Pontos principais do artigo:
- A diferença entre Ecommerce e marketing digital está em onde cada um atua: um é a loja, o outro é o caminho que leva o cliente até ela;
- Dentre os principais canais de marketing do Ecommerce estão o SEO, Google Ads e Facebook Ads;
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Se você já se perguntou qual é a diferença entre Ecommerce e marketing digital, está no lugar certo.
Muita gente mistura os dois – e não é à toa! Um depende do outro, mas não são a mesma coisa.
Neste artigo, vamos destrinchar tudo isso de um jeito simples, sem enrolação, e mostrar como entender essa diferença pode mudar o rumo do seu negócio (mesmo que você ainda nem tenha uma loja no ar). 😉
Índice:
Qual a diferença entre Ecommerce e marketing digital?
Ecommerce é a loja online, o negócio em si. Marketing digital é o que atrai as pessoas até essa loja.
Enquanto o Ecommerce envolve toda a estrutura de vendas online (como plataforma, logística, atendimento e produto), o marketing digital cuida da parte de atrair, engajar e converter clientes.
É como resume Gustavo Esteves, fundador e CEO da Métricas Boss:
"Ecommerce tem muitos pilares: plataforma, logística, produto… mas é o marketing digital que vai ajudar o seu negócio a ser encontrado e performar em venda."
Gustavo Esteves - Fundador e CEO da Métricas Boss
É ele que faz seu negócio aparecer para as pessoas certas, na hora certa, nos canais certos.
- Ecommerce é o que você vende, onde você vende e como você entrega;
- Marketing digital é o jeito como você faz as pessoas descobrirem, se interessarem e comprarem de você.
Na prática, um não vive sem o outro. Quer resultado? Os dois têm que andar juntos desde o início.
Ecommerce | Marketing digital |
---|---|
É a loja online onde o cliente faz a compra. | É o que faz o cliente chegar até essa loja. |
Envolve produto, plataforma, meios de pagamento, entrega e atendimento. | Envolve tráfego, anúncios, redes sociais, SEO, e-mail, conteúdo etc. |
Todos os processos de venda acontecem online entre lojista e cliente. | Usa tecnologia para atrair e se comunicar com possíveis compradores. |
Foca em como vender e entregar bem. | Foca em atrair visitantes certos e gerar desejo de compra. |
Tipos: B2C, B2B, C2C. | Canais: Google, Instagram, Facebook, e-mail, blog, YouTube etc. |
Sem marketing, a loja pode ficar às moscas. | Sem loja, o marketing não converte – ele só cria interesse. |
↪️ Leia também: Curso de Ecommerce: 15 opções para o seu negócio.
Afinal, o que é Ecommerce?
Ecommerce é muito mais do que ter um site para vender.
Quando a gente fala disso, está falando do negócio inteiro funcionando online: desde o cadastro de produto até o estoque, logística, formas de pagamento, canais de venda e, claro, a entrega no final.
E não existe só um tipo de Ecommerce, tá?
Hoje, a gente pode dividir esse universo em 6 modelos principais:
- B2B (Business-to-Business): quando uma empresa vende para outra empresa;
- B2C (Business-to-Consumer): o mais comum – uma empresa vendendo direto para o consumidor final;
- C2C (Consumer-to-Consumer): quando um consumidor vende para outro, como acontece em marketplaces tipo OLX;
- C2B (Consumer-to-Business): aqui, o consumidor oferece algo para a empresa, como um influenciador que vende serviço ou conteúdo;
- B2A (Business-to-Administration): quando empresas prestam serviços ou vendem produtos para órgãos públicos;
- C2A (Consumer-to-Administration): quando o consumidor interage comercialmente com o governo, como no pagamento de taxas online.
Cada modelo desses representa uma lógica diferente de venda – e você provavelmente vai se encaixar em um ou dois deles, dependendo do que vende.
Os benefícios do Ecommerce
O varejo online tem vantagens que o varejo tradicional simplesmente não consegue bater.
Olha só:
- Aberto 24/7: sua loja funciona dia e noite, fim de semana, feriado, tanto faz. O cliente compra quando quiser;
- Menor custo: manter uma loja virtual costuma sair bem mais barato do que ter um ponto físico. Isso também ajuda a oferecer preços mais competitivos;
- Mais fácil de comparar: como tudo está ao alcance de alguns cliques, o cliente consegue avaliar marcas, preços, avaliações e decidir com calma;
- Economia de tempo: em vez de ir até uma loja, enfrentar fila, esperar... a pessoa compra o que quer em poucos cliques;
- Busca simples: quer achar um produto? É só digitar no Google e pronto – aparece uma lista de sites vendendo aquilo, com tudo ali: foto, preço, frete.
O Ecommerce facilita a vida de quem vende e de quem compra.
E se você souber atrair as pessoas certas até sua loja (spoiler: com marketing digital), as chances de ter bons resultados aumentam bastante.
E o que é marketing digital?
Marketing digital, no contexto do Ecommerce, é tudo o que você faz para levar as pessoas certas até a sua loja virtual (e fazer com que elas queiram comprar).
Simples assim.
Não adianta nada ter uma loja linda, com bons produtos e ótimos preços, se ninguém souber que ela existe.
É aí que entra o marketing digital…
Ele conecta sua loja ao público certo, usando os canais em que esse público já está todos os dias – como Google, Instagram, Facebook, e-mail e até o YouTube.
No dia a dia, ele pode aparecer de várias formas:
- SEO (pra sua loja aparecer no Google quando alguém busca por um produto)
- Anúncios pagos (pra acelerar as visitas com campanhas no Google ou nas redes sociais)
- Redes sociais (pra criar relacionamento e gerar desejo)
- E-mail marketing (pra manter contato com quem já te conhece e incentivar novas compras)
- Conteúdo (como blog ou vídeos explicativos que ajudam seu cliente a tomar decisão)
No fim das contas, o marketing digital é o que transforma tráfego em cliente – e cliente em venda.
Ele não é “uma parte” do negócio. Ele é o motor que faz o Ecommerce andar.
↪️ Leia também: Produtos recorrentes: lista com 10 ideias lucrativas.
Os principais canais de marketing digital (e como usar cada um)
Existem vários jeitos de atrair pessoas para sua loja online, mas alguns canais funcionam melhor, especialmente para quem está começando.
A seguir, veja quais são os principais e como tirar proveito de cada um:
1. SEO (tráfego orgânico)
Você sabia que, de acordo com a Wolfgang Digital, 43% do tráfego de Ecommerce vem da busca orgânica no Google?
SEO para Ecommerce é o que faz a sua loja aparecer no Google de forma gratuita, quando alguém busca por algo relacionado ao que você vende.
Ele não traz resultado do dia pra noite, mas se você fizer o trabalho certo, os resultados vão se acumulando.
E isso significa visitas constantes sem precisar investir em anúncio.
Alguns pontos que fazem diferença na prática:
- Crie páginas de produto com descrições completas, respondendo dúvidas comuns do cliente (ex: medidas, uso, materiais, diferenciais);
- Use palavras que o seu público realmente busca no Google, não o nome técnico do produto;
- Capriche nos títulos e nas imagens: eles ajudam o Google a entender o que você está vendendo;
- Tenha URLs simples, como www.sualoja.com.br/categoria/tenis-cano-alto, por exemplo;
- Organize as categorias da loja de forma lógica: ajuda o cliente e o Google a navegar.
No começo, você pode focar nos seus produtos principais ou mais buscados.
E lembre: SEO é um jogo de consistência.
Quanto mais você melhora suas páginas, mais o Google vai entendendo que vale a pena mostrar sua loja.
2. Google Ads
Google Ads é a plataforma de anúncios do Google.
Ele funciona bem especialmente quando você ainda não tem tráfego orgânico suficiente ou quer acelerar as primeiras vendas.
Para quem vende produto físicos, o Google Shopping é uma das opções mais diretas.
Seu item aparece com foto, preço e nome da loja logo no topo da pesquisa, quando alguém busca exatamente por aquilo.
Mas quando vale a pena investir, mesmo com pouco?
- Você já sabe o que quer vender e precisa testar se tem demanda;
- Quer aparecer na frente de concorrentes em buscas estratégicas;
- Está com promoção ou produto novo e quer gerar tráfego rápido.
Mesmo com um orçamento apertado, vale começar pequeno e testar.
O importante é escolher bem as palavras-chave, segmentar corretamente e acompanhar os resultados de perto. Se der certo, é só escalar.
↪️ Leia também: Como criar um Ecommerce do zero?
3. Facebook Ads
Se o seu público está nas redes sociais (e na maioria dos casos, está), anunciar no Instagram e Facebook pode ser um dos caminhos mais rápidos para gerar visibilidade e vendas.
Alguns formatos que funcionam bem nas redes sociais são:
- Anúncio com vídeo curto mostrando o uso do produto na prática;
- Antes e depois, no caso de produtos de beleza, limpeza, etc;
- Ofertas relâmpago com contagem regressiva nos Stories;
- Depoimentos reais com foco em gerar confiança.
Tudo isso pode ser feito com uma ferramenta só, o Facebook Ads, que te permite anunciar no Instagram e parceiros Meta.
Não à toa, o Facebook Ads é uma das ferramentas de marketing mais populares: o canal conta com mais de 10 milhões de anunciantes (Business Dasher).
E para aproveitar bem o investimento, temos algumas dicas:
- Instale o pixel de rastreamento no seu site: ele permite criar públicos com base em quem visitou a loja, abandonou o carrinho ou comprou;
- Comece com um público mais amplo, depois refine com base nos resultados;
- Teste criativos diferentes: às vezes, trocar a imagem já muda tudo.
Instagram e Facebook Ads funcionam muito bem para gerar as primeiras visitas e também para lembrar quem já te viu, o que chamamos de remarketing.
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4. E-mail marketing
Muita gente acha que e-mail marketing não dá resultado, mas os dados contradizem isso…
De acordo com um estudo da Forbes, 59% das pessoas dizem que o e-mail marketing influencia suas decisões de compra.
E além disso, o e-mail marketing também é uma das ferramentas mais eficientes para manter o relacionamento, como explica Gustavo Esteves:
"Com o e-mail marketing, eu consigo fazer uma estratégia para reter o usuário e não gastar de novo com tráfego pago para trazer ele de volta."
Gustavo Esteves - Fundador e CEO da Métricas Boss
Você pode usar o e-mail marketing para:
- Enviar um agradecimento personalizado depois da compra;
- Oferecer produtos complementares (quem comprou uma câmera pode precisar de um tripé, por exemplo);
- Avisar sobre promoções exclusivas para quem já é cliente;
- Reengajar quem colocou produtos no carrinho, mas não finalizou;
- Nutrir quem ainda não comprou com conteúdo útil (ex: dicas de uso, tutoriais, novidades).
Indicamos que você use uma ferramenta simples e gratuita no início (como Mailchimp, TinyEmail, RD Station, por exemplo) e crie uma lista de contatos qualificada, com quem te deu permissão para se comunicar.) e crie uma lista de contatos qualificada, com quem te deu permissão para se comunicar.
5. WhatsApp
Se tem um canal que virou vitrine, SAC e checkout tudo ao mesmo tempo, é o WhatsApp.
Para quem está começando, ele é prático, direto e já gera venda, mesmo sem site ou loja estruturada.
Você pode usar o WhatsApp para:
- Responder dúvidas de quem veio do Instagram ou do seu site;
- Enviar o link do produto direto pro cliente finalizar a compra;
- Criar listas de transmissão com promoções exclusivas;
- Fazer pós-venda e oferecer produtos complementares;
- Montar um catálogo direto no app com fotos, preços e formas de entrega.
Sempre indicamos que, se você quer usar o WhatsApp de forma profissional, use o WhatsApp Business.
Ele permite configurar mensagens automáticas, etiquetas para organizar os contatos e até métricas simples.
E tudo isso de graça.
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Depois de ler esse artigo, você já sabe a diferença entre Ecommerce e marketing digital.
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