Quando decidimos montar um negócio, nem sempre temos certeza se vai valer a pena formalizá-lo. Será que é melhor ter um CNPJ, abrir MEI e pagar imposto?
Acontece que, para aproveitar as vantagens do empreendedorismo , é preciso lidar com as regras existentes e começar do jeito certo. Leia esse artigo até o final e entenda se abrir MEI vale a pena.
Índice:
O que é MEI?
O Microempreendedor Individual (MEI) é o tipo mais simples de empresa que o governo oferece atualmente. Ele permite que o pequeno comerciante ou prestador de serviço tenha seu próprio CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, que é o número único que identifica uma empresa) de forma fácil e arcando com um custo baixo.
Dessa forma, o negócio torna-se formal e capaz de emitir nota fiscal, obter crédito com melhores condições, além de prestar serviços ou vender produtos a um público ainda maior como outras empresas, governo, entre outros.
É muito importante, no mercado atual, demonstrar confiança e formalidade pela sua marca e emitindo notas fiscais, por exemplo, a sua empresa passa muito mais credibilidade. Além disso, atuar de forma legalizada vai evitar que você e o seu negócio tenham problemas fiscais.
Com o MEI, você também poderá cadastrar seu CNPJ em algumas lojas e comprar produtos com desconto diretamente com o fornecedor. Além disso, você encontrará mais oportunidades de serviços financeiros, como empréstimos, máquinas de cartão, dentre outros, que podem ser mais baratos por você ter uma empresa.
Claramente, ser um Microempreendedor Individual é algo de extremo valor para o seu negócio. Mas para saber se vale a pena, é preciso avaliar algumas vantagens e desvantagens que, dependendo do seu objetivo de negócio, podem ser cruciais na decisão de abrir MEI.
Vantagens do MEI
O MEI serve para aquela pessoa que trabalha por conta própria e possui um faturamento mensal de até R$ 6,7 mil emitido em notas fiscais. Entre as vantagens existentes no programa está a isenção de tributos federais, como o PIS, Cofins, IPI, CSLL, e Imposto de Renda.
Se tornando um Microempreendedor Individual, também é possível obter um CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) – o “RG das empresas”.
Com ele, é possível obter serviços diferenciados de uma pessoa física, como uma conta empresarial, ou então para assinar contratos com transportadoras e operadoras de cartão de crédito.
A taxa mensal para isso é pequena: R$ 37,20 para comércio ou indústria, R$ 42,20 para prestação de serviços, e R$ 42,20 para comércio e serviços. Com essa contribuição, o microempreendedor tem direito ao auxílio maternidade, auxílio doença, entre outros benefícios.
Além disso, para abrir MEI não precisa de um contador. O empreendedor precisa enviar mensalmente a declaração mensal das receitas brutas. O processo é simplificado, e pode ser feito pelo próprio dono da empresa.
Desvantagens do MEI
As desvantagens são poucas, mas podem pesar muito dependendo do seu modelo de negócio. Acontece que para ser um Microempreendedor Individual você não pode ter sócio, como diz a sigla, é apenas para um indivíduo.
Mas, apesar de ser individual, você pode contratar um funcionário. Mas apenas um. E o salário não deve ultrapassar o piso da categoria (ou um salário mínimo).
Além disso, para ser MEI você não pode ultrapassar o faturamento anual de 81 mil reais e, como dito anteriormente, isso significar faturar no máximo o valor de 6.750 reais por mês. O que pode ser um valor considerado baixo para muitas empresas que pretendem crescer no mercado.
Abrir MEI vale a pena?
Depende. Acontece que abrir MEI é apenas o start para o seu negócio. Tudo vai depender da sua visão em termos de crescimento para a sua empresa.
Se você pensa em transformar o seu empreendimento em algo altamente lucrativo, o Microempreendedor Individual pode não ser a melhor saída.
Devido ao faturamento máximo de 6,7 mil reais por mês, a sua empresa pode acabar sendo limitada a um valor, o que não é muito recomendado se você deseja começar visando o crescimento futuro do negócio.
Agora, caso você esteja iniciando o seu empreendimento com menos investimento, tendo um negócio ainda muito imaturo, o MEI pode ser uma boa opção justamente pelas suas vantagens e facilidades citadas acima.
Mas é muito importante entender que começar um negócio pensando grande pode refletir positivamente no futuro da sua empresa. E, de qualquer forma, começar como MEI é melhor do que não começar.
Assista a este vídeo entenda melhor se abrir MEI vale a pena:
Outras opções para começar
Se você prefere pensar grande e a longo prazo, abrir uma microempresa pode ser uma ótima decisão para o seu negócio.
A microempresa são pessoas jurídicas cujo faturamento é de, no máximo, 360 mil reais por ano (valor equivalente a 30 mil reais por mês). De acordo com a legislação, os empreendimentos que se encaixam nessa modalidade estão sujeitos a tratamento diferenciado e mais vantajoso.
A microempresa é classificada como aquela cujos empreendedores têm um negócio independente e individual. O empresário também precisa estar devidamente registrado nas entidades competentes.
O regime tributário das ME é o Simples Nacional, um modelo simplificado e que unifica o recolhimento dos tributos por meio de uma única guia. Eles são calculados conforme a receita bruta da empresa, o que tende a exigir o pagamento de menos tributos.
Além disso, o empreendedor que opta por abrir uma ME conta com vantagens como:
Diminuição da burocracia
O regime tributário para a ME é o Simples Nacional. Assim, ao invés de ter que recolher diferentes tributos e emitir várias guias, é possível obter o DAS e pagar tudo de apenas uma vez, sem correr o risco de ficar inadimplente.
Dentro desse contexto, o empreendedor tem a facilidade de pagar as obrigações previdenciárias e trabalhistas de maneira simplificada.
Participação de licitações
As empresas de qualquer segmento podem participar de licitações, desde que cumpram os requisitos exigidos em edital. Porém, os pequenos e médios empreendimentos contam com alguns benefícios previstos em lei com o objetivo de estarem em igualdade com as grandes companhias.
Uma das vantagens é a possibilidade de participar do certame, mesmo em caso de irregularidade nas obrigações fiscais. Se a microempresa vencer o processo, o empreendedor tem 2 dias para regularizar a situação.
O pequeno ou médio empreendedor também pode oferecer propostas de 5% a 10% mais caras que as grandes companhias.
Agilidade para tomar decisões
As microempresas possuem menos processos internos e seu porte é menor. Com isso, as tomadas de decisão são centralizadas no empreendedor, indivíduo que tem uma visão maior sobre o negócio.
Essa característica também facilita a identificação de erros e falhas, o que permite fazer os ajustes necessários com maior facilidade. Com isso, o empreendedor consegue acompanhar entradas e saídas mais facilmente e analisar o fluxo de caixa para identificar despesas desnecessárias e que podem ser eliminadas, por exemplo.
Outro aspecto que agiliza as tomadas de decisões é a participação dos colaboradores, que costumam ser mais engajados nas funções da microempresa.
Comece agora!
É muito importante, antes mesmo de fazer o seu negócio sair do papel, regularizar a sua empresa e lidar com as questões legais. Assim, você evita alguns imprevistos e toma noção dos seus direitos.
Mas esse é apenas o primeiro passo para quem quer empreender. Ainda falta uma longa jornada baseada em erros e acertos para atingir o sucesso.
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