O Ecommerce – ou, em portugês, comércio eletrônico – é um modelo de vendas que usa a internet para comercializar produtos e serviços. Ele engloba lojas online, marketplaces, redes sociais e mais. Para entender melhor o que é Ecommerce, leia este artigo!
Não é novidade que o Ecommerce é um dos mercados que mais cresce no Brasil – e não dá indícios de que isso vai mudar.
Segundo estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, o setor tem previsão de chegar à marca de 102 milhões de consumidores em 2027.
Nada mal, não é mesmo?
Então, se você deseja construir um negócio sólido e lucrativo na internet, fique atento: vamos falar exatamente sobre isso que falaremos neste artigo!
Este é um guia completo sobre o que é Ecommerce e como prosperar neste setor. 💰
Para começar, assista ao vídeo abaixo em que Bruno de Oliveira, fundador do Ecommerce na Prática, explica o que é Ecommerce em 10 passos:
Índice:
O que é Ecommerce?
O Ecommerce é um modelo de vendas online que inclui lojas virtuais e canais como redes sociais e marketplaces. Ele funciona em 4 principais etapas: anúncio de produtos, recebimento e processamento de pedidos, e entrega.
Também chamado de comércio eletrônico, o Ecommerce é um modelo de vendas popular, no qual todas as transações acontecem por meio da internet.
Dentro do Ecommerce é possível vender quase todo tipo de produto, desde objetos físicos – que você poderia comprar em lojas de rua, por exemplo – até os mais variados tipos de serviços e infoprodutos.
Para que serve o Ecommerce?
O Ecommerce serve para facilitar e ampliar as oportunidades de venda de produtos e serviços, alcançando um público muito maior do que o comércio tradicional.
Com ele, empresas conseguem vender para qualquer parte do Brasil ou até mesmo do mundo, independentemente de barreiras físicas ou geográficas.
Além disso, o Ecommerce oferece conveniência tanto para os consumidores, que podem comprar de forma rápida e prática, quanto para os vendedores, que podem automatizar processos e reduzir custos operacionais.
Como funciona o Ecommerce?
O Ecommerce funciona de forma semelhante a uma loja física, porém, o contato entre cliente e lojista é todo virtual.
As etapas de funcionamento podem ser divididas em 4:
- O anúncio dos produtos em uma plataforma;
- O recebimento de pedidos;
- O processamento e preparo do pedido;
- O envio.
Se você acertar esses princípios básicos e conduzir seu Ecommerce da maneira certa, certamente terá um bom crescimento a longo prazo.
Mas é preciso se lembrar de que o planejamento e a validação do negócio são as chaves para uma loja virtual de sucesso.
Entenda agora os pilares do Ecommerce e como ele funciona:
1. Anúncio dos produtos
O anúncio dos produtos não é apenas sobre listar o que você vende, mas também sobre contar uma história, destacar os benefícios e criar uma experiência que converse com os desejos do seu público-alvo.
Seja por meio de uma loja virtual própria, marketplaces ou plataformas de redes sociais, cada canal oferece oportunidades únicas para destacar seus produtos de maneira envolvente.
💡 Lembre-se: a jornada de compra no Ecommerce começa com o clique inicial, e um anúncio de produto bem elaborado é o primeiro passo para transformar visitantes em clientes.
Utilize imagens de alta qualidade, descrições detalhadas e palavras-chave relevantes para garantir que seus produtos se destaquem frente aos competidores.
↪️ Leia também: Tipos de anúncios: conheça os 11 mais relevantes para o seu negócio
2. Pagamentos
Um Ecommerce precisa disponibilizar formas de pagamento, como cartão de crédito, boleto ou intermediadores como Paypal e Pagseguro. O empreendedor paga pequenas comissões para essas empresas e elas vão gerir as transações.
Depois de finalizada uma transação, os valores ficam à sua disposição, podendo ser sacados a qualquer momento.
E, já que estamos falando de pagamento, aqui vai um alerta: a segurança deve ser uma prioridade. As informações financeiras dos clientes estão protegidas por uma série de leis do Ecommerce.
3. Entregas
Ao realizar uma venda, o empreendedor separa o pedido e o leva até os Correios ou uma transportadora, que, por sua vez, fica responsável por entregá-lo ao consumidor no prazo pré-estabelecido.
É aqui que a transparência e a comunicação desempenham um papel fundamental na relação com o cliente. Muitas vezes, esse é o primeiro contato físico que o consumidor terá com a sua loja!
Qual o conceito de Ecommerce?
O conceito de Ecommerce, ou comércio eletrônico, pode ser definido como a compra e venda de produtos e serviços pela internet.
Ou seja, todas as etapas da aquisição, como escolha de produtos, inclusão de endereço para entrega e forma de pagamento, são realizadas de forma virtual.
Nos últimos anos, o Ecommerce experimentou um crescimento exponencial, estimulado pela crescente penetração da internet e pela popularização de dispositivos móveis.
Em 2023, o mercado nacional de Ecommerce atingiu um faturamento de R$ 185,7 bilhões, segundo dados da Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).
O ticket médio foi de R$ 470,00 (um crescimento de 2% em relação ao ano anterior), 395 milhões de pedidos e 87,8 milhões de consumidores virtuais.
Esse aumento sinaliza não apenas uma mudança nas preferências de compra dos consumidores, mas também uma evolução nas estratégias comerciais das empresas.
Existem diversas formas de Ecommerce, cada uma definida pelo tipo de relacionamento estabelecido entre as partes envolvidas. Os modelos mais comuns incluem:
- B2B (Business-to-Business): Transações comerciais realizadas entre empresas;
- B2C (Business-to-Consumer): Comércio entre empresas e consumidores finais;
- C2C (Consumer-to-Consumer): Plataformas que permitem que consumidores vendam produtos e serviços diretamente a outros consumidores.
Falaremos mais sobre o assunto ainda neste artigo, não se preocupe… Continue a leitura! 😉
Qual a diferença entre Ecommerce e loja virtual?
A diferença entre Ecommerce e loja virtual é sutil, mas importante!
Ecommerce refere-se a toda e qualquer transação comercial realizada online, englobando uma variedade de negócios, como lojas virtuais, marketplaces, e plataformas de venda.
Já uma loja virtual é um tipo de Ecommerce que se refere especificamente a um site próprio de vendas, onde a empresa oferece seus produtos ou serviços diretamente ao consumidor final.
Podemos dizer, portanto, que a loja virtual é apenas um dos canais pelo qual uma empresa pode gerenciar sua operação de comércio eletrônico.
Em outras palavras, toda loja virtual faz parte de um Ecommerce, mas nem todo Ecommerce se limita a uma loja virtual.
Veja só… as lojas virtuais são, sem dúvidas, um dos canais mais importantes do Ecommerce, capazes de escalar vendas e levar uma operação de comércio eletrônico para outro nível.
Entretanto, é importante termos em mente que existem outras opções quando falamos em Ecommerce, como os marketplaces e as redes sociais.
Qual a diferença entre Ecommerce e marketplace?
Assim como as lojas virtuais, os marketplaces são apenas mais um canal do Ecommerce.
Os marketplaces são canais de venda que grandes varejistas disponibilizam em seus sites para que lojistas menores façam suas vendas.
Se o conceito está um pouco confuso, basta pensar nos marketplaces como shoppings, onde um mesmo produto pode estar sendo vendido por marcas e empresas diferentes, mas compartilham o mesmo espaço físico.
Algumas das empresas mais famosas no ramo dos marketplaces são o Mercado Livre, a OLX, a Amazon e o Magazine Luiza. Falaremos sobre algumas dessas empresas ainda neste guia, continue conosco!
Como o Ecommerce surgiu?
Quem vê a consolidação do Ecommerce no Brasil, mal pode suspeitar que este é um modelo de negócios relativamente novo: a primeira loja online data da década de 1990.
Um tanto recente, não é mesmo?
Esse mercado ganhou força, mais especificamente, por volta de 1994, quando o americano Jeff Bezos iniciou – com pouquíssimo investimento e na garagem de casa – uma loja virtual de livros.
Temos certeza de que, se você já não reconheceu o nome deste famoso empreendedor, vai reconhecer o nome da marca que ele criou: Amazon!
Atualmente, esta é uma das empresas mais valiosas de todo o mundo, apresentando um crescimento considerável a cada ano.
O que começou como uma loja de livros, hoje, é um verdadeiro império.
Todos os dias, milhões de pessoas visitam a Amazon para comprar brinquedos, eletrônicos, vestuários, acessórios e, claro, os livros também.
Além dos produtos, a Amazon oferece alguns serviços como o Amazon Prime (streaming, parecido com a Netflix) e o Amazon Web Services, um tipo de armazenamento em nuvem, entre outros serviços.
Ou seja, podemos dizer que a Amazon é um exemplo para o Ecommerce mundial e pode ser uma inspiração para você que quer começar ou expandir o seu negócio para essa área.
Você pode, inclusive, começar o seu Ecommerce vendendo nesta popular plataforma.
💡 Te contamos como fazer isso neste artigo aqui: Como vender na Amazon? Passo a passo para começar.
O Ecommerce no Brasil
A história do Ecommerce no Brasil também seguiu esse caminho. Ela nasceu quando o empreendedor brasileiro Jack London visitou os Estados Unidos.
Ele viajou para Seattle, onde está localizada a sede da Amazon, e bateu na porta da empresa pedindo para conhecer a companhia e aprender um pouco mais sobre a sua história.
Como não poderia deixar de ser, gostou do que viu...
Impressionado, London voltou para o Brasil e se empenhou em montar a Booknet, primeira loja virtual brasileira. A primeira loja virtual brasileira entrou no ar em fevereiro de 1996.
Se ainda existem dificuldades para montar um Ecommerce hoje, já imaginou como era difícil fazer isso naquela época?
Isso porque não existiam plataformas de comércio eletrônico, muito menos gateways de pagamento, redes sociais ou ferramentas como o Google.
Tudo isso facilita o nosso trabalho como donos, gestores e vendedores dentro do Ecommerce atualmente...
Naquela época, a internet no Brasil não passava nem de 20 mil usuários. Mas, apesar de todas as dificuldades, London conseguiu.
O site de Jack London prosperou com muita rapidez e a empresa chegou a abrir o capital na Nasdaq (Bolsa de Valores de Empresas de Tecnologia em Nova York).
Depois de alguns anos, o empreendedor vendeu o site para outro grupo de empresários. A BookNet encerrou suas operações e passou por uma reestruturação interna.
Logo depois, voltou com outro nome: Submarino. Talvez você também já tenha ouvido falar nele, não é mesmo?
O Submarino juntou-se com a Americanas.com e o Shoptime, criando o extinto grupo de marketplaces B2W – que hoje é o Americanas Marketplace.
Depois disso, o mercado de vendas online foi se popularizando e crescendo rapidamente.
Em seguida, surgiu, nos Estados Unidos, o Ebay e, logo depois, o Mercado Livre foi criado no Brasil. As grandes lojas que temos hoje, como Americanas, Saraiva, entre outras, entraram no mercado no fim dos anos 90 e início dos anos 2000.
O Ecommerce na atualidade
De lá para cá, o Ecommerce vem crescendo em um ritmo acelerado no Brasil e no resto do mundo.
Estima-se que, atualmente, o comércio eletrônico já soma mais de U$ 1 trilhão em vendas anuais em todo o planeta.
Sendo assim, agora que já sabemos um pouco da história do Ecommerce no Brasil e no mundo, como tudo começou e a forma como evoluiu até se tornar o que é hoje, vamos aos termos mais técnicos.
Quais são os tipos de Ecommerce?
As principais categorias de Ecommerce no Brasil são:
- B2C (Business to Consumer);
- B2B (Business to Business);
- C2C (Consumer to Consumer);
- C2B (Consumer to Business);
- D2C (Direct to Consumer);
- Business to Administration (B2A) ou Business to Government (B2G)
- Voice Commerce.
Vamos ver o que significa cada uma delas:
B2C (Business to Consumer)
Esse é o Ecommerce mais popular dos três modelos. Nele, fabricantes, revendedores ou varejistas criam suas lojas virtuais para vender para consumidores finais. Ou seja, é o varejo tradicional.
B2B (Business to Business)
Ainda nem tão comum no Brasil, o B2B são lojas virtuais criadas por fabricantes ou distribuidores. Elas têm o objetivo de vender exclusivamente para empresas.
São utilizadas, em geral, por revendedores menores que vendem o produto para o consumidor final no varejo. Basicamente, esse é o Ecommerce de atacado.
Este é um tipo de Ecommerce muito comum em modelos de logística dropshipping, no qual o varejista não armazena nem envia os produtos comercializados em seu site.
↪️ Nós falamos mais sobre esse assunto neste artigo aqui: O que é dropshipping? Como funciona, exemplos e como começar.
C2C (Consumer to Consumer)
Aqui, são enquadrados sites em que qualquer pessoa pode cadastrar um produto e vender para outra pessoa. São os chamados marketplaces.
O exemplo mais comum é o Mercado Livre, mas também podemos enquadrar sites como Elo7, Enjoei, OLX e Bom Negócio.
C2B (Consumer to Business)
O C2B é o tipo de Ecommerce onde produtos são oferecidos para empresas que decidem quais produtos vão comprar. É a reversão completa do tradicional sentido de troca de bens. Vamos dar um
Uma empresa abre seleção para um novo logotipo. Ao longo do processo, diversos profissionais da área do design enviam suas propostas, mas a empresa vai escolher apenas um para fazer a compra.
D2C (Direct to Consumer)
Certamente você já ouviu falar na expressão “preço de fábrica”, certo? Ela representa muito bem o modelo D2C, pois diz respeito à transação realizada entre a empresa e o comprador, sem intermediários.
Aqui, a indústria detém a ordem de produção ligada ao sistema de gestão e não precisa de distribuidoras ou outros para fazer as suas vendas.
Business to Administration (B2A) ou Business to Government (B2G)
Esse modelo de Ecommerce é um pouco diferente dos tradicionais que já conhecemos. No B2A ou B2G, estamos falando de transações comerciais entre empresas e instituições governamentais.
Isso inclui uma ampla gama de produtos e serviços – desde softwares especializados até infraestrutura e suprimentos.
O interessante aqui é que, ao contrário dos modelos B2C ou B2B, as transações B2A/B2G são fortemente regulamentadas e geralmente requerem processos de licitação pública.
👉 Falamos mais sobre o assunto neste artigo: Como vender para o governo: o guia para participar de licitações
Voice Commerce
Agora, este é um território verdadeiramente inovador no mundo do Ecommerce. O Voice Commerce se refere ao uso de comandos de voz para realizar compras online.
Pense nele como o próximo passo na evolução da conveniência em compras online.
Com o aumento dos assistentes de voz, como Alexa, Google Assistant e Siri, essa modalidade está se tornando cada vez mais viável e popular.
Imagine a seguinte situação: você está cozinhando e percebe que acabou o azeite.
Em vez de parar tudo para fazer um pedido online ou anotar na lista de compras, você simplesmente diz: "Alexa, peça 1 litro de azeite de oliva extra virgem". E pronto, seu pedido é feito automaticamente.
O Voice Commerce é perfeito para pedidos rápidos e de alta recorrência, e sua conveniência é inquestionável.
No entanto, ainda enfrenta desafios, como garantir que as buscas por voz sejam precisas e que os usuários se sintam confortáveis com essa nova forma de fazer compras.
O que pode ser vendido no Ecommerce?
Quase qualquer produto pode ser vendido em uma operação de Ecommerce. Nesse caso, a única complicação fica por conta da logística de alguns produtos que podem ser grandes demais, pesados, volumosos, tóxicos etc.
Fora isso, não existe muita limitação. Moda, quadros de decoração, eletrodomésticos, autopeças, livros…
Tudo isso pode ser comercializado pela internet. Veja uma lista de categorias de produtos mais bem-sucedidas no Ecommerce, de acordo com o relatório Webshoppers:
- Alimentos e Bebidas;
- Artigos para bebês e cia;
- Casa e decoração;
- Construção e Ferramentas;
- Eletrodomésticos;
- Eletrônicos;
- Esporte e lazer;
- Informática;
- Moda e acessórios;
- Perfumaria e cosméticos;
- Saúde;
- Telefonia.
↪️ Quer saber um pouco mais sobre qual produto escolher? Então confira esse outro artigo onde falamos sobre os O que as pessoas mais compram na internet? Conheça os 91 produtos em alta
Quais são as vantagens de empreender no Ecommerce?
Entre as principais vantagens do Ecommerce estão:
1. Baixo investimento inicial
No começo da operação você pode trabalhar em casa, sem equipe, sem burocracia e até mesmo sem estoque (se for o caso).
Tudo isso reduz custos, já que, ao contrário do que aconteceria em uma loja física, no Ecommerce, você não precisa se preocupar com fatores como salários de funcionários e aluguel.
2. Funcionamento 24 horas
Chega dessa história de fechar depois das 18h, domingos ou feriados… Na internet a sua operação funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana.
3. Você pode começar paralelamente a um emprego
Caso não tenha estabilidade financeira no momento, é completamente possível começar o seu negócio em uma segunda etapa do dia.
4. Possibilidade de fazer vendas para todo o Brasil
Diferente do que aconteceria com uma loja física no centro da cidade, no Ecommerce, você vende para o país inteiro, o que aumenta muito as suas chances de sucesso.
5. Maior facilidade em segmentar o seu público-alvo
Outro benefício significativo de um Ecommerce é a facilidade de identificar e alcançar o público-alvo, afinal, fazer uma pesquisa de mercado na internet é bem mais prático e econômico do que pelos métodos tradicionais.
Como criar um Ecommerce do zero?
Para criar um Ecommerce é preciso pensar detalhadamente nas seguintes etapas:
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1. Monte a estrutura de um Ecommerce
A estrutura de um Ecommerce engloba, principalmente, a plataforma de vendas, ou seja, a estrutura onde os produtos serão oferecidos.
No entanto, o cadastro e a apresentação dos produtos, o layout da marca, as páginas do site, o processo de vendas como um todo - incluindo o checkout - e o atendimento ao cliente também são partes da estrutura do Ecommerce.
2. Escolha a sua plataforma de Ecommerce
A plataforma de Ecommerce é um sistema que possui todas ferramentas para gerenciar seu negócio de comércio eletrônico.
Ela permite que a empresa centralize todos os seus processos, desde o marketing até todo o processo de venda.
Na hora de escolher a plataforma ideal, é importante pensar em vários aspectos, como:
- A integração com as ferramentas do Google e de SEO;
- A liberdade para criação da identidade visual;
- A integração com as redes sociais e com outros sistemas.
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Com ela, você pode criar a sua loja virtual de maneira gratuita ou com 25% de desconto na primeira mensalidade de um de seus planos pagos. É só clicar no banner abaixo:
3. Busque um serviço de hospedagem, se necessário
A hospedagem é um serviço que permite a publicação de um site na Internet. Ou seja, adquirir uma hospedagem é alugar um espaço para hospedar o seu site.
O conteúdo do site, como HTML, CSS e imagens, fica armazenado em um servidor para ser visualizado online.
4. Crie um bom layout
O layout é a cara da sua marca. Ele engloba questões como as cores, as fontes e a logomarca que representa a sua identidade visual.
Outra questão importante quando se trata do layout é pensar na usabilidade do usuário.
Nesse sentido, todas as escolhas feitas devem levar em conta a experiência do cliente, para que ela seja sempre fácil de usar.
Se você está fazendo um site do zero, ou seja, a partir de programação, pode ser que você precise de ajuda de um profissional especializado para personalizar o layout do seu site.
Por outro lado, se você está usando uma plataforma de Ecommerce, é possível que existam opções de personalização mais intuitivas.
6. Ofereça opções de entrega
A entrega dos produtos é um dos pilares essenciais da estrutura do Ecommerce.
Escolher a melhor forma de envio vai impactar diretamente na experiência de compra do seu cliente, o que é fundamental para o sucesso do negócio.
Algumas das formas de envio mais populares são:
- Correios;
- Melhor Envio;
- Frete com transportadoras;
- Entrega com veículo próprio;
- Entrega com motoboy;
- Retirada no local.
Escolha as formas de envio mais adequadas ao seu modelo de negócios e, se possível, trabalhe com o máximo de alternativas possíveis, para que o cliente tenha várias opções de escolha.
🚚 Aproveite para ler: Como fazer entregas de loja virtual [passo a passo]
7. Disponibilize formas de pagamento
Os meios de pagamento tem um impacto direto nas vendas de um Ecommerce. O consumidor precisa encontrar a forma de pagamento que o satisfaça para levar a compra até o fim.
Os meios de pagamento mais utilizados no mercado são:
- Boleto;
- Cartão de crédito;
- Cartão de débito;
- Transferência;
- PIX;
- Intermediadores.
8. Emita notas fiscais
Embora as vendas pela internet tenham passado um bom tempo na informalidade, hoje em dia é essencial a emissão da Nota Fiscal para todos os produtos ou serviços comercializados.
A Nota Fiscal Eletrônica é um documento digital que existe para registrar todas as vendas feitas por meio do Ecommerce e deve ser enviada ao cliente por e-mail ou/e junto com a mercadoria.
Para emitir a Nota Fiscal Eletrônica, é preciso ser uma pessoa jurídica (possuir um CNPJ ativo), obter um certificado digital, fazer o cadastro na Secretaria de Fazenda (SEFAZ) e escolher um emissor de notas fiscais.
9. Use um ERP
O ERP é um sistema de gestão que integra todas as atividades do negócio, para acompanhar os processos e otimizar os resultados.
A integração entre o Ecommerce e os sistemas ERP é importante para simplificar as rotinas administrativas, gerenciar o estoque e gerenciar todos os processos com mais assertividade.
É recomendado escolher uma empresa especializada em integração para fazer esse processo.
Na hora da escolha, é importante procurar um sistema que atenda as especificidades do seu negócio.
10. Divulgue a sua loja virtual
Existem muitas estratégias de marketing e cabe a você definir quais são as mais adequadas ao seu negócio.
Uma estratégia básica de divulgação deve passar por alguns estágios que são:
- Planejamento da estratégia;
- Produção de conteúdo relevante;
- Criação de campanhas e e-mail marketing;
- Divulgação nas redes sociais;
- Anúncios no Google;
- Análise de resultados.
Vamos falar mais sobre estratégias de marketing ainda neste artigo... Continue a leitura!
Quais são as maiores empresas de Ecommerce da atualidade?
Muitas empresas enxergaram oportunidades reais no Ecommerce e resolveram apostar na área. Umas sem muito sucesso, porém outras se tornaram players referência no mercado do Ecommerce.
Conheça alguns deles, nacionais e internacionais:
1. Mercado Livre
O Mercado Livre é um dos marketplaces mais consolidados no Ecommerce. Você pode notar que praticamente todos os vendedores e compradores da internet já ouviram falar nessa que é uma das plataformas mais populares no país.
Para você ter uma ideia, todos os dias, são vendidos mais de 2 milhões de produtos por lá, ou seja, são cerca de 23 vendas por segundo dentro do site.
Outro número impactante é que o lucro líquido do Mercado Livre saltou 156% e chegou a US$ 1,2 bilhão, um recorde.
2. Amazon
A Amazon foi um dos players internacionais que chegou no Brasil amedrontando muitos players nacionais.
Afinal, não é à toa que é chamada de gigante; a Amazon é uma das empresas mais valiosas do mundo.
Em menos de 2 anos, a Amazon Brasil ultrapassou vários concorrentes e entrou no TOP 10 dos maiores marketplaces do país.
3. Magazine Luiza
A Magazine Luiza, além de ser uma das maiores empresas varejistas do Brasil, foi uma das primeiras a migrar para o Ecommerce e apostar nas vendas online por volta de 1992.
Não à toa, o Ecommerce é hoje uma peça fundamental na operação e resultados da Magazine Luiza.
Por lá, diversos empreendedores vendem todos os dias.
Algo que deu destaque para a varejista nos últimos anos foi a criação da Lu, uma assistente virtual de vendas que conquistou os consumidores.
4. Americanas s.a.
A Americanas s.a. integra 3 grandes sites do Ecommerce: Americanas, Submarino e Shoptime. Isso faz com que a empresa alcance diversos públicos diferentes e ofereça um catálogo de produtos bem variado.
O sucesso da Americanas ultrapassou fronteiras e conquistou países como Chile, México e os nossos vizinhos argentinos.
5. Shopee
A Shopee, originária de Singapura, rapidamente se estabeleceu como uma das principais plataformas de Ecommerce no Sudeste Asiático e em Taiwan.
Em pouco tempo, a empresa expandiu sua presença para outros mercados, incluindo o Brasil.
O diferencial da Shopee é sua capacidade de atrair um público mais interessado em produtos de ticket médio baixo.
Exatamente por isso, a plataforma também é conhecida por seus cupons de desconto e preços atrativos.
Além disso, a plataforma oferece uma variedade de métodos de pagamento, facilitando as transações para os usuários.
Segundo dados recentes, a Shopee tem registrado um aumento significativo no número de usuários ativos e nas vendas, consolidando sua posição como um player importante no mundo do Ecommerce.
6. Shein
Originária da China, a Shein tornou-se uma das líderes globais no varejo de moda.
Conhecida por suas tendências de moda a preços acessíveis, a empresa rapidamente ganhou popularidade entre os jovens consumidores ao redor do mundo.
A estratégia da Shein se baseia em uma rápida rotação de produtos, permitindo que a empresa apresente as últimas tendências da moda a seus clientes em um ritmo acelerado.
Além disso, a Shein investe fortemente em marketing digital e parcerias com influenciadores, o que amplia ainda mais seu alcance.
Com uma presença online em mais de 220 países e regiões, a Shein não apenas dominou o mercado de moda online na China, mas também estabeleceu uma forte presença global, tornando-se uma referência no mundo da moda.
Quais são os principais KPIs para Ecommerce?
Quando você cria um Ecommerce, seja por meio de uma loja virtual ou marketplace, é fundamental que algumas KPI’s (métricas) de performance sejam acompanhadas.
Elas ajudam a manter a operação mais segura e um crescimento mais sólido. Mas, afinal, que indicadores são esses?
Veja alguns deles agora:
1. Ticket médio
O ticket médio é a quantia média que cada visitante gasta em uma compra. Ela pode ser calculada dividindo-se o faturamento pelo número de vendas. Bem simples, não é:
2. Número de visitantes
Este é o número de pessoas que visitam a sua loja ou site. Uma métrica importante para entender a quantidade de pessoas que, de fato, estão acessando o seu site de vendas. Vale a pena analisá-la juntamente com a taxa de conversão.
3. Taxa de rejeição
Este é o número de sessões únicas do site dividido pelo número total de sessões. Esse número ajuda a determinar se as páginas do seu site estão sendo efetivas em reter os clientes.
4. Abandono de carrinho
A métrica de abandono de carrinho é um indicador que mostra quantos dos seus clientes deixaram o seu site sem fazer uma compra após colocar produtos no carrinho;
🛒 Para saber mais sobre o assunto, leia: Carrinho abandonado: conheça as causas e estratégias para evitar
5. Taxa de conversão
A taxa de conversão pode ser utilizada de diversas maneiras. No que diz respeito ao Ecommerce, o mais utilizado é a conversão em vendas.
Assim, este indicador nada mais é do que o número de vendas dividido pelo número de visitas no seu site.
Quais são as principais estratégias de marketing para Ecommerce?
As estratégias de marketing para Ecommerce são fundamentais para atrair, engajar e converter clientes.
Aqui está uma explicação mais detalhada das principais que você pode utilizar no seu negócio:
Marketing de conteúdo
É a estratégia de criar e compartilhar conteúdos relevantes e valiosos para educar, informar ou entreter o público-alvo.
No Ecommerce, o marketing de conteúdo pode envolver a criação de blogs, vídeos, infográficos, guias e ebooks que ajudem os consumidores a entender melhor os produtos ou serviços oferecidos.
Essa estratégia também contribui para melhorar a visibilidade da marca e aumentar a confiança do público, gerando tráfego orgânico para o site.
E-mail marketing
O e-mail marketing é uma das ferramentas mais eficazes para manter uma comunicação direta com os clientes.
Por meio de newsletters, ofertas exclusivas e atualizações personalizadas, as empresas conseguem nutrir leads, fidelizar clientes e aumentar as taxas de conversão.
A automação do e-mail marketing também permite segmentar o público e enviar mensagens específicas de acordo com o comportamento e as preferências de cada usuário, o que potencializa os resultados.
Mídia paga
Inclui a compra de anúncios em plataformas como Google Ads, Facebook Ads e Instagram Ads.
Na prática, a mídia paga permite alcançar um público mais amplo e segmentado rapidamente, gerando tráfego para o Ecommerce com maior previsibilidade.
Anúncios pagos são úteis para campanhas promocionais, lançamentos de produtos e estratégias de remarketing, onde os visitantes do site são impactados novamente para concluir suas compras.
SEO (Search Engine Optimization)
SEO é o processo de otimizar o site e seu conteúdo para que ele seja encontrado mais facilmente nos motores de busca como Google.
As boas práticas de SEO envolvem o uso de palavras-chave relevantes, otimização de imagens, links internos e uma navegação intuitiva, além de oferecer uma experiência de usuário de alta qualidade.
Aumentar o ranking orgânico resulta em tráfego qualificado, ou seja, pessoas que estão procurando ativamente pelos produtos ou serviços oferecidos.
Marketing de Influência
Essa estratégia consiste em utilizar influenciadores digitais – pessoas que têm grande presença nas redes sociais – para promover produtos ou serviços.
Ao recomendar uma marca para sua audiência fiel, os influenciadores ajudam a gerar visibilidade e confiança.
No Ecommerce, o marketing de influência pode ser uma forma eficaz de alcançar novos públicos e aumentar as vendas, especialmente em nichos específicos, onde o influenciador tem grande autoridade e engajamento.
Estratégias e tendências para o futuro do Ecommerce
Para um Ecommerce se manter competitivo, é preciso estar sempre atento às tendências atuais do comércio eletrônico.
Se você não acompanhar as mudanças e previsões desse setor, o seu negócio pode ficar para trás, mesmo depois de ter todos os atributos essenciais implementados.
Algumas das principais tendências atuais do mercado de Ecommerce são:
1. Compras pelo celular (m-commerce)
As compras pelo celular aumentaram absurdamente nos últimos anos. Clientes de todo o mundo já compram produtos e serviços usando seus celulares ou tablets e aqui no Brasil a tendência é a mesma.
Por essa razão, os comércios online precisam adotar, aos poucos, uma abordagem que priorize o celular à medida que as compras por ele aumentam.
Para isso, é preciso deixar o seu site amigável para os dispositivos móveis, além de se atentar às novas tecnologias, que trazem transformações constantes nessa área.
Os aplicativos de compras são uma tendência em crescimento e devem ser vistos como uma possibilidade para o seu negócio.
Contudo, outros aplicativos, como os de mensagem, também podem apresentar boas oportunidades.
Um estudo da Kantar, por exemplo, mostra que 47% do volume de compras no WhatsApp foram feitos por pessoas da classe C e 33% das pessoas que o usaram têm mais de 50 anos.
2. Varejo omnichannel
O varejo omnichannel é uma abordagem de vendas moderna que garante uma experiência de compra unificada para os clientes.
Esse modelo se refere à venda de produtos em vários canais, incluindo sites, aplicativos e até mesmo numa loja física.
Essa tendência acabará com as distinções entre os canais. Isso porque os clientes terão mais chances de obter informações sobre seus produtos ou serviços em qualquer espaço.
Além disso, será possível promover sua marca em diferentes canais, o que certamente pode aumentar as oportunidades de vendas e de reconhecimento da marca.
Os clientes podem visitar vários canais durante o processo de compra e é possível que eles iniciem a jornada de compra em um canal e concluam a compra em outro.
É por isso que a abordagem do varejo omnichannel foi adotada por diferentes estrategistas de marketing, para impulsionar cada vez mais os negócios de Ecommerce.
3. Redes sociais
As redes sociais continuam sendo uma ferramenta de marketing em forte crescimento, com ferramentas novas surgindo a todo momento.
O número de pessoas nas redes sociais e os influenciadores só aumenta.
Por isso, os lojistas devem pensar constantemente em estratégias de marketing para explorar mais oportunidades para seus negócios.
De acordo com a pesquisa Market Review: Tendências do Ecommerce, promovida pela BornLogic e Opinion Box, os influenciadores já são considerados a segunda maior fonte de influência na tomada de decisão de compra.
No total, 41% dos entrevistados já compraram produtos indicados por influenciadores nas redes sociais, e dentre estas pessoas, 77% apontaram o Instagram como forte influência.
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Perguntas Frequentes
O que é Ecommerce?
Ecommerce é um modelo de negócios que engloba vendas de produtos e serviços que acontecem por meio de canais digitais, ou seja, pela internet. Também pode ser chamado de comércio eletrônico.
Qual a diferença entre Ecommerce e loja virtual?
A grande diferença entre loja virtual e Ecommerce é que a loja virtual é apenas um dos canais pelo qual uma empresa pode gerenciar sua operação de comércio eletrônico. Em outras palavras, toda loja virtual faz parte de um Ecommerce, mas nem todo Ecommerce se limita a uma loja virtual.
Qual a diferença entre Ecommerce e Marketplace?
Assim como as lojas virtuais, os Marketplaces são apenas mais um canal do Ecommerce. Os Marketplaces são canais de venda que grandes varejistas disponibilizam em seus sites para que lojistas menores façam suas vendas.
O que pode ser vendido no Ecommerce?
Quase qualquer produto pode ser vendido em uma operação de Ecommerce. Nesse caso, a única complicação fica por conta da logística de alguns produtos que podem ser grandes demais, pesados, volumosos, tóxicos etc.
Comentários
Boa Tarde Bruno!
Primeiramente parabéns pelas dicas e ensinamentos que nos tem passado!
Boa noite Bruno, estou criando um ecommerce e ainda tenho muitas dúvidas sobre todos os mecanismos. Estou ansioso para iniciar a semana do ecommerce.
obrigado em nos ajudar.
Bom dia.
Estudei administração de empresa, tenho um leve conhecimento do que se trata, porém não tenho noção da extensão do e-commerce e tão pouco conheço na prática. Tudo que ouvi falar sobre o assunto foi nos anos de estudo, ou seja, quase não tenho conhecimento, posso até dizer que não tenho conhecimento algum.
Estou achando muito interessantes todas as suas informações e dicas, tenho ficado excitada a cada novo conteúdo que recebo. Sinto que surgiu uma nova luz no túnel e que futuramente posso empreender sem medo de errar.
Obrigada pela oportunidade.
Paula
Bruno tenho acompanhado vç e estou adorando, gostaria muito de saber como faço para saber se minha margem de lucro é compatível com comercio online, bjs e obrigado.
Bruna tenho acompanha vç e estou adorando, gostaria muito de saber como faço para saber se minha margem de lucro é compatível com comercio online, bjs e obrigado.