Aprender como fazer vela artesanal é uma coisa que muitos buscam por hobby, mas pode ser também uma oportunidade de negócio;
Se você quer vender velas artesanais, o primeiro passo é pensar na sua marca, mapear fornecedores e criar sua loja online. Entenda mais lendo o artigo;
Fazer vela aromática em casa parece coisa de quem só quer relaxar, mas a verdade é que tem muita gente descobrindo nesse hobby uma porta de entrada para empreender.
Se você já se pegou testando essências e cores, mas ainda não sabe como transformar isso em produto de verdade – este guia é o que você precisa.
Aqui você vai entender como fazer velas artesanais e vendê-las na internet.
Vamos começar! 😊
Índice:
O que preciso para fazer vela artesanal?
Antes de sair comprando todos os materiais das lojas de artesanato, vale entender o que realmente é necessário para produzir uma vela artesanal de qualidade.
A boa notícia? Você precisa de poucos itens para criar um produto bonito, cheiroso e pronto para vender.
Veja a lista:
👇 Copie sua lista de compras:
1. Cera
A cera é a base da vela – é ela que define como o produto vai queimar, espalhar o aroma e se apresentar visualmente.
Escolher o tipo certo é o primeiro passo para criar uma vela bonita, funcional e que encante quem compra.
Veja as principais opções:
Parafina: barata, fácil de usar e ideal para quem está começando. Mas, por ser derivada do petróleo, não tem apelo ecológico;
Cera de soja: vegetal, queima mais devagar e segura melhor o aroma. Perfeita para produtos com pegada natural e maior valor percebido;
Cera de coco: acabamento liso, toque sofisticado. Pode ser usada pura ou em blend com soja para velas mais delicadas;
Blend vegetal: mistura pronta de ceras (ex: soja + parafina) ou cera + gordura vegetal. Boa escolha para quem quer textura cremosa e bom desempenho sem complicar.
Se a ideia é vender, pense no seu público: para preço baixo e volume, vá de parafina.
Para valor agregado e proposta sensorial, aposte em ceras vegetais.
Ele conduz a cera derretida até a chama e, por isso, interfere diretamente em como a vela vai queimar.
Quanto maior o diâmetro da vela, mais grosso precisa ser o pavio – ou até mais de um. Se for usar moldes maiores ou criar velas largas, isso faz diferença na performance e no visual final.
Na hora de escolher, o ideal é pensar no tipo de vela que você quer vender:
Pavio de algodão: é o mais usado. Queima de forma limpa e uniforme. Vem em versões achatadas ou trançadas e funciona bem em potes pequenos ou médios;
Pavio de madeira: tem efeito decorativo e sonoro (faz aquele crepitar de lareira). Agrega valor e dá um ar mais sofisticado, ótimo para velas premium;
Ilhós metálico: é a base do pavio. Serve para fixar e manter o pavio firme no fundo do recipiente. Dá mais segurança e acabamento profissional.
Pavios de corda e de madeira para velas. Fonte: Pinterest
3. Essência aromática
A essência é, muitas vezes, o que dá identidade à vela e o que gera a recompra do cliente.
Ela precisa ser agradável, marcante na medida certa e exalar por um certo tempo.
Para velas, é importante usar essência lipossolúvel (que se mistura com óleos e ceras).
Essências comuns de ambiente ou perfumaria, que são hidrossolúveis, não fixam no produto e podem até prejudicar a queima.
O ideal é usar entre8% e 10% do peso da cera, dependendo da intensidade desejada e do tipo de essência.
O recipiente é onde a vela vai ser moldada e queimada. Esse item, é claro, precisa ser resistente ao calor.
Isso significa evitar qualquer material fino demais ou que possa trincar com o calor da chama.
Os mais usados são:
Potes de vidro: clássicos, versáteis e valorizados no mercado. Modelos com tampa agregam valor e preservam melhor o aroma. Versões como o “casca de ovo” são elegantes, mas exigem cuidado extra com o posicionamento do pavio para não esquentar demais as bordas;
Latas de alumínio: têm ótimo custo-benefício e pegada artesanal. Leves, seguras e boas para transporte;
Copos cerâmicos ou de cimento: perfeitos para linhas premium ou mais rústicas. São mais caros, mas elevam o valor percebido do produto;
Moldes de silicone: se você quiser criar velas em formatos específicos (como florais ou esculturais), eles são ideais. Só vale lembrar que essas velas não vão dentro de um recipiente, por isso, exigem outro tipo de apresentação.
Se a ideia for vender suas velas artesanais em maior volume, escolha potes padronizados, fáceis de encontrar e de reabastecer.
Agora, se o seu objetivo é trabalhar com peças únicas ou kits mais elaborados, explorar formatos diferentes pode ser um diferencial.
Quando você está fazendo algo para vender, não dá para confiar só no “olhômetro”.
No começo, você pode investir em versões simples desses itens.
Veja o que não pode faltar:
Panela esmaltada ou de inox: é o que você vai usar para derreter a cera em banho-maria. Evite alumínio cru ou panelas com revestimentos que possam soltar resíduos;
Caneca de inox ou béquer: facilita despejar a cera no recipiente final com mais controle e menos desperdício;
Colher de inox ou espátula de vidro: para mexer a cera e a essência. Evite materiais porosos ou plásticos que podem derreter;
Termômetro culinário: essencial. Cada tipo de cera e essência tem uma faixa ideal de temperatura para ser misturado. Errar aqui pode afetar aroma, textura e até a segurança da vela;
Balança de precisão: garante proporções corretas de cera e essência. Isso evita desperdício e mantém a qualidade do produto final.
Esses são os pequenos itens que fazem toda diferença na hora de montar a vela com acabamento profissional.
Eles ajudam a fixar o pavio, manter o centro da peça e evitar erros que prejudicam o resultado final.
Veja o que vale ter no seu kit:
Cola quente ou fita dupla face: usadas para fixar o pavio no fundo do recipiente. Isso evita que ele se mova na hora de despejar a cera e garante uma queima centralizada;
Varetas, palitos de churrasco ou pregadores: servem para manter o pavio reto e no centro enquanto a vela seca. Um detalhe simples, mas que evita muita dor de cabeça;
Papelão ou jornal: usado para forrar a bancada e proteger a superfície. Além de evitar sujeira, ajuda a manter o ambiente organizado, principalmente se você estiver produzindo em casa;
Papel toalha: útil para o acabamento final. Serve para limpar respingos de cera nos potes e dar aquele toque de cuidado no visual da peça antes de embalar.
Hashis usados para segurar o pavio das velas. Fonte: Pinterest
Como fazer vela artesanal para vender?
Agora que você já conhece os materiais, é hora de entender como tudo se encaixa na prática.
⤵️ Vamos passo a passo:
1. Pese e derreta a cera
Antes de qualquer coisa, pese a quantidade de cera que você vai usar , com uma balança digital.
A proporção ideal depende do tamanho do recipiente, mas uma boa base para começar é 200g de cera para um pote de tamanho médio.
Se quiser uma vela com textura mais cremosa e acabamento sofisticado, misture 50% de parafina de soja com 50% de gordura vegetal (como manteiga de maracujá, óleo de coco ou babaçu).
Essa combinação deixa a vela mais macia na superfície, ideal para decoração ou aplicação de flores no topo.
Leve a mistura ao banho-maria, sempre em panela esmaltada ou de inox, e aqueça até derreter por completo.
⚠️ Evite temperaturas muito altas, já que isso pode amarelar a cera ou interferir na fixação do aroma depois.
Mexa suavemente durante o derretimento. Isso ajuda a dissolver a gordura por igual e evita que a cera queime nas bordas do recipiente.
4. Despeje a primeira camada e insira o pavio no centro
Com a cera aromatizada pronta, despeje a primeira camada no recipiente escolhido.
Agora, o ponto-chave: o pavio.
O ideal é inseri-lo quando a cera começar a ficar firme, mas ainda morna – assim ele se encaixa com mais estabilidade e fica centralizado sem escorregar:
Se estiver usando pavio de madeira com suporte metálico, pressione levemente no centro da cera para fixar;
Já no caso de pavios de algodão, você pode posicionar usando palitos ou varetas para manter ele reto enquanto a vela esfria.
Com a base e o pavio já firmes, é hora de completar a vela com o restante da cera.
Aqui, o segredo está na temperatura: a cera deve estar quente o suficiente para nivelar bem, mas não a ponto de derreter a camada anterior ou criar rachaduras ao esfriar.
Algo entre 50 °C e 55 °C costuma funcionar bem para essa etapa.
Se quiser um visual liso e clássico, despeje de forma contínua e evite movimentar o recipiente.
Mas se a ideia for criar textura no topo – aquele efeito mais cremoso, parecido com chantilly – espere a cera engrossar um pouco antes de aplicar.
Isso funciona muito bem em velas decorativas ou personalizadas para presente.
Aqui também é o momento ideal para adicionar elementos visuais, como:
Flores secas ou artificiais (sem metal e que não soltem tinta);
Grãos de café, especiarias ou pedras naturais;
Topos com espátula ou manga de confeitar, para criar relevos e camadas.
Mas quer uma dica? Menos é mais.
Ao decorar, pense no visual e também na segurança.
Evite qualquer elemento que possa interferir na queima ou causar combustão indesejada.
Com a loja no ar, vem a pergunta que muita gente trava: e agora, como faço as pessoas chegarem até aqui?
A resposta está no tráfego – ou seja, em gerar visitas qualificadas para sua loja online.
Sem tráfego, não tem venda.
Felizmente, existem algumas estratégias simples (e algumas delas, nem dependem de anúncios pagos logo).
O mais importante é atrair gente certa, e não só volume por vaidade.
Aqui vão alguns caminhos que funcionam bem para quem está começando:
Instagram com propósito: não precisa postar todo dia, mas precisa mostrar. Use fotos bem iluminadas das suas velas, vídeos curtos mostrando o processo ou os bastidores, e destaque os bastidores da produção como diferencial. Mostre por que sua vela vale o que custa;
Reels e vídeos curtos: vídeos de 15 segundos mostrando a vela sendo acesa, o aroma sendo explicado ou a embalagem sendo montada funcionam muito bem para chamar atenção;
WhatsApp: é uma ótima ferramenta de vendas, mas precisa de contexto. Crie um link direto para o seu WhatsApp (usando ferramentas como linktr.ee ou o próprio catálogo da Meta) e use para responder dúvidas, enviar lançamentos e fechar pedidos com mais proximidade;
Pinterest ou TikTok (se fizer sentido pro seu público): plataformas com alto poder de descoberta visual. Uma vela bonita e bem apresentada pode viralizar ou ser salva por centenas de pessoas que nunca tinham te visto;
Parcerias com criadores pequenos: influenciadores locais, perfis de decoração, autocuidado ou artesanato que tenham um público engajado podem ajudar a mostrar sua marca para quem tem real interesse.
Obviamente, você não precisa estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
Escolha um canal principal, foque nele com consistência, e vá testando o que engaja mais.
Com o tempo, os acessos viram seguidores, e os seguidores certos viram clientes.
Na hora de montar uma coleção ou lançar seus primeiros produtos, vale a pena apostar em fragrâncias que já têm boa aceitação no mercado.
Alguns aromas funcionam como “coringas”: agradam fácil, combinam com diferentes estilos e têm alta saída.
Aqui estão os mais populares:
Baunilha: doce, aconchegante e nostálgica. Ideal para ambientes como quarto e sala;
Canela: intensa, marcante e estimulante. Boa para quem busca energia e sensação de conforto;
Fragrâncias cítricas (como laranja, limão e bergamota): leves, refrescantes e ótimas para o dia a dia;
Bambu: aroma mais neutro e sofisticado, com apelo decorativo e toque moderno;
Lavanda: calmante e clássica. Quase sempre associada a relaxamento e autocuidado;
Chá branco: elegante, leve e versátil. Funciona bem em linhas minimalistas ou premium.
Esses aromas são um bom ponto de partida porque têm alta aceitação e funcionam bem em diferentes públicos e contextos.
Depois, com feedback dos clientes, você pode explorar misturas exclusivas e criar fragrâncias que sejam a cara da sua marca.
Como usar redes sociais para criar desejo (e vendas) com suas velas?
Agora que você já viu os primeiros passos para começar a vender, queremos falar sobre um dos canais mais poderosos que você tem na mão: as redes sociais.
Principalmente para produtos como velas artesanais, que têm um grande apelo visual e despertam o desejo primeiro pela aparência, depois pelos aromas.
Só que, você sabe, não basta postar por postar.
Para se destacar de verdade, o conteúdo precisa ir além da vitrine.
Aqui estão algumas dicas de como fazer isso…
1. Seja autêntico
A venda começa na conexão.
E, vamos combinar, ninguém se conecta com um vídeo que parece mais um comercial disfarçado – especialmente no TikTok ou Instagram.
Hoje, o que funciona não é o conteúdo “perfeito” ou montado demais. É o conteúdo que tem contexto, tem verdade, tem voz própria.
E isso vale especialmente para marcas pequenas, que ainda estão construindo autoridade.
E por mais que o conselho de “ser autêntico” seja importante e a gente precise falar dele, reconhecemos que não existe fórmula pronta.
Não tem como dizer exatamente o que é ser autêntico para você, isso muda de negócio para negócio.
Mas existe um caminho que vemos muitos lojistas usando com sucesso, que é o das narrativas pessoais.
Uma dessas lojistas é a Beatriz Costacurta, fundadora da Parafinesse, uma loja de velas aromáticas e produtos de bem-estar.
Ela trabalhava com biomedicina, mas transformou o hobby de fazer velas em um negócio muito bem-sucedido – inclusive nas redes sociais.
Fonte: @parafinesse
Fundada em 2022, a marca já tem mais de 600 mil seguidores no TikTok e Instagram, acumulando milhões de visualizações e curtidas.
A autenticidade virou o diferencial da marca, assim como a trajetória de Beatriz, que frequentemente fala sobre os percalços do empreendedorismo (assim como das vitórias também).
Se tem uma coisa que aproxima o público de uma marca pequena, é ver que existe uma pessoa real por trás de cada produto.
É um pouco do que falamos no tópico anterior também…
Assim, mostrar os bastidores da produção – os acertos e, sobretudo, os erros – humaniza a sua marca.
Você não precisa de estúdio nem edição profissional.
Um vídeo gravado com o celular, mostrando a escolha das essências, a mistura da cera ou até o momento em que algo dá errado e você precisa refazer, já é conteúdo valioso.
O público ama acompanhar o “antes” do produto pronto, e, principalmente, ver que você faz tudo com as próprias mãos, do seu jeito.
É como explica Beatriz Costacurta:
“O TikTok foca muito em autenticidade. Lá, as pessoas gostam de ver coisas que elas já conhecem, feitas de maneira que ninguém nunca viu. Por isso os vídeos de bastidores dão muito certo.”
Beatriz Costacurta - Fundadora da Parafinesse
Um ótimo exemplo disso é esse vídeo da Parafinesse, no qual Beatriz mostra o processo de criação de uma vela personalizada para a mãe dela.
Um tema despretensioso, que vai sendo levado como uma conversa.
Ela mostrou o processo, as ideias por trás e o resultado final. O vídeo viralizou e, até agora, conta com quase 2 milhões de visualizações.
Velas são naturalmente sensoriais – e isso abre espaço para um tipo de conteúdo que funciona muito bem nas redes: o “satisfatório”.
Vídeos com movimentos suaves, sons reais do processo (como a cera sendo derretida ou despejada), close em texturas e um ritmo calmo prendem a atenção e criam uma experiência prazerosa de assistir.
Esse estilo é próximo do ASMR, um tipo de conteúdo que explora sons e estímulos visuais para gerar relaxamento e envolvimento.
Quando usado em vídeos de produção artesanal, ele não só entretém como aumenta o desejo pelo produto – sem precisar falar de venda nenhuma.
E isso tem tudo a ver como as pessoas consomem conteúdo nas redes sociais, como explica Ana Clara Magalhães, especialista em redes sociais:
"As pessoas não estão no TikTok, por exemplo, para comprar. Estão lá para se entreter, rir, aprender alguma coisa. Se o seu vídeo não entrega isso primeiro, a venda nem acontece."
Ana Clara Magalhães - Especialista em marketing e redes sociais
Formada em Estudos de Mídia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e certificada em UX Writing pela PUC-Rio e Mergo. Com especializações pela HubSpot Academy, Coderhouse, M2BR Academy e Aldeia.cc, ela acumula 4 anos de experiência criando conteúdo estratégico, que ajudam empresas a vender mais.
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