Aprender como abrir uma loja virtual tem sido a opção de muitos brasileiros para empreender, seja ganhar uma renda extra ou criar uma marca de sucesso;
Alguns dos passos para tirar sua loja do papel envolve escolher a plataforma de Ecommerce, um nicho e bons fornecedores;
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Abrir uma loja virtual é o caminho de muitos que buscam mais liberdade e um negócio próprio.
E isso nós vemos nos números.
De acordo o estudo Perfil do E-commerce brasileiro, feito pela BigDataCorp e publicado na IstoÉ Dinheiro, o Brasil tem 1,9 milhão de lojas virtuais.
Desse total:
73,5% são negócios familiares;
86% têm menos de 10 funcionários;
E 45,7% são empresas individuais, nas quais apenas o empreendedor trabalha.
Com isso, uma coisa fica claro: dá para abrir e lucrar com uma loja virtual, mesmo que você não tenha uma grande operação.
Então, você quer criar uma também? Neste artigo, te mostramos como…
Como abrir uma loja virtual?
Muita gente tem a dúvida de como abrir uma loja virtual porque pensa que esse é um processo caro e complicado; o que não é verdade.
Hoje, com as ferramentas que temos no mercado, esse é um caminho para empreender que está cada vez mais acessível.
Na nossa visão, esses são os passos mais importantes:
Escolha o nome da sua loja;
Escolha a plataforma de Ecommerce;
Regularize sua empresa;
Escolha seu nicho e público-alvo;
Encontre fornecedores;
Personalize sua loja;
Cadastre seus produtos;
Configure pagamento e envio;
Faça testes;
Divulgue.
Vamos detalhar todos os passos agora, mas antes de começarmos, temos uma sugestão…
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A escolha da plataforma precisa acontecer logo no começo, antes mesmo de cadastrar os produtos.
Na prática, ela vai funcionar como a estrutura da loja, como explica Bruno de Oliveira:
“A plataforma de Ecommerce é como se fosse o sistema por trás da loja: gerenciamento de pedidos, pagamentos, logística O cliente não vê nada disso, mas tudo acontece lá dentro.”
Bruno de Oliveira - Fundador do Ecommerce na Prática e sócio Nuvemshop
O ideal é usar uma plataforma reconhecida no mercado, com recursos prontos e que não exige nenhum conhecimento técnico.
A maioria das plataformas de Ecommerce permitem criar uma loja sem CNPJ, mas a verdade é que não dá para trabalhar no Ecommerce e escalar sem emitir nota fiscal.
Alguns marketplaces, por exemplo, têm restrição contra vendedores informais e, além disso, sem um CNPJ você enfrenta outras desvantagens:
Falta de confiança do cliente;
Não consegue negociar com bons fornecedores;
Não tem acesso a crédito;
Não tem conta PJ;
Não tem proteção jurídica;
Paga mais impostos;
E mais.
O MEI continua sendo uma ótima porta de entrada para quem fatura até R$ 81 mil por ano, ou R$ 6.750 por mês.
A taxa é baixa, equivale a 5% do salário mínimo, e dá direito a vários benefícios, como conta bancária PJ, empréstimos para empreendedores, auxílio-doença, auxílio-maternidade e mais.
Mas tem que ficar atento às regras: algumas atividades não entram nessa categoria.
Se o faturamento passar um pouco, já precisa migrar para ME (Micro Empresa).
O ME permite o faturamento anual de até R$ 360 mil e ainda permite uma tributação simplificada, com o Simples Nacional.
Mas qual o melhor, afinal? Como Camilla Magalhães, especialista em vendas, explica:
“A escolha depende do momento do seu negócio. Se você ainda está validando o produto e ainda não vende muito, o MEI é o ideal. Agora, se você já tem estoque e está disposto a investir mais, vai para o ME.”
Camilla Magalhães - Especialista em vendas
⤵️ Veja o comparativo:
Característica
MEI (Microempreendedor Individual)
ME (Microempresa)
Faturamento Anual
Até R$ 81.000,00
Até R$ 360.000,00
Número de Funcionários
Máximo de 1
Mais de 1 (varia por atividade)
Atividades Permitidas
Lista específica e limitada. Verificar se sua venda online se encaixa.
Lista mais ampla, abrangendo a maioria das atividades de comércio eletrônico.
Regime Tributário
Simples Nacional (pagamento fixo mensal)
Simples Nacional (alíquotas variáveis), Lucro Presumido ou Lucro Real.
Obrigações Burocráticas
Menos burocrático, geralmente sem necessidade de contador.
Mais burocrático, geralmente com necessidade de contador.
Emissão de NF
Obrigatória para vendas para CNPJ, recomendada para CPF.
Entre junho e dezembro de 2024, 39% dos consumidores compraram eletrônicos e 37% compraram eletrodomésticos online, segundo a Octadesk.
O ticket médio mais alto desses itens pode aumentar o faturamento por cliente e ajudar a manter um fluxo de caixa mais estável.
O setor abrange desde produtos para casa até itens de uso pessoal, o que amplia as oportunidades de venda.
Medicamentos:
O setor de medicamentos segue em alta no Ecommerce: 34% dos consumidores compraram online entre junho e dezembro de 2024.
De janeiro a setembro, as maiores redes do país venderam R$ 10,2 bilhões online, alta de 44% em relação a 2023 (Abrafarma via O Globo).
Remédios de uso contínuo, vitaminas e suplementos mantêm a recorrência nas vendas e atraem quem busca praticidade, preço justo e confiança.
Alimentos e bebidas:
Esse é um segmento que mexe muito com a praticidade, uma dor que muitos consumidores têm.
Não à toa, refeições prontas, congelados, doces e salgados estão entre os itens mais buscados.
Entre junho e dezembro de 2024, 32% dos consumidores compraram alimentos online e 19% compraram bebidas, segundo a Octadesk.
Aplicativos como o iFood têm ampliado o acesso a esse tipo de produto e ajudado a movimentar o setor.
Nessa área, há espaço para atender públicos com restrições ou preferências específicas, como quem busca comida saudável, vegana, vegetariana ou voltada para diabéticos.
4.2. Como criar uma persona?
A persona nasce de dados reais. Por isso, não faz sentido inventar um personagem qualquer.
Ela precisa se parecer com alguém que já comprou de você ou que poderia comprar.
Para isso, o caminho mais direto é a pesquisa.
E aqui vale tudo:
Entrevistar clientes;
Potenciais fornecedores;
Observar a concorrência;
E até quem convive com esse perfil de consumidor.
Você pode fazer tudo isso por observação ou entrevistas informais.
Mas também dá para criar e distribuir um formulário simples no Google Forms.
O importante é reunir informações que revelem como essa pessoa pensa e age.
Ele ajuda a organizar o que a persona vê, ouve, sente e fala. Com isso em mãos, a sua comunicação fica muito mais certeira.
5. Encontre fornecedores
Sem produto, não tem venda.
Mas pior do que não ter produto, é ter o produto errado, ou depender de um fornecedor que te deixa na mão.
O que pouca gente fala é que encontrar bons fornecedores exige um pouco mais de paciência do que técnica.
Aqui estão as formas mais certeiras de encontrar os melhores para o seu negócio:
Google (do jeito certo): Use palavras como “fornecedor de garrafa térmica”, “importador de utensílios de cozinha”, “fábrica de roupa no atacado” etc. E não pare na primeira página: vá até a décima se for preciso. Salve tudo em uma planilha e entre em contato direto depois;
Polos comerciais e industriais: Locais como Limeira (semijoias), Sul do país (calçados e móveis), São Paulo (Brás, 25 de Março), BH (confecção) são ótimos para encontrar fornecedores com preços competitivos. Mesmo quem está começando deve considerar visitar;
“Se você não pode visitar os polos comerciais, uma outra dica é olhar nas etiquetas dos produtos que você pretende vender, procurando pelo CNPJ do importador. Muitas vezes, essas empresas também vendem para CNPJ, e com preços bem vantajosos.”
Fabio Ludke - Empresário e Consultor de Ecommerce
Feiras e eventos: Ótimos para conhecer produtos, negociar direto com fabricantes e abrir portas. A maioria acontece em São Paulo e nos polos de cada segmento. Fique de olho no calendário do seu nicho.
Ferramentas como a Joom Pro: São plataformas que conectam você direto a fornecedores da China, com todo suporte de importação. Ideal para quem quer variedade e bons preços sem complicação.
Antes de qualquer compra ou contato com fornecedor, vale decidir como será a logística da operação.
Isso define boa parte do que vem pela frente: custo, estrutura, entrega e até o tipo de produto que você vai vender.
Hoje, os dois modelos mais comuns são:
Estoque próprio (modelo tradicional): Aqui, você compra os produtos, armazena, embala e envia.
Vantagens: mais controle sobre o que vende, entrega mais rápida e maior margem em alguns casos;
Desvantagens: exige investimento inicial, espaço físico e mais trabalho no dia a dia.
Dropshipping: Neste caso, o fornecedor envia direto para o seu cliente. Você foca na venda e no atendimento.
Vantagens: variedade de produtos, menos risco e flexibilidade para trabalhar de onde quiser;
Desvantagens: menor lucro por pedido, prazos de entrega mais longos e possíveis problemas com a Receita Federal se a importação não estiver regularizada.
Quem vende no Brasil, precisa emitir nota e manter tudo certo com o CNPJ.
O modelo certo vai depender da sua grana disponível, do tempo que tem e do tipo de produto que pretende vender.
5.2. Como saber se um fornecedor é bom?
Primeiro, sempre procure por imagens reais dos produtos.
Quando um fornecedor usa fotos próprias de alta qualidade, isso demonstra profissionalismo.
Outro ponto importante é garantir que o fornecedor tenha CNPJ e um endereço físico validado.
Não custa nada fazer uma pesquisa rápida no Google para verificar se o endereço é legítimo e se a empresa realmente existe.
Um bom fornecedor tem que oferecerpreços justos, ter agilidade na entrega, oferecer garantia do produto e ser fácil de contatar.
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6. Personalize sua loja
De certa maneira, sua loja virtual é como uma vitrine; uma que tem o mesmo peso que a fachada de uma loja física.
O visual da loja virtual ajuda a prender a atenção de quem chega e decide o quão fácil ou difícil será entregar o que ele procura.
Comece definindo os principais elementos visuais:
Logo: precisa ser simples, versátil e fácil de lembrar. Um bom logo reforça o nome da marca e transmite uma mensagem clara sem depender de palavras;
Paleta de cores: cores falam muito. Elas ajudam a criar um clima, gerar reconhecimento e passar a sensação certa;
Banners e imagens: precisam ser bem resolvidos e mostrar o produto com clareza. Além disso, é importante que tenham uma identidade visual alinhada com o restante da loja.
Enquanto estiver fazendo essas escolhas, pense sempre na experiência de quem navega.
Agora, vamos detalhar os pontos que ajudam a dar forma à sua loja:
6.1. Layout
O layout da loja é o que organiza todas as partes da navegação. Funciona como um mapa.
Cabeçalho, menu, banners, vitrines, botões e rodapé precisam estar no lugar certo e com uma hierarquia clara.
Na prática:
Deixe o cabeçalho limpo, com o logo bem visível e um menu fácil de entender;
Use banners para mostrar novidades, promoções ou produtos com mais apelo comercial. Eles precisam se destacar, mas sem poluir o visual;
O rodapé pode reunir os links de suporte, redes sociais e as políticas da loja;
No menu, organize as categorias com nomes curtos e diretos. Se houver subdivisões, destaque também.
Para que fique claro o que estamos falando, vamos usar como exemplo o menu da loja Les Cloches na Nuvemshop.
No menu, a loja criou categorias bem definidas para o produto que vendem: roupas e acessórios. As categorias estão definidas assim:
New In: Aba para novidades e lançamentos;
Roupas: Aba que se divide em subcategorias, considerando os produtos disponíveis;
Acessórios: Aba que mostra produtos que não estão na categoria de roupas, mas ainda têm relação;
Coleções: Aba que mostra as coleções passadas. Uma categoria muito comum em lojas como a Les Cloches, que vendem roupas;
Outlet: Aba que mostra as promoções da marca, separadas por tipo de produto.
Essa estrutura deixa um caminho óbvio para quem está visitando a loja e encurta o caminho até o que ela está buscando, seja o que for.
Aqui, vamos deixar uma dica final: evite exagerar em elementos.
Uma loja carregada de informações confunde e espanta. Quanto mais simples for a navegação, melhor.
6.2. Paleta de cores
As cores criam uma conexão emocional, ajudam na memorização e guiam o olhar.
A escolha precisa conversar com o público e com o tipo de produto vendido.
Alguns pontos para prestar atenção:
Use no máximo três cores principais para manter a unidade visual;
Escolha tons que tenham contraste entre si. Isso melhora a leitura e dá mais destaque ao que importa;
Alinhe as cores com o logo e com o segmento da loja. Vermelho pode gerar urgência, azul traz sensação de confiança, verde costuma estar ligado a bem-estar e sustentabilidade.
Evite mudar de paleta com frequência. Quanto mais consistência visual, mais reconhecimento de marca você constrói.
6.3. Página “Sobre”, FAQ e políticas
Essas páginas têm um papel mais silencioso, mas são decisivas na hora de criar confiança.
Elas mostram quem está por trás da loja, explicam como o negócio funciona e evitam dúvidas que atrapalham a compra.
Na página “Sobre”, conte a história da marca de forma objetiva. Explique o propósito, os valores e o que motivou a criação da loja. Isso aproxima e humaniza;
Na FAQ, reúna as perguntas mais comuns sobre prazos, formas de pagamento, envio, troca e devolução. Deixe as respostas claras e fáceis de entender;
Já nas políticas, detalhe os direitos e deveres de quem compra e de quem vende. Isso mostra seriedade e previne mal-entendidos.
Personalizar a loja é criar um ambiente que representa bem a marca, ajuda a vender e faz o cliente querer voltar.
7. Cadastre os produtos
Quem acessa a loja quer entender o que o produto oferece, por que vale a pena e o que o diferencia de outros parecidos.
Aqui, não estamos falando apenas de detalhes técnicos, mas também das sensações que sua página de produto passa.
Agora, vamos aos pontos que merecem atenção especial nesse processo:
7.1. Seja específico sobre seus produtos
Especificar bem o que você vende ajuda o cliente a decidir mais rápido e evita dúvidas desnecessárias.
Mostre o que o produto faz, pra quem serve, do que é feito, tamanhos, instruções de uso, vantagens e diferenciais.
Dá pra ir além da ficha técnica.
Use palavras que criem imagem e tragam sensação:
Um hidratante, por exemplo, pode ser descrito como leve, com toque seco e perfume suave;
Já uma peça de roupa pode destacar o caimento, o tecido e até o tipo de costura. Isso tudo aproxima a experiência física do digital.
7.2. Use vídeos
O vídeo ajuda a preencher lacunas que o texto e as imagens não alcançam.
Ele mostra o produto em movimento, dá noção de tamanho, textura, peso e até uso no dia a dia.
Não à toa que, segundo o relatório The State of Video Marketing 2025, da Wyzowl, 87% das pessoas decidiram comprar um produto depois de assistir a um vídeo.
De acordo com o NuvemCommerce, 21% dos lojistas usaram vídeos de produto no site em 2024. Em 2025, 58% deles pretendem implementar.
Vídeos simples, objetivos e que mostrem o produto já fazem diferença.
Veja por exemplo o site da NeuroFood, alunos do Ecommerce na Prática:
Ali, a marca usa um vídeo informativo que fala sobre o uso de seu produto principal, uma banheira de gelo feita para atletas e aspirantes.
Se você perceber, existe também um link para o produto no vídeo. A compra está a um clique de distância.
7.3. Use fotos de qualidade
Querendo ou não, uma foto ruim transmite amadorismo. E se quem visita seu site não confia em você, ele não vai comprar.
Evite fundos poluídos, ângulos confusos ou fotos desfocadas. Mostre o item de frente, de lado, de costas e em uso.
Fotos com zoom de textura, detalhes e acabamento também agregam bastante valor.
Mais uma vez, vamos mostrar o exemplo dos nossos alunos da Neurofood:
Além das imagens de fundo branco, eles também usam fotos contextualizadas, com o produto sendo usado.
Isso é essencial para deixar o produto mais tangível, para fazer o cliente se imaginar usando-o.
Veja:
Para isso, você não precisa de um estúdio profissional.
Com celular, iluminação natural e uma superfície neutra já dá pra fazer boas imagens.
7.4. Use IA, se necessário
A inteligência artificial pode ajudar bastante nessa etapa.
Ferramentas de IA conseguem gerar descrições mais completas, sugerir palavras que engajam e até revisar os textos para deixá-los mais claros.
A Nuvemshop, por exemplo, oferece esse recurso de forma nativa para seus lojistas de todos os planos.
O mesmo vale para imagens.
Hoje existem plataformas que melhoram a qualidade da foto, removem fundo, ajustam luz e deixam o produto mais visível – tudo com poucos cliques.
Mas, é claro, a IA não substitui o seu olhar sobre o produto.
Seu papel é acelerar processos e ajudar a dar mais consistência ao conteúdo da loja.
7.5. Preencha a ficha técnica corretamente
A ficha técnica é onde estão os dados práticos do produto.
Informações como medidas, peso, material, composição, voltagem, prazo de validade, compatibilidade e outros detalhes que variam de item para item.
Esses dados precisam estar corretos e atualizados.
Isso evita trocas desnecessárias e protege tanto a loja quanto o consumidor.
Aqui vão dois exemplos de ficha técnica:
Produto 1: Legging de academia feminina
Tecido
Suplex Premium (90% Poliamida, 10% Elastano)
Cintura
Alta, com cós duplo
Tamanhos disponíveis
P, M, G e GG
Cores
Preto, azul-marinho, vinho e verde-oliva
Compressão
Média (oferece firmeza sem limitar os movimentos)
Detalhes extras
Costura reforçada, não transparente, bolsos laterais
Indicação de uso
Treinos na academia, caminhadas e atividades de alto impacto
Cuidados
Lavar à mão, secar à sombra, não usar ferro nem alvejante
Modelo veste
Tamanho M – altura: 1,67 m | manequim: 38
Produto 2: Fone de ouvido sem fio Bluetooth
Modelo
AirPro Lite V2
Conectividade
Bluetooth 5.1
Alcance
Até 10 metros
Bateria
6 horas de reprodução contínua + 18 horas com estojo
Tempo de recarga
Cerca de 1h30 (fone) | 2h (estojo via USB-C)
Compatibilidade
Android e iOS
Microfone embutido
Sim, com cancelamento de ruído ambiente
Comandos por toque
Atender chamadas, pausar música, ativar assistente de voz
Resistência à água
IPX4 (resistente a respingos e suor)
Acompanha na caixa
Estojo carregador, cabo USB-C, três pares de borrachinhas (P, M, G), manual em português
8. Configure pagamento e envio
Quem quer vender precisa remover qualquer atrito. E nada trava mais uma compra do que um pagamento complicado ou um frete confuso.
O checkout precisa ser simples, direto e rápido.
Escolha formas de pagamento que o seu público já usa no dia a dia – Pix, cartão parcelado, boleto.
E não esconda nada: juros, taxas e prazos devem estar claros logo de cara. Transparência gera confiança.
Já no envio, evite surpresas: mostre o prazo estimado antes do cliente finalizar a compra.
E, se possível, ofereça mais de uma opção de entrega: rápida, econômica, retirada.
Veja a dica que Bruno deixa para empreendedores iniciantes:
"Para logística, recomendo começar com os Correios. Faça contrato para ter desconto e oferecer frete competitivo."
Bruno de Oliveira - Fundador do Ecommerce na Prática e sócio Nuvemshop
O contrato com os Correios é um acordo formal que permite condições melhores para quem envia mercadorias com frequência – como é o caso dos Ecommerces.
Ele está disponível apenas para pessoas jurídicas e dá acesso a vários benefícios, como PAC Contrato e SEDEX Contrato, gestão via ferramentas online e mais.
9. Faça testes
Se você chegou até aqui, já montou sua loja, cadastrou os produtos, configurou tudo direitinho... mas calma que não acabou.
Testar tudo garante que seus clientes tenham a melhor experiência possível dentro do seu site.
O ideal é que você teste desde o cadastro de um produto até a finalização da compra.
Simule diferentes situações, peça para amigos e familiares testarem também e anote tudo o que precisa ser ajustado.
Indicamos que você passe o seu site pela ferramenta PageSpeed Insights (que é gerenciada pelo Google) para entender a velocidade do seu site.
As boas práticas do mercado indicam que seu site deve carregar rápido, principalmente para celulares.
Aqui estão alguns dados da Akamai que mostram isso:
Metade dos consumidores navega por produtos e serviços em seus smartphones, enquanto apenas um em cada cinco conclui compras usando esses telefones;
Um atraso de 100 milissegundos no tempo de carregamento do site pode prejudicar as taxas de conversão em 7%;
Um atraso de dois segundos no tempo de carregamento da página da web aumenta as taxas de rejeição em 103%;
53% dos visitantes de sites móveis abandonarão uma página que leva mais de três segundos para carregar.
10. Divulgue seu novo site
Durante nossos anos trabalhando com lojistas online, percebemos 2 erros muito comuns:
Alguns criam a loja e esperam os clientes aparecerem magicamente;
Enquanto outros torram dinheiro em anúncios sem estratégia.
Neste tópico, vamos te mostrar que existe um caminho do meio: divulgar sua loja de forma usando ferramentas gratuitas e com foco em resultados reais.
E prepare-se, porque as redes sociais serão suas grandes aliadas nessa jornada!
10.1. Faça um perfil nas redes sociais
As redes sociais transformaram a forma como os consumidores descobrem e interagem com as marcas, principalmente o Instagram e o TikTok.
No Instagram, por exemplo, nada menos que 72% dos usuários já compraram produtos ou contrataram serviços que descobriram na plataforma, de acordo com a Opinion Box.
E se acordo com outra pesquisa da Opinion Box, 1 em cada 3 usuários já comprou algo que conheceu no TikTok, o que mostra o potencial da plataforma como vitrine.
Mas, não importa a rede, você deve criar um conteúdo relevante e informativo, que vá além da simples promoção de produtos.
Bastidores, depoimentos de clientes e unboxing de produtos são ideias de postagem que costumam engajar bem nessas redes.
10.2. Crie um perfil comercial no WhatsApp
Você sabia que 93,4% dos brasileiros usam o WhatsApp? (Statista)
E, por mais que ele seja usado para manter contato com amigos, familiares e colegas de trabalho, o número de pessoas que interagem com empresas por ali é significativo.
De acordo com dados da Opinion Box, 79% dos brasileiros já entraram em contato com uma empresa pelo app, seja para tirar dúvidas (77%) ou para pedir suporte técnico (67%).
Além disso, 66% dos entrevistados já contrataram um serviço, e 62% já compraram algo pelo WhatsApp.
Ficou claro que esse pode ser um canal importante para sua empresa, não é?
Aqui estão algumas dicas de como usar o WhastApp para divulgar sua loja virtual e até vender!
Comece com o WhatsApp Business (não o pessoal)
Se você ainda está usando o WhatsApp normal para falar com clientes, vale muito a pena mudar para o WhatsApp Business.
Com ele, você consegue:
Criar um catálogo com fotos e preços dos seus produtos;
Definir mensagens automáticas (como uma saudação ou resposta rápida quando está fora do horário);
Colocar informações da sua loja, como endereço e horário de atendimento.
A mudança é simples e gratuita. E faz diferença na forma como o cliente enxerga a sua marca.
Deixe claro que sua loja atende no WhatsApp
Não adianta ter o canal se ninguém sabe que ele existe.
Coloque o link ou número do WhatsApp:
Na bio do Instagram;
No topo do seu site ou loja virtual;
Nos destaques do Instagram (com o nome “Atendimento” ou “Fale com a gente”).
Responda rápido (mas automatize também)
Atendimento rápido passa confiança, sim. Mas você não precisa ser refém do celular.
Com o WhatsApp Business, você pode usar:
Respostas automáticas para mensagens fora do horário;
Respostas salvas para perguntas frequentes (tipo "Qual o valor do frete?").
Isso economiza seu tempo e evita perder vendas por falta de resposta.
Use listas de transmissão com bom senso
As listas são boas para mandar ofertas, novidades e promoções para vários clientes ao mesmo tempo, sem criar grupo.
Mas cuidado: se virar spam, o cliente te bloqueia.
Aqui vão algumas dicas para usar bem:
Envie no máximo 1 ou 2 vezes por semana;
Sempre inclua algo de valor (ex: uma dica de uso, um produto novo, uma promoção real);
Fale com quem já demonstrou interesse ou comprou.
Mostre seus produtos com imagens boas e reais
O cliente não está vendo o produto ao vivo, então capriche nas fotos.
Dicas rápidas:
Use luz natural (perto da janela já funciona bem);
Mostre o produto de diferentes ângulos;
Evite filtros exagerados – a ideia é mostrar como ele realmente é.
Se puder, grave um vídeo curto mostrando o produto sendo usado ou manuseado.
10.3. Invista em tráfego pago
Muita gente acha que anunciar na internet é só para quem tem muito dinheiro, mas essa é uma ideia ultrapassada.
Hoje, com menos de R$10 por dia, você já pode testar campanhas no Facebook Ads ou Google Ads e atrair pessoas interessadas nos seus produtos.
“Usar tráfego pago quando você está começando vale a pena na maioria dos casos. Isso porque, com as segmentações, o custo para adquirir aquele cliente é menor do que em outros canais de divulgação, como os marketplaces, por exemplo.”
Ricco de Carvalho - Especialista em marketing
Aqui vão 3 dicas para usar tráfego pago na divulgação da sua loja:
Comece com um objetivo claro Quer vender, gerar contatos no WhatsApp ou atrair seguidores? Definir isso evita campanhas genéricas e desperdício de dinheiro.
Use públicos segmentados Em vez de anunciar para todo mundo, foque em quem já demonstrou interesse – como quem visitou seu perfil, clicou em um link ou buscou seu tipo de produto no Google.
Teste, analise e otimize Não existe fórmula mágica: comece com uma campanha pequena, veja o que funciona (CTR, CPC, conversão) e otimize aos poucos.
Com consistência, é possível escalar.
10.4. Considere o marketing de influência
Você não precisa contratar uma celebridade para aproveitar o poder dos influenciadores.
Parcerias com criadores de conteúdo – especialmente os chamados microinfluenciadores – podem gerar vendas reais, credibilidade e alcance orgânico para sua marca.
E isso não é só tendência, é estratégia comprovada:
Em 2024, 62% das empresas que faturam mais de R$100 mil por mês já investem em parcerias com influenciadores, segundo o NuvemCommerce.
Por quê? Porque dá resultado.
As pessoas confiam mais em recomendações do que em anúncios diretos, e os influenciadores criam esse elo de confiança.
E o melhor: você pode começar pequeno.
Veja como começar do jeito certo:
Não foque só no número de seguidores. Olhe para o engajamento e se o perfil conversa com seu nicho. Um influenciador local com 5 mil seguidores pode gerar mais vendas do que uma celebridade nacional;
Nem sempre é preciso pagar em dinheiro. Muitas parcerias são feitas com envio de produto, comissão por venda (afiliado) ou permutas simples. O importante é oferecer valor para os dois lados;
Use cupons personalizados, links com rastreamento ou códigos exclusivos para saber quantas visitas e vendas vieram daquele influenciador. Isso ajuda a avaliar e repetir o que funciona.
10.5. Use inteligência artificial
Ferramentas de IA viraram um atalho para ganhar produtividade e tomar melhores decisões, em menos tempo.
Com elas, você já viu que é possível escrever descrições de produto, mas dá para fazer muito mais:
Gerar ideias de anúncios;
Organizar demandas;
Criar briefings;
Criar e-mails;
Melhorar e criar imagens;
E por aí vai…
É comum que, no início, você toque seu Ecommerce completamente sozinho.
E mesmo quando sua operação cresce, você vai ter uma equipe pequena por muito tempo.
Resumindo: o tempo é curto, mas as tarefas se acumulam.
Nesse cenário, a IA resolve parte desse gargalo. Automatiza processos, economiza energia mental e, quando bem usada, aumenta até o retorno dos anúncios.
Esse valor parece alto, mas ele cobre tudo que você precisa para começar com o pé direito.
E, dependendo das suas escolhas, dá pra abrir uma loja virtual com um investimento bem menor.
Veja os principais custos:
Formalização da empresa: Dependendo do modelo, o custo para abrir um CNPJ pode ser baixo, especialmente para quem começa como MEI. Já para uma ME ou EPP, o valor de formalização pode variar entre R$ 500 e R$ 3 mil;
Certificado digital: Para emitir notas fiscais e assinar documentos de forma digital, o certificado custa cerca de R$ 200 por ano;
Plataforma de ecommerce: A plataforma para gerenciar sua loja pode custar de R$ 0 a R$ 200 mensais, dependendo do plano escolhido;
Registro de marca: Para proteger sua marca, o custo de registro no INPI fica entre R$ 142 e R$ 355;
Estoque: Se optar por ter estoque próprio, você precisará investir de R$ 2 mil a R$ 5 mil. O modelo de dropshipping, por outro lado, pode ser uma alternativa sem gastos com estoque, mas com outras implicações.
Não se esqueça que essa é apenas uma estimativa. Também existem alguns outros elementos que entram nessa conta, como gastos com a contabilidade, criação da identidade visual, marketing e mais.
Aula gratuita | Abra sua própria loja virtual!
Agora você já sabe como uma loja virtual funciona e como abrir a sua.
Quer dar o próximo passo para colocar sua marca no mapa?
Ana Clara Magalhães é senior manager de aquisição do Ecommerce na Prática e especialista em marketing e redes sociais. Pós-graduada em gestão de Marketing, ela foi responsável por desenvolver a estratégia de conteúdo da maior escola de e-commerce do país e, desde 2018, compartilha seu conhecimento ministrando treinamentos e criando conteúdos focados em auxiliar empreendedores a alcançarem o sucesso nas vendas online.
Comentários
Estou com o sonho de abrir minha loja virtual, e sem dúvida, esse artigo, sem sombra de dúvida foi o melhor que já li e me trouxe conhecimento que serão extremamente útil para a realização desse sonho.
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Comentários
Estou com o sonho de abrir minha loja virtual, e sem dúvida, esse artigo, sem sombra de dúvida foi o melhor que já li e me trouxe conhecimento que serão extremamente útil para a realização desse sonho.
Obrigada pelo trabalho de vocês.