Se você quer ver o site da sua empresa crescer, saber técnicas de SEO é fundamental. E, ao contrário do que muitos podem pensar, alcançar os primeiros resultados do Google não depende de um processo secreto. Neste artigo, vamos te ajudar a entender o que é o Google SEO e como usar esse recurso para atrair mais visitantes para o seu site. 

Um problema muito comum entre empreendedores que lançaram um site há pouco tempo é o baixo número de visitas e conversões. Isso acontece porque, para vender na internet, sua marca precisa estar bem posicionada nos buscadores, como o Google

E, para chegar lá, um site precisa tomar uma série de cuidados e iniciativas. Essas são as técnicas de SEO. Após ler este guia, você vai saber como funcionam os mecanismos de busca, quais fatores influenciam o seu posicionamento e como você pode implementar técnicas de SEO com sucesso. 

Para começar, assista ao seguinte vídeo: 

O que é SEO?

SEO significa Search Engine Optimization – ou otimização para mecanismos de busca, em bom português. Na prática, essa sigla resume um conjunto de técnicas e estratégias que ajudam sites a chegarem às primeiras posições dos buscadores e conseguir mais visitas. 

Os buscadores nada mais são do que aqueles sites que usamos para navegar na internet. Dois dos principais são o Google e o Bing, mas existem muitos outros. 

Quando analisamos o cenário nacional, no entanto, é inegável o poder que o Google tem: 92,58%  dos brasileiros utilizam a ferramenta, fazendo com que este seja o segundo maior mercado do buscador. 

Por isso, quando falamos em SEO, estamos quase sempre nos referindo às técnicas de otimização para o Google, embora elas também funcionem para outros buscadores. 

Na prática, o que as técnicas de SEO fazem é tornar um site mais relevante para o Google e para o usuário, colocando-o entre os primeiros resultados para as palavras-chave digitadas na busca. Isso é chamado de posicionamento orgânico, ou seja, um posicionamento que não depende de pagamentos diretos ao Google, como é o caso do tráfego pago

Mas, por que é tão importante estar entre os primeiros resultados? 

Pesquisas mostram que os três primeiros links orgânicos recebem cerca de 30% de todos os cliques. Além disso, apenas 0,78% dos usuários clicam em algum link na segunda página dos resultados.

Se você quer trazer mais pessoas para o seu site, portanto, implementar corretamente as técnicas do SEO para Ecommerce é fundamental. 

Como funcionam os mecanismos de busca?

Nós usamos os mecanismos de busca o tempo inteiro. Talvez você tenha até mesmo encontrado esse artigo por meio de um. Ainda assim, poucos de nós entendemos como eles funcionam… 

Bom, em resumo, os mecanismos de busca nada mais são do que um conjunto de algoritmos. Seu objetivo é mapear, listar e exibir os melhores resultados para cada termo pesquisado. 

No Google, o processo funciona da seguinte forma: 

  • Crawling: o crawling é o processo de mapeamento dos conteúdos. Ele é feito por algoritmos automatizados, chamados de Googlebots ou spiders. Seu trabalho é mapear quais páginas existem dentro de um site.
  • Indexação: em seguida, as páginas que existem são indexadas, ou seja, passam a ser armazenadas dentro da biblioteca de páginas do Google. Páginas indexadas são aquelas que podem ser acessadas pelo usuário por meio da busca. 
  • Ranqueamento: só então as páginas são organizadas por ordem de relevância. Sendo assim, a ordem em que aparecem no Google não é aleatória. São muitos os critérios que pesam nessa classificação, falaremos sobre eles neste artigo! 

É possível dizer que os mecanismos de busca centralizam todo o seu funcionamento na experiência do usuário. Uma página que demora para carregar, não é segura ou apresenta um conteúdo raso ou equivocado, raramente vai se sair bem no posicionamento orgânico

Por isso, quando pensamos no entendimento dos processos de pesquisa, é preciso sempre se colocar no lugar do usuário. 

Como funciona o Googlebot?

Os robôs do Google funcionam como rastreadores. Eles buscam todas as páginas na internet, entram em cada um dos links e leem tudo o que aquelas páginas têm para oferecer, salvando tudo o que encontrarem nos servidores.

Dessa forma, todo o conteúdo fica organizado e bem segmentado para oferecer os melhores resultados para as pesquisas realizadas pelos usuários a respeito de um termo específico.

Para entender melhor, imagine uma biblioteca. Quando estamos buscando, por exemplo, por um livro sobre SEO, nós não precisamos ir de prateleira a prateleira para buscar por esse conteúdo... nós recebemos orientações sobre o local específico onde as informações sobre SEO se encontram, o que torna mais prático e fácil o acesso aos livros e às informações contidas nele.

Os servidores do Google funcionam da mesma forma: organizando os conteúdos para auxiliar o usuário, sempre apresentando os sites mais relevantes e com conteúdo mais completo para responder a dúvida ou necessidade que originou a busca.

Tráfego orgânico x tráfego pago: como o Google funciona?

É fundamental entender como o Google funciona para elaborar uma estratégia assertiva de SEO. Para começar, é preciso ter noção de que as buscas nesse mecanismo são divididas em dois grupos: resultados orgânicos (gratuitos) e resultados pagos.

Os resultados pagos aparecem sempre no início da página acompanhados de "anúncio" ou "Ad". Para ocupar esses espaços, as empresas pagam por clique através de uma ferramenta do próprio Google chamada Google Ads.

Abaixo desses resultados pagos encontram-se os orgânicos.

Esses sites das primeiras posições de busca são definidos pelos Googlebots de acordo com o nível de relevância e autoridade que apresentam, sempre focando na qualidade de experiência do usuário.

Google SEO: quais os tipos de busca que existem? 

Quando falamos da busca orgânica no Google, é possível dividir essa prática em três principais categorias: a busca navegacional, a busca informacional e a busca transacional. Veja a diferença entre elas abaixo:

1. Busca navegacional

Este tipo de pesquisa é realizada quando o usuário já sabe para qual site gostaria de ir, mas talvez não se lembre da URL completa ou esteja com preguiça de digitar.

Por exemplo: se o usuário busca por “Ecommerce na Prática” ou “blog do Ecommerce na Prática” para encontrar nossos conteúdos, sua intenção de pesquisa é clara e, por isso, são poucas as chances deste usuário mudar seu destino final na web.

Aqui, a pessoa já sabe o que procura.

2. Busca informacional

Como o próprio nome diz, na busca informacional o usuário busca por informações, seja por meio de notícias, releases de algum produto ou artigos explicativos.

Ao contrário da pesquisa navegacional, nesse caso o usuário não sabe exatamente em qual site chegará para encontrar o conteúdo que procura, pois não é possível identificar claramente sua intenção de busca.

Por isso é tão importante que as empresas tenham um bom ranqueamento no Google, para que possam alcançar um público ainda maior, interessado em uma resposta rápida que esteja ali no topo.

Por não saber exatamente qual site quer visitar, o usuário tende a utilizar os resultados orgânicos para procurar a solução da sua dúvida ou necessidade, e é nesse momento que o bom posicionamento do seu site é algo vantajoso para os negócios.

3. Busca transacional

Nesse tipo de pesquisa, o usuário tem como objetivo executar uma ação de compra. Esse tipo de pesquisa é extremamente valiosa, especialmente no Ecommerce, pois são elas que vão fazer com que as pessoas encontrem o seu site.

Aqui, o público quer encontrar um produto ou uma empresa. Por exemplo: caso alguém esteja procurando pelo Ecommerce na Prática, essa pessoa utilizaria algo como: "como iniciar um Ecommerce do Zero" ou “cursos de Ecommerce” na pesquisa.

E, se nesse caso não estivermos bem ranqueados, o usuário em questão entraria em contato com outra empresa. Por isso, é fundamental que você entenda como o Google funciona para utilizar técnicas de SEO que façam o seu negócio aparecer antes dos concorrentes.

Como nomear os produtos da sua loja usando técnicas de SEO? 

No momento de fazer o cadastro de produtos em seu Ecommerce, é comum que surjam dúvidas sobre quais os nomes mais adequados. Um mesmo objeto pode ser chamado por nomes muito diferentes, afinal de contas. 

Geladeira, refrigerador. Camisa, blusa. Tênis, sapato. Todos esses podem parecer sinônimos, mas quando o assunto é Google SEO, eles significam coisas diferentes.

Por isso, sugerimos que você utilize ferramentas como o Google Analytics, ou o Planejador de Palavras-chave do Google para entender como os seus clientes utilizam o buscador, nomeando os seus produtos de maneira condizente.   

Digamos, por exemplo, que um usuário esteja à procura de um tênis vermelho da Nike. A tendência é que essa pessoa utilize exatamente estes termos, ou similares, em sua pesquisa. Sabendo disso, se você tem em seu estoque um tênis que encaixe nessa descrição, ao nomeá-lo no seu site, você deve colocar algo como “Tênis Nike Masculino Vermelho”

Vale lembrar que você também deve informar as cores, tamanhos e demais informações disponíveis sobre o produto na descrição do item. Tudo isso contribui para que a sua página figure entre os primeiros resultados. 

Para saber mais sobre o assunto, confira: Descrição de produtos: como fazer uma perfeita? 

Como o Google vê um site?

O Google não enxerga sites da mesma forma que o usuário. Quando pensamos na visibilidade para os mecanismos de busca, precisamos nos lembrar de que os robôs que leem o site apenas conseguem visualizar texto e código, não visualizam nem imagens.

Sendo assim, quando fizermos a estrutura de um site ou blog post com imagens, é fundamental trabalhar bem em cima do texto alternativo – ou alt text – de cada uma delas, colocando uma descrição completa que auxiliará os robôs a entenderem do que se trata aquela figura.

Uma boa dica é utilizar as palavras-chave do seu texto na descrição e nome da imagem.

Quando não trabalhamos o texto alternativo das imagens, o Google acaba vendo estes espaços como furos no site. É como se toda esta área das imagens fosse um fundo branco, sem conteúdo relevante para os leitores.

Por isso, um bom texto alternativo em imagens ajuda em questões de SEO e ranqueamento.

As atualizações do algoritmo do Google 

O algoritmo do Google é um conjunto de códigos e operações que classificam as páginas e decidem a ordem da busca orgânica. Sua principal função é criar uma hierarquia entre páginas, a fim de entregar os melhores resultados para o usuário. 

Os critérios utilizados pelo algoritmo são muitos – falaremos sobre alguns deles ainda neste artigo – e estão sempre se atualizando. Isso acontece porque as necessidades dos usuários vão se tornando cada vez mais complexas e variadas, fazendo necessária a adição de novos fatores de ranqueamento. 

As atualizações são constantes, mas algumas causam mais impacto do que outras. A seguir, veja quais foram as principais atualizações do algoritmo do Google nos últimos anos: 

  • Florida (2003): essa foi a primeira atualização do Google e seu principal objetivo era eliminar sites com uso excessivo de palavras-chave sem contexto, uma prática chamada de keyword stuffing.
  • Panda (2011): essa atualização também teve como intuito acabar com as páginas que utilizam o keyword stuffing e faziam fazenda de links, uma prática usada para aumentar a relevância de sites de forma ilegítima.  
  • Penguin (2012): a atualização Penguin visava penalizar sites com backlinks de baixa qualidade. 
  • Hummingbird (2013): essa foi a primeira atualização no sentido de aperfeiçoar a busca de acordo com as intenções dos usuários. 
  • HTTPS/SSL Update (2014): essa atualização passou a considerar sites com certificado de segurança como melhores correspondências para pesquisas. Essa iniciativa visa tornar a navegação mais segura para os usuários. 
  • Mobilegeddon (2015): a atualização Mobilegeddon foi a primeira que inseriu a otimização para dispositivos móveis como fator de ranqueamento. 
  • RankBrain (2015): o RankBrain foi uma das atualizações mais importantes nos últimos tempos, pois inseriu inteligência artificial e machine learning no algoritmo, a fim de entender melhor as intenções do usuário. 
  • Fred (2017): a atualização foi lançada para identificar sites com muitos banners de propaganda ou conteúdos de baixa qualidade.
  • EAT (2019): essa atualização passou a contar a Expertise, Authoritativeness e Trustworthiness (Expertise, Autoridade e Credibilidade em português) como fator de ranqueamento. 
  • BERT (2019): outra alteração importante foi o BERT, um sistema de inteligência artificial especializado no processamento de linguagem natural. Essa foi uma mudança especialmente importante para as buscas por voz. 
  • Page experience (2021): O Google Page Experience foi uma atualização importante, que reforçou diversos fatores de ranqueamento já mencionados. Um dos pontos principais atualizados pelo Page Experience foram a estabilidade da página e rapidez de carregamento. 

Por que a rapidez de um site é importante? 

De acordo com um estudo promovido pela AKAMAI, quase metade dos usuários (47%) esperam que uma página carregue em 2 segundo ou menos. Isso é importante para a usabilidade do usuário e é exatamente por isso que esse é um fator de ranqueamento crucial. 

O mesmo estudo mostra, ainda, que 52% dos consumidores consideram que a rapidez de um site é um importante fator de fidelização

Se a velocidade do seu site te preocupa, você pode testar o seu tempo de carregamento por meio da ferramenta PageSpeed Insights, do Google. Nela, você também tem acesso a uma série de informações sobre como tornar a sua página mais rápida. 

Como chegar ao topo do Google com técnicas de SEO

Atualmente, quando falamos em ferramentas de SEO, sabemos que existem mais de 200 fatores que realmente impactam nos resultados de uma pesquisa.

No vídeo abaixo, Ana Clara Magalhães bate um papo com João Lee, da Simplex Analytics, sobre boas técnicas de SEO para loja virtual. Confira.

Neste artigo, vamos entrar em fatores mais básicos, mas que com certeza vão te ajudar a se posicionar de forma relevante nas pesquisas do Google:

1. Qualidade do conteúdo

Desde o lançamento do Google Panda, a necessidade de ter um conteúdo de qualidade é uma prioridade.  Quanto melhor for o seu conteúdo – ou seja, mais completo, bem escrito e dentro das normas da língua portuguesa – melhores as chances de você figurar nas primeiras posições das pesquisas.

Um bom conteúdo também é aquele que responde a todas as dúvidas do leitor, oferecendo uma perspectiva completa sobre o tópico. 

2. Tamanho do conteúdo

O tamanho influencia diretamente nos rankings do Google. Em uma pesquisa feita pela Search IQ, a média de tamanho dos conteúdos que figuram nas primeiras posições era de, aproximadamente, 2.500 palavras.

Isto porque o Google procura os conteúdos mais completos, que esclareçam as dúvidas dos leitores.

Mas isso não é uma regra! Tudo depende de como a sua persona reage ao tamanho dos seus conteúdos e, principalmente, como o seu conteúdo responde de maneira completa a dúvida que levou à sua persona até ele.

Independentemente do tamanho do texto, o seu cliente ideal precisa ler o conteúdo e ter todas as suas dúvidas resolvidas. Caso contrário, procurará outro texto que esclareça melhor os seus questionamentos.

3. Título interno

O title tag é o título interno do seu blog, aquele que o leitor verá quando já tiver acessado o seu conteúdo. É muito importante destacar que ele deve ser diferente do seu SEO title, que será um fator externo e deverá levar o leitor ao seu texto.

Os dois títulos possuem funções diferentes. A função do título interno é fazer com que o leitor que já acessou o seu post tenha ainda mais interesse em ler o conteúdo.

Já o SEO title, como o próprio nome já diz, serve para otimizar seus resultados de busca.

A liberdade quanto ao uso de caracteres e à posição das palavras-chave permitirá títulos mais criativos e que aumentem o desejo no leitor de consumir o conteúdo.

Você deve gastar o maior tempo possível para elaborar um bom título, afinal ele é a primeira impressão que o leitor tem do seu texto.

Os principais fatores de atenção em um título, são:

  • Deve despertar a curiosidade do leitor;
  • Apresentar benefícios da leitura;
  • Fazer uma promessa;
  • Precisa ter a palavra-chave (quanto mais à esquerda, melhor).

4. SEO title

O SEO Title é o título que aparece na página de resultados e possui a função de levar o leitor até o seu conteúdo.

Para que você consiga entender melhor, separamos o seguinte exemplo:

Ele é um dos fatores mais importantes tanto para ranqueamento, quanto para garantir uma alta taxa de cliques (CTR) no seu conteúdo.

Os principais fatores para um ótimo SEO Title, são:

  • Ter aproximadamente 55 caracteres;
  • Palavra-chave à esquerda;
  • Título mais objetivo.

5. URLs amigáveis

As URLs são um fator direto de ranqueamento. E o Google também identifica o uso das palavras-chave no endereço da sua página.

Além disso, quanto mais amigável ela for, mais fácil para os leitores clicarem e serem direcionados para a sua página. Um exemplo de URL amigável é aquela que possui o nome do conteúdo, site ou página, como a deste artigo.

Quanto menos elementos, além da palavra-chave, tiver a sua URL, melhor. É importante evitar o uso de números e listas, por exemplo.

Afinal, caso você atualize e amplie aquele conteúdo, você terá um número ou informação errada na sua URL.

E uma das principais regras de SEO é: nunca atualize a sua URL depois do conteúdo ser indexado, isso afeta drasticamente seus resultados de SEO.

As melhores práticas para se fazer uma URL amigável são:

  • Conter a palavra-chave;
  • Ser curta e facilmente interpretável;
  • Usar hífens para separar as palavras (o Google não lê espaços);
  • Ser relacionada ao título do post.

O que você deve evitar:

  • URLs que não fazem nenhum sentido para o leitor.
  • Números nas URLs;
  • URLs enormes;
  • Caracteres indevidos (pontos, letras maiúsculas, etc.);
  • Abusar de subdomínios (ex.: seusite.com/blog/conteudos/ecommerce).

Veja, por exemplo, como a URL do nosso blog é simples: 

google seo
Uma das técnicas de SEO mais populares é a otimização de URLs.

6. Heading Tags

As Headings são fundamentais para identificar a prioridade dos conteúdos existentes na página. No código, é possível observar até seis headings, apresentando o conteúdo mais importante (H1) e seus subtítulos (H2 a H6).

Dessa forma, o Google identificará a hierarquia das informações do seu conteúdo.

A importância da hierarquia:

  • Mostra para o Google as informações mais importantes do seu texto;
  • Facilita a interpretação dos crawlers;
  • Buscadores definirão os principais temas abordados no post;
  • Otimiza a leitura dos textos (escaneabilidade).

Como fazer:

  • Utilizar H1, H2 e H3 no seu conteúdo (respeitando a ordem hierárquica do conteúdo);
  • Palavra-chave sempre no H1 (que é o título) e em pelo menos um H2.

Para entender melhor, analise um fragmento deste texto. O H2 aqui é o título “Como chegar ao topo do Google” e os outros subtítulos são H3.

7. Uso de palavra-chave

O uso de palavras-chave mudou bastante nos últimos anos. Antes, conteúdos de baixa qualidade rankeavam bem e o foco estava apenas na palavra-chave exata.

Mas, hoje, não é mais assim... Dados, como: análise semântica, qualidade do conteúdo e foco na intenção do leitor, são os principais fatores para utilizar palavras-chave de forma efetiva.

É importante saber fazer um bom uso das suas palavras-chave dentro do conteúdo, utilizando-as no H1 (título), no decorrer do texto (no mínimo 8 vezes) e, sempre que possível, em pelo menos um H2 e H3 (título).

Vale lembrar também que é fundamental que ela esteja presente no início do conteúdo, ou seja, na sua introdução, para que os crawlers do Google logo verem que aquela página está falando do tema proposto.

Aqui, o uso deve ser natural e fazer sentido com o resto do conteúdo. Uma dica é utilizar outras palavras que também são relevantes e possuem conectividade com o assunto abordado.

Atualmente, o Google faz uma análise semântica dos textos, chamado LSI (Latent Semantic Index), fazendo com que seja importante para o ranqueamento da sua página que o Google encontre palavras relacionadas ao tema que você está falando.

E se você não sabe ainda como fazer uma pesquisa relevante de palavras-chave sobre determinado conteúdo, recomendamos 2 ferramentas de busca: O Google Ads e o SEMRush.

Vale lembrar que essas dicas também podem ser facilmente utilizadas no SEO do seu canal do YouTube, caso o tenha.

8. Tempo de permanência na página

O tempo de permanência na página é um dos principais fatores de ranqueamento do Google, afinal, é uma forma de mostrar ao buscador que aquele conteúdo é de boa qualidade.

Quanto mais tempo o leitor permanece na página, mais eficiência o Google terá para interpretar que aquele conteúdo responde à dúvida da audiência.

Caso o leitor entre e imediatamente saia da página, o Google entende que este texto não agrada ao público (caso isso se repita constantemente).

Para ampliar o tempo de permanência na sua página, certifique-se de seguir os seguintes passos:

  • Tenha um conteúdo de qualidade - que seja bem escrito, direto e claro.
  • Faça uma boa introdução – que funciona para convencer o leitor a permanecer até o final do texto, apresentando os benefícios que ele terá com essa leitura.
  • Use frases de conexão – utilize frases e perguntas que mantenham a curiosidade do leitor durante a leitura, como: “isso não é tudo”, “e tem mais”, “quer saber o que mais você pode conseguir?”
  • Utilize intertítulos que apresentem benefícios claros - mostrando a importância da leitura completa.

9. Otimização das imagens para SEO

Como nós já comentamos, o Google não enxerga imagens da mesma forma que o usuário. Ele precisa de elementos textuais para entender do que se trata aquela imagem e apresentá-la como resultado em alguma busca.

Por isso, é preciso que, ao subir uma imagem para o seu blog ou site, você se atente a 2 elementos:

  • O nome do arquivo - Deve ser a palavra-chave separada por hifens. Como já falamos, o Google não lerá os espaços. Evite salvar imagens com o nome “794743.jpg”.
  • O texto alternativo (alt text) - O alt text é o principal fator para um imagem. Ele é importante não só para mostrar ao Google do que se trata aquela imagem, mas também para leitores de tela com deficiência visual.
  • Leitores de tela – leitores de tela são muito utilizados por pessoas com deficiência visual. Com imagens, o leitor lê e recita o alt text para o usuário automaticamente;
  • Descrição em imagens quebradas – se a imagem estiver quebrada no blog, o alt text será exibido no lugar;
  • Descrição das imagens nas buscas do Google.

Muitos especialistas alegam que o alt text deve ser uma descrição literal da imagem (pensando nos leitores de tela e nas descrições no Google e imagens quebradas). Outros afirmam que o ideal é que o alt text seja a sua palavra-chave.

Aconselhamos que você siga as duas opções. Faça uma descrição da imagem utilizando a palavra-chave.

Outro fator para se atentar aqui é o tamanho da imagem. Imagens muito pesadas podem comprometer o carregamento da sua página e o tempo de carregamento é outro fator importante para o Google.

10. Linkagem interna

A linkagem interna é fundamental para o Google. A partir dela, os crawlers vão analisar a experiência do usuário nos seus posts e para quais outros conteúdos você está enviando o seu leitor.

Além disso, quanto mais links internos um conteúdo específico receber, maior será a relevância que o Google interpretará que você dá para aquela página.

É, basicamente, como se você dissesse: “Google, essas são as páginas mais importantes do meu site/blog”.

11. Design responsivo

O Google prioriza sites mobile friendly no momento de definir o posicionamento das páginas.

Se a sua página não está otimizada para aparecer bem em aparelhos móveis, você pode perder muitas posições no buscador. Falamos mais sobre esse assunto neste artigo: A Era do M-Commerce: 11 Motivos para Investir Pesado nesta Estratégia 

12. Meta descrição

Apesar de não ser um fator que influencia diretamente no ranqueamento da sua página, a meta descrição é um código que tem como função explicar para o usuário qual é o conteúdo abordado naquela página e, com isso, atraí-lo para a leitura do conteúdo.

Para você entender melhor, a meta description é aquele texto que se posiciona logo após o seu título nos resultados de pesquisa.

Este é um fator que influencia consideravelmente na taxa de cliques do seu site. Por isso, é fundamental que ela siga algumas particularidades recomendadas para atingir bons resultados:

  • Usar a palavra-chave;
  • Resumir e induzir o leitor a ler o seu conteúdo;
  • Aproximadamente 150 caracteres;
  • Não usar um pedaço da introdução;
  • Não enganar os leitores.

Esse é um bom exemplo de como a meta descrição pode ser vista na página de resultados do Google: 

google seo
A otimização da meta descrição também faz parte das técnicas de SEO utilizadas por grandes sites.

13. Fatores off page

Os fatores off page são aqueles externos ao seu site.

O Google valoriza bastante esses quesitos, pois eles representam a autoridade do seu conteúdo/site e como as pessoas têm sido beneficiadas com ele: quanto melhor o conteúdo disponível, mais as pessoas falam sobre ele e mais backlinks você recebe (links de outros sites voltados para o seu).

Para o Google, quanto maior a quantidade de sites externos de relevância apontando para o seu site, mais autoridade você tem em relação aquele assunto e melhor seu ranqueamento nos mecanismos de busca.

Além disso, não deixe de utilizar botões de compartilhamento em redes sociais no seu site. Assim como as meta descrições, os botões de compartilhamento não serão diretamente um fator de ranqueamento, mas vão ajudar no alcance e podem contribuir para as técnicas de SEO já aplicadas.

Outro fator importante é o volume de menções à sua marca na web e fora dela. Quanto mais as pessoas falam de você (online ou offline) mais credibilidade você inspira. E este é um fator que pode aumentar a taxa de cliques dos seus resultados orgânicos.

Veja agora os principais fatores de ranqueamento off page:

Link Building

O Link Building é a parte mais importante das técnicas de SEO off page. É a parte que garantirá a autoridade da sua página e do seu domínio e se destacará como uma grande referência para o Google.

Ele funciona como indicações. Todo site que faz um link para você, está te indicando como um bom conteúdo. Quanto mais indicações você receber, maior será a sua relevância.

Quanto maior a relevância do link que te apontou tem, mais respeito você receberá por parte do buscador. Ainda assim, receber links de domínios com relevância inferior à sua também é muito positivo.

Aqui, é importante receber links de sites que tenham autoridade no tema que você está falando. Caso você receba links de um site que fale de temas que não têm nada a ver com os seus, a relevância deste link não será tão grande.

Autoridade

O principal fator para conquistar autoridade é o Link Building, mas não é só disso que vive a autoridade de um domínio.

Domínios mais antigos possuem uma autoridade maior que domínios muito recentes.

A quantidade de conteúdos que um domínio posta também influenciará diretamente na sua autoridade. Por isso, se você quer implementar técnicas de SEO no seu site, tenha em mente que aumentar a sua autoridade é um quesito importante.

Localidade

A localidade é um fator que influencia diretamente no SEO. O Google procura apresentar resultados de acordo com a sua localidade.

Por exemplo: se você está no Rio de Janeiro e fizer uma busca para comprar alguma coisa, o Google apresentará nos resultados lojas no Rio de Janeiro.

Ele identifica o seu posicionamento e sempre procurará trazer os resultados mais acessíveis para você.

Social

O engajamento e menções nas redes sociais também vão influenciar os rankings do seu site. O Google está de olho em como as pessoas têm se engajado com o seu conteúdo.

Desta forma, você ganha autoridade e o Google verá que o seu post agrada aos usuários. Como ele sempre quer dar a melhor experiência para eles, o seu conteúdo poderá ser melhor posicionado.

Google Search Console: como acompanhar as técnicas de SEO do seu site

O Google Search Console é uma ferramenta gratuita, que ajuda gerentes de sites a acompanharem o desempenho e a indexação de suas páginas. Alguns dos recursos disponíveis no Search Console são: 

  • Visualização da aparência de pesquisa;
  • Quais termos estão trazendo mais visitantes;
  • Quais páginas estão indexadas no Google;
  • Mapeamento de problemas de segurança no site;
  • Ferramentas para testes em páginas; 
  • E mais!  

Essa é uma ferramenta muito útil para aqueles que precisam acompanhar a aplicação de estratégias de SEO no dia a dia. 

Conheça o treinamento Explosão de Tráfego e Vendas e vá muito além do tráfego orgânico!

Neste artigo nós falamos sobre diversas técnicas de Google SEO e como você pode utilizá-las para levar o seu site para o topo dos mecanismos de busca. No entanto, é preciso ter em mente que, apenas com o tráfego orgânico, é muito difícil alavancar uma estratégia de vendas eficiente. 

Isso porque todas as técnicas de SEO que mostramos neste artigo têm como objetivo gerar tráfego em médio e longo prazo: uma janela de tempo muito longa para a maioria dos empreendedores. 

Por isso, saber como usar o tráfego pago para gerar conversões imediatas é essencial. E você pode aprender como fazer isso no curso Explosão de Tráfego e Vendas, disponível na assinatura Ecommerce na Prática

As aulas são ministradas por Bruno de Oliveira e, ao longo do curso, você aprenderá como gerenciar as principais ferramentas de tráfego pago, como criar campanhas e mensurar resultados. 

Para começar a estudar já, assine o Ecommerce na Prática aqui