esses dois ajustes fazem com que o domínio funcione com e sem o “www”.

como abrir uma loja virtual
Vá até o painel da Nuvemshop e adicione seu domínio novo

Entre em Configurações > Domínios, clique em "Adicionar novo domínio" e cole o endereço que acabou de registrar.

como abrir uma loja virtual
Aguarde a propagação

Essas mudanças podem demorar até 48 horas para funcionar em todo o sistema. 

Depois disso, basta ativar o certificado SSL direto na plataforma para garantir a segurança da loja.

↪️ Leia também: Como montar uma loja virtual no Instagram? Guia fácil.

3. Regularize sua empresa

A maioria das plataformas de Ecommerce permitem criar uma loja sem CNPJ, mas a verdade é que não dá para escalar no Ecommerce sem emitir nota fiscal

Alguns marketplaces, por exemplo, têm restrição contra vendedores informais e, além disso, sem um CNPJ você enfrenta outras desvantagens: 

  • Falta de confiança do cliente; 
  • Não consegue negociar com bons fornecedores;
  • Não tem acesso a crédito;
  • Não tem conta PJ;
  • Não tem proteção jurídica;
  • Paga mais impostos;
  • E mais. 

O MEI continua sendo uma ótima porta de entrada para quem fatura até R$ 81 mil por ano, ou R$ 6.750 por mês. 

A taxa é baixa, equivale a 5% do salário mínimo, e dá direito a vários benefícios, como conta bancária PJ, empréstimos para empreendedores, auxílio-doença, auxílio-maternidade e mais. 

Mas tem que ficar atento às regras: algumas atividades não entram nessa categoria.

Se o faturamento passar um pouco, já precisa migrar para ME (Micro Empresa).

O ME permite o faturamento anual de até R$ 360 mil e ainda permite uma tributação simplificada, com o Simples Nacional.

Mas qual o melhor, afinal? Como Camilla Magalhães, especialista em vendas, explica:

“A escolha depende do momento do seu negócio. Se você ainda está validando o produto e ainda não vende muito, o MEI é o ideal. Agora, se você já tem estoque e está disposto a investir mais, vai para o ME.”

camilla magalhãesCamilla Magalhães - Especialista em vendas

⤵️ Veja o comparativo:

Característica MEI (Microempreendedor Individual) ME (Microempresa)
Faturamento Anual Até R$ 81.000,00 Até R$ 360.000,00
Número de Funcionários Máximo de 1 Mais de 1 (varia por atividade)
Atividades Permitidas Lista específica e limitada. Verificar se sua venda online se encaixa. Lista mais ampla, abrangendo a maioria das atividades de comércio eletrônico.
Regime Tributário Simples Nacional (pagamento fixo mensal) Simples Nacional (alíquotas variáveis), Lucro Presumido ou Lucro Real.
Obrigações Burocráticas Menos burocrático, geralmente sem necessidade de contador. Mais burocrático, geralmente com necessidade de contador.
Emissão de NF Obrigatória para vendas para CNPJ, recomendada para CPF. Obrigatória em todas as vendas.
Sócio Não permite sócio. Permite sócios (dependendo da natureza jurídica).
Ideal para Loja Virtual Começo individual, faturamento inicial baixo, atividade permitida. Expectativa de crescimento, necessidade de mais funcionários, atividade não permitida no MEI.

4. Escolha seu nicho e persona

Hoje, muita gente ainda começa pensando no produto – moda, eletrônico, utilidades – como se isso fosse o mais importante. 

Mas o que sustenta uma loja no longo prazo é vender para o mesmo perfil de cliente várias vezes. Seu público-alvo, sua persona. 

Persona é uma representação fictícia do seu consumidor ideal.  É alguém com interesses reais, comportamentos específicos e hábitos que se repetem. 

Um cliente que compra uma blusa hoje pode comprar uma saia amanhã, depois algum acessório. E por aí vai… 

4.1. O que mais vende na internet? 

Como você pode imaginar, escolher o nicho é uma coisa que varia muito de empresa para empresa. 

Mas isso não quer dizer que o Ecommerce não tenha suas tendências mais macro.

Uma forma de encontrá-las é olhando para os marketplaces. 

Eles são os sites de vendas mais populares do Ecommerce e, em muitos casos, são também bons termômetros para medir o interesse do público

Abaixo, criamos uma lista com os 5 nichos que mais vendem na internet

Usamos como base dados do relatório E-commerce Trends, da Octadesk e o NuvemCommerce da Nuvemshop.

Veja: 

Roupas e calçados: 

De acordo com o relatório, 57% dos consumidores compraram roupas online nos últimos seis meses de 2024. 

O estudo da Nuvemshop mostrou que lojas do setor faturaram R$ 1,6 bilhões em 2024.

Se você precisa de ideias para venda de roupas, saiba que segmentos como moda feminina, infantil e moda sustentável têm alta demanda. 

Artigos de higiene e beleza: 

Entre junho e dezembro de 2024, 40% dos consumidores compraram produtos desse setor, segundo o relatório da Octadesk.

Produtos de beleza têm reposição frequente, o que cria espaço tanto para marcas inovadoras quanto para quem foca em preço.

E isso é corroborado também pela Nuvemshop…

O setor de Saúde e Beleza foi o segundo que mais faturou em 2024: R$442,5 milhões. Mais 52% que no ano anterior. 

Dois segmentos se destacam: 

  • Cosméticos veganos, que devem chegar a US$ 3,95 bilhões até 2029 (Mordor Intelligence), e;
  • O mercado de beleza premium, que faturou mais de R$ 15,3 bilhões no 1º semestre de 2024 (Circana).

↪️ Leia também: Como montar uma loja de cosméticos online em 12 passos. 

Eletrônicos e eletrodomésticos:

Entre junho e dezembro de 2024, 39% dos consumidores compraram eletrônicos e 37% compraram eletrodomésticos online, segundo a Octadesk.

O ticket médio mais alto desses itens pode aumentar o faturamento por cliente e ajudar a manter um fluxo de caixa mais estável.

O setor abrange desde produtos para casa até itens de uso pessoal, o que amplia as oportunidades de venda.

Medicamentos:

O setor de medicamentos segue em alta no Ecommerce: 34% dos consumidores compraram online entre junho e dezembro de 2024.

De janeiro a setembro, as maiores redes do país venderam R$ 10,2 bilhões online, alta de 44% em relação a 2023 (Abrafarma via O Globo).

Remédios de uso contínuo, vitaminas e suplementos mantêm a recorrência nas vendas e atraem quem busca praticidade, preço justo e confiança.

Alimentos e bebidas: 

Esse é um segmento que mexe muito com a praticidade, uma dor que muitos consumidores têm. 

Não à toa, refeições prontas, congelados, doces e salgados estão entre os itens mais buscados. 

Entre junho e dezembro de 2024, 32% dos consumidores compraram alimentos online e 19% compraram bebidas, segundo a Octadesk.

Aplicativos como o iFood têm ampliado o acesso a esse tipo de produto e ajudado a movimentar o setor.

Nessa área, há espaço para atender públicos com restrições ou preferências específicas, como quem busca comida saudável, vegana, vegetariana ou voltada para diabéticos.

4.2. Como criar uma persona? 

A persona nasce de dados reais. Por isso, não faz sentido inventar um personagem qualquer. 

Ela precisa se parecer com alguém que já comprou de você ou que poderia comprar. 

Para isso, o caminho mais direto é a pesquisa. 

E aqui vale tudo: 

  • Entrevistar clientes;
  • Potenciais fornecedores;
  • Observar a concorrência;
  • E até quem convive com esse perfil de consumidor. 

Você pode fazer tudo isso por observação ou entrevistas informais. 

Mas também dá para criar e distribuir um formulário simples no Google Forms.

O importante é reunir informações que revelem como essa pessoa pensa e age.

↪️ Uma ferramenta útil nesse processo é o mapa de empatia

Ele ajuda a organizar o que a persona vê, ouve, sente e fala. Com isso em mãos, a sua comunicação fica muito mais certeira.

5. Encontre fornecedores 

Sem produto, não tem venda. 

Mas pior do que não ter produto, é ter o produto errado, ou depender de um fornecedor que te deixa na mão. 

O que pouca gente fala é que encontrar bons fornecedores exige um pouco mais de paciência do que técnica

Aqui estão as formas mais certeiras de encontrar os melhores para o seu negócio:

  • Google (do jeito certo):
    Use palavras como “fornecedor de garrafa térmica”, “importador de utensílios de cozinha”, “fábrica de roupa no atacado” etc. E não pare na primeira página: vá até a décima se for preciso. Salve tudo em uma planilha e entre em contato direto depois;
  • Polos comerciais e industriais:
    Locais como Limeira (semijoias), Sul do país (calçados e móveis), São Paulo (Brás, 25 de Março), BH (confecção) são ótimos para encontrar fornecedores com preços competitivos. Mesmo quem está começando deve considerar visitar;

“Se você não pode visitar os polos comerciais, uma outra dica é olhar nas etiquetas dos produtos que você pretende vender, procurando pelo CNPJ do importador. Muitas vezes, essas empresas também vendem para CNPJ, e com preços bem vantajosos.”

Fabio Ludke QUOTEFabio Ludke - Empresário e Consultor de Ecommerce
  • Feiras e eventos:
    Ótimos para conhecer produtos, negociar direto com fabricantes e abrir portas. A maioria acontece em São Paulo e nos polos de cada segmento. Fique de olho no calendário do seu nicho.
  • Ferramentas como a Joom Pro:
    São plataformas que conectam você direto a fornecedores da China, com todo suporte de importação. Ideal para quem quer variedade e bons preços sem complicação.

↪️ Leia também: Como criar uma loja virtual sem estoque?

5.1. Escolha seu modelo logístico

Antes de qualquer compra ou contato com fornecedor, vale decidir como será a logística da operação. 

Isso define boa parte do que vem pela frente: custo, estrutura, entrega e até o tipo de produto que você vai vender.

Hoje, os dois modelos mais comuns são:

Estoque próprio (modelo tradicional): Aqui, você compra os produtos, armazena, embala e envia.

  • Vantagens: mais controle sobre o que vende, entrega mais rápida e maior margem em alguns casos;
  • Desvantagens: exige investimento inicial, espaço físico e mais trabalho no dia a dia.

Dropshipping: Neste caso, o fornecedor envia direto para o seu cliente. Você foca na venda e no atendimento.

  • Vantagens: variedade de produtos, menos risco e flexibilidade para trabalhar de onde quiser;
  • Desvantagens: menor lucro por pedido, prazos de entrega mais longos e possíveis problemas com a Receita Federal se a importação não estiver regularizada.

Mesmo com uma loja de dropshipping, não dá para ignorar as obrigações fiscais. 

Quem vende no Brasil, precisa emitir nota e manter tudo certo com o CNPJ. 

O modelo certo vai depender da sua grana disponível, do tempo que tem e do tipo de produto que pretende vender.

5.2. Como saber se um fornecedor é bom?

Primeiro, sempre procure por imagens reais dos produtos

Quando um fornecedor usa fotos próprias de alta qualidade, isso demonstra profissionalismo. 

Outro ponto importante é garantir que o fornecedor tenha CNPJ e um endereço físico validado

Não custa nada fazer uma pesquisa rápida no Google para verificar se o endereço é legítimo e se a empresa realmente existe. 

Um bom fornecedor tem que oferecer preços justos, ter agilidade na entrega, oferecer garantia do produto e ser fácil de contatar. 

↪️ Quer uma ajuda para encontrar bons fornecedores? Baixe nossa lista de fornecedores gratuita. São mais de 20 opções para todos os nichos!

6. Personalize sua loja 

De certa maneira, sua loja virtual é como uma vitrine; uma que tem o mesmo peso que a fachada de uma loja física. 

O visual da loja virtual ajuda a prender a atenção de quem chega e decide o quão fácil ou difícil será entregar o que ele procura. 

Comece definindo os principais elementos visuais:

  • Logo: precisa ser simples, versátil e fácil de lembrar. Um bom logo reforça o nome da marca e transmite uma mensagem clara sem depender de palavras;
  • Paleta de cores: cores falam muito. Elas ajudam a criar um clima, gerar reconhecimento e passar a sensação certa;
  • Banners e imagens: precisam ser bem resolvidos e mostrar o produto com clareza. Além disso, é importante que tenham uma identidade visual alinhada com o restante da loja.

Enquanto estiver fazendo essas escolhas, pense sempre na experiência de quem navega. 

Agora, vamos detalhar os pontos que ajudam a dar forma à sua loja:

6.1. Layout 

O layout da loja é o que organiza todas as partes da navegação. Funciona como um mapa. 

Cabeçalho, menu, banners, vitrines, botões e rodapé precisam estar no lugar certo e com uma hierarquia clara.

Na prática:

  • Deixe o cabeçalho limpo, com o logo bem visível e um menu fácil de entender;
  • Use banners para mostrar novidades, promoções ou produtos com mais apelo comercial. Eles precisam se destacar, mas sem poluir o visual;
  • O rodapé pode reunir os links de suporte, redes sociais e as políticas da loja;
  • No menu, organize as categorias com nomes curtos e diretos. Se houver subdivisões, destaque também.

Para que fique claro o que estamos falando, vamos usar como exemplo o menu da loja Les Cloches na Nuvemshop. 

como abrir uma loja virtual

No menu, a loja criou categorias bem definidas para  o produto que vendem: roupas e acessórios. As categorias estão definidas assim: 

  • New In: Aba para novidades e lançamentos;
  • Roupas: Aba que se divide em subcategorias, considerando os produtos disponíveis; 
  • Acessórios: Aba que mostra produtos que não estão na categoria de roupas, mas ainda têm relação; 
como abrir uma loja virtual
  • Coleções: Aba que mostra as coleções passadas. Uma categoria muito comum em lojas como a Les Cloches, que vendem roupas; 
como abrir uma loja virtual
  • Outlet: Aba que mostra as promoções da marca, separadas por tipo de produto.
como abrir uma loja virtual

Essa estrutura deixa um caminho óbvio para quem está visitando a loja e encurta o caminho até o que ela está buscando, seja o que for. 

Aqui, vamos deixar uma dica final: evite exagerar em elementos

Uma loja carregada de informações confunde e espanta. Quanto mais simples for a navegação, melhor.

6.2. Paleta de cores

As cores criam uma conexão emocional, ajudam na memorização e guiam o olhar. 

A escolha precisa conversar com o público e com o tipo de produto vendido.

Alguns pontos para prestar atenção:

  • Use no máximo três cores principais para manter a unidade visual;
  • Escolha tons que tenham contraste entre si. Isso melhora a leitura e dá mais destaque ao que importa;
  • Alinhe as cores com o logo e com o segmento da loja. Vermelho pode gerar urgência, azul traz sensação de confiança, verde costuma estar ligado a bem-estar e sustentabilidade.

Evite mudar de paleta com frequência. Quanto mais consistência visual, mais reconhecimento de marca você constrói.

6.3. Página “Sobre”, FAQ e políticas

Essas páginas têm um papel mais silencioso, mas são decisivas na hora de criar confiança. 

Elas mostram quem está por trás da loja, explicam como o negócio funciona e evitam dúvidas que atrapalham a compra.

  • Na página “Sobre”, conte a história da marca de forma objetiva. Explique o propósito, os valores e o que motivou a criação da loja. Isso aproxima e humaniza;
  • Na FAQ, reúna as perguntas mais comuns sobre prazos, formas de pagamento, envio, troca e devolução. Deixe as respostas claras e fáceis de entender;
  • Já nas políticas, detalhe os direitos e deveres de quem compra e de quem vende. Isso mostra seriedade e previne mal-entendidos.

Personalizar a loja é criar um ambiente que representa bem a marca, ajuda a vender e faz o cliente querer voltar. 

7. Cadastre os produtos

Quem acessa a loja quer entender o que o produto oferece, por que vale a pena e o que o diferencia de outros parecidos.

Aqui, não estamos falando apenas de detalhes técnicos, mas também das sensações que sua página de produto passa. 

Agora, vamos aos pontos que merecem atenção especial nesse processo:

7.1. Seja específico sobre seus produtos

Especificar bem o que você vende ajuda o cliente a decidir mais rápido e evita dúvidas desnecessárias. 

Mostre o que o produto faz, pra quem serve, do que é feito, tamanhos, instruções de uso, vantagens e diferenciais.

Dá pra ir além da ficha técnica. 

Use palavras que criem imagem e tragam sensação: 

  • Um hidratante, por exemplo, pode ser descrito como leve, com toque seco e perfume suave;
  • Já uma peça de roupa pode destacar o caimento, o tecido e até o tipo de costura. Isso tudo aproxima a experiência física do digital.

7.2. Use vídeos 

O vídeo ajuda a preencher lacunas que o texto e as imagens não alcançam. 

Ele mostra o produto em movimento, dá noção de tamanho, textura, peso e até uso no dia a dia.

Não à toa que, segundo o relatório The State of Video Marketing 2025, da Wyzowl, 87% das pessoas decidiram comprar um produto depois de assistir a um vídeo.

De acordo com o NuvemCommerce, 21% dos lojistas usaram vídeos de produto no site em 2024. Em 2025, 58% deles pretendem implementar. 

Vídeos simples, objetivos e que mostrem o produto já fazem diferença. 

Veja por exemplo o site da NeuroFood, alunos do Ecommerce na Prática: 

como abrir uma loja virtual

Ali, a marca usa um vídeo informativo que fala sobre o uso de seu produto principal, uma banheira de gelo feita para atletas e aspirantes. 

Se você perceber, existe também um link para o produto no vídeo. A compra está a um clique de distância. 

7.3. Use fotos de qualidade 

Querendo ou não, uma foto ruim transmite amadorismo. E se quem visita seu site não confia em você, ele não vai comprar. 

Evite fundos poluídos, ângulos confusos ou fotos desfocadas. Mostre o item de frente, de lado, de costas e em uso. 

Fotos com zoom de textura, detalhes e acabamento também agregam bastante valor.

Mais uma vez, vamos mostrar o exemplo dos nossos alunos da Neurofood:

como abrir uma loja virtual

Além das imagens de fundo branco, eles também usam fotos contextualizadas, com o produto sendo usado.

Isso é essencial para deixar o produto mais tangível, para fazer o cliente se imaginar usando-o. 

Veja: 

como abrir uma loja virtual

Para isso, você não precisa de um estúdio profissional. 

Com celular, iluminação natural e uma superfície neutra já dá pra fazer boas imagens.

7.4. Use IA, se necessário 

A inteligência artificial pode ajudar bastante nessa etapa. 

Ferramentas de IA conseguem gerar descrições mais completas, sugerir palavras que engajam e até revisar os textos para deixá-los mais claros.

A Nuvemshop, por exemplo, oferece esse recurso de forma nativa para seus lojistas de todos os planos.

O mesmo vale para imagens. 

Hoje existem plataformas que melhoram a qualidade da foto, removem fundo, ajustam luz e deixam o produto mais visível – tudo com poucos cliques.

Mas, é claro, a IA não substitui o seu olhar sobre o produto

Seu papel é acelerar processos e ajudar a dar mais consistência ao conteúdo da loja.

7.5. Preencha a ficha técnica corretamente

A ficha técnica é onde estão os dados práticos do produto. 

Informações como medidas, peso, material, composição, voltagem, prazo de validade, compatibilidade e outros detalhes que variam de item para item.

Esses dados precisam estar corretos e atualizados. 

Isso evita trocas desnecessárias e protege tanto a loja quanto o consumidor.

Aqui vão dois exemplos de ficha técnica:

Produto 1: Legging de academia feminina
Tecido Suplex Premium (90% Poliamida, 10% Elastano)
Cintura Alta, com cós duplo
Tamanhos disponíveis P, M, G e GG
Cores Preto, azul-marinho, vinho e verde-oliva
Compressão Média (oferece firmeza sem limitar os movimentos)
Detalhes extras Costura reforçada, não transparente, bolsos laterais
Indicação de uso Treinos na academia, caminhadas e atividades de alto impacto
Cuidados Lavar à mão, secar à sombra, não usar ferro nem alvejante
Modelo veste Tamanho M – altura: 1,67 m | manequim: 38
Produto 2: Fone de ouvido sem fio Bluetooth
Modelo AirPro Lite V2
Conectividade Bluetooth 5.1
Alcance Até 10 metros
Bateria 6 horas de reprodução contínua + 18 horas com estojo
Tempo de recarga Cerca de 1h30 (fone) | 2h (estojo via USB-C)
Compatibilidade Android e iOS
Microfone embutido Sim, com cancelamento de ruído ambiente
Comandos por toque Atender chamadas, pausar música, ativar assistente de voz
Resistência à água IPX4 (resistente a respingos e suor)
Acompanha na caixa Estojo carregador, cabo USB-C, três pares de borrachinhas (P, M, G), manual em português

8.  Configure pagamento e envio 

Quem quer vender precisa remover qualquer atrito. E nada trava mais uma compra do que um pagamento complicado ou um frete confuso.

O checkout precisa ser simples, direto e rápido. 

Escolha formas de pagamento que o seu público já usa no dia a dia – Pix, cartão parcelado, boleto. 

E não esconda nada: juros, taxas e prazos devem estar claros logo de cara. Transparência gera confiança.

Já no envio, evite surpresas: mostre o prazo estimado antes do cliente finalizar a compra. 

E, se possível, ofereça mais de uma opção de entrega: rápida, econômica, retirada.

Veja a dica que Bruno deixa para empreendedores iniciantes:

"Para logística, recomendo começar com os Correios. Faça contrato para ter desconto e oferecer frete competitivo."

bruno quoteBruno de Oliveira - Fundador do Ecommerce na Prática e sócio Nuvemshop

O contrato com os Correios é um acordo formal que permite condições melhores para quem envia mercadorias com frequência – como é o caso dos Ecommerces.

Ele está disponível apenas para pessoas jurídicas e dá acesso a vários benefícios, como PAC Contrato e SEDEX Contrato, gestão via ferramentas online e mais. 

9. Faça testes 

Se você chegou até aqui, já montou sua loja, cadastrou os produtos, configurou tudo direitinho... mas calma que não acabou. 

Testar tudo garante que seus clientes tenham a melhor experiência possível dentro do seu site. 

O ideal é que você teste desde o cadastro de um produto até a finalização da compra. 

Simule diferentes situações, peça para amigos e familiares testarem também e anote tudo o que precisa ser ajustado.

Indicamos que você passe o seu site pela ferramenta PageSpeed Insights (que é gerenciada pelo Google) para entender a velocidade do seu site. 

As boas práticas do mercado indicam que seu site deve carregar rápido, principalmente para celulares. 

Aqui estão alguns dados da Akamai que mostram isso: 

  • Metade dos consumidores navega por produtos e serviços em seus smartphones, enquanto apenas um em cada cinco conclui compras usando esses telefones;
  • Um atraso de 100 milissegundos no tempo de carregamento do site pode prejudicar as taxas de conversão em 7%;
  • Um atraso de dois segundos no tempo de carregamento da página da web aumenta as taxas de rejeição em 103%;
  • 53% dos visitantes de sites móveis abandonarão uma página que leva mais de três segundos para carregar.

10. Divulgue seu novo site 

Durante nossos anos trabalhando com lojistas online, percebemos 2 erros muito comuns

  1. Alguns criam a loja e esperam os clientes aparecerem magicamente;
  2. Enquanto outros torram dinheiro em anúncios sem estratégia.

Neste tópico, vamos te mostrar que existe um caminho do meio: divulgar sua loja de forma usando ferramentas gratuitas e com foco em resultados reais. 

E prepare-se, porque as redes sociais serão suas grandes aliadas nessa jornada!

10.1. Faça um perfil nas redes sociais

As redes sociais transformaram a forma como os consumidores descobrem e interagem com as marcas, principalmente o Instagram e o TikTok. 

No Instagram, por exemplo, nada menos que 72% dos usuários já compraram produtos ou contrataram serviços que descobriram na plataforma, de acordo com a Opinion Box.

E se acordo com outra pesquisa da Opinion Box1 em cada 3 usuários já comprou algo que conheceu no TikTok, o que mostra o potencial da plataforma como vitrine.  

Mas, não importa a rede, você deve criar um conteúdo relevante e informativo, que vá além da simples promoção de produtos.

Bastidores, depoimentos de clientes e unboxing de produtos são ideias de postagem que costumam engajar bem nessas redes.

10.2. Crie um perfil comercial no WhatsApp 

Você sabia que 93,4% dos brasileiros usam o WhatsApp? (Statista)

E, por mais que ele seja usado para manter contato com amigos, familiares e colegas de trabalho, o número de pessoas que interagem com empresas por ali é significativo. 

De acordo com dados da Opinion Box, 79% dos brasileiros já entraram em contato com uma empresa pelo app, seja para tirar dúvidas (77%) ou para pedir suporte técnico (67%).

Além disso, 66% dos entrevistados já contrataram um serviço, e 62% já compraram algo pelo WhatsApp. 

Ficou claro que esse pode ser um canal importante para sua empresa, não é? 

Aqui estão algumas dicas de como usar o WhastApp para divulgar sua loja virtual e até vender! 

Comece com o WhatsApp Business (não o pessoal)

Se você ainda está usando o WhatsApp normal para falar com clientes, vale muito a pena mudar para o WhatsApp Business

Com ele, você consegue:

  • Criar um catálogo com fotos e preços dos seus produtos;
  • Definir mensagens automáticas (como uma saudação ou resposta rápida quando está fora do horário);
  • Colocar informações da sua loja, como endereço e horário de atendimento.

A mudança é simples e gratuita. E faz diferença na forma como o cliente enxerga a sua marca.

Deixe claro que sua loja atende no WhatsApp

Não adianta ter o canal se ninguém sabe que ele existe. 

Coloque o link ou número do WhatsApp:

  • Na bio do Instagram;
  • No topo do seu site ou loja virtual;
  • Nos destaques do Instagram (com o nome “Atendimento” ou “Fale com a gente”).
Responda rápido (mas automatize também)

Atendimento rápido passa confiança, sim. Mas você não precisa ser refém do celular.

Com o WhatsApp Business, você pode usar:

  • Respostas automáticas para mensagens fora do horário;
  • Respostas salvas para perguntas frequentes (tipo "Qual o valor do frete?").

Isso economiza seu tempo e evita perder vendas por falta de resposta.

Use listas de transmissão com bom senso

As listas são boas para mandar ofertas, novidades e promoções para vários clientes ao mesmo tempo, sem criar grupo.

Mas cuidado: se virar spam, o cliente te bloqueia.

Aqui vão algumas dicas para usar bem:

  • Envie no máximo 1 ou 2 vezes por semana;
  • Sempre inclua algo de valor (ex: uma dica de uso, um produto novo, uma promoção real);
  • Fale com quem já demonstrou interesse ou comprou.
Mostre seus produtos com imagens boas e reais

O cliente não está vendo o produto ao vivo, então capriche nas fotos.

Dicas rápidas:

  • Use luz natural (perto da janela já funciona bem);
  • Mostre o produto de diferentes ângulos;
  • Evite filtros exagerados – a ideia é mostrar como ele realmente é.

Se puder, grave um vídeo curto mostrando o produto sendo usado ou manuseado.

10.3. Invista em tráfego pago

Muita gente acha que anunciar na internet é só para quem tem muito dinheiro, mas essa é uma ideia ultrapassada. 

Hoje, com menos de R$10 por dia, você já pode testar campanhas no Facebook Ads ou Google Ads e atrair pessoas interessadas nos seus produtos. 

“Usar tráfego pago quando você está começando vale a pena na maioria dos casos. Isso porque, com as segmentações, o custo para adquirir aquele cliente é menor do que em outros canais de divulgação, como os marketplaces, por exemplo.”

Ricco de Carvalho - Especialista em marketing

Aqui vão 3 dicas para usar tráfego pago na divulgação da sua loja: 

Comece com um objetivo claro
Quer vender, gerar contatos no WhatsApp ou atrair seguidores? Definir isso evita campanhas genéricas e desperdício de dinheiro.

Use públicos segmentados
Em vez de anunciar para todo mundo, foque em quem já demonstrou interesse – como quem visitou seu perfil, clicou em um link ou buscou seu tipo de produto no Google.

Teste, analise e otimize
Não existe fórmula mágica: comece com uma campanha pequena, veja o que funciona (CTR, CPC, conversão) e otimize aos poucos.

Com consistência, é possível escalar.

10.4. Considere o marketing de influência

Você não precisa contratar uma celebridade para aproveitar o poder dos influenciadores. 

Parcerias com criadores de conteúdo – especialmente os chamados microinfluenciadores – podem gerar vendas reais, credibilidade e alcance orgânico para sua marca.

E isso não é só tendência, é estratégia comprovada:

Em 2024, 62% das empresas que faturam mais de R$100 mil por mês já investem em parcerias com influenciadores, segundo o NuvemCommerce.

Por quê? Porque dá resultado. 

As pessoas confiam mais em recomendações do que em anúncios diretos, e os influenciadores criam esse elo de confiança. 

E o melhor: você pode começar pequeno.

Veja como começar do jeito certo:

  • Não foque só no número de seguidores. Olhe para o engajamento e se o perfil conversa com seu nicho. Um influenciador local com 5 mil seguidores pode gerar mais vendas do que uma celebridade nacional;
  • Nem sempre é preciso pagar em dinheiro. Muitas parcerias são feitas com envio de produto, comissão por venda (afiliado) ou permutas simples. O importante é oferecer valor para os dois lados;
  • Use cupons personalizados, links com rastreamento ou códigos exclusivos para saber quantas visitas e vendas vieram daquele influenciador. Isso ajuda a avaliar e repetir o que funciona.

10.5. Use inteligência artificial

Ferramentas de IA viraram um atalho para ganhar produtividade e tomar melhores decisões, em menos tempo. 

Com elas, você já viu que é possível escrever descrições de produto, mas dá para fazer muito mais: 

  • Gerar ideias de anúncios;
  • Organizar demandas;
  • Criar briefings; 
  • Criar e-mails;
  • Melhorar e criar imagens; 
  • E por aí vai…

É comum que, no início, você toque seu Ecommerce completamente sozinho. 

Esse é o caso, por exemplo, de 64% dos alunos da nossa escola de Ecommerce

E mesmo quando sua operação cresce, você vai ter uma equipe pequena por muito tempo. 

Resumindo: o tempo é curto, mas as tarefas se acumulam. 

Nesse cenário, a IA resolve parte desse gargalo. Automatiza processos, economiza energia mental e, quando bem usada, aumenta até o retorno dos anúncios.

↪️Leia também: Texto pronto para divulgação de loja virtual: 25 modelos para usar.

Quanto custa abrir uma loja virtual? 

O custo para abrir uma loja virtual fica entre R$ 3 mil e R$ 9 mil.

Esse valor parece alto, mas ele cobre tudo que você precisa para começar com o pé direito. 

E, dependendo das suas escolhas, dá pra abrir uma loja virtual com um investimento bem menor.

Veja os principais custos: 

  • Formalização da empresa: Dependendo do modelo, o custo para abrir um CNPJ pode ser baixo, especialmente para quem começa como MEI. Já para uma ME ou EPP, o valor de formalização pode variar entre R$ 500 e R$ 3 mil;
  • Certificado digital: Para emitir notas fiscais e assinar documentos de forma digital, o certificado custa cerca de R$ 200 por ano;
  • Plataforma de ecommerce: A plataforma para gerenciar sua loja pode custar de R$ 0 a R$ 200 mensais, dependendo do plano escolhido;
  • Registro de marca: Para proteger sua marca, o custo de registro no INPI fica entre R$ 142 e R$ 355;
  • Estoque: Se optar por ter estoque próprio, você precisará investir de R$ 2 mil a R$ 5 mil. O modelo de dropshipping, por outro lado, pode ser uma alternativa sem gastos com estoque, mas com outras implicações.

Não se esqueça que essa é apenas uma estimativa. Também existem alguns outros elementos que entram nessa conta, como gastos com a contabilidade, criação da identidade visual, marketing e mais.

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Agora você já sabe como uma loja virtual funciona e como abrir a sua. 

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