Pontos principais do artigo:
- Entender como vender nos Estados Unidos exige mais do que vontade: valide seu produto, entenda as regras e prepare sua operação;
- Você pode começar com marketplaces – existem muitas opções no mercado americano, sendo a Amazon uma das maiores – ou uma loja própria;
- Junte-se a mais de 150 mil alunos e faça parte da maior escola de Ecommerce do mundo. Conheça o Ecommerce na Prática! 💙
Daqui do Brasil, o mercado americano parece distante, mas os números são animadores:
Só em 2024, o Ecommerce nos Estados Unidos movimentou US$ 1,9 trilhão e já responde por 15,2% de todo o varejo no país (Ecommerce Brasil).
É um cenário que atrai qualquer empreendedor que quer crescer, mas também gera certas incertezas.
Afinal, sair do zero em outro país não é simples.
Se vocÊ se identifica com esse cenário, este artigo foi feito para você. 😉
Leia até o fim e descubra como transformar a ideia de vender nos Estados Unidos em um plano real de negócio.
Índice:
Como vender nos Estados Unidos? Os 10 primeiro passos
Quando o assunto é vender nos Estados Unidos, muita gente pensa logo na parte boa: receber em dólar e alcançar milhões de clientes.
Só que, antes de chegar lá, existe um caminho inicial que precisa estar bem desenhado.
Aqui, você vai ver os 10 primeiros passos para tirar a ideia do papel.
1. Descubra o que vender e quem já vende
Antes de pensar em logística ou pagamentos, a primeira decisão é entender o que realmente faz sentido vender nos Estados Unidos.
Não adianta escolher um produto só porque parece promissor.
O ideal é validar a demanda e ver quem já ocupa esse espaço.
Uma boa forma de começar é olhar para os marketplaces, como a Amazon e o eBay.
Pesquise os produtos mais vendidos, analise a faixa de preço e veja os diferenciais que outros lojistas oferecem.
Isso dá clareza sobre o que funciona e onde você pode se posicionar.
Ferramentas como Helium10 ou Jungle Scout também ajudam a medir volume de busca e concorrência, mas mesmo sem elas, observar avaliações e tendências já revela muito.
O ponto central aqui é simples: descubra o que tem saída e entenda com quem você vai disputar a atenção do cliente.
↪️ Leia também: Como fazer envio internacional nos Correios? Passos simples.
2. Confira se seu produto pode ser vendido nos EUA
Nem todo produto que vende bem no Brasil pode ser enviado para os Estados Unidos.
Lá, existem regras próprias que variam de acordo com a categoria:
- Alimentos e bebidas: precisam da aprovação do FDA (Food and Drug Administration). Isso inclui registro da empresa exportadora, rótulo em inglês e informações nutricionais padronizadas;
- Cosméticos e produtos de higiene: exigem notificação ao FDA, lista completa de ingredientes e embalagem com informações claras sobre uso e riscos;
- Eletrônicos: devem seguir os padrões da FCC (Federal Communications Commission) e, em alguns casos, ter certificações de segurança elétrica (UL ou equivalentes);
- Brinquedos e produtos infantis: precisam atender normas de segurança da CPSC (Consumer Product Safety Commission), com testes que garantam ausência de substâncias tóxicas e risco físico;
- Roupas e têxteis: etiquetas obrigatórias em inglês com país de origem, composição e instruções de lavagem.
Além disso, itens que parecem simples podem travar na alfândega se não estiverem em conformidade.
Isso conta, por exemplo, tomada no padrão americano, embalagem com medidas em libras e onças, ou manual apenas em português.
Antes de enviar qualquer lote, faça essa checagem regulatória.
3. Escolha seu canal de vendas
Para quem quer vender nos Estados Unidos existem dois principais caminhos: marketplaces e loja virtual própria.
Agora, vamos tomar um tempinho para falar de cada uma delas…
Marketplaces como porta de entrada
Para quem está inseguro sobre o que vender ou não quer gastar muito logo no início, os marketplaces podem ser uma boa primeira escolha.
- Amazon: além de ser a maior vitrine do mundo, conta com o programa Global Selling, que permite vender direto dos EUA sem abrir empresa local;
- Etsy e eBay: ótimos para nichos mais específicos, como artesanato, produtos personalizados ou eletrônicos. A vantagem aqui é simples: você aproveita a confiança que o público já tem nessas plataformas e o tráfego pronto. O ponto de atenção é que você paga taxas e não constrói um relacionamento direto com o cliente.
Loja própria para criar marca
Se o seu objetivo é construir um negócio de longo prazo, ter uma loja própria ajuda a ganhar autoridade e controle sobre os dados de clientes.
Plataformas como a Nuvemshop, com integrações internacionais oferecem esse caminho.
A parte desafiadora é que você precisa investir em marketing desde o início, já que ninguém vai encontrar sua loja se você não divulgar.
Social commerce como apoio
Canais como Instagram Shopping, TikTok Shop e até o Facebook Marketplace podem complementar sua estratégia.
Eles ajudam a testar produtos e gerar vendas rápidas, além de abrir espaço para criar comunidade em torno da marca.
E como escolher entre eles?
Antes de decidir, avalie:
- Seu orçamento inicial para marketing;
- O tipo de produto que você pretende vender;
- Sua urgência em gerar as primeiras vendas;
- O quanto você já entende de Ecommerce.
De forma prática, quem está começando agora pode entrar por marketplaces para ganhar tração e depois expandir para loja própria.
Já quem já vende no Brasil e busca crescimento fora pode pensar em abrir a loja direto, fortalecendo a marca no mercado americano.
4. Organize os documentos e veja quando abrir empresa
Em muitos casos, dá para começar a vender direto do Brasil, sem criar uma empresa nos Estados Unidos, desde que você organize alguns documentos básicos.
Do lado brasileiro, os documentos são:
- Nota fiscal de venda da mercadoria;
- Fatura comercial (invoice) detalhando produto, valor e comprador;
- Declaração de conteúdo para envios menores;
- Registro no Radar/Siscomex, caso queira exportar em maior escala.
Já do lado dos EUA, você vai precisar de:
- Etiquetas obrigatoriamente em inglês;
- Códigos de produto (HS Code) corretos para a alfândega;
- Certificações específicas, como FDA para alimentos e cosméticos, FCC para eletrônicos e CPSC para brinquedos.
Usando programas como o Amazon Global Selling, que permitem vender direto do Brasil, você consegue vender sem abrir uma empresa nos Estados Unidos.
Outra opção é operar no modelo cross-border, em que o cliente compra e o produto é enviado daqui
O ponto mais importante é não queimar etapas.
Primeiro valide seu produto. Quando começar a sentir que o negócio ganhou tração, aí sim faz sentido pensar em abrir empresa nos EUA para ganhar escala com mais segurança.
↪️ Leia também: Como fazer dropshipping internacional?
5. Defina como vai entregar os pedidos
A entrega é uma das partes mais sensíveis de toda a operação.
O cliente americano já está acostumado a prazos curtos e serviços rápidos, o que aumenta a pressão sobre quem vende de fora.
Por isso, vale entender desde o início quais são os modelos de envio disponíveis, seus custos e o impacto que cada um pode ter no seu negócio.
Veja:
- Envio direto do Brasil (cross-border): Esse modelo funciona bem para quem ainda está validando produtos. A vantagem é que você não precisa de estrutura fora do país;
- Fulfillment dos marketplaces: No FBA (Fulfillment by Amazon), você envia um lote de produtos para os armazéns deles nos EUA, e a própria Amazon cuida da armazenagem, embalagem e entrega. Esse caminho costuma trazer prazos de entrega menores;
- Armazéns e parceiros locais (3PL): Outra opção é contratar empresas nos EUA que armazenam e despacham seus pedidos. Esse modelo dá mais flexibilidade e pode ser útil quando você quer vender em diferentes canais ao mesmo tempo.
6. Calcule seus preços em dólar
Precificar em dólar não é apenas converter o valor do real e colocar na vitrine.
O mercado americano tem seus próprios padrões, e se você não considerar todos os custos envolvidos, sua margem desaparece sem que perceba.
O cálculo certo precisa incluir:
- Custo do produto: produção ou compra do item no Brasil;
- Frete internacional e entrega final: desde o envio até a chegada ao consumidor;
- Taxas da plataforma: marketplaces como Amazon e eBay cobram comissão sobre cada venda;
- Impostos: exportação no Brasil e, em alguns casos, importação nos EUA;
- Câmbio e recebimento: Payoneer, Wise ou bancos digitais cobram tarifas de conversão e saque.
Além disso, defina uma margem de lucro que segure variações cambiais.
A cotação pode mudar rápido, e se o preço estiver muito apertado, você corre o risco de vender sem ganhar nada.
Outro ponto importante é olhar para os concorrentes.
Pesquise em marketplaces o quanto eles estão cobrando por produtos semelhantes.
Isso ajuda a ajustar o preço para ser competitivo sem sacrificar a margem.
7. Configure formas de pagamento e impostos
Quando o assunto é pagamento, pense em duas frentes: como o cliente americano vai pagar e como você vai receber esses valores no Brasil.
Cartões de crédito, carteiras digitais como Apple Pay ou Google Pay e o PayPal são meios comuns no mercado americano.
Já para receber, você pode usar contas internacionais ou serviços que transferem em reais para o Brasil.
Plataforma | Como funciona | Taxas | Prazo de saque |
---|---|---|---|
Wise | Conta multimoeda, câmbio comercial sem spread | 0,78% + IOF 3,5%; câmbio real | Até 2 dias úteis (5 via SWIFT) |
Payoneer | Forte em marketplaces e freelancers | Grátis entre contas; até 3,99% em cartão; até 3% em saques | 2 a 5 dias úteis |
Stripe | Integração completa para e-commerce | 3,99% + R$0,39 (cartão nacional) + 2% (internacional) | 1 a 4 dias úteis (30 dias no 1º saque) |
PayPal | Aceitação ampla, foco em conveniência | 1,61% adicional + câmbio com spread de até 3,5% | Até 3 dias úteis |
8. Crie anúncios e cadastros que vendem
No mercado americano, o cliente decide rápido.
Muitas vezes, a escolha entre o seu produto e o do concorrente depende da forma como ele aparece na tela.
Por isso, cuidar do anúncio é parte central da venda, não um mero detalhe.
Alguns pontos que fazem diferença:
- Título claro e objetivo: use palavras que o consumidor americano procura e evite traduções literais que soam estranhas. O título precisa deixar evidente o que você está vendendo;
- Descrição que convence: vá além de listar características. Mostre os benefícios, explique por que o produto resolve uma necessidade e use inglês simples, sem frases complicadas;
- Imagens em alta qualidade: fotos bem iluminadas, de vários ângulos, e também mostrando o uso do produto no dia a dia. Isso passa credibilidade e reduz dúvidas;
- Avaliações e comentários: reviews importam muito para o consumidor americano. Estimule os primeiros compradores a avaliarem, porque isso aumenta a confiança de quem chega depois;
- Anúncios pagos para ganhar visibilidade: Amazon Ads, Google Shopping, Facebook e TikTok Ads ajudam a dar os primeiros passos e a validar se o produto tem aderência no mercado;
- SEO dentro da plataforma: cada canal tem sua lógica de busca. Preencha tags, categorias e atributos com cuidado, porque isso melhora a posição do seu produto nas pesquisas internas.
↪️ Leia também: Frete internacional: como funciona, tipos e quanto custa.
9. Comece a divulgar e atrair clientes
Um erro comum de quem está começando é tratar a divulgação como algo secundário, quase opcional.
Nos Estados Unidos acontece o contrário.
Lá, até startups pequenas investem pesado em anúncios desde o início, porque entendem que sem visibilidade não existe venda.
Na prática, você pode dar os primeiros passos assim:
- Defina quem você quer alcançar. Use as ferramentas das plataformas para segmentar o público certo;
- Use anúncios pagos de forma inteligente. Amazon Ads para aparecer dentro da plataforma, Google Shopping para quem pesquisa direto e redes como Instagram e TikTok para ampliar o alcance;
- Não ignore o orgânico. Produza conteúdo em inglês mostrando o uso real do produto, mesmo que seja simples no início;
- Crie sua lista de clientes desde cedo. Um e-mail marketing básico já ajuda a manter o relacionamento e estimular novas compras;
- Valorize as provas sociais. Reviews e feedbacks aumentam muito a confiança de quem está chegando agora.
Se você ainda sente medo de investir em marketing, lembre que pode começar pequeno.
Mas o importante é começar.
10. Expanda sua operação e aumente o catálogo
Em algum ponto, quando as vendas começarem a ganhar ritmo, você vai perceber que a estrutura que montou no início já não dá conta de sustentar o crescimento.
É aí que entra a expansão.
A primeira mudança acontece na operação.
O envio direto do Brasil resolve bem no começo, mas pode se tornar um gargalo quando os pedidos aumentam.
Nesse estágio, vale estudar fulfillment local ou armazéns nos EUA.
Essa virada não precisa ser imediata, mas deve estar no seu radar desde já.
Outro passo natural é ampliar o catálogo. Você não precisa – e nem deve – lançar muitos produtos de uma vez.
A ideia é começar com itens que complementem o que já vende, algo que faça sentido para o mesmo público.
5 plataformas para vender nos Estados Unidos
Se você chegou até aqui, já entendeu que vender nos EUA não é só questão de vontade, precisa de escolhas certas.
E a primeira delas é onde colocar seu produto para jogo.
O mercado americano é enorme e oferece canais diferentes, cada um com suas vantagens e limitações.
Nesse tópico, vamos te mostrar 5 plataformas que podem abrir as portas para você:
Nuvemshop
Ter sua própria loja virtual é o caminho de quem quer construir marca e relacionamento direto com o cliente americano.
E sim, dá para fazer isso usando uma plataforma de Ecommerce que opera no Brasil, como a Nuvemshop.
O recurso de vendas internacionais já está disponível e permite que você configure sua loja para receber pedidos de fora.
O que precisa ser feito é simples, mas precisa de atenção:
- Idioma e moeda: você pode habilitar essas opções para que o cliente escolha como quer comprar. Isso já deixa a navegação mais natural para quem acessa dos Estados Unidos;
- Entrega: existe a opção de configurar um frete personalizado internacional ou usar aplicativos como o ShipSmart. Mas é bom ter cuidado com os CEPs: só estão disponíveis os países em que a Nuvemshop tem sede. Fora disso, use o frete fixo para evitar erros no valor mostrado ao cliente;
- Pagamento: a integração disponível hoje para receber em dólar é via PayPal ou Primefy. Eles fazem a conversão e o repasse para você no Brasil;
- Checkout: como o campo de CPF/CNPJ continua sendo obrigatório, a alternativa é editar a frase para que o cliente preencha com “0” e consiga concluir a compra sem travar.
Esse tipo de configuração já coloca sua loja em outro patamar.
Você não depende só de marketplace, passa a ter controle dos clientes e pode criar uma experiência de compra com a sua marca em destaque.
E o melhor: já começa pronto para atender em dólar.
Amazon
Vender na Amazon USA é um processo direto, que não requer abrir empresa no país ou criar conta bancária lá fora.
Você pode usar o CNPJ que já tem no Brasil e começar a enviar produtos para os clientes americanos.
Não à toa, é uma das formas mais populares de vender nos Estados Unidos.
O caminho é pelo Amazon Global Selling.
Com ele, você transforma a sua conta atual em uma conta internacional e passa a ter acesso ao Seller Central nos EUA.
Durante o cadastro, basta preencher os documentos fiscais e informar a conta bancária que vai receber os repasses.
A partir daí, já pode montar sua loja dentro da Amazon.com.
Alguns pontos que fazem diferença nesse processo:
- Rede de suporte: a Amazon oferece prestadores de serviços (SPN) que ajudam desde a parte fiscal até a logística internacional;
- Envio: você escolhe se prefere cuidar do envio por conta própria ou usar o Fulfillment by Amazon (FBA), onde a Amazon armazena e entrega seus produtos direto para o cliente;
- Marca: registrar sua marca dentro da plataforma é importante para ter mais recursos de proteção e de divulgação;
- Visibilidade: milhares de consumidores americanos já estão na Amazon todos os dias, o que facilita ganhar tração mais rápido.
eBay
O eBay abre portas para nichos fortes nos EUA: eletrônicos, peças, colecionáveis, moda usada e itens raros.
A lógica é simples: você cria o anúncio, escolhe formato (leilão ou preço fixo) e paga taxas transparentes.
Vale pela base gigante de compradores e pela agilidade para testar produto.
Mas como funcionam as taxas?
- Criação do anúncio (Insertion fee): você tem até 250 anúncios/mês sem taxa. Depois disso, paga US$ 0,35 por anúncio;
- Venda realizada (Final value fee): o eBay cobra um percentual sobre o total da venda + uma tarifa por pedido. A alíquota varia por categoria, mas na maioria fica em torno de 13,6% em itens de até US$ 7.500.
Etsy
A Etsy é o espaço ideal para quem trabalha com criatividade, quem quer vender artesanato na internet, moda autoral, decoração, itens vintage ou qualquer produto que carregue identidade.
É uma vitrine global que conecta milhões de compradores a vendedores independentes, e o público que entra lá já está disposto a pagar por algo original.
O processo é simples:
- Você abre sua loja, cadastra o primeiro produto pagando US$ 0,20 por anúncio (o anúncio fica ativo por até quatro meses ou até a venda);
- Quando a compra acontece, paga 6,5% de comissão de transação mais a taxa de processamento de pagamento de 6,5% + US$ 0,30;
- Existe também a cobrança de 15% em vendas originadas de Offsite Ads, os anúncios pagos que a própria Etsy roda fora da plataforma.
Uma coisa legal da Etsy é seu sistema de pagamentos centralizados.
Com o Etsy Payments, você recebe em diferentes meios (cartão, PayPal, Apple Pay, Google Pay, gift cards) e tem depósito direto em conta bancária ou via Payoneer.
Walmart Marketplace
O Walmart Marketplace é uma das vitrines mais fortes do varejo americano.
Entrar nele coloca seu produto lado a lado com grandes marcas, mas também exige que você cumpra alguns pré-requisitos.
As taxas variam por categoria e giram entre 6% e 20%;
O que você precisa para começar:
- Documentos do negócio: Business Tax ID ou Business License (SSN não é aceito), comprovante do nome e endereço da empresa e classificação jurídica;
- Histórico mínimo: o Walmart prioriza quem já tem experiência em Ecommerce ou marketplaces;
- Catálogo regularizado: produtos com GTIN/UPC válidos e fora da lista de proibidos;
- Logística nos EUA: ter um armazém próprio com capacidade de devolução ou usar o Walmart Fulfillment Services (WFS), que cuida de armazenagem, envio, devolução e atendimento ao cliente.
E como funciona o processo de cadastro?
- Crie a conta no Walmart Marketplace e complete a verificação de negócio;
- Configure pagamentos – o Walmart transfere direto para sua conta, sem taxas extras de manutenção;
- Defina as políticas de envio e devolução.
Vale a pena vender nos Estados Unidos?
Vale a pena, sim. Mas não do jeito que muita gente imagina.
O mercado americano é gigantesco, cheio de oportunidades, mas também é muito competitivo.
Então o ponto não é “se vale”, e sim quando vale pra você.
Se você ainda não validou produto aqui no Brasil, se ainda está inseguro sobre o que vender ou como vender, a prioridade é ganhar clareza primeiro.
Testar em menor escala, aprender a rodar tráfego, entender seu cliente.
Porque nos Estados Unidos você vai estar jogando em um nível acima – lá o consumidor é exigente, acostumado com entrega rápida e anúncios o tempo todo.
Agora, se você já tem produto validado, margem boa e estrutura mínima de operação, aí faz todo sentido pensar em expandir.
Porque vender em dólar muda o jogo. O mesmo esforço de marketing que você faz aqui pode trazer um retorno muito maior lá fora.
Então o conselho é: não veja os EUA como um atalho. Veja como uma próxima etapa.
Primeiro valide, depois escale. Quando chegar a hora, você vai perceber que está preparado para dar esse passo.
Aprenda a vender na internet com a gente!
Aprender a vender nos Estados Unidos é só uma parte da jornada.
O verdadeiro passo agora é construir uma loja sólida, que gere vendas de forma consistente e prepare você para expandir quando chegar a hora.
É isso que você encontra sendo aluno do Ecommerce na Prática! 💙
Nossa escola foi criada para ajudar empreendedores a criarem negócios lucrativos e sustentáveis, sem atalhos.
Como aluno, você terá acesso a:
- +40 cursos com tudo sobre Ecommerce;
- Comunidade exclusiva e suporte individual;
- Novos cursos e conteúdos todo mês.
Você não precisa ter experiência, só precisa dar o primeiro passo certo.
Construa agora a base do seu negócio e se prepare para crescer, dentro e fora do Brasil.
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Perguntas Frequentes
Preciso abrir uma empresa nos EUA para começar a vender?
Não necessariamente. É possível iniciar pelo Brasil em modelos como o Amazon Global Selling. Abrir empresa lá fora só faz sentido quando as vendas já tiverem escala.
Quais produtos posso vender nos Estados Unidos?
Depende da categoria. Alimentos, cosméticos, eletrônicos e brinquedos, por exemplo, exigem certificações específicas. Já roupas precisam de etiquetas em inglês com país de origem e composição.
Quanto custa vender nos EUA?
Você deve considerar frete internacional, taxas da plataforma (como Amazon ou eBay), impostos no Brasil e, em alguns casos, taxas locais nos EUA. Além disso, há tarifas de recebimento em dólar via Payoneer, Wise ou PayPal.
Comentários
Muito instrutivo e direto, tenho produto que vendo em Ecommerce no Brasil, que é um produto sazonal, de inverno. Preciso muito vender o mesmo produto no hemisfério norte, pra continuar a minha operação de produção ativa o ano todo.
Obrigado, Camila.
Joe - Sr. Pantufa.