Quanto custa uma loja virtual? Veja dados e dicas

Pontos principais do artigo:

• Saber exatamente quanto custa uma loja virtual vai depender do porte da empresa que você quer abrir.

• Em termos gerais, o custo inicial de uma loja virtual fica entre R$ 3.187 a R$ 9.164. Isso inclui abertura, contabilidade, domínio, plataforma de Ecommerce e mais; 

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Abrir uma loja virtual custa menos do que uma loja física, já que você não precisa pagar aluguel ou alvarás. 

Mas isso não significa que seja grátis. 

Abrir um CNPJ, contratar um contador e investir em uma boa plataforma, por exemplo, são alguns dos passos para tirar seu negócio do papel. 

Quer entender melhor quanto custa montar uma loja virtual de fato?

Te explicamos tudo neste artigo! 😉 

Quanto custa montar uma loja virtual? 

O custo para colocar uma loja virtual no ar varia, principalmente, de acordo com o porte da empresa.

Para te ajudar a entender melhor para onde vai cada centavo, listamos os 9 principais custos de se montar um Ecommerce. 

Pegue a calculadora e vamos começar…

1. Abertura da empresa

Muita gente começa a vender online sem um CNPJ, achando que isso evita gastos no início. 

Se a ideia é só testar o mercado, pode até fazer sentido. 

Mas a verdade é que vender na informalidade limita o crescimento do seu negócio. 

Sem um CNPJ, você não pode emitir notas fiscais, pode ter dificuldades para vender em marketplaces e até encontrar problemas para acessar meios de pagamento mais seguros.

Por isso, a formalização é um dos primeiros investimentos. 

Esse custo, é claro, varia de acordo com o porte da empresa: 

1.1 MEI (Microempreendedor Individual) 

O MEI é uma das formas mais populares – e menos custosas! – de formalizar uma empresa. 

Esse é o modelo perfeito para pequenos empreendedores que trabalham sozinhos ou com, no máximo, um funcionário. 

O processo de abrir um MEI é gratuito. Basta que você acesse o site do Governo Federal e inicie a formalização. 

Todos os Microempreendedores Individuais precisam pagar uma taxa mensal, chamada de DAS. 

Nela, estão incluídos todos os impostos que incidem sobre essa natureza jurídica. 

O valor da DAS é fixo: 5% do salário mínimo, mas taxas extras podem ser cobradas de acordo com a sua atividade comercial e o seu município. 

⚠️ Aviso: o MEI tem um teto de faturamento anual de R$ 81 mil. 

Isso pode parecer muito para quem está começando, mas o valor pode ser facilmente superado ao longo do período de validação do seu negócio. 

Por isso, se você quer realmente criar uma empresa mais robusta, indicamos que você formalize o seu negócio a partir da ME. 

↪️ Leia também: Como montar uma loja virtual de roupas? 12 passos básicos 

1.2 ME (Microempresa)

A Microempresa é o segundo modelo de formalização mais popular. 

Com uma ME, você pode ter um faturamento de até R$ 360 mil por ano  e um time de até 19 pessoas. 

Por ter uma estrutura mais robusta, o custo para formalizar uma empresa dentro dessa categoria é maior… 

A boa notícia é que optantes da ME também podem fazer parte do Simples Nacional, um modelo de coleta de impostos simplificado, que recolhe tudo em uma só guia. 

Nesse caso, os custos para abrir uma ME são: 

• ME Individual (optante do Simples Nacional e com um sócio/titular): R$ 1.029,63;
• ME Ltda (optante do Simples Nacional e com dois ou mais sócios): R$ 1.174,63.

Se você estava preocupado com os custos, dá para ver que começar como ME não é nenhum absurdo.

Na verdade, essa estrutura pode ser um ótimo ponto de partida para o seu negócio crescer de forma segura e sem tantas amarras.

↪️ Leia também: Como criar loja virtual no WhatsApp? 

1.3 EPP (Empresa de Pequeno Porte)

A categoria EPP, por sua vez, pode contar com até 49 funcionários e faturar até R$ 4,8 milhões por ano. 

Quer saber quanto custa um Ecommerce  dentro dessa categoria? Aqui vai um dado interessante: a alíquota para esse tipo de modalidade jurídica é de 4 à 7,83% ao ano. 

Os custos para a abertura de uma Empresa de Pequeno Porte pode variar grandemente de acordo com a sua cidade ou estado. 

Por isso, recomendamos que você se informe sobre as taxas que vigoram em seu município. 

1.4 Empresa de Grande Porte

Quando o faturamento for acima de R$ 4,8 milhões/ano, o investimento no Ecommerce pode ser milionário. 

Empresas desse porte geralmente trabalham com multi lojas, marketplaces e contam com mais de 100 colaboradores.

A incidência de impostos sobre a operação de empresas do tipo pode ser de até 20% ao ano. 

2. Certificado digital

Após a formalização da empresa, você precisará investir em um certificado digital. 

Esse é um recurso que te permite emitir notas fiscais eletrônicas, assinar documentos digitalmente e mais. 

Um certificado digital é extremamente importante para empresas de todos os portes. 

Nós indicamos que você invista em um certificado digital A1, que custa em torno de R$ 200 /ano. 

3. Contabilidade

Manter a contabilidade em dia evita problemas com impostos e garante que sua empresa não pague mais do que deve. 

No MEI, esse processo é mais simples por conta do recolhimento de impostos simplificado no DAS.

Já para ME, EPP e Empresas de Grande Porte, o acompanhamento contábil é obrigatório.

Mais uma vez, os custos variam conforme o porte do negócio. 

Hoje, é possível contratar contabilidade para Ecommerce por R$ 250 a R$ 450 /mês, o que facilita a gestão sem pesar no orçamento. 

4. Identidade visual 

Investir na identidade visual inclui criar um logo, definir uma paleta de cores, escolher fontes e outros detalhes que tornam sua marca única. 

Pode parecer opcional, mas faz toda a diferença na percepção dos seus clientes.

É um gasto único, sem pagamentos recorrentes, e muitos empreendedores escolhem freelancers para essa tarefa. 

Os valores variam entre R$ 500 e R$ 2 mil, dependendo do projeto e da experiência do designer. 

↪️ Leia também: 10 melhores temas de loja virtual na Nuvemshop

5. Registro de marca 

Depois de registrar sua empresa, o próximo passo é garantir o registro da sua marca. 

O foco aqui é proteger o nome e os elementos visuais do seu negócio contra usos indevidos.

Basta acessar o site do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e faça a solicitação. 

O custo varia de R$ 142 a R$ 355. Um investimento pequeno para garantir a segurança da sua marca!

6. Plataforma de Ecommerce

Para vender online sem depender de marketplaces, é preciso uma plataforma de Ecommerce. 

É esse serviço que permite criar uma loja virtual própria, na qual seus clientes podem comprar com segurança.

Além disso, um site próprio fortalece sua marca e abre espaço para crescimento sem as taxas e as regras dos marketplaces.

A Nuvemshop é a plataforma que indicamos para nossos alunos, já que ela tem planos acessíveis e que acompanham o crescimento do negócio. 

Sem contar o plano gratuito, o plano mais barato da Nuvemshop custa R$ 64 e já atende a maioria dos negócios iniciantes. 

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7. Sistema ERP 

Um sistema ERP organiza tudo: certificado digital, emissão de notas fiscais, cadastro de produtos e muito mais. 

É basicamente o cérebro da operação.

Uma boa dica é o Bling ERP, uma solução super completa com planos a partir de R$ 55 por mês. 

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8. Capital de giro

O capital de giro é o dinheiro que você precisa ter em caixa para cobrir despesas.

Entre os principais, estão: fornecedores, custos operacionais e salários nos primeiros meses, antes que o negócio comece a gerar lucro.

Ele não só garante a saúde financeira da empresa e evita problemas no fluxo de caixa, mas também dá segurança para investir nas suas primeiras estratégias.

Não deixe esse detalhe de lado!

9. Pró-labore

A retirada do pró-labore é obrigatória e deve ser de, pelo menos, 1 salário mínimo por mês. 

Nós indicamos que você retire essa quantia e invista tudo em sua própria empresa, pelo menos nos primeiros meses. 

Converse com seu contador para entender como organizar isso direitinho e manter o equilíbrio entre as finanças pessoais e do negócio.

Quais são os custos variáveis de um Ecommerce?

Já falamos sobre quanto custa uma loja virtual no quesito de custos fixos, mas agora é hora de olhar para os custos variáveis. 

Vamos conferir!

1. Estoque e logística

Ao abrir um Ecommerce, você tem duas principais opções para lidar com estoque e logística: 

• Investir em estoque próprio, comprando antes de vender;
• Fazer dropshipping.

Os dois modelos têm seus prós e contras e, por isso, você deve avaliar essa decisão com cuidado. 

Para montar um estoque para sua loja virtual, é indicado que você dedique ao menos 30% do seu capital inicial para compra de produtos. 

O ideal aqui é que invista em quantidade, no lugar de variedade. 

Com o dropshipping, por outro lado, você não vai gastar com a compra de produtos, uma vez que o fornecedor é o responsável por armazenar e enviar os produtos diretamente para o seu cliente.

↪️ Leia também: Como montar uma loja virtual sem estoque? 5 alternativas 

2. Gateways de pagamento

Para sua loja virtual funcionar, é fundamental escolher um gateway de pagamento. 

Eles permitem que seus clientes usem diferentes formas de pagamento, mas quase sempre cobram taxas, que podem ser mensais ou uma porcentagem por venda.

Uma boa opção é o Nuvem Pago, exclusivo para lojistas da Nuvemshop, que não cobra taxas extras. 

Antes de decidir, compare as opções disponíveis no mercado, considerando as taxas e benefícios para encontrar a melhor solução para o seu negócio.

3. Registro de domínio

Ao criar um Ecommerce, você vai precisar de uma URL personalizada com o nome da sua empresa. 

E, para isso, você precisará registrar um domínio. 

Esse é um processo simples, que custa mais ou menos R$ 40 /ano.

Para registrar o seu domínio, visite o Registro.BR, a Locaweb ou a Hostgator e escolha entre as variações: “.com”, “.com.br” ou “.org”. O pagamento, usualmente, é feito uma vez por ano. 

4. Taxas de marketplaces 

Como você já sabe, os marketplaces também fazem parte da estratégia de quem vende online.

Dentre os maiores marketplaces do Brasil estão o Mercado Livre, Shopee e Amazon. 

Eles emprestam à sua empresa mais credibilidade e mais tráfego. Em troca, você precisa pagar algumas taxas. 

Elas variam de plataforma para plataforma e podem incluir também tarifas relacionadas a serviços extras, como anúncios, entregas e mais. 

↪️ Leia também: Como montar uma loja virtual no Instagram do zero? 

5. Marketing digital 

Não dá para explicar quanto custa uma loja virtual sem falar dos gastos com divulgação, anúncios e criação de conteúdo. 

Eles servem para atrair tráfego para o seu novo site e construir uma audiência consistente. 

Quanto custa uma loja virtual na prática?

Chegamos ao fim deste guia! 

Agora você já deve ter uma ideia clara dos investimentos necessários para colocar seu Ecommerce em prática. 

Para facilitar, vamos resumir os principais gastos para iniciar a operação.

Lembre-se que alguns desses custos você vai ter apenas uma vez por ano, e não mensalmente.

Veja: 

• Abertura da empresa: entre R$ 500 e R$ 3 mil; 
• Domínio: R$ 40 /ano;
• Registro de marca: R$ 142 a R$ 355; 
• Certificado digital: R$200 /ano;
• Contabilidade: R$ 250 a R$ 450 /mês;
• Sistema ERP: R$ 55 /mês;
• Estoque inicial: R$ 2 mil a R$ 5 mil;
• Plataforma de Ecommerce: R$ 0 a R$ 64 /mês.

Sendo assim, o custo inicial de uma loja virtual fica entre R$ 3.187 a R$ 9.164.

Vale ter no radar que essa é uma estimativa geral e tudo pode variar de acordo com as escolhas que você faz para sua loja. 

Agora você está mais perto de ter uma loja virtual de sucesso. 

E a boa notícia é que você não precisa gastar nada para dar o próximo passo… 

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