Dentro desse cenário, o dropshipping internacional é o que ganha destaque graças a variedade de produtos, os preços competitivos e o acesso a fornecedores do mundo todo.
Se você quer entender como o dropshipping internacional funciona na prática e descobrir se vale a pena investir nesse modelo, fica por aqui que a gente vai te explicar tudo.
Vamos começar!
Índice:
O que é dropshipping?
Dropshipping é um modelo logístico em que você não precisa manter produtos em estoque.
Em vez de comprar grandes quantidades e armazenar os itens, o empreendedor adquire o produto do fornecedor após a confirmação da venda.
Esse fornecedor é o responsável por enviar o pedido diretamente ao cliente final.
Na prática, isso significa menos investimento inicial, menos risco e mais agilidade para começar a vender.
Para muitos empreendedores, principalmente aqueles que estão começando ou testando novas ideias, o dropshipping é uma porta de entrada acessível para o Ecommerce.
O dropshipping internacional nada mais é do que contar com fornecedores localizados fora do Brasil.
Isso amplia bastante as opções de produtos e parceiros comerciais, já que você pode trabalhar com empresas da China, Estados Unidos, Europa e outros países.
Com esse modelo, você consegue oferecer produtos que muitas vezes ainda não existem no mercado brasileiro – ou que chegam aqui com preços muito mais altos.
A variedade é enorme e, dependendo da sua estratégia, isso pode se transformar em um diferencial competitivo importante para o seu negócio.
Qual a diferença entre dropshipping nacional e internacional?
A principal diferença entre os dois está no local de origem dos produtos – e isso impacta diretamente em aspectos como logística, prazo de entrega, custos e tributação.
No dropshipping nacional, os fornecedores estão dentro do Brasil. Por conta da localização, tende a ter entregas mais rápidas, menos taxas extras e uma comunicação mais fácil.
Por outro lado, a variedade e os preços nem sempre são tão atrativos quanto os do mercado internacional.
Já no dropshipping internacional, os produtos vêm de fora, como citamos lá no início.
O processo de envio pode levar mais tempo e envolver tributações alfandegárias, mas em compensação você tem acesso a uma oferta muito maior de itens e, muitas vezes, a preços mais baixos.
Vamos explicar mais detalhes a seguir… Continue lendo! ⬇️
Como funciona o dropshipping internacional?
O dropshipping internacional funciona como uma ponte entre o cliente, o lojista (no caso, você) e um fornecedor que está fora do Brasil.
O processo segue uma estrutura bem simples e pode ser automatizado com as ferramentas certas.
Veja só:
Criação da loja
A primeira etapa do funcionamento em si é a criação da loja virtual. Aqui, você escolhe os produtos que deseja vender e define a plataforma de Ecommerce que vai usar.
Existem diversas opções de plataformas no mercado que atuam com dropshipping internacional e a que nós indicamos é a Nuvemshop.
Ela é líder no seu segmento em toda a América Latina e conta com mais de 150 mil lojistas.
Compra pelo cliente
O cliente acessa sua loja, escolhe um produto e finaliza a compra, fazendo com que o pedido seja registrado no seu sistema, como em qualquer Ecommerce tradicional.
Ele paga para você e, se a comunicação estiver bem feita no seu site, sabe que o produto virá de fora – o que não costuma ser um problema, desde que o prazo esteja claro.
Pedido ao fornecedor
Após a confirmação da compra, você acessa a plataforma do fornecedor (ou usa uma integração automática) para repassar os dados do pedido.
Nele, há informações como o produto escolhido, a quantidade, e os dados de envio do cliente.
Aqui, você faz a compra direto com o fornecedor, pagando o valor de custo do item. A diferença entre o que você cobrou do cliente e o que pagou ao fornecedor é o seu lucro.
Envio do produto
O fornecedor internacional recebe o pedido e cuida de todo o processo de embalagem e envio.
O produto é enviado diretamente ao cliente final, sem passar por você ou por qualquer estoque intermediário.
É importante lembrar que, por se tratar de uma importação, o produto pode levar mais tempo para chegar e, em alguns casos, pode ser taxado na alfândega.
Por isso, seja transparente com o consumidor, oferecendo prazos realistas e suporte durante o processo de entrega.
Além disso, alguns fornecedores trabalham com fretes mais rápidos e opções que já incluem o pagamento antecipado de taxas ligadas à Remessa conforme.
Fique tranquilo, pois explicaremos tudo sobre as taxas de importação mais adiante. 😉
Como fazer dropshipping internacional?
Agora que você já entendeu como o modelo funciona, vamos ao passo a passo para tirar sua operação do papel.
Fazer dropshipping internacional não exige um grande investimento, mas exige planejamento e boas escolhas logo no início.
Vamos ao passo a passo:
1. Escolha um nicho de mercado
Quando falamos em dropshipping internacional, muitos empreendedores começam testando diferentes tipos de produtos para descobrir o que vende mais.
E tudo bem – essa é uma estratégia válida e até recomendada no início.
Montar uma loja genérica, com uma variedade de categorias, permite que você entenda melhor o comportamento dos consumidores, identifique produtos campeões de vendas e avalie quais nichos têm mais potencial.
Depois que você encontrar um ou mais produtos vencedores, aí sim pode ser interessante ter uma loja mais nichada, com ações mais direcionadas para aquele público.
O importante é começar com agilidade, testar bastante e ajustar sua estratégia com base em dados concretos. Sem achismos.
“É muito complicado mesmo escolher um nicho no início se você nunca trabalhou com dropshipping, se não tem experiência e uma base de audiência de pessoas já preparadas para comprar de você. A dica é testar alguns itens e observar os resultados para então decidir qual caminho irá seguir.”
Bruno de Oliveira - Fundador do Ecommerce na Prática e sócio da Nuvemshop
2. Crie uma marca e uma identidade visual
Todo negócio precisa ter uma cara profissional, independentemente de ser focado em dropshipping internacional ou não. Mas como fazer isso?
Comece escolhendo um nome fácil de lembrar, definindo sua proposta de valor e criando uma identidade visual que represente bem o estilo da sua loja.
Em termos simples, isso inclui cores, tipografia, logotipo e o tom de voz que será usado na comunicação.
O foco aqui é a sua marca ser bem construída para passar mais confiança aos clientes na hora da compra.
Os fornecedores são os responsáveis por produzir, embalar e enviar os produtos direto para o seu cliente.
Prefira trabalhar com fornecedores que tenham experiência com o Brasil, boas avaliações e um catálogo diversificado.
💡 Uma dica que sempre damos aos nossos alunos é: não tenha apenas um fornecedor, mas dois, três ou mais.
Pense que aquela mensagem “produto indisponível” deve ser evitada a todo custo no seu site de vendas - e ter mais de um parceiro comercial vai te ajudar nisso.
4. Tenha atenção aos impostos
Quem trabalha com dropshipping internacional deve ficar atento às regras para importar produtos.
A taxa de importação, imposta pelo Governo Federal, segue as seguintes regras:
Compras de até US$ 50: pagam 20% de imposto de importação + 20% de ICMS sobre o valor total da compra;
Compras acima de US$ 50: 20% do ICMS + imposto de importação de 60% sobre o valor excedente.
Ela vale para qualquer plataforma que trabalhe com dropshipping, como AliExpress e Alibaba.
5. Escolha uma plataforma de venda
A plataforma de dropshipping vai possibilitar que você tenha um espaço para vender os produtos.
Você pode vender diretamente em marketplaces, como Mercado Livre e Amazon. Ou ter o seu próprio site, a partir de uma plataforma de Ecommerce como a Nuvemshop, como dito antes.
Ela te permite integração direta com fornecedores de dropshipping pelo aplicativo Dropi.
Ele ajuda em questões como:
Atualização de estoque: o estoque dos produtos é sincronizado em tempo real com o AliExpress, garantindo que as informações estejam sempre atualizadas.
Importação de avaliações: é possível importar as avaliações dos produtos diretamente do AliExpress para a sua loja.
Sincronização de status: os status dos pedidos são atualizados automaticamente, conforme o andamento do processo.
Tradução automática: as descrições dos produtos e outros textos da loja são traduzidos automaticamente por meio da integração com o Google Tradutor.
6. Configure corretamente sua loja de dropshipping
Depois de escolher a plataforma, é hora de colocar a mão na massa e configurar tudo.
Você vai adicionar os produtos, criar descrições, configurar métodos de pagamento, além de ajustar todos os detalhes do layout.
Apesar da parte logística ficar sob responsabilidade do fornecedor, a estrutura da sua loja deve ter a cara dela.
Também é importante ativar funcionalidades como carrinho de compras, envio de emails automáticos, opções de frete e – se possível – conectar seu site com ferramentas de automação de pedidos.
Se a experiência de navegação for fluída, maiores são as chances de conversão.
7. Faça a divulgação do seu negócio
Por fim, mas não menos importante: conte ao mundo que sua loja existe.
Na prática, isso significa investir em divulgação para atrair os primeiros visitantes e começar a gerar vendas.
Crie conteúdo nas redes sociais, faça parcerias com influenciadores do seu nicho e explore os anúncios pagos no Google Ads e Facebook Ads – além de outras redes.
Não se esqueça do poder do tráfego orgânico também. As técnicas de SEO são necessárias tanto nos títulos e descrições, quanto na produção de conteúdo relevante.
O importante é dar o primeiro passo é se manter presente no dia a dia do seu público.
Quais são os benefícios do dropshipping internacional?
O modelo de dropshipping internacional tem pontos interessantes que saltam aos olhos dos empreendedores, como:
Baixo investimento inicial
No dropshipping internacional, você só compra o produto do fornecedor depois que já recebeu o pagamento do cliente.
Assim, não é preciso investir em estoque nem alugar espaço físico, o que diminui consideravelmente os custos para abrir um negócio.
Trabalhar com fornecedores internacionais abre as portas para uma infinidade de produtos, muitos deles inéditos ou pouco explorados no mercado brasileiro.
Essa variedade é ótima para testar diferentes categorias, acompanhar tendências e oferecer novidades aos clientes com frequência.
Gama maior de fornecedores
A internet facilita o acesso a fornecedores do mundo inteiro, especialmente de países como China, Estados Unidos e alguns da Europa.
E ter muitas opções de parceiros permite comparar prazos, preços e condições, além de facilitar a troca rápida de fornecedor se houver algum problema.
Preços mais competitivos
Um dos grandes atrativos do dropshipping internacional é a diferença de preço. Em muitos casos, os produtos têm um custo bem menor do que similares vendidos no Brasil.
Isso ajuda a construir ofertas mais vantajosas para o cliente e a manter margens de lucro mais interessantes.
Boa parte dos fornecedores internacionais já está acostumada a trabalhar com lojistas de dropshipping.
Eles têm processos logísticos bem estruturados, oferecem integrações com grandes plataformas e cuidam de tudo: da embalagem ao envio com rastreamento.
Potencial para lucros maiores
Como os custos são baixos e a variedade é grande, você pode encontrar produtos com alta demanda e pouca concorrência, o que aumenta sua margem de lucro.
Com o tempo, é possível otimizar a operação e escalar o faturamento sem grandes aumentos de custo.
Operação automatizada
Com as ferramentas certas, o processo entre pedido, pagamento ao fornecedor, envio e atualização de status pode ser todo automatizado.
Isso reduz seu trabalho manual, evita erros e torna sua rotina mais leve, permitindo que você foque na parte estratégica do negócio.
Flexibilidade de pedido
Não há necessidade de comprar grandes quantidades nem de fazer estoque mínimo.
Você pode começar vendendo poucos produtos e ir ajustando sua vitrine conforme os resultados.
O principal reflexo disso é a maior liberdade para testar, aprender e ajustar sem grandes compromissos financeiros.
Economia de espaço
Sem estoque, não é preciso alugar galpão ou manter um espaço físico para guardar mercadorias.
Com isso, os custos fixos caem e você tem liberdade para operar sua loja de onde quiser – até mesmo da sua casa, com um notebook e acesso à internet.
Qual é o CNAE para dropshipping internacional?
O CNAE para dropshipping internacional mais indicado é o 7490-1/04 – Atividades de intermediação e agenciamento de serviços e negócios em geral, exceto imobiliários.
Esse código é usado por quem atua como intermediário em vendas, o que se encaixa bem com o modelo de dropshipping, já que você não produz nem armazena os produtos, apenas gerencia as vendas e repassa os pedidos ao fornecedor.
Mesmo assim, é sempre bom consultar um contador para garantir que esse é o código certo para o seu caso específico.
➡️ Uma das nossas professoras, Ariane Marta, explica um pouco mais sobre o processo na aula “Contabilidade para dropshipping”, do treinamento Dropshipping do Zero:
“É até possível começar no dropshipping usando só o CPF, principalmente enquanto você está validando o produto. No entanto, é bom já ter em mente a necessidade de abrir um CNPJ, já que o foco é expandir e ter uma loja de dropshipping de sucesso.”
Ariane Marta - Sócia da Brasct Contabilidade
Melhores fornecedores de dropshipping internacionais
Para te ajudar a avançar um pouco mais no universo da venda sem estoque, vamos listar a seguir os fornecedores de dropshipping internacionais que podem te ajudar.
São eles:
BigBuy
A BigBuy é um dos maiores fornecedores de dropshipping da Europa, com sede na Espanha.
Ela se destaca por oferecer um catálogo diversificado com milhares de produtos prontos para envio rápido dentro do continente europeu.
Entre as principais categorias de produtos, estão: casa, tecnologia, moda e esportes.
Oberlo (via AliExpress)
Embora o Oberlo tenha encerrado suas atividades em 2022, muitos empreendedores ainda utilizam o modelo que o popularizou.
Agora, é o dropshipping com fornecedores do AliExpress, por meio de integrações com plataformas como DSers.
A principal vantagem é o acesso a uma variedade gigantesca de produtos com preços baixos, embora os prazos de entrega para a Europa possam variar bastante.
SaleHoo
SaleHoo é uma plataforma baseada na Nova Zelândia que oferece um diretório completo de fornecedores verificados, incluindo muitos com centros de distribuição na Europa.
Ela também oferece uma ferramenta de pesquisa de mercado que ajuda a identificar produtos com maior potencial de venda – um diferencial importante para quem está começando.
Spocket
Spocket conecta lojistas a fornecedores principalmente dos EUA e da Europa, oferecendo uma alternativa ao modelo tradicional de dropshipping com fornecedores asiáticos.
As categorias de produtos mais procuradas por lá, incluem: Moda, acessórios e artigos para casa.
Printful
O Printful é uma referência mundial em print on demand, ou seja, produtos personalizados sob demanda.
Com armazéns e centros de produção na Europa, ele se torna uma opção atrativa para lojistas que querem vender camisetas, canecas, posters e outros itens personalizados com envio rápido.
Vale a pena investir em dropshipping internacional?
Sim, o dropshipping internacional pode valer muito a pena para quem deseja empreender.
Esse modelo logístico permite começar sem precisar investir em estoque e dá a possibilidade de testar produtos variados ao mesmo tempo.
Por ser amplamente difundido no mundo, ele é ótimo para trabalhar com fornecedores experientes, que já conhecem bem todo o processo de armazenamento, venda e envio para os consumidores.
Claro, é importante considerar desafios como prazos de entrega mais longos, possíveis tributações e a necessidade de ser transparente com o cliente.
Mas com planejamento, boas ferramentas e fornecedores confiáveis, esses obstáculos podem ser administrados com eficiência.
Guia gratuito | Faça dropshipping internacional do jeito certo!
Quer vender de verdade no dropshipping internacional? Então, preste atenção nesta dica:
Formada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, atua desde 2013 na produção de conteúdo em áreas como Empreendedorismo e Educação. Certificada em Google Marketing pela M2BR Academy, é redatora do blog do Ecommerce na Prática, em que cria conteúdos diários para empreendedores e profissionais de Ecommerce que buscam alavancar seus negócios.
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