Pontos principais do artigo:

  • Conversational commerce é a integração entre mensagens, IA e vendas, que permite ao cliente comprar, tirar dúvidas e pagar sem sair do chat, em uma jornada fluida;
  • Dominar o conversational commerce ajuda a transformar conversas no WhatsApp e redes sociais em vendas reais e clientes fiéis;

Você sabia que, de acordo com a Mobile Time, 99% dos brasileiros com smartphone usam o WhatsApp todos os dias

Se o seu negócio vive entre DMs, respostas no “Zap” e pedidos que chegam pelo Instagram, você já faz parte dessa revolução. 

Só falta entender como transformar cada conversa em uma venda previsível.

Conversational commerce é o nome disso: a nova forma de vender que está mudando o jogo para quem vive do celular.

E o melhor? 

Você não precisa de equipe, nem de investimento alto – só de método.

Vamos entender como transformar o que você já faz todos os dias em uma estratégia de vendas?

O que é conversational commerce? 

Conversational commerce é um modelo de vendas que usa aplicativos de mensagens, chatbots e assistentes de voz para atender e vender diretamente aos clientes. 

Em vez de depender apenas de sites ou anúncios, o negócio passa a acontecer dentro de canais que o consumidor já usa no dia a dia – como WhatsApp, Instagram Direct e Messenger. 

A inteligência artificial entra para automatizar respostas, recomendar produtos e até concluir pagamentos, criando uma experiência de compra personalizada, fluida e humana ao mesmo tempo.

As origens do conversational commerce 

O termo conversational commerce foi criado em 2015 por Chris Messina, ex-funcionário do Google e da Uber – o mesmo que inventou a hashtag (#) como conhecemos hoje. 

Na época, Messina descreveu o conceito como uma forma de oferecer conveniência, personalização e suporte à decisão de compra enquanto as pessoas estão em movimento, com pouca atenção disponível.

A ideia surgiu justamente para aproximar o consumo digital da maneira como as pessoas se comunicam naturalmente: por mensagem. 

Em vez de navegar por sites frios e impessoais, o consumidor poderia falar com a marca como fala com um amigo, tirar dúvidas, negociar e finalizar uma compra sem sair da conversa. 

↪️ Leia também: Saiba como criar loja virtual no WhatsApp (Aplicativo e PC). 

Conversational commerce hoje

Desde então, o cenário mudou bastante. 

O conversational commerce evoluiu de simples trocas de mensagens para experiências completas de compra guiadas por inteligência artificial

Hoje, sistemas de IA generativa e processamento de linguagem natural (NLP) permitem que chatbots entendam o contexto, o tom e até a intenção por trás das mensagens.

Essa tecnologia transformou o chat em um canal de venda que pode ser mais autônomo do que nunca

E por mais que isso pareça algo para acontecer muito no futuro, não é. 

O Ecommerce brasileiro está cheio de provas vivas que o conversational commerce pode, sim, virar o coração da venda. 

Dados da Sinch mostram:

  • Ao integrar APIs do Instagram Direct e do WhatsApp Business, o Magalu reduziu em 30% o volume de ligações no call center e resolveu 6,9 vezes mais pendências por minuto. Hoje, 60% dos clientes voltam a falar com a marca pelo WhatsApp;
  • A Amaro unificou atendimento via WhatsApp, Messenger e Instagram, alcançando 93% de satisfação do cliente, 58% de redução nos custos de atendimento e 92% das solicitações resolvidas no primeiro contato.
Conversational commerce
Fonte: Sinch

Essas são duas empresas gigantes, é verdade, mas hoje existem ferramentas promissoras ao alcance de pequenos e médios empreendedores. 

Falaremos sobre elas ainda neste artigo, viu? ☺️

Por que o c-commerce é importante? 

O comportamento do consumidor brasileiro já mostra o quanto as mensagens se tornaram o novo canal de compra.

Hoje, o celular é o ponto de contato mais direto entre marca e cliente – e o WhatsApp, o balcão de atendimento mais movimentado do país.

De acordo com o estudo Mensageria no Brasil, da Mobile Time/Opinion Box: 

  • 79% dos usuários do WhatsApp se comunicam com marcas e empresas pelo aplicativo;
  • 62% já usam o canal para comprar produtos ou serviços;
  • e 81% o utilizam para tirar dúvidas e pedir informações antes de decidir a compra.
Finalidades de uso de apps de mensageria
Finalidade WhatsApp Instagram Messenger Telegram
Tirar dúvidas / pedir info 81% 76% 59% 56%
Suporte técnico 68% 43% 43% 47%
Comprar produtos / serviços 62% 60% 47% 41%
Receber promoções 51% 56% 52% 63%
Cancelar serviços 40% 23% 28% 22%

Fonte: Mobile Time

Isso significa que o consumidor não quer mais navegar por menus ou esperar respostas em e-mail – ele quer resolver tudo na conversa, no mesmo canal em que fala com amigos e familiares.

Além disso, a automação conversacional já é uma realidade.

Segundo o mesmo levantamento, 89% dos usuários de WhatsApp afirmam que já foram atendidos por um robô em conversas com empresas.

Ou seja: a base de clientes brasileiros já está acostumada com o uso de bots e IA, desde que isso torne o atendimento mais rápido e eficiente.

Conversational commerce

E há motivos de sobra para as empresas investirem nisso.

O mercado global de conversational commerce deve atingir US$ 32,4 bilhões até 2034, com uma taxa média de crescimento anual (CAGR) de 15,4% (InsightAce Analytics).

E quem adota esse modelo de vendas já vê resultado:

  • +10% de aumento de receita nos primeiros seis meses (Kindly);
  • +12% nas taxas de conversão (Kindly);
  • ROI no WhatsApp entre 15x e 60x, podendo ultrapassar 100x em fluxos de alto impacto, como recuperação de carrinho abandonado (Armin).

O canal também supera o marketing tradicional: enquanto e-mails passam despercebidos, as mensagens têm taxas de abertura entre 60% e 80% e cliques entre 5% e 15%.

Benefícios e impacto do conversational commerce

Saber que o conversational commerce é importante é uma coisa; ver o que ele faz na prática é outra.

Por trás das mensagens trocadas todos os dias, há um potencial enorme de crescimento, fidelização e redução de custos que poucas estratégias conseguem oferecer.

Vamos entender as vantagens dessa estratégia? 

1. Aumento direto nas taxas de conversão

O grande trunfo do conversational commerce está em encurtar o caminho entre o interesse e a compra.

Quando o cliente fala com a marca por WhatsApp ou Instagram Direct, ele não está apenas “pesquisando” – ele já está em modo de decisão.

A conversa se torna o espaço ideal para resolver objeções.

Além disso, a personalização pesa muito aqui.

Chatbots com IA generativa conseguem identificar padrões de comportamento, lembrar histórico de interações e sugerir produtos com base nas preferências de cada cliente.

Para você ter uma ideia, um estudo da McKinsey descobriu que empresas que se destacam na personalização geram 40% mais receita com essas atividades do que a média dos concorrentes.

↪️ Leia também: Biografia para WhatsApp: 63 ideias para você criar a do seu negócio. 

2. Redução significativa no custo de aquisição (CAC)

Enquanto o marketing tradicional paga caro para atrair um clique, o conversational commerce gera resultado com a base que você já tem.

As mensagens automáticas reduzem drasticamente o tempo de atendimento, liberando o time humano para o que realmente gera valor: relacionamento e estratégia.

O resultado é um CAC menor e um ciclo de vendas mais eficiente.

Em vez de gastar mais para atrair novos clientes, o negócio passa a vender melhor para quem já está na conversa, aumentando margem e previsibilidade.

3. ROI elevado em canais como WhatsApp

Segundo a Experian Hitwise, a taxa de conversão no Ecommerce brasileiro gira em torno de 1,65%. 

Já em canais de chat, esse desempenho foi 7 vezes maior: 12,5% (OmniChat). 

Isso acontece porque canais como esse – pense no WhatsApp, por exemplo! – estão no bolso do cliente. E, com isso, o engajamento é imediato.

Enquanto anúncios competem por atenção, a mensagem chega direto na conversa, com o nome da marca já conhecido.

Além disso, a ferramenta de pagamentos integrados do WhatsApp, Meta Pay, vem se tornando mais comum:

  • 14% dos usuários já cadastraram cartão (Mobile Time);
  • e 11% já fizeram pagamentos dentro do app (Mobile Time).

Esses números ainda são pequenos se comparados ao Ecommerce tradicional, mas não se engane: eles mostram uma tendência promissora.

Tanto que já estão chegando no mercado ferramentas que permitem fechar a compra direto no WhatsApp. Falaremos mais sobre elas já já! 

4. Engajamento muito acima do marketing tradicional

Segundo o Chat Commerce Report, o volume de mensagens de marketing disparadas por empresas cresceu 159% em 2024.

Segundo a Meta, esses canais têm taxas médias de abertura de 98% – números que colocam o WhatsApp e outros canais conversacionais a anos-luz do e-mail (32% de abertura, 7% de clique) e do SMS (36% e 13%).

E o engajamento não para na leitura: as campanhas via WhatsApp chegam a 12% de conversão.

Esse resultado acontece porque o diálogo gera envolvimento.

Cada mensagem é uma conversa personalizada, com contexto e linguagem natural, não um disparo impessoal.

No chat, o cliente responde, pergunta, compartilha e volta, criando um ciclo de engajamento contínuo.

5. Melhor experiência do cliente 

O conversational commerce melhora radicalmente a experiência do consumidor

Esse pode ser um dos motivos por trás das melhores taxas de conversão, inclusive.

De acordo com o Chat Commerce Report 2025, o tempo médio de espera caiu 60% em dois anos (de 15h04 em 2022 para 5h44 em 2024).

Além disso, o atendimento automatizado permitiu respostas até 500 vezes mais rápidas que um humano em demandas simples.

Conversational commerce

E isso é importante já que, de acordo com dados, clientes estão cada vez mais exigentes. 

Um outro estudo da OmniChat, por exemplo, mostra a relação entre o tempo médio de espera e a taxa de conversão. 

Quem responde em até 1 minuto (CVR de 23%) tem 2,3 vezes mais chances de converter um cliente do que quem demora mais de uma hora para responder (CVR de 10%).

Tempo de resposta x Taxa de conversão (CVR)
Tempo Até 1 minuto De 1 a 5 minutos Acima de 10 minutos Acima de 1 hora Acima de 24 horas
Taxa de conversão 23% 20% 11% 10% 1%

Fonte: OmniChat

Em breve, toda essa agilidade não será mais vista como diferencial, mas como experiência básica. 

↪️ Leia também: 40 frases para status do WhatsApp (+ dicas). 

5 ferramentas de conversational commerce

Depois de entender as vantagens e ver como o conversational commerce está transformando o  Ecommerce, chega a hora de colocar tudo em prática.

Ao longo do texto, falamos sobre automação, personalização – e prometemos te mostrar as ferramentas que tornam tudo isso possível.

Agora é a hora! 

1. Nuvem Chat  

O Nuvem Chat é o assistente de atendimento para WhatsApp da Nuvemshop. 

Criado com Inteligência Artificial, ele entende o contexto da conversa, identifica o que o cliente procura e sugere produtos, variações e promoções.

Tudo no tom de voz da marca, configurado pelo usuário. 

Por meio de uma parceria da Meta, essa ferramenta é a única do mercado que permite pagar sem sair do WhatsApp, como explica Fabio Ludke, empresário e consultor de Ecommerce:

“Ela indica produtos, responde dúvidas sobre produtos, traz os benefícios do produto, quebra objeções, responde todas as dúvidas ali de pagamentos, formas de envio, verifica pedidos que já foram feitos… realmente tudo que precisa ser feito dentro da loja, essa inteligência artificial faz para você.”

Fabio Ludke QUOTEFabio Ludke - Empresário e consultor de Ecommerce

Cada mensagem pode gerar um carrinho automaticamente, sem redirecionamentos ou etapas extras, o que reduz o atrito e aumenta a conversão.

A ideia do Nuvem Chat é manter o lado humano da venda, permitindo que o lojista se concentre no relacionamento e na estratégia.

Enquanto isso, a IA cuida das tarefas repetitivas – 24 horas por dia, em texto, áudio ou imagem.

2. WhatsApp Business API

O WhatsApp Business API é o que permite que o aplicativo mais usado do Brasil vá além das conversas pessoais e se torne um canal de vendas e atendimento.

Ele foi criado pela Meta justamente para empresas que querem escalar o relacionamento com os clientes, mas sem perder o toque humano que o chat proporciona.

Com essa API, o negócio pode automatizar respostas, enviar notificações personalizadas (como confirmações de pedidos, atualizações de entrega e lembretes) e até oferecer catálogos interativos dentro do próprio WhatsApp.

Além disso, as mensagens podem incluir: 

  • Botões de ação;
  • Listas de produtos;
  • E até conteúdos multimídia.

Tudo isso torna a experiência muito mais fluida – quase como uma jornada de compra guiada por conversa.

3. Jivochat 

O Jivochat é uma plataforma de atendimento que centraliza todos os canais de comunicação – site, WhatsApp, Instagram, Facebook e até ligações – em um único lugar.

Ele nasceu com uma proposta simples e poderosa: ajudar pequenas e médias empresas a não perderem nenhuma mensagem de cliente, independentemente do canal por onde ela chega.

Mais de 200 mil negócios já usam a ferramenta no mundo, e não é à toa. 

O Jivochat permite que chatbots respondam automaticamente perguntas frequentes, enquanto a equipe se dedica a atendimentos mais complexos.

4. Blip 

A Blip concentra em um só ambiente tudo o que uma marca precisa para conversar com seus clientes:

  • IA generativa;
  • Automação de atendimento;
  • Integração com os principais aplicativos de mensagem, como WhatsApp, Instagram Direct e Messenger.

Na ferramenta, empresas conseguem criar jornadas personalizadas, integrar CRMs e escalar o atendimento humano e automatizado com fluidez.

5. Umbler

A Umbler é uma solução voltada para digitalizar pequenos e médios negócios, e entrou de vez no universo do conversational commerce com o Umbler Talk – um chatbot com agente de IA para WhatsApp.

É como explica Fabio:

“Essa ferramenta permite criar agentes de IA para vendas e suporte que atendem sozinhos quando você não está disponível e trabalham junto com você quando está online.”

Fabio Ludke QUOTEFabio Ludke - Empresário e consultor de Ecommerce

A ferramenta permite:

  • Automatizar atendimentos;
  • Responder a clientes simultaneamente;
  • Acelerar vendas sem depender de equipes grandes.

Além do chat conversacional, a plataforma oferece integração com e-mail corporativo, hospedagem de sites e registro de domínio.

Isso ajuda o empreendedor a reunir tudo o que precisa para profissionalizar sua presença digital.

↪️ Leia também: Texto pronto para vendas no WhatsApp: lista grátis. 

7 passos para aplicar o conversational commerce

Saber o que é e quais ferramentas usar já é meio caminho andado – mas o verdadeiro resultado vem quando a estratégia sai do papel.

Agora é hora de descobrir como colocar tudo isso em prática e transformar suas conversas em vendas reais, passo a passo.

1. Mapeie oportunidades na jornada do cliente

Antes de sair automatizando tudo, o primeiro passo é entender onde a conversa acontece no seu negócio.

Pensa com a gente: em que momento o seu cliente mais fala com você? 

  • Quando ele descobre seu produto no Instagram?
  • Quando pede informações no WhatsApp? 
  • Ou depois que compra e quer saber do pedido?

Esses pontos são ouro.

Cada uma dessas conversas é uma chance de transformar interesse em venda, ou fidelizar quem já comprou.

Então, o que te recomendamos é mapear toda a jornada do seu cliente, do primeiro contato até o pós-venda.

Anote onde surgem as dúvidas, onde a comunicação trava e onde você sente que está perdendo tempo com respostas repetidas.

Quando você enxerga esses pontos com clareza, fica fácil saber o que automatizar primeiro.

2. Escolha a plataforma e a ferramenta certa

Agora, vamos ser sinceros: não adianta ter uma boa estratégia se a ferramenta não entrega o que você precisa.

O mercado está cheio de opções, mas o que vai fazer diferença pra você é escolher algo que encaixe na sua realidade.

Se você já tem uma loja online e o seu foco é aproveitar o potencial do WhatsApp, por exemplo, o Nuvem Chat é excelente.

Mas se você quer algo mais abrangente, que centralize todas as conversas de site, redes sociais e chat, o Jivochat ou o Blip ajudam.

O importante é escolher uma ferramenta que te ajude a responder mais rápido, manter a consistência no atendimento e, claro, gerar resultado.

3. Organize e qualifique seus dados

Sabe aquelas informações que ficam espalhadas – nome de cliente num Excel, histórico de conversa no WhatsApp, planilhas de pedidos em outro lugar?

Pois é, enquanto isso não estiver centralizado, você nunca vai ter clareza de onde o seu negócio realmente está crescendo e onde está travando.

Nosso conselho? Comece simples:

  • Reúna tudo num único sistema ou planilha inteligente;
  • Se possível, conecte o seu WhatsApp ou chat a um CRM (até ferramentas gratuitas já ajudam nisso);
  • E mais importante: classifique os clientes. Quem já comprou? Quem só perguntou? Quem compra com frequência?

Essa organização é o que permite segmentar campanhas, criar automações melhores e entender o comportamento de quem realmente sustenta o seu negócio. 

Afinal, não adianta falar com todo mundo da mesma forma – o segredo está em usar os dados para conversar com cada cliente como se fosse único.

4. Use IA generativa para personalizar interações

Agora vem o pulo do gato.

A IA generativa deixou de ser coisa de empresa grande – e pode ser a sua melhor assistente de vendas se você souber usar.

Ainda mais em um contexto em que 59% dos consumidores não gostam de respostas automáticas no WhatsApp. (Opinion Box)

Aqui, o papel da IA generativa é dar escala ao seu negócio, sem parecer robótico. 

Ela entende o que o cliente quer dizer, mesmo quando ele não fala de forma clara, e responde com empatia, no tom da sua marca.

O segredo é treinar a IA com as informações certas; seus produtos, sua linguagem, suas políticas.

Assim, ela vira uma extensão da sua equipe, falando com o cliente do mesmo jeito que você falaria, só que 24 horas por dia.

↪️ Leia também: Como responder mensagem no Instagram? Direct, Feed, Stories. 

5. Comece com automações de alto retorno

Quando se fala em automação, muita gente pensa logo em algo caro e complicado, mas a verdade é que você pode começar pequeno, tranquilamente.

O segredo é escolher as automações que economizam tempo e geram vendas logo de cara.

Pense em três frentes simples:

  • Recuperação de carrinho abandonado: quantas vendas você perde por falta de acompanhamento? Uma mensagem automática, enviada na hora certa, pode resgatar o cliente antes que ele desista. E o melhor: isso acontece sem que você precise intervir;
  • Recomendações personalizadas: com base nas últimas conversas, a automação pode sugerir produtos que realmente façam sentido para cada cliente. Essa personalização sutil é o que transforma uma venda única em recompra;
  • Respostas automáticas de FAQs: dúvidas simples – como frete, prazo e formas de pagamento – não precisam esperar. Deixa a IA responder por você, enquanto você foca nas conversas que realmente exigem atenção.

6. Garanta segurança dos dados

Não tem como falar de conversas, vendas e automações sem falar de segurança.

Quando você começa a usar ferramentas de conversational commerce, passa a lidar com uma coisa muito valiosa: dados de clientes.

E isso não é só uma questão técnica, também tem a ver com a lei. 

Por isso, o primeiro passo é escolher ferramentas confiáveis, que cumpram regras de proteção de dados como a LGPD.

Evite também deixar dados sensíveis espalhados em planilhas ou celulares pessoais.

As pessoas estão cada vez mais conscientes sobre como suas informações são usadas. 

Se elas sentirem que a loja não é segura, não vai acontecer nenhuma conversão.

7. Meça resultados e otimize continuamente

Conversational commerce não é sobre “configurar e esquecer”.

É sobre testar, analisar e melhorar o tempo todo.

E o bom é que, com as ferramentas certas, os dados de performance estão sempre na sua mão.

O que você deve acompanhar de perto?

  • Taxa de conversão (CVR): quantas conversas viram vendas;
  • Engajamento: quantas pessoas realmente respondem ou seguem até o fim da conversa;
  • Tempo médio de resposta: quanto mais rápido você responde, maior a chance de fechar – lembra do dado? Quem responde em até 1 minuto tem 2,3 vezes mais chances de converter do que quem demora mais de uma hora;
  • Economia de tempo e custo: quantas tarefas repetitivas a automação tirou da sua rotina e quanto isso representa no seu bolso.

A ideia é simples: o que dá resultado, você reforça; o que trava, você ajusta.

Quais os desafios do conversational commerce para empresas? 

O conversational commerce é um dos caminhos mais poderosos para vender no digital, mas ele também traz desafios – e ignorá-los pode custar caro.

O principal erro das empresas é achar que basta “colocar um bot no WhatsApp” e pronto. 

Na prática, fazer o comércio conversacional funcionar exige estrutura, estratégia e consistência.

Vamos aos maiores desafios hoje:

1. Integração e estrutura operacional

O primeiro obstáculo é ligar todas as pontas.

O chat precisa conversar com o estoque, o sistema de pagamentos, o CRM, a logística… e, muitas vezes, esses sistemas não “falam” entre si.

O resultado? Atendimentos quebrados, informações desencontradas e perda de confiança do cliente.

Empresas que conseguem integrar tudo – especialmente as que usam ferramentas oficiais, como o Nuvem Chat ou a API do WhatsApp Business – saem na frente.

↪️ Leia também: Mensagem de cobrança para cliente: 30 modelos prontos. 

2. Privacidade e segurança de dados

Como vimos, com o crescimento das conversas automatizadas, vem a responsabilidade de proteger as informações do cliente.

O consumidor brasileiro já demonstra preocupação: estudos mostram que privacidade e segurança são fatores decisivos na hora de comprar digitalmente.

Além da LGPD, as empresas precisam garantir transparência – o cliente quer saber quem está do outro lado e o que será feito com seus dados.

3. Qualidade da experiência e tom da marca

Um dos maiores riscos é deixar a automação ficar robótica demais.

O cliente quer agilidade, mas também quer sentir que está falando com alguém que entende o que ele precisa.

Manter o equilíbrio entre eficiência e humanização é um desafio constante, que exige treinar a IA com o tom de voz e os valores da marca.

Esse movimento está em linha direta com uma das principais tendências destacadas na NRF 2025: a personalização.

O cliente não quer saber que está falando com uma máquina, só quer que a conversa pareça natural e útil.

4. Medição e otimização contínua

Outro desafio comum é não medir o que está acontecendo.

Muitas empresas implementam automações, mas não acompanham métricas como tempo de resposta, taxa de conversão (CVR) ou engajamento.

Sem esses dados, não há como melhorar o desempenho.

O comércio conversacional é vivo – ele muda conforme o comportamento do cliente muda. 

5. Cultura interna e capacitação

Por fim, talvez o ponto mais subestimado: a mudança de mentalidade da equipe.

Conversational commerce não é construído só com tecnologia, mas também com cultura.

Se o time não entende o propósito das automações e não confia nas ferramentas, o projeto empaca.

Empresas que tratam o chat como um canal estratégico e treinam suas equipes para usá-lo com propósito conseguem resultados consistentes.

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