Ecommerce D2C é quando uma marca vende diretamente para o consumidor, sem intermediários, como lojas ou distribuidores. Isso dá mais controle sobre as vendas, margens de lucro maiores e uma relação mais próxima com o cliente. Entenda tudo neste artigo!
Ecommerce D2C, ou Direct-to-Consumer, é a estratégia perfeita para quem quer vender direto ao consumidor, sem intermediários.
Isso dá mais controle sobre as vendas, permite entender melhor o cliente e aumenta as margens de lucro.
Se você quer ter mais autonomia e escalar seu negócio online, essa abordagem é ideal.
Curioso para saber mais? 👀
Neste artigo, vamos explorar as vantagens do D2C e como aplicar essa estratégia no seu Ecommerce.
Vem com a gente!
Índice:
O que é Ecommerce D2C?
O Ecommerce D2C – ou Direct-to-Consumer – é um modelo de vendas em que as marcas comercializam seus produtos diretamente ao consumidor final, sem a necessidade de intermediários, como distribuidores ou varejistas.
Nesse formato, a empresa controla todas as etapas do processo, desde a produção até a entrega e o atendimento ao cliente.
Isso facilita a criação de uma experiência de compra mais personalizada e faz com que a marca tenha maior controle sobre sua margem de lucro, já que elimina o custo de terceiros.
Essa estratégia também oferece um diferencial importante: acesso direto aos dados dos clientes.
Assim, dá para entender melhor o comportamento e as preferências dos consumidores, ajustando ofertas e campanhas de marketing de maneira mais eficiente.
Quais as vantagens deste modelo?
Agora que você já conhece o modelo D2C, vamos falar um pouco sobre seus pontos fortes.
1. Controle total da sua marca
Com o modelo D2C, você tem o controle absoluto sobre como sua marca é apresentada ao público.
Você decide tudo: do tom de voz às campanhas publicitárias, passando pelo design do site e pela experiência do cliente.
Sem depender de intermediários, você pode garantir que a mensagem da sua marca chegue ao consumidor exatamente como você imaginou.
Isso é ótimo para construir uma identidade forte e manter a consistência da comunicação, algo essencial para ganhar a confiança dos clientes.
↪️ Leia também: O que é Branding: entenda TUDO
2. Maiores margens de lucro
Eliminando os intermediários do processo de vendas, como distribuidores e varejistas, sua empresa fica com uma fatia maior dos lucros.
Basicamente, você corta as comissões e os custos adicionais que teriam que ser repassados para esses parceiros.
Assim, você não só aumenta suas margens de lucro, como também ganha mais flexibilidade para ajustar preços e oferecer promoções sem prejudicar a rentabilidade.
3. Menos intermediários
No D2C, você elimina toda a complexidade de lidar com múltiplos intermediários.
Sem a necessidade de ajustar prazos e negociações com terceiros, as decisões podem ser tomadas de forma mais rápida e eficiente.
E essa proximidade com o cliente final abre uma oportunidade única para entender suas necessidades de forma mais direta e pessoal.
Algo que intermediários muitas vezes não conseguem fornecer.
4. Maior controle sobre a experiência de compra
Um dos grandes diferenciais do D2C é o controle total que você tem sobre a experiência de compra do cliente.
Desde o momento em que ele entra no seu site até a entrega do produto, tudo está sob o seu comando.
Além disso, você pode personalizar a jornada do consumidor, usando dados coletados pela sua própria plataforma. É o que chamamos de data driven marketing!
Isso sem falar que, ao controlar todos os aspectos, você também tem oportunidade de oferecer um atendimento que fideliza; melhorando as chances de que um cliente compre de novo.
5. Escalabilidade
O modelo D2C é altamente escalável. Como as vendas acontecem diretamente através de canais digitais, você pode expandir suas operações sem precisar abrir novas lojas físicas.
À medida que seu Ecommerce cresce, você pode alcançar novos públicos e mercados, ajustando suas campanhas e expandindo sua infraestrutura.
⚠️ Mas, aqui, vale um ponto de atenção: para expandir, é preciso planejamento.
5 empresas que migraram pro D2C – com sucesso!
Cada vez mais marcas estão migrando para o modelo D2C, e o sucesso dessas empresas prova que essa mudança pode trazer grandes resultados.
Vamos dar uma olhada em cinco exemplos de gigantes que fizeram essa transição com muito sucesso e o impacto que isso teve em seus negócios.:
1. Nike
A Nike reduziu sua dependência de varejistas e focou em vender diretamente para o consumidor via sua loja online e apps. Isso aumentou suas margens de lucro e proporcionou controle total sobre a experiência do cliente, tornando-se um case de sucesso no D2C.
2. Samsung
A Samsung apostou no D2C para vender seus eletrônicos diretamente ao consumidor, permitindo maior controle sobre os lançamentos e promoções.
A estratégia também agilizou o acesso aos novos produtos, melhorando a satisfação do cliente.
3. Amaro
A Amaro começou direto no D2C, com uma plataforma online como canal principal.
A marca integrou o digital e o físico com os guide shops, oferecendo conveniência ao cliente, mas mantendo o foco nas vendas online.
4. Natura
Mesmo com o modelo tradicional de consultoras, a Natura investiu em seu próprio Ecommerce, ampliando as opções para os consumidores.
O D2C complementa a venda direta e ajudou a Natura a crescer nos últimos anos.
5. Havaianas: a Havaianas lançou sua loja online para vender diretamente ao consumidor, permitindo coleções exclusivas e uma experiência de compra alinhada com o estilo de vida da marca. Isso expandiu sua presença e aumentou as vendas globais.
↪️ Leia também: Como o omnichannel pode transformar suas vendas online?
Como aplicar o D2C no seu Ecommerce?
Bom agora você já conhece alguns dos casos de sucesso do D2C no Ecommerce, vamos te ensinar como aplicar esse modelo no seu negócio.
💡 Todos os passos que você vai ver aqui, fazem parte da metodologia do curso Ecommerce do Zero. Para saber mais sobre o assunto, visite a página do treinamento.
Vamos lá?
Planeje seus objetivos
Antes de dar o pontapé inicial em qualquer negócio, você deve entender o que você quer com o seu Ecommerce.
- Quer aumentar as vendas?
- Construir uma marca forte?
- Expandir para outros mercados no futuro?
Esses objetivos vão te guiar em todas as decisões que você vai tomar daqui para frente.
Ah, nesse exercício, seja sempre específico. Ao invés de dizer "quero vender mais", pense em algo como "quero aumentar em 20% minhas vendas nos próximos 6 meses".
Objetivos claros e mensuráveis te ajudam a manter o foco e medir se você está no caminho certo.
Outro ponto é pensar no longo prazo.
Talvez no início seu foco seja apenas vender bem online, mas você já imaginou como seria a evolução do seu negócio? Sonhar é grátis, então pense grande. 😉
Coloque tudo no papel (ou no Google Docs). Não precisa ser algo complexo, apenas uma lista com seus principais objetivos.
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Isso vai te ajudar a manter a cabeça no lugar quando as coisas ficarem corridas – e acredite, vão ficar!
Escolha seu nicho e produtos
Agora que você já definiu seus objetivos, é hora de focar no que realmente importa: o que você vai vender e para quem.
O nicho é o seu espaço especial no mercado. Ao invés de tentar agradar a todos, seja específico!
Isso facilita atrair clientes que realmente querem o que você oferece.
Escolha produtos que façam sentido para esse nicho e que resolvam problemas reais.
Comece com uma linha mais focada, evitando querer vender de tudo de uma vez. E lembre-se: teste antes de expandir.
Pequenos ajustes podem garantir que você esteja no caminho certo!
↪️ Leia também: Como vender qualquer coisa a qualquer um? Guia
Defina seu público-alvo
Agora que você já sabe o que vai vender, é hora de pensar para quem. Definir seu público-alvo – ou melhor, sua persona – é um dos passos mais importantes.
Afinal, você já sabe que não adianta tentar vender para todo mundo, certo? Quanto mais claro for quem é o seu cliente ideal, mais fácil será atraí-lo.
Pense assim:
- Quem são essas pessoas?
- Quais os problemas delas?
- Onde elas estão?
- Quais são seus interesses?
Quanto mais você souber sobre elas, mais preciso será na hora de comunicar o valor do seu produto.
Para ajudar, crie personas, que são perfis fictícios que representam seu cliente ideal. Falamos mais sobre isso neste artigo: Como criar uma persona para a sua loja? [Guia] 👈
Escolha seus fornecedores
Comece pesquisando fornecedores que tenham uma boa reputação, ofereçam prazos de entrega confiáveis e, claro, produtos de qualidade.
Você pode optar por fornecedores locais ou até internacionais, dependendo da sua estratégia.
Ah, e sempre negocie: prazos, preços e condições especiais podem fazer uma grande diferença no seu lucro final.
Se estiver pensando em algo como dropshipping, lembre-se de que, embora seja uma solução prática para evitar estoque, é importante avaliar os prós e contras.
Verifique a confiabilidade dos parceiros e certifique-se de que eles conseguem manter o nível de serviço que seus clientes esperam.
↪️ Ah, e se você precisa de uma ajuda extra para começar, baixe a nossa lista de fornecedores gratuita!
Determine os canais de venda
Agora que seu negócio está tomando forma, é hora de decidir onde você vai vender. E aqui você tem várias opções.
Você pode optar por criar sua própria loja online, por exemplo. Plataformas como a Nuvemshop
Crie sua identidade
Chegou a parte divertida! Agora, vamos falar de identidade de marca, que é como as pessoas vão perceber e se conectar com o seu negócio.
Pense nela como a personalidade da sua empresa: é o que vai fazer seu cliente se lembrar de você e, mais importante, escolher você.
Primeiro, defina um nome que seja fácil de lembrar, tenha a ver com seu nicho e passe a mensagem certa. Você pode dar uma olhada neste artigo, para se inspirar: Nomes para loja virtual: 315 ideias originais 👈
Em seguida, vem a criação do logo e da identidade visual. Cores, fontes e estilo precisam conversar com o público que você quer atrair.
Se você está vendendo produtos premium, por exemplo, uma aparência mais sofisticada pode ser ideal; já para um público mais jovem e descontraído, algo leve e moderno pode fazer mais sentido.
Precifique corretamente
Primeiro, é essencial considerar todos os custos: não só o valor do produto em si, mas também o frete, taxas de marketplace e plataformas, embalagens e qualquer outro custo envolvido na operação.
Depois, adicione uma margem de lucro que faça sentido para o seu negócio e para o mercado.
Mas, calma, não é só jogar um valor e torcer para vender.
Você também precisa entender como seus concorrentes estão precificando e o quanto o seu cliente está disposto a pagar. Isso é o que chamamos de valor percebido.
Às vezes, um preço muito baixo pode até afastar clientes que associam o valor à qualidade do produto.
💡 Uma dica: teste diferentes preços em pequenas campanhas para ver como o público reage.
Faça a divulgação
Agora que tudo está preparado, chegou a hora de contar para o mundo que seu ecommerce existe!
A divulgação é uma das partes mais empolgantes (e essenciais) do processo.
Comece com as redes sociais. Instagram, Facebook, TikTok – escolha aquelas onde seu público está e comece a criar conteúdo e anúncios que chamem a atenção.
Use fotos dos seus produtos, vídeos demonstrativos, depoimentos de clientes e, claro, interaja com seu público. Quanto mais engajamento, melhor será a resposta.
Outra estratégia poderosa é o e-mail marketing. Sim, ele ainda é super eficaz!
Crie uma lista de contatos e envie novidades, promoções e conteúdos exclusivos.
E não se esqueça de aproveitar o bom e velho SEO para que seu site apareça nas buscas do Google. Quanto mais fácil for para as pessoas te encontrarem, melhor.
Planeje a logística pós-venda
A venda não acaba quando o cliente faz o pagamento, certo?
Na verdade, um dos segredos para conquistar e manter clientes no D2C é garantir que a logística pós-venda seja impecável.
Isso inclui desde a entrega até o suporte ao cliente.
Escolha transportadoras que sejam confiáveis e rápidas, e deixe bem claro para o cliente o prazo de entrega.
Nada mais frustrante do que esperar um produto por semanas sem saber quando ele vai chegar.
Além disso, ofereça suporte pós-venda de qualidade. Isso pode ser um simples acompanhamento por e-mail para saber se o cliente ficou satisfeito com a compra, ou até um sistema fácil de trocas e devoluções.
Quando o cliente percebe que você se preocupa mesmo após a compra, ele tende a voltar e recomendar seu ecommerce para outras pessoas.
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Você já tem um bom plano, sabe o que vender, onde divulgar e como cuidar da logística, mas sabemos que colocar tudo isso em prática pode ser desafiador.
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