Pontos principais do artigo:

  • Este guia te ensina como vender na internet sendo iniciante, com dicas práticas que você pode aplicar já; 
  • Dentre os passos, você vai ver a importância de encontrar o seu produto, escolher os canais de venda e encontrar bons fornecedores; 

Em 2024, segundo a ABComm, foram mais de 414 milhões de pedidos e um faturamento de R$ 204,3 bilhões

Apesar desse cenário animador, muita gente trava antes mesmo de dar o primeiro passo no Ecommerce. 

O que vender? Onde vender? Como fazer isso dar certo? 

Se essas dúvidas estão na sua cabeça, saiba que você veio ao lugar certo.

Neste artigo, vamos te mostrar como começar do zero a vender na internet.

Atenção às dicas!

O que preciso para começar a vender online?

Para começar a vender na internet, você precisa de: um produto com demanda, um canal de vendas estruturado e uma forma de atrair clientes. 

Esse é o básico do básico. 

Também recomendamos muito que você abra um CNPJ no Portal do Empreendedor.

Começar a vender sem CNPJ é bem comum, mas formalizar sua empresa traz muitas vantagens.

Como vender na internet para iniciantes?

Vendas online para iniciantes exigem estratégia, não sorte. 

Veja como dar os primeiros passos do jeito certo:

1. Decida o que vai vender

Escolher um produto pode ser uma das maiores dificuldades de quem quer começar. 

Então, como você pode buscar produtos para vender na internet com base em dados?  

  • Pesquise nos marketplaces: plataformas como Mercado Livre, Shopee e Amazon mostram os produtos mais vendidos em cada categoria. Se muita gente compra, é porque há demanda;
  • Analise tendências: use ferramentas como Google Trends e redes sociais para identificar o que as pessoas estão procurando. Produtos em alta podem ser boas oportunidades;
  • Avalie concorrentes: veja o que outras lojas estão vendendo bem e como você pode se diferenciar. Isso pode ser pelo preço, atendimento ou apresentação do produto.

“Na hora de escolher os produtos, o ideal é ‘nichar’, ou seja, deixar cada vez mais específico e focado. Digamos que você vai trabalhar no segmento de informática. Isso é amplo demais. Eu vendia cartucho de impressora, por exemplo.”

bruno quoteBruno de Oliveira - Fundador do Ecommerce na Prática e sócio Nuvemshop

⤵️ Para te ajudar nessa busca, sugerimos esses artigos: 

2. Crie sua marca

Sempre indicamos que nossos alunos pensem na marca que desejam construir. 

Uma marca tem muitos aspectos diferentes, mas os dois mais básicos são o nome e a identidade visual

Aqui estão algumas dicas: 

  • Para começar, faça uma lista de nomes relacionados com seu produto ou mercado;
  • Verifique se está disponível para registro de marca no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e se o domínio está disponível;
  • Depois, invista um tempo pensando na identidade visual. Um logo bem-feito e um padrão de cores ajudam a dar credibilidade. Você pode usar ferramentas gratuitas como Canva ou contratar um designer;

Construir uma marca não é algo que acontece de um dia para o outro, mas quanto antes você começar, mais rápido verá resultados

↪️ Leia também: Aprenda como criar um site de vendas grátis com domínio próprio

3. Formalize o seu negócio

Além de poder emitir nota fiscal e vender com mais credibilidade, com um CNPJ você também tem acesso a melhores condições com fornecedores e bancos. 

Agora, a dúvida: começar como MEI ou ME?

Com o MEI (Microempreendedor Individual) você pode abrir o CNPJ gratuitamente no site do governo e pagar uma taxa mensal fixa. 

Mas há um limite: o faturamento máximo é de R$ 81 mil por ano (cerca de R$ 6.750 por mês). 

Pode parecer muito, mas acredite: não é. 

Seu negócio pode crescer rápido e aí você terá que fazer a migração. Já vimos muitos alunos passarem por isso. 

É por isso que sempre falamos da ME (Microempresa) como opção. 

Ela permite um faturamento maior (até R$ 360 mil por ano) e ainda tem um nível de burocracia mais baixo, porque se enquadra no Simples Nacional. 

Os passos para criar CNPJ para loja virtual, seja MEI ou ME, são esses: 

  1. Acesse o portal gov.br: no caso do MEI, o cadastro pode ser feito online, sem custo e sem precisar de contador;
  1. Consulte um contador: se for abrir uma ME, um contador vai te ajudar a registrar o CNPJ, definir a categoria tributária e emitir as inscrições necessárias;
  1. Solicite a inscrição estadual: dependendo do seu estado, pode ser exigida para emitir notas fiscais de produtos físicos;
  1. Obtenha um certificado digital: necessário para emitir notas fiscais e garantir autenticidade nas operações da empresa.
CritérioMEIME
FaturamentoAté R$ 81 mil (cerca de R$ 6.750 por mês).Até R$ 360 mil (cerca de R$ 30 mil por mês).
FormalizaçãoSimples e rápida, feita online pelo portal gov.brExige contador.
TributaçãoSimples Nacional (Simei), pagando uma taxa fixa mensal para o INSS.Pode ser Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido (em média 6% sobre o faturamento).
Emissão de nota fiscalNão é obrigatório para vendas diretas ao consumidor final, mas pode ser exigido em alguns estados.Obrigatório para todas as vendas.

↪️ Leia também: Como ganhar dinheiro na internet de forma honesta e comprovada

4. Escolha os canais de venda

Um erro que vemos acontecer muito entre iniciantes é achar que precisam estar em vários canais ao mesmo tempo. 

Vender em vários canais é uma prática indicada para Ecommerces mais maduros. 

Quem está começando sem experiência deve focar em um de cada vez

As principais opções para iniciantes são marketplaces e loja virtual:

Marketplace 

O marketplace é um site gerenciado por uma empresa – como Shopee, Mercado Livre ou Amazon. Ali, você atua como um vendedor.

O bom desse modelo é que você aproveita toda uma estrutura que já está pronta.

Não precisa criar um site, configurar meios de pagamento ou se preocupar com a segurança da transação. 

Mas tem um porém: a comissão. Todo marketplace cobra um percentual sobre o valor do produto e/ou uma mensalidade. 

Raramente essa taxa é fixa. Ela varia de acordo com a categoria do produto e anúncio. Cada plataforma tem suas próprias regras. 

Loja virtual própria

Diferente dos marketplaces, abrir loja virtual própria te dá mais controle sobre precificação, identidade da marca e relacionamento com o cliente.

Mas atenção: isso também significa que você precisa atrair clientes por conta própria

Isso exige mais estratégia, mas os benefícios compensam.

Sem falar que a maioria das plataformas de Ecommerce – que é o serviço que você vai usar para criar sua loja – permitem vender ao mesmo tempo no Instagram, WhatsApp e até em marketplaces.

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É o caso da Nuvemshop, que inclusive permite criar uma loja virtual de graça. Você nem precisa de cartão de crédito para começar. 

Indicamos essa plataforma porque ela é a mais completa do mercado e a maior da América Latina. 

"Hoje, várias das funcionalidades que considero vitais para um Ecommerce você encontra na Nuvemshop sem ter que pagar nada a mais. Recuperação de carrinho abandonado, formação de kits, sistema de descontos, integração com os principais meios de pagamento e envio."

bruno quoteBruno de Oliveira - Fundador do Ecommerce na Prática e sócio Nuvemshop

↪️ Leia nosso review da plataforma: Nuvemshop é bom? Conheça planos, vantagens e como criar uma loja. 

5. Encontre bons fornecedores

Escolher um bom fornecedor não é só um detalhe, é uma decisão que impacta diretamente o seu crescimento. 

Fornecedor bom é aquele que te dá segurança, mantém um padrão de qualidade e permite que você tenha lucro.

Algumas das dicas para encontrar fornecedores são: 

  • Pesquise em marketplaces B2B: plataformas como Alibaba, Shopee, Elo7 (para produtos artesanais) e até Mercado Livre podem ter fornecedores interessantes para o seu nicho;
  • Entre em contato direto com fabricantes: muitas fábricas vendem direto para lojistas, com preços melhores e condições exclusivas;
  • Participe de feiras e eventos do setor: eventos presenciais e online são ótimos para conhecer fornecedores e negociar diretamente com eles.

Depois de criar uma lista com possíveis fornecedores, peça amostras e teste-as antes de comprar em grande volume. 

Assim você tem certeza de que a qualidade e o prazo de entrega estão dentro do que você espera. 

💡 Quer uma ajuda? Baixe gratuitamente o nosso guia: Como encontrar fornecedores em 30 minutos?

6. Divulgue sua loja 

Você precisa levar seu produto até o público certo. Existem várias maneiras de fazer isso sem precisar investir muito no início. 

Você pode começar criando conteúdo nas redes sociais. 

Se você vende moda, por exemplo, pode postar looks do dia, dicas de combinação, mostrar bastidores dos produtos e, principalmente, gravar vídeos curtos no Instagram e TikTok. 

O segredo é não tentar vender o tempo todo, mas criar um conteúdo legal, que seja útil. Isso é construção de audiência. 

Agora, para fazer vendas diretas, é importante ter uma estratégia de anúncios. 

Comece testando anúncios no Instagram e Facebook com um orçamento pequeno. 

Para os dois, você vai usar o Facebook Ads (indicamos que você baixe de graça o nosso Manual de Facebook Ads em PDF). 

Use imagens ou vídeos mostrando o produto em uso e direcione para o atendimento no WhatsApp ou sua loja virtual. 

Com o orçamento menor, tenha bastante atenção à segmentação

Se vende acessórios, por exemplo, crie anúncios para quem já pesquisou por bijuterias e semijoias e/ou pessoas que seguem lojas do nicho.

Você vai ter que testar e ver o que funciona.

7. Acompanhe os números de perto 

Os números do seu negócio são seus melhores aliados para crescer e vender mais. 

Muita gente só olha para os resultados apenas no fim do mês, mas o ideal é acompanhar tudo de perto, se possível, todos os dias 

Os indicadores mais importantes são:

  • Vendas e faturamento diário: veja quantos pedidos está fechando e identifique padrões de crescimento ou queda;
  • Taxa de conversão: mede quantas pessoas visitam sua loja e quantas compram. Se muita gente entra, mas poucas compram, pode ser um sinal de que algo precisa ser ajustado;
  • Custo de aquisição de clientes (CAC): se você investe em anúncios, precisa saber quanto está gastando para cada cliente que compra. Quanto menor esse custo, melhor.

Você não precisa de ferramentas caras para isso. O dashboard inicial do marketplace ou loja virtual já te dá todos os números básicos. 

↪️ Leia também: Como vender produtos pela internet e ganhar comissão

As vantagens de vender pela internet 

Seja para complementar a renda, ter mais liberdade ou transformar isso no seu negócio principal, vender na internet te dá opções.

Veja as vantagens:

Você pode começar sozinho, sem precisar investir muito

O medo de precisar de muito dinheiro para começar impede muita gente de dar o primeiro passo. 

No Ecommerce, dá para iniciar com poucos produtos, revendendo no marketplace ou em redes sociais, sem gastar com estrutura física ou equipe. 

A cada venda, o dinheiro pode ser reinvestido, permitindo que o negócio cresça de forma segura. 

Mais liberdade para conciliar trabalho e família

A rotina de um emprego tradicional consome boa parte do dia. 

Entre deslocamentos, reuniões e prazos apertados, sobra pouco tempo para estar presente de verdade em casa. 

É por isso que muitos optam por empreender. 

Ter um negócio próprio não significa trabalhar menos, mas sim ter mais controle sobre o próprio tempo.

Se você segue uma estratégia, consegue criar um negócio que vende sem que você precise estar online 100% do tempo. 

Essa foi a realidade que Aline Vianna, fundadora da Viang Space Cosméticos experimentou, por exemplo:

“Hoje minha rotina é totalmente diferente de quando eu era CLT. Não só a liberdade financeira, mas a liberdade que eu tenho com a minha vida. Hoje eu posso estar com meus filhos, família e curtir mais a minha casa.” 

Aline Vianna QuoteAline Vianna - Fundadora da Viang Space e aluna do Ecommerce na Prática

Seu negócio pode crescer no seu tempo, sem barreiras

Lojas físicas têm limites: espaço, localização e público. Mas no Ecommerce, o mercado é muito maior. 

Com uma boa estratégia, os produtos podem chegar a qualquer lugar do Brasil, sem precisar de uma estrutura gigante. 

O crescimento acontece no seu ritmo, sem pressão para expandir rápido demais ou assumir custos altos antes da hora. 

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