O Ecommerce é muito mais do que apenas vender online. Existem diferentes tipos de Ecommerce que surgiram ao longo dos anos para suprir as necessidades do mercado e especificar todas as particularidades do setor. Desta forma, fica mais fácil diferenciar o modelo de negócio.

Na prática, o Ecommerce é um modelo de vendas que se baseia na internet para comercialização de serviços ou produtos. Isso porque o mercado de vendas online abrange diversos canais, públicos, etc. 

Contudo, o que vamos te apresentar aqui neste artigo são os tipos de Ecommerce. Mais precisamente, os 9 principais tipos de Ecommerce que trabalham com segmentos de clientes diferentes.

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O que é Ecommerce?

Ecommerce é um modelo de negócios que abrange vendas de produtos e serviços por meio de canais digitais, ou seja, pela internet. Também pode ser chamado de comércio eletrônico

Na prática, o Ecommerce vai muito mais além do que criar um site para vender algo online. É preciso escolher os canais de venda certos, definir o público (no caso, a persona), traçar estratégias de marketing digital, entre tantas outras coisas. 

Por que é importante categorizar os tipos de Ecommerce?

Como dito anteriormente, o setor das vendas online vem crescendo de forma exponencial ao longo dos últimos anos… A partir disso, saber como cada tipo de negócio opera é vital para se ter uma visão ampla do mercado. 

E quando falamos em um forte crescimento, acredite, estamos nos referindo a bilhões em faturamento…

Segundo o Webshoppers 45, principal relatório sobre o Ecommerce, o setor atingiu um faturamento de R$182,7 bilhões, alcançando uma alta de 27% em relação a 2020. Ao todo, foram 87,7 milhões de consumidores comprando online.

Diante desse e de outros resultados tão expressivos, não há como ignorar como o mercado funciona, quais são os tipos de Ecommerce que existem e por aí vai… 

É por meio da categorização dos tipos de Ecommerce que você pode ter uma ideia para criar o seu próprio negócio, por exemplo. E também, claro, consegue entender quais das opções estão ganhando mais espaço no mercado como um todo.

Como funciona o Ecommerce?

O Ecommerce funciona como uma loja física, mas só que no ambiente digital. Ou seja, a compra, o contato entre cliente e lojista, entre outros pontos, ocorrem no online. 

Basta que o cliente acesse o site de vendas de uma empresa, adicione os itens de seu interesse no carrinho, escolha as formas de envio e de pagamento… 

Alguns dias (às vezes, horas) o pedido chega ao endereço informado no cadastro no ato da compra. Se o cliente preferir, o pacote pode ser retirado em uma unidade física - mas apenas se o negócio tiver esta opção, claro. 

Assim, cabe ao lojista contar com bons parceiros comerciais para fornecer a melhor logística possível, embalagens, meios de pagamento, etc.

Dito isto, vamos avançar um pouco mais neste conteúdo e explicar quais são, de fato, os tipos de comércio eletrônico existentes hoje…

9 Tipos de Ecommerce

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Quando falo em tipos de Ecommerce, não me refiro apenas a diferença de nicho, produtos vendidos, modelo e plano de negócios… Mas sim aos diferentes tipos de Ecommerce enquanto modelos de negócio.

O Ecommerce consegue abranger negócios de todos os modelos. São milhares de lojas diferentes que se dedicam tanto a uma vasta gama de produtos, quanto a nichos específicos.

Mas vai além disso… 

O mercado Ecommerce também comporta o atendimento a diferentes tipos de clientes.

Por este motivo, listei para você os 9 tipos de Ecommerce que trabalham com segmentos de clientes diferentes.

Confira em qual deles você se encaixa ou qual deles é o melhor para você começar seu negócio. 

1- Business to Consumer (modelo B2C)

O Ecommerce do tipo B2C é aquele onde a relação é estabelecida entre uma empresa e o consumidor. Ou seja, é o tipo de comércio eletrônico onde as empresas interagem diretamente com o cliente final.

Esse modelo corresponde também ao setor varejista do Ecommerce. Alguns exemplos de empresas brasileiras que atuam no modelo B2C são as Lojas Americanas, Ricardo Eletro, Casas Bahia e a Magazine Luiza (a Magalu).

Além das lojas virtuais de varejo, existe outro modelo de negócios que atua de acordo com a premissa B2C...

São as empresas que fazem o intermédio do processo de vendas através de um sistema de cupons. Em empresas que trabalham com esse modelo, o consumidor final pode encontrar uma grande variedade de itens com desconto.

Embora seja praticamente a mesma coisa que o varejo físico, o modelo B2C de Ecommerce possui suas peculiaridades. Entre elas está o acesso do cliente a um número maior de informações sobre os produtos.

2- Consumer to Business (modelo C2B)

O modelo C2B é aquele onde produtos são oferecidos a empresas que fazem a escolha de qual produto vão adquirir. É a reversão completa do tradicional sentido de troca de bens.

Um exemplo desse modelo é quando uma empresa abre um concurso ou uma seleção para o novo logotipo. Nesse processo, vários designers podem ofertar um logotipo, mas a empresa vai escolher apenas um para fazer a compra.

Outro exemplo que mostra muito bem como funciona esse tipo de Ecommerce é nas lojas que vendem produções livres de royalties. Fotos, imagens vetoriais, mídias e elementos de design estão entre esses produtos que são vendidos através de sites, como Shutterstock.

3- Business to Business (modelo B2B)

Outro modelo bem recorrente no mercado é o Business to Business.

Nele, temos as relações comerciais feitas entre as empresas. Isso quer dizer que os produtos e serviços são comercializados exclusivamente entre negócios e companhias.

Os produtos e serviços negociados por esse tipo de Ecommerce são feitos caso sejam bem semelhantes ou idênticos aos vendidos ou comprados por negócios físicos B2B. 

No comércio eletrônico, esse modelo é tipicamente utilizado por produtores e atacadistas do comércio tradicional.

Essas negociações podem ser feitas para contratos de fornecimento, revenda de produtos, reposição de estoque e Supply Chain - cadeia logística.

Entretanto, nada impede que empresas de outros segmentos realizem negócios com esse modelo.

4- Consumer to Consumer (C2C)

Já o tipo de Ecommerce C2C (Consumidor para Consumidor) permite a troca de bens e serviços sem participação de uma empresa.

No entanto, geralmente existe a participação de um terceiro agente quando a troca ocorre por meio eletrônico. Esse terceiro, na maioria das vezes, é uma plataforma para a intermediação da troca, como a OLX, Mercado Livre e Ebay.

Esses sites possibilitam que pessoas de locais do mundo todo façam anúncios de seus produtos por meio da plataforma. Isso possibilita então que alguém compre itens ofertados por essas mesmas pessoas.

Mas não só isso, o tipo de Ecommerce C2C permite a compra e venda de itens de segunda mão com mais facilidade.

Por exemplo, o site OLX é muito conhecido pelo slogan “Desapega”. A plataforma incentiva e é muito usada por pessoas que possuem um bem, mas querem vendê-lo, seja uma casa ou uma panela. 

Enquanto isso, do outro lado haverá pessoas em busca desse produto, que procuram por preços menores, e os produtos usados se tornam a melhor opção para economizar dinheiro.

5- Business to Administration (B2A)

O processo de Ecommerce também pode ocorrer entre empresas e o setor de administração pública.

O modelo (B2A) acontece quando uma empresa vende produtos ou serviços para uma instituição pública, como uma prefeitura, secretaria municipal, entre outros. 

Vamos supor que uma empresa de softwares pode desenvolver um sistema de gestão de gastos inteiramente voltado para a administração dos recursos de um município ou estado.

Porém, esse tipo de Ecommerce possui uma peculiaridade: as empresas precisam passar por um processo de licitação, no qual concorrem para poder prestar o serviço ou vender seus produtos.

Embora um pouco mais difícil que simplesmente vender para consumidores em varejo, o modelo B2A pode fornecer bastante conhecimento e experiência para as empresas que atuam nesse modelo, além de contratos mais volumosos e duradouros.

6- Citizen to Government (C2G)

Assim como o modelo B2A corresponde à relação de comércio eletrônico entre empresa e administração pública, o modelo C2A corresponde à relação comercial de cidadão e governo.

Esse modelo pode ser empregado em áreas como de saúde, impostos, segurança social e educação.

Diferente do modelo B2A, os cidadãos que queiram oferecer suas soluções para melhorar a eficiência do estado precisarão de uma medida governamental. É essa medida que permite que o governo recorra aos serviços e soluções de cidadãos.

7- Direct to Consumer (modelo D2C)

O Ecommerce do tipo D2C diz respeito a venda feita diretamente para o consumidor. Ou seja, é a transação realizada entre a empresa e o comprador, sem intermediários.

Nesse sentido, a indústria passa a ter a ordem de produção ligada ao sistema de gestão e, na prática, não depende de marketplaces, distribuidoras ou outros para fazer as suas vendas. 

Um exemplo disso é quando um cliente vai até o Ecommerce de uma determinada marca, como a marca Consul, por exemplo, e compra um item que deseja.

Lembrando que, nesses casos, a empresa precisa atuar no mercado com a devida permissão para vender diretamente ao consumidor final.

Diante disso, apostar no Ecommerce D2C como estratégia de negócio é uma boa opção para expandir as vendas na indústria, encontrando nichos de mercado e atingindo os consumidores.

8- M-commerce

O Mobile Commerce contempla as soluções de Ecommerce para quem realiza suas transações eletrônicas, aquisição e vendas de bens e serviços por meio de dispositivos mobile. 

Esse é um modelo que tem crescido bastante nos últimos anos, em função do aumento do público que utiliza smartphones e tablets no comércio eletrônico.

De acordo com o relatório Webshoppers, em 2018, o M-commerce cresceu  41% e fechou com um faturamento de R$ 16,7 bilhões (31,1%).

Já em 2019, as compras feitas por celulares corresponderam a mais de 1/3 dos pedidos do comércio eletrônico brasileiro. 

9- S-Commerce

O último modelo de Ecommerce, o S-Commerce - mais conhecido como Social Commerce -, integra a loja virtual às mídias sociais. Desta forma, quem aplicar esse modelo de negócio consegue interagir com o conteúdo oferecido. 

Esse modelo tem crescido à medida em que as plataformas de rede social criam funcionalidades de venda direta e indireta. 

Do ponto de vista do consumidor, o principal é que o consumidor pode classificar a qualidade do produto, do atendimento e compartilhar sua visão sobre a empresa e experiência de compra. 

Do ponto de vista da empresa, o benefício é o alcance e visibilidade que o negócio pode ter a partir de uma estratégia conjunta de loja e redes sociais. Isso porque a audiência pode compartilhar seus conteúdos de forma gratuita, ampliando sua voz.

Qual é o modelo ideal para o seu Ecommerce? 

Cada um dos modelos apresentados pode gerar ótimos resultados para o seu futuro ou atual negócio, desde que saiba trabalhar corretamente, com dedicação e estratégia.

Não basta ter apenas um modelo adequado para colher bons resultados. Você precisa trabalhar cada aspecto do seu Ecommerce, desde sua parte financeira e operacional até o marketing e conversão de vendas. 

Dentre esses aspectos, o CEO do Ecommerce na Prática, Bruno de Oliveira, listou as 6 principais etapas que um Ecommerce precisa para alavancar em um checklist gratuito para você. 

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Perguntas Frequentes

O que é Ecommerce?

Ecommerce é um modelo de negócios que abrange vendas de produtos e serviços por meio de canais digitais, ou seja, pela internet. Também pode ser chamado de comércio eletrônico.

Como funciona o Ecommerce?

O Ecommerce funciona como uma loja física, mas só que no ambiente digital. Ou seja, a compra, o contato entre cliente e lojista, entre outros pontos, ocorrem no online.

Quais são os tipos de Ecommerce?

1- Business to Consumer (modelo B2C); 2- Consumer to Business (modelo C2B); 3- Business to Business (modelo B2B); 4- Consumer to Consumer (C2C); 5- Business to Administration (B2A); 6- Citizen to Government (C2G); 7- Direct to Consumer (modelo D2C); 8- M-commerce; 9- S-Commerce.