Quem já é veterano no universo do Ecommerce possivelmente já vivenciou os erros que iremos abordar neste conteúdo. Porém, para quem começa um Ecommerce, estes são pontos aos quais deve prestar bastante atenção.
Antes de criar uma estratégia de vendas com Ecommerce, existem uma série de etapas que devem ser planejadas com bastante cuidado para que o seu negócio não corra riscos.
Foi pensando neste ponto que separamos os 5 erros mais comuns de quem está começando a trabalhar com Ecommerce. Vamos lá?
Índice:
1. Nicho de mercado
O mercado de Ecommerce no Brasil é extremamente competitivo, de margens baixas e operações super complexas. E se você está pensando em começar um Ecommerce, o primeiro ponto que você deve pensar é em qual nicho de mercado você irá atuar (veja aqui em como escolher seu nicho de mercado).
Entenda que, dependendo do nicho que escolhe trabalhar, as barreiras de entrada serão mais altas e com operações mais complexas - e, como dito anteriormente, margens mais baixas. Ao mesmo tempo, outros nichos favorecem a sua operação nestes mesmos sentidos.
Isso não significa que escolher um nicho de mercado disputado fará do seu negócio um fracasso, apenas mostra que deverá investir em boas estratégias de diferenciação de mercado e atração de público. É importante ter consciência sobre o mercado no qual está entrando justamente para conseguir se preparar.
2. Não ter preço competitivo;
Um vez que você encontrou o nicho certo, precisa ter um preço competitivo. A menos que seu produto tenha uma grande diferenciação, a competitividade irá se dar pelo preço. Nós costumamos dizer para evitar esta briga por preço (que pode diminuir sua margem de lucro) e focar ao máximo em diferenciar seu produto. Mas, caso não consiga fazer isso, saiba que precisa ter um preço de produto que consiga competir com os concorrentes.
Existem, obviamente, outras alternativas de compra que não competem por preço, mas pela experiência de compra (veja aqui como melhorar sua experiência de compra). Essas são as mais difíceis de aplicar, mas, uma vez que consegue, pode colocar preços muito mais altos.
Um exemplo são peças premium. Todo o real valor daquela peça está na construção de marca que foi feita e no status que transmite e não, necessariamente, no produto. A Tiffanys&Co, uma joalheria premium, por exemplo, vende abotoaduras por mais de mil e quinhentos reais - algo que você encontra em lojas comuns por um valor muito mais acessível.
No entanto, tenha atenção: o preço do seu produto deve condizer com o posicionamento que sua marca quer ter. Não adianta se posicionar como marca popular e querer ter preço de marca premium.
3. Operação de logística ruim
No Brasil, existe um problema sério de logística. Por este motivo, a maioria dos Ecommerces atuantes no país têm concentrado suas atividades no sudeste.
Se você não tem uma operação logística em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, provavelmente seu preço de frete e tempo de entrega serão muito altos. Isso, por consequência, tornará a sua competitividade ainda menor.
Uma estratégia que você pode utilizar é trabalhar em um limite de atendimento. Traçar um raio de tantos quilômetros ao redor do local em que você atua, assim poderá fazer entregas de forma mais rápida.
À medida em que for expandindo a operação, você conseguirá expandir essa distância para atender as demais áreas.
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Outra forma de fazer isso é por meio dos centros de distribuição Fulfillment, que são espaços melhor localizados que podem estocar seus produtos por você e se responsabilizar pela entrega. Veja aqui mais sobre o Fulfillment e como fazer isso.
4. Não explorar marketplaces
Em geral, o grande erro de profissionais é não investir em tráfego. Dentro de um Ecommerce, você precisa ter demanda, pessoas navegando, circulando pelo seu site. Se você cria a sua própria loja online, você tem muito mais trabalho para criar tráfego dentro dela, diferente de quando você testa outras plataformas de marketplace que já tem a sua estrutura consolidada.
Por isso, recomendamos sempre começar por um marketplace.
De acordo com o próprio Bruno de Oliveira, CEO do Ecommerce na Prática, o marketplace também é recomendado para quem já tem um negócio físico e quer ir para o digital. “O marketplace para quem já tem um negócio consolidado será uma porta de entrada e uma oportunidade incrível.”
Existem diversos canais de marketplace que não são explorados. Canais estes que você pode testar para ver se o seu produto vende ou não, e também analisar uma possível competitividade dentro da plataforma sem um grande custo de mídia.
Ouça aqui os dois podcasts completos com o Bruno Oliveira falando sobre os Pilares de um Ecommerce e Fundamentos de um Ecommerce.
5. Não produzir conteúdos para Ecommerce.
Não apostar em marketing de conteúdo para o seu Ecommerce é um grande erro, pois sua taxa de conversão pode ser baixa. As pessoas precisam saber o que é e para que serve o seu produto. Quando você investe em conteúdo, o consumidor tem mais clareza de como o seu produto pode solucionar o seu problema ou desejo.
Invista em conteúdos de diferenciação, do contrário você será mais um na multidão. Além disso, invista em fotos atrativas do seu produto entre um conteúdo e outro, assim pode melhorar sua taxa de conversão.
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Depois de entender quais são os principais erros primários de quem começa um Ecommerce, você está um passo à frente de qualquer outro. Agora, você sabe exatamente o que deve evitar para não cometer essas falhas.
Lembre-se: Grande parte dos empreendedores veteranos já passaram por tudo isso para serem o que são hoje. E você teve a oportunidade de conhecer esses erros antes mesmo de cometê-los. Ou seja, você ganhou tempo e experiência sem ao menos passar por ela.
Mas não é só isso que é necessário saber para começar um Ecommerce do Zero do jeito certo.
Nós criamos o Checklist gratuito com 6 passos essenciais para criação do seu Ecommerce do Zero, incluindo desde a etapa de estruturação até a impulsão do negócio. Essas etapas fazem parte do método criados por Bruno de Oliveira, especialista com mais de 18 anos de experiência nesse mercado.
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