Não é à toa que cada vez mais pessoas querem aprender como começar a vender lingerie.
Esse é um tipo de produto que une desejo e necessidade em um só lugar.
O combo perfeito para uma ótima oportunidade de negócio.
Mas a verdade é que vender lingerie não é só escolher peças bonitas.
Para prosperar nesse nicho você precisa construir uma marca com diferencial e estruturar bem seu canal de vendas – seja ele uma loja online ou um marketplace.
Quer entender como fazer tudo isso? Neste artigo te mostramos tudo.
Boa leitura! 😉
Índice:
Por que vender lingerie é uma boa ideia?
Mesmo em cenários econômicos desafiadores, esse mercado continua girando, se adaptando e crescendo, tanto na produção quanto nas vendas online.
Para quem quer empreender, ele oferece números promissores.
Veja por quê:
O valor do mercado brasileiro de lingerie deve crescer 4,9% ao ano até 2030, quando passará a valer US$ 5,7 bilhões, de acordo com a Grand View Research;
No mundo, o segmento de lingerie de luxo deve atingir US$ 24,49 bilhões até 2033, impulsionado por demanda por conforto, qualidade e inovação (Business Research Insights);
O Brasil possui cerca de 2.400 unidades produtivas de porte industrial dedicadas à produção de moda íntima, dormir e meias (IEMI).
Loja virtual (site próprio):ideal para quem quer construir uma marca reconhecida. Com uma loja própria, você tem mais margem de lucro e controle total sobre a experiência de compra. É o caminho para quem pensa no longo prazo.
Marketplace (como Mercado Livre, Shopee e Amazon): marketplaces para vender moda são vitrines para alcançar um público maior logo de cara. Esses canais têm tráfego pronto, o que ajuda a gerar as primeiras vendas mais rápido – mesmo com concorrência e taxas sobre cada pedido.
E aqui não existe certo ou errado, mas o que faz mais sentido para o seu momento.
Se você optar por uma loja virtual própria, vai precisar de uma plataforma de Ecommerce confiável.
A que sempre indicamos para nossos alunos é a Nuvemshop. ☁️
Além de ser a maior da América Latina, a Nuvemshop também tem um plano gratuito que te permite criar uma loja e vender sem pagar nada – nem mensalidade, nem taxa.
3. Procure fornecedores de confiança
São os fornecedores de roupas que vão disponibilizar as peças ou os tecidos, caso seja fabricação própria, para o seu negócio funcionar.
💡 Ele serão a base da sua empresa, por isso, não tenha apenas um, mas dois, três ou mais.
Assim, se por acaso algum deles não puder atender a sua demanda, certamente outro conseguirá.
Falamos isso, pois o foco é você jamais deixar o seu cliente na mão, isto é, sem as peças que deseja.
Nada mais desagradável para o consumidor do que acessar um site de vendas e encontrar a mensagem “produto esgotado”.
Isso não só deixa a pessoa insatisfeita – e pronta para procurar o seu concorrente, diga-se de passagem – como também afeta o fluxo de caixa da sua loja.
Bruno de Oliveira, especialista em Ecommerce e varejo há mais de 20 anos, fala sobre a importância de selecionar esses parceiros comerciais com toda atenção do mundo:
“Procure fornecedores que estejam dispostos a investir em uma parceria duradoura e que seja boa para os dois lados. Fuja de fornecedores que vendem no atacado e também no varejo, pois ele estará concorrendo com você.”
Bruno de Oliveira - Fundador do Ecommerce na Prática e sócio da Nuvemshop
Você sabia que dúvidas sobre o tamanho lideram, disparado, as principais preocupações dos consumidores que compram moda íntima?
De acordo com a pesquisa Objeções do Ecommerce, 28,15% de todas as perguntas feitas em Ecommerces do nicho são sobre isso.
A boa notícia é que dá para virar esse jogo com recursos visuais simples, que ajudam a criar confiança e facilitam a decisão de compra.
Quer um exemplo prático? Basta olharmos o site da Duh Intimates…
A marca já tinha mais de 30 anos de história, quando decidiu abrir sua loja virtual.
E eles colheram resultados rápidos.
Um dos motivos para isso foi a integração de um provador virtual da Sizebay, que ajudou as clientes a escolherem o tamanho ideal com base nas suas medidas.
O impacto disso? A taxa de conversão do site triplicou.
Hoje, cerca de 30% das vendas da marca são influenciadas diretamente por esse recurso (Nuvemshop).
Além do provador virtual, a Duh Intimates reforça a experiência visual com:
Descrições detalhadas, que explicam o caimento, tecido, compressão e transparência das peças;
Fotos reais em corpos diversos, que representam melhor o público da marca;
Vídeos e lives de lançamento, que mostram em tempo real como as peças vestem.
Essas práticas não são exclusivas de grandes marcas. Elas estão ao alcance de qualquer lojista, inclusive de quem está começando.
O segredo está em usar esses recursos para quebrar objeções e mostrar que a cliente pode confiar no que está comprando, mesmo sem provar.
5. Crie mecanismos de recorrência
Ao contrário do que muita gente pensa, a maior parte das compras de lingerie não acontece em datas promocionais.
O que realmente motiva a consumidora é a necessidade de substituir peças antigas.
E isso acontece com frequência: mais de 90% compram entre uma e seis vezes por ano (IMEI).
Ou seja, estamos falando de um produto com potencial de compra recorrente.
Veja algumas estratégias que funcionam muito bem para estimular ainda mais esse comportamento:
Clube de assinatura: crie planos com entregas regulares de lingeries básicas, coleções novas ou kits surpresa. Isso garante previsibilidade de receita e fidelização;
Remarketing baseado no ciclo de uso: se a cliente costuma trocar sutiã a cada 3 meses, por que não impactá-la com um anúncio certeiro depois de 90 dias?
Storytelling em lançamentos regulares: ao invés de lançar só quando o estoque chega, crie campanhas com narrativa – como “nova coleção para começar o mês mais leve” ou “roupa íntima que acompanha sua rotina”. Isso ativa o desejo por novidade mesmo fora das datas óbvias.
6. Crie conteúdos que educam e entretêm
Antes de comprar lingerie, a maioria das consumidoras pesquisa. E pesquisa muito.
Segundo os dados do IMEI, 62% das brasileiras buscam informações antes de decidir pela compra, principalmente em Instagram e YouTube.
Ou seja, o conteúdo não é só mais uma ferramenta de marketing, mas um passo na jornada de compra.
Aqui vão algumas ideias de conteúdos que podem ser feitos dentro desse nicho:
Guias práticos e posts educativos: como escolher o tamanho certo de sutiã, qual tecido ideal para o dia a dia, diferenças entre modelos, como montar um kit básico de lingerie;
Vídeos de provador ou bastidores: mostre como a peça veste em corpos diferentes, explique a modelagem, a inspiração por trás da coleção;
Reels e stories com entretenimento: trends, memes, transformações de look com body ou top, bastidores da marca – esse tipo de conteúdo conecta e humaniza a marca.
Veja só mais um exemplo da Duh Intimates e como a empresa usa um conteúdo descontraído para criar conexão com suas seguidoras:
Quando o assunto é lingerie, o preço não é o fator mais importante para a compra.
Em uma pesquisa do IEMI, atendimento e variedade foram os principais atrativos para as consumidoras, ficando à frente até de descontos e promoções
💡 Isso deixa uma coisa clara: na prática, o preço só vira objeção quando o valor não está claro.
E valor, aqui, tem a ver com conforto, caimento, durabilidade, representatividade e até com a forma como a peça faz ela se sentir.
Algumas dicas que podemos compartilhar para deixar claro o valor do seu produto são:
Detalhe o tecido, o caimento e os diferenciais da peça. No Ecommerce, o aspecto sensorial é importante para quebrar objeções;
Compare o seu produto com outros do mercado (evitando mencionar marcas, para evitar problemas legais);
Use depoimentos reais de clientes;
Foque no benefício. Uma calcinha 100% algodão, por exemplo, pode custar mais, mas também dura mais e deixa a pele respirar melhor.
8. Feche parcerias com influenciadoras regionais
As influenciadoras digitais têm um grande poder de influenciar as decisões de compra dos consumidores, especialmente no setor de moda.
No nicho de lingerie, você pode buscar alguns nomes da sua região para começar a estabelecer essas parcerias.
Não precisa pensar em grandes influenciadoras, já que certamente os custos para publicidades serão bem altos.
Aposte inicialmente nas microinfluenciadoras que tenham um público engajado e alinhado com o perfil da sua marcatambém.
"Em vez de investir R$ 10 mil, R$ 20 mil em um só criador, você poderia investir esse valor, ou um pouco menos, em diversos outros menores, mas com alto engajamento. Isso vai te ajudar a chegar na pessoa certa, em vez de simplesmente apostar em um influenciador gigante, que tem muitos seguidores, mas uma massa muito plural, que nem sempre está interessada no que você está oferecendo."
Ana Clara Magalhães - Especialista em marketing e redes sociais
Como a compradora de lingerie se comporta?
Entender como o cliente pensa, compra e se relaciona com a lingerie é um passo essencial para criar uma comunicação que realmente converta.
Ela compra com frequência A média é de 5 compras por ano, com 91% das consumidoras comprando entre 1 e 6 vezes a cada 12 meses. Ou seja, é um item de renovação contínua no guarda-roupa, não uma compra eventual;
A decisão de compra é individual, não sazonal Apesar das datas promocionais como Black Friday e Dia dos Namorados influenciarem, elas não são os principais gatilhos de compra. O maior motivo ainda é a necessidade de substituir peças antigas;
Ela é guiada por estilo, conforto e identidade A estética desejada varia com a idade: mulheres de 18 a 34 anos preferem lingeries com apelo sexy e provocante, enquanto a partir dos 35 anos, o conforto e o estilo básico ganham espaço;
Ela valoriza representatividade e experiência O atendimento, a variedade e o sentimento de identificação com a marca pesam mais do que o preço. Isso significa que marcas que sabem se comunicar com autenticidade e mostram diversidade saem na frente.
O mercado já entendeu que beleza e conforto não têm um só tamanho.
O consumidor quer se ver nas vitrines, nas campanhas e, principalmente, nas peças.
Isso inclui oferecer uma grade de tamanhos mais ampla, com ajustes pensados para diferentes tipos de corpo – do busto ao quadril, incluindo a sustentação e o caimento.
Lojas que apostam em variedade real (e não só simbólica, hein) ganham autoridade, empatia e vendas mais consistentes.
Há algum tempo, a lingerie deixou de ser uma peça “para esconder”.
Ela ocupa o centro do look com muito mais frequência agora…
Bodys, bralettes, tops esportivos e outras peças que funcionam tanto como roupa íntima quanto como parte do visual externo são cada vez mais populares.
Esse movimento atende o desejo por praticidade, versatilidade e estilo.
Além disso, cria oportunidades de venda cruzada e aumento do ticket médio: o cliente compra uma peça e já imagina duas ou três formas de usar.
Sim. Segundo dados fornecidos pela Mordor Intelligence, o mercado global de lingerie está projetado para registrar uma taxa de crescimento anual composta de 7,79% durante de 2022 a 2027.
Como calcular o preço de venda das peças de lingerie?
Para calcular o preço de venda de lingeries basta levar em conta o preço de custo das lingeries que você vai vender, os custos fixos para a manutenção da sua loja e a margem de lucro que deseja obter.
Como vender lingerie?
Para vender lingerie online você precisa, antes de tudo, conhecer o seu público e ter bons fornecedores. Depois, vale a pena construir um plano de negócios e já pensar em contratar uma plataforma de Ecommerce. Em seguida, pense em diversificar as formas de pagamento e definir bons meios de envio.
Formada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, atua desde 2013 na produção de conteúdo em áreas como Empreendedorismo e Educação. Certificada em Google Marketing pela M2BR Academy, é redatora do blog do Ecommerce na Prática, em que cria conteúdos diários para empreendedores e profissionais de Ecommerce que buscam alavancar seus negócios.
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