Vender roupas de bebê pela internet dá dinheiro? Entenda

Pontos principais do artigo:

• Para vender roupas de bebê pela internet foque em conhecer bem o seu mercado e criar conteúdos úteis para clientes em potencial; 

• Roupas básicas e confortáveis, como bodies e macacões, lideram as vendas na moda infantil dentro de marketplaces;

• Quer vender roupas de bebê com sucesso? Aprenda os 6 passos para criar seu Ecommerce, mesmo sem experiência. Baixe checklist grátis! 💙 

As crianças cresceram e as roupinhas já não servem mais? Ou você quer começar a empreender, mas ainda não sabe por onde ir? 

Pois saiba que o mercado infantil está em plena expansão…

De acordo com a Mordor Intelligence, o setor de roupas infantis deve movimentar US$ 353,20 milhões até 2029. 

Assim, vender roupas de bebê na internet é um caminho para gerar renda e, quem sabe, até construir um negócio próprio.

Se essa ideia faz sentido para você, continue com a gente.

Vamos te mostrar os primeiros passos para começar e o que fazer para lucrar com esse tipo de produto. 😊

Como vender roupas de bebê pela internet?

Para vender roupa infantil na internet e ter bons resultados, você precisa de um plano bem definido.

Nessa seção do artigo, vamos te mostrar como criar esse plano. 

Aqui estão os passos essenciais: 

1. Faça uma pesquisa de mercado

Antes de começar a vender roupas de bebê na internet, é importante entender o cenário em que você vai atuar:

• Quem são os seus concorrentes? 
• O que o seu público busca? 
• Onde encontrar bons fornecedores?

Essas respostas vão te ajudar a tomar decisões mais seguras. 

Nos próximos tópicos, vou te mostrar como fazer isso da melhor forma: 

1.1. Público-alvo 

O comportamento do consumidor muda o tempo todo, e saber o que influencia a decisão de compra faz toda a diferença.

Uma pesquisa da Opinion Box, por exemplo, mostra que 59% das pessoas compram roupas por necessidade, enquanto 66% fazem isso porque gostam da sensação de adquirir algo novo. 

Outros fatores que pesam na escolha são: 

• Preço (57%);
• Qualidade (45%);
• Promoções (41%);
• Variedade de produtos (28%);
• Condições do frete (17%).

Com essas informações em mãos, você pode planejar sua loja de um jeito mais estratégico, oferecendo o que seu cliente realmente procura. 

Vamos ver agora como aprofundar essa pesquisa?

1.2. Concorrentes 

Se você quer crescer no mercado de moda infantil, precisa entender com quem está concorrendo. 

Quem são as marcas que já vendem bem? O que elas fazem para atrair clientes?

Observe como essas lojas se posicionam, quais produtos oferecem, os preços que praticam e como trabalham o marketing. 

↪️ Leia também: Dicas para abrir um Ecommerce de Moda infantil 

1.3. Fornecedores

Se tem uma coisa que impacta diretamente suas vendas e a satisfação dos seus clientes, é a escolha dos fornecedores. 

Roupas de bebê precisam ser confortáveis, seguras e de qualidade. 

Se o seu fornecedor não entrega isso, fica difícil manter clientes voltando para comprar de novo.

Então, antes de fechar negócio, analise bem as opções!

Busque fornecedores que tenham variedade, preços competitivos e um bom histórico de entrega. 

Ainda mais importante: teste a qualidade das peças.

Esse é um dos pilares do sucesso no Ecommerce e, por isso, criamos um e-book que ensina como encontrar fornecedores em 30 minutos. Baixe de graça!⏱️ 

2. Encontre os seus diferenciais 

O mercado de roupas infantis cresce rápido, e a concorrência também. 

Para você vender bem e ter clientes fiéis, precisa oferecer algo único. 

Mas o que isso significa na prática?

Seu diferencial pode estar na qualidade das peças, no atendimento, na experiência de compra ou até na forma como você se comunica com o público. 

O importante é que seu cliente perceba esse valor e prefira comprar de você.

Aqui estão alguns pontos que podem te ajudar a se destacar:

• Peças bem-feitas, que priorizam qualidade e durabilidade; 
• Coleções exclusivas ou curadoria diferenciada;
• Sustentabilidade e preocupação com o meio ambiente;
• Oferecer personalização, estampas, bordados ou kits sob medida;
• Um site organizado ou um atendimento fluido no WhatsApp.

Antes de definir os diferenciais da sua loja, pense no que faz sentido para o seu público e para a sua marca. 

Não adianta tentar ser tudo ao mesmo tempo.

Escolha aquilo que você realmente consegue entregar e foque nisso. 

↪️ Leia também: Como montar uma loja virtual de roupas? 12 passos básicos 

3. Escolha os seus canais de venda

Você precisa estar onde seu público compra e, ao mesmo tempo, escolher plataformas que facilitem a sua gestão.

O que recomendamos? Escolha um canal, valide e depois expanda.

Assim, você vai conseguir focar em uma coisa de cada vez, aumentando as chances de sucesso. 

Vamos falar sobre os principais canais do Ecommerce?

3.1. Marketplaces

Para quem quer começar sem investir muito, os marketplaces podem ser uma boa opção. 

Plataformas como Mercado Livre, Amazon e Shopee já têm uma base enorme de clientes e oferecem estrutura pronta para vender.

O lado bom? Visibilidade e confiança. 

Você pode vender para clientes que nunca ouviram falar da sua marca, aproveitando a reputação do marketplace.

O lado ruim? Taxas sobre as vendas, alta concorrência e menos controle sobre a experiência do cliente. 

Algumas plataformas focadas em moda infantil são:

• Repetit;
• Ops! Cresci;
• Enjoei;
• Ficou Pequeno.

Essas plataformas são um ótimo ponto de partida para vender peças avulsas ou desapegos.

↪️ Leia também: Marketplace de moda: quais os melhores para vender roupas? 

3.2. Lojas virtuais

Ao abrir sua própria loja virtual você tem total controle sobre a experiência do cliente, pode trabalhar sua marca e não precisa pagar comissão sobre as vendas.

O ponto de atenção? Criar um site exige dedicação. 

Você precisa atrair clientes por conta própria e garantir que o site seja funcional e seguro.

Mas calma! Hoje já existem plataformas que facilitam esse processo. 

A Nuvemshop, por exemplo, tem planos sem mensalidade e permite que você comece sem gastar muito.

↪️ Leia também: Biografia para loja virtual de roupas no Instagram: 20 modelos 

3.2. Redes sociais

Instagram, Facebook e WhatsApp são canais poderosos para vender roupas. 

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Além de serem gratuitos, eles permitem criar uma conexão direta com o cliente.

O único desafio das redes sociais é que elas não garantem vendas constantes logo de cara. 

Para contornar isso, você precisa manter um perfil ativo e mostrar seus produtos de forma estratégica. 

Faça vídeos, participe de trends e publique depoimentos de clientes sempre que possível.

4. Precifique seus produtos corretamente

Errar na precificação pode comprometer toda a sua operação: 

• Se você cobra muito barato, corre o risco de não cobrir seus custos e ter prejuízo;

• Se cobra caro demais, pode afastar clientes. Então, como encontrar o equilíbrio?

Aqui estão alguns passos essenciais para garantir que sua precificação seja lucrativa e competitiva:

4.1. Calcule seus custos corretamente

O primeiro ponto é entender exatamente quanto você gasta para vender cada peça. 

Considere:

• Custo de compra: o valor que você pagou para adquirir cada produto;

• Frete e impostos: se você compra de fornecedores de fora da sua cidade ou estado, inclua o custo de envio e possíveis tributações;

• Embalagem: caixas, sacolas, etiquetas e qualquer material que você use para entregar o produto de forma segura e atraente;

• Comissões e taxas: se você vende em marketplaces, lembre-se de incluir as taxas que eles cobram sobre cada venda.

4.2. Defina sua margem de lucro

A margem de lucro precisa cobrir seus custos operacionais e ainda deixar um valor justo para que sua empresa cresça. 

No mercado de moda infantil, as margens costumam variar de 100% a 300%, dependendo do tipo de produto.

Por exemplo, se você comprou um conjunto de bebê por R$30, vender a R$90 pode ser uma boa estratégia, considerando impostos e outros custos. 

Mas se o seu público aceita um preço maior e seu diferencial justifica isso, nada impede que você venda por R$120 ou mais.

A chave aqui é entender quanto o seu público está disposto a pagar e se esse valor mantém seu negócio saudável.

Com esses números em mãos, você evita vender com margem apertada sem perceber.

4.3. Acompanhe seus concorrentes (mas não copie)

Saber quanto os concorrentes cobram por produtos parecidos ajuda a entender o mercado. 

Mas atenção: não precifique apenas para ser mais barato.

Vendo de fora, pode ser difícil determinar se a precificação está correta. Ele pode estar vendendo barato, mas tomando prejuízo. 

Além disso, se sua marca oferece qualidade superior, um atendimento melhor ou diferenciais exclusivos, você pode e deve cobrar mais por isso. 

Uma pesquisa publicada na revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios mostra que 80% dos clientes concordam em pagar mais para receber um melhor atendimento. 

Clientes pagam por experiência, não só pelo produto. Mantenha isso em mente… 

5. Crie um bom conteúdo 

“Criar conteúdo” não é só postar foto de produto e esperar que os clientes comprem. 

Você precisa gerar conexão, agregar valor e mostrar que sua loja entende as necessidades dos pais.

Com um celular e algumas boas ideias, você já consegue criar conteúdos que chamam atenção.

Vamos te dar algumas sugestões para começar agora:

5.1. Organização do guarda-roupa infantil

Pais e mães vivem na correria, e qualquer dica que facilite o dia a dia deles é valiosa. 

Ensine como separar roupas por tamanho, estação ou ocasião. Ou mostre jeitos fáceis de dobrar as peças e armazenar sem amassar. 

5.2. Inspiração de looks

Roupas de bebê vendem muito pelo visual. 

Então, crie combinações de peças, mostre como misturar cores e estampas e ensine os clientes a montar looks práticos para o dia a dia. 

Se puder, grave vídeos curtos mostrando essas opções, porque vídeos vendem 30% a mais do que fotos – e vídeos curtos têm uma taxa de compra 167% maior do os longos, segundo pesquisa da VidMob.

5.3. Dicas para presentear em chás de bebê

Muita gente fica em dúvida na hora de comprar presentes para um chá de bebê. 

Liste sugestões úteis, como roupinhas básicas, conjuntos estilosos e acessórios que facilitam a rotina. 

Quais roupas de bebê mais vendem? 

Para saber quais tipos de roupa infantil vendem mais, nada melhor do que olhar para os maiores marketplaces do Brasil.

A Amazon e o Mercado Livre contam com milhares de vendedores no segmento de moda infantil e sua lista de produtos mais vendidos pode gerar bons insights. 

Veja a lista* que preparamos: 

1. Bodies (manga curta, longa e sem manga) – kits com várias unidades;
2. Macacões de dormir e pijamas de algodão com pés;
3. Conjuntos de roupas infantis (body + calça, ou outras combinações);
4. Meias e sapatilhas antiderrapantes (kits variados);
5. Saídas de maternidade completas (kits de 5 peças ou mais);
6. Calças para bebês (kits com várias unidades);
7. Fantasia e roupas temáticas para bebês (mesversário e personagens);
8. Moda praia infantil (maiôs, biquínis e roupas com proteção UV);
9. Vestidos infantis para festa (modelos de luxo e algodão);
10. Babadores bandana de algodão;
11. Roupões atoalhados e acessórios pós-banho;
12. Tênis e calçados para bebês (incluindo chinelos e sapatilhas);
13. Camisetas térmicas infantis com proteção UV;
14. Faixas de cabelo e laços para bebês;
15. Extensores de body e acessórios para ajuste de roupas.

*Atualizada 28/02/2025

O que esses dados mostram para a gente?

Os dados deixam bem claro o que mais vende na moda infantil: roupas básicas, confortáveis e práticas. 

É por isso que bodies, macacões, pijamas e calças estão sempre no topo. 

Essas são peças que os bebês usam o tempo todo, e os pais compram em grande quantidade, principalmente nos primeiros meses.

Outro ponto que chama atenção são os kits. 

Eles vendem bem porque facilitam a vida de quem está montando o enxoval e ainda saem mais em conta. 

Além disso, observamos um crescimento na procura por roupas que oferecem proteção UV. 

Os pais querem produtos que tragam segurança, e isso pode ser um diferencial importante na sua loja.

Agora, se a ideia for vender algo mais voltado para ocasiões especiais, tem muito espaço para fantasias, vestidos de festa e saídas de maternidade. 

As pessoas não economizam quando o assunto é registrar momentos importantes, então esse nicho pode ser bem lucrativo.

↪️ Leia também: 10 ideias criativas para loja infantil online   

Qual a margem de lucro ideal para roupas infantis?

A margem de lucro não é fixa, ela depende dos custos do seu negócio e do preço que o mercado aceita pagar. 

Para calcular isso do jeito certo, você precisa considerar três fatores: 

• Custo fixo;
• Custo variável;
• Margem de lucro desejada.

O custo fixo inclui tudo que você paga independentemente de vender ou não, como aluguel e telefone. 

O custo variável é o que muda conforme as vendas, como impostos e comissões. 

Já a margem de lucro é o percentual que você quer ganhar em cima de cada peça vendida.

Vamos ver como fica isso na prática? 

1. Digamos que se seus custos fixos somam R$5 mil e sua meta de vendas é R$20 mil, isso significa que esses custos representam 25% do faturamento. 

2. Para formar o preço do produto, você precisa somar:

• O custo de compra da peça (exemplo: R$40);
• Os custos variáveis (exemplo: 15%);
• O custo fixo proporcional (exemplo: 25%);
• A margem de lucro desejada (exemplo: 20%).

3. Com isso, o markup necessário seria 2,5, ou seja, um produto que custa R$40 deveria ser vendido por R$100 para cobrir todos os custos e ainda gerar lucro.

Agora, se o preço final ficar muito alto para o seu público, o que você pode fazer? Reduzir custos. 

Dá para negociar aluguel, rever despesas operacionais ou até ajustar a margem de lucro para manter um preço competitivo.

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