Como ser afiliado da Amazon? Tudo o que ninguém te explica
Por Vitória Freitas
Atualizado em 09/07/2025
11 min de leitura
Conteúdo escrito por humano
Pontos principais do artigo:
Nem todo mundo tem como ser afiliado da Amazon. O marketplace tem certas exigências de público, beneficiando quem já tem alguma audiência;
As comissões variam de 7% a 13% e os pagamentos são feitos em até 60 dias depois da compra, se não houver devolução;
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Aqui no Brasil, algumas empresas conseguiram se tornar quase um sinônimo de “comprar na internet”.
E uma delas, sem dúvidas, é a Amazon.
Em 2024, a Amazon movimentou mais de R$ 11,3 bilhões em vendas por aqui, segundo a Folha PE e, de acordo com a Conversion, ela também está entre os 5 sites mais acessados do Ecommerce brasileiro.
Com números assim, não é difícil entender por que tanta gente quer aprender como ser afiliado da Amazon e transformar essa oportunidade em uma fonte de renda.
Mas junto com o interesse, surgem muitas dúvidas: precisa de site? Tem que investir? Dá para fazer pelo celular? Precisa ter seguidores?
É justamente isso que você vai entender neste artigo. 😉
Seu objetivo é ajudar criadores de conteúdo a monetizar a sua audiência, por meio da indicação de produtos no marketplace.
Sendo um afiliado, você se torna uma “ponte” entre um produto e uma pessoa que precisa daquele produto.
É como explica Bruno de Oliveira, fundador do Ecommerce na Prática:
“No afiliado, você é como se fosse um divulgador da empresa. Você não vende, não recebe o dinheiro do cliente. Você só gera tráfego e recebe uma comissão por venda.”
Bruno de Oliveira - Fundador do Ecommerce na Prática e sócio Nuvemshop
A grande vantagem, portanto, é que não precisa lidar com estoque, não precisa investir em produtos e nem cuidar de entrega.
E, especialmente no marketplace da Amazon, que tem mais de 100 milhões de produtos à venda (Olhar Digital), ser um afiliado te dá uma liberdade muito grande.
Clique em “Inscreva-se” (ou “Iniciar sessão” se já tiver uma conta Amazon como cliente);
Se ainda não tem conta na Amazon, clique em “Criar sua conta” e preencha nome, e-mail e senha;
Confirme o código que será enviado para seu e-mail.
Essa conta será a base de todo o seu acesso como afiliado. Então use um e-mail válido, que você acompanha com frequência.
Depois do cadastro, você será direcionado para a etapa de preenchimento de informações pessoais e fiscais.
E aí sim, você começa a montar sua estrutura como afiliado.
Vamos pra próxima?
2. Preencha seus dados pessoais
Depois de criar sua conta, a Amazon vai pedir informações básicas.
Veja o que você vai precisar informar:
Nome completo, exatamente como está na sua conta bancária;
Endereço completo com CEP, cidade e estado;
Telefone celular válido;
CPF ou CNPJ, dependendo se você vai atuar como pessoa física ou jurídica;
E-mail de contato, o mesmo da conta que você criou.
Esses dados são usados para identificar você no sistema e também para liberar os pagamentos futuros.
Por isso, preencha com atenção.
Dá pra fazer tudo pelo celular, mas se você estiver com dificuldades ou a tela estiver travando, vale tentar pelo computador.
3. Adicione seu site ou rede social
Essa é uma das etapas que mais gera dúvidas – e onde muita gente acaba sendo reprovada sem entender o porquê.
A Amazon precisa saber onde você pretende divulgar os links de afiliado.
E aqui não dá pra deixar esse campo em branco ou inventar qualquer URL.
Você pode adicionar:
Um perfil no Instagram (com pelo menos 500 seguidores reais e perfil aberto);
Um canal no YouTube;
Uma página no Facebook (pessoal não vale);
Um site, blog ou aplicativo seu.
Se você ainda não tem nenhum desses canais com seguidores, precisa criar um perfil e começar a movimentar ele antes de se afiliar.
A própria Amazon analisa o conteúdo antes de aprovar sua inscrição.
💡 Dica prática: se for usar o Instagram, copie e cole o link do seu perfil no formato https://www.instagram.com/seuusuario/
Evite colocar só “instagram.com” ou perfis fechados – isso é motivo comum de rejeição.
4. Complete as informações bancárias e fiscais
Essa é a etapa onde muitos afiliados travam, seja por erro no CPF, falha ao preencher os dados do banco ou por simplesmente não saber o que é “informação fiscal”.
Mas pode ficar tranquilo: com atenção, dá para passar por aqui sem estresse.
Veja o que você vai precisar preencher:
Nome do titular da conta (tem que ser igual ao nome cadastrado);
Banco (Bradesco, Nubank, Inter… todos os principais estão lá);
Agência e número da conta, sem traços nem espaços;
Tipo de conta (corrente ou poupança);
Código bancário (pode pesquisar no Google se não souber).
Depois, vem a parte fiscal. A Amazon vai pedir:
Seu CPF ou CNPJ (caso esteja se registrando como empresa);
Uma declaração simples confirmando que você não é cidadão dos EUA;
Confirmação de que você está agindo em nome próprio (e não como intermediário).
Importante: você só começa a receber comissões quando acumular R$30 ou mais.
E o pagamento é feito via transferência bancária – sem taxa extra, sem precisar solicitar manualmente.
Se a tela travar ou voltar sozinha, revise os dados com calma e, se possível, faça pelo computador.
Isso evita boa parte dos bugs relatados por novos afiliados.
5. Aguarde a validação após suas primeiras 3 vendas
O cadastro finalizado não significa aprovação automática.
A Amazon só valida sua conta depois que você fizer pelo menos 3 vendas em até 180 dias.
Enquanto isso, você já pode divulgar seus links e começar a vender normalmente.
Aqui vão alguns pontos importantes sobre essa etapa:
Você já tem acesso à plataforma e pode gerar links;
As comissões são contabilizadas normalmente, mesmo antes da aprovação final;
Se não fizer as 3 vendas no prazo, sua conta é encerrada;
Pedidos pessoais não contam.
Ou seja: esse é o momento de colocar seus links para rodar, testar diferentes estratégias e começar a se movimentar como afiliado de verdade.
Muita gente perde a conta simplesmente por não divulgar nada.
Se você atingir essa meta, a aprovação costuma ser automática – e aí sim, você se torna oficialmente um afiliado validado da Amazon.
Quais os requisitos para ser afiliado da Amazon?
Apesar de parecer simples, a Amazon tem sim algumas regras claras que precisam ser cumpridas para sua conta ser aprovada e mantida no ar.
Aqui vai o que você realmente precisa ter para vender na Amazon como afiliado
Ser maior de 18 anos;
Ter um CPF ou CNPJ válido no Brasil;
Ter uma conta bancária brasileira no seu nome;
Ter um canal de divulgação qualificado, como:
Perfil no Instagram, com pelo menos 500 seguidores reais;
Canal no YouTube;
Página no Facebook (não vale perfil pessoal);
Site, blog ou aplicativo próprio.
Ter esse canal público e acessível
Perfis privados, grupos fechados ou canais sem conteúdo são reprovados;
A Amazon recomenda que seu canal tenha pelo menos 10 postagens visíveis.
Além disso, depois do cadastro, você precisa:
Fazer pelo menos 3 vendas em até 180 dias;
Divulgar os links da forma certa, sem spam, promessas falsas ou uso indevido da marca
Se você ignorar essas regras – como divulgar em canais fechados, tentar vender pra si mesmo ou comprar seguidores – a conta pode ser reprovada ou cancelada sem aviso.
E uma vez reprovada, não dá pra reaplicar com os mesmos dados.
Esses critérios servem para garantir que o afiliado esteja, de fato, promovendo produtos com potencial de gerar vendas reais.
Por isso, se estiver começando agora, vale a pena focar em construir um canal com consistência antes de se inscrever.
Quanto ganha um afiliado da Amazon?
As comissões no programa de afiliados da Amazon variam conforme o tipo de produto – e vão de 7% a 13% para compras feitas a partir do seu link.
Além disso, também existem comissões fixas para ações como a assinatura do Prime Vídeo ou do Kindle Unlimited.
O segredo está em escolher um produto que você usaria (ou usou mesmo), criar um vídeo leve, e pensar em títulos chamativos como “Vale a pena?”, “Funciona mesmo?”, “Unboxing”.
O gatilho de curiosidade e utilidade são muito poderosos.
Você organiza os produtos por tema (ex: “Meus favoritos da Amazon”, “Produtos para home office”, “Cuidados pessoais”) e cola um único link na bio do seu Instagram, TikTok, YouTube, ou onde estiver divulgando.
Isso facilita tanto pro público (que encontra tudo no mesmo lugar) quanto pra você (que não precisa ficar trocando link toda hora).
4. Poste conteúdo que responda dúvidas sobre o produto
Se você quer vender mais como afiliado da Amazon, comece criando conteúdos que ajudem o público a decidir.
Não precisa complicar: pegue um produto que você divulgaria e responda o que você mesmo gostaria de saber antes de comprar, como:
“Vale a pena?”
“É original?”
“Entrega é rápida?”
“Funciona com celular?”
“Tem garantia?”
Essas dúvidas aparecem o tempo todo nos comentários dos próprios vídeos da Amazon e são um atalho para criar conteúdo com demanda real.
Você pode responder isso:
Em um post no Instagram;
Em um vídeo curto (tipo review);
Em uma legenda com comparativo;
Ou até em carrossel, se quiser detalhar.
Além de ajudar o público, esse tipo de conteúdo posiciona você como alguém que entende do que está falando – mesmo que esteja começando agora.
E essa confiança é o que faz as pessoas clicarem no seu link.
5. Aproveite as campanhas da própria Amazon
Se tem um momento em que as pessoas estão mais propensas a comprar, é quando a própria Amazon faz barulho: Prime Day, Black Friday, Semana do Consumidor, Natal, Volta às Aulas...
Nessas campanhas, a empresa já investe pesado em tráfego, descontos e comunicação – e você, como afiliado, pode surfar essa onda.
Aqui vão algumas ideias práticas para aproveitar essas datas:
Gere seus links dos produtos em promoção e comece a divulgar antes do pico;
Crie conteúdo com gancho: “Top 5 achadinhos do Prime Day”, “Descontos reais da Amazon hoje”, “O que tá valendo a pena na Black Friday?”;
Use banners e materiais promocionais que a própria Amazon libera no painel do associado.
Nessas datas, muita gente entra na Amazon sem saber exatamente o que vai comprar.
E como o afiliado ganha comissão sobre todo o carrinho, mesmo que a pessoa não compre o item que você indicou, você ainda pode ganhar.
Vale a pena ser afiliado da Amazon, principalmente se a ideia é começar a gerar renda online com estrutura mínima, sem precisar de estoque.
Não é uma renda fácil, mas é uma porta de entrada para quem quer começar a vender na internet.
Como resume bem o Bruno de Oliveira, fundador do Ecommerce na Prática:
“Teoricamente, o negócio de afiliado é muito mais simples. E na maioria dos casos, nem empresa você precisa ter. A empresa te paga no CPF.”
Bruno de Oliveira - Fundador do Ecommerce na Prática e sócio Nuvemshop
No entanto, é bom alinhar expectativas aqui…
Se a sua meta é transformar isso numa renda constante, entenda que o programa de afiliados tem um limite.
Você depende de comissões que, na média, giram entre 4% e 10% por produto.
Ou seja: para ganhar R$ 5 mil, você teria que gerar dezenas (ou até centenas) de vendas por mês – o que exige uma audiência qualificada, com tráfego alto e constância de conteúdo.
Por isso, muitos afiliados acabam evoluindo para um modelo mais estruturado, criando sua própria loja virtual, onde têm:
Margem maior por produto;
Controle total sobre a comunicação e experiência do cliente;
Acesso a dados para escalar com tráfego pago ou e-mail marketing.
Formada em Estudos de Mídia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e certificada em UX Writing pela PUC-Rio e Mergo. Com especializações pela HubSpot Academy, Coderhouse, M2BR Academy e Aldeia.cc, ela acumula 4 anos de experiência criando conteúdo estratégico, que ajudam empresas a vender mais.
Que post fantástico! Já li muitos conteúdos sobre afiliados, mas a maneira como você abordou o assunto foi única. Agradeço pela generosidade em compartilhar essas dicas e ensinar de forma tão acessível. Parabéns pelo conteúdo
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Comentários
Que post fantástico! Já li muitos conteúdos sobre afiliados, mas a maneira como você abordou o assunto foi única. Agradeço pela generosidade em compartilhar essas dicas e ensinar de forma tão acessível. Parabéns pelo conteúdo
Boa, gostei muito do conteúdo 👏, ensina muita coisa e tira dúvidas.
boa, gostei muito do conteúdo