A Kangu vai encerrar suas operações em 23 de fevereiro de 2025. As entregas pendentes serão concluídas, mas lojistas que usam a plataforma precisam migrar para plataformas alternativas. Entenda mais aqui!
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A Kangu vai acabar e, se você usa a plataforma para gerenciar as entregas da sua loja, é normal estar se perguntando: e agora?
Essa mudança pode parecer um baita problema à primeira vista, mas a boa notícia é que existem alternativas – e, neste artigo, nós vamos te mostrar as melhores.
Então, se você quer entender como se adaptar sem prejuízos e até encontrar novas oportunidades no meio dessa mudança, vem com a gente.
Índice:
Por que a Kangu vai encerrar operações?
Depois de comprar a empresa em 2020, o Mercado Livre decidiu encerrar a Kangu como parte de uma estratégia maior de focar totalmente no seu marketplace.
Na prática, isso significa que a empresa quer concentrar seus esforços e recursos no que mais gera lucro: as vendas dentro da própria plataforma.
Ao manter a Kangu ativa, o Mercado Livre ajudava lojistas a venderem fora do seu ecossistema principal, em suas próprias lojas virtuais, o que vai contra seu principal interesse.
O mesmo aconteceu com o Mercado Shops, que também foi descontinuado.
A empresa está deixando de lado serviços que facilitam a operação independente dos lojistas para reforçar o próprio canal de vendas.
No entanto, essa decisão não indica que o Mercado Livre está em crise. Pelo contrário!
No terceiro trimestre de 2024, por exemplo, o Mercado Livre anunciou um aumento de 11% em seu lucro: US$ 397 milhões de dólares foram faturados entre julho e setembro.
Por isso, é possível dizer que o fechamento da Kangu faz parte de um movimento estratégico para fortalecer o marketplace.
Qual o impacto disso no seu negócio?
Se você usava a Kangu para gerenciar fretes, essa mudança pode bagunçar sua operação.
Sem a plataforma, você perde um meio prático para emitir etiquetas, calcular fretes competitivos e organizar envios.
Isso pode atrasar entregas, aumentar custos e até prejudicar a experiência do seu cliente.
O impacto imediato é um desafio, mas existem outras soluções no mercado que são tão boas quanto a Kangu.
3 alternativas para substituir a Kangu
Como as operações acabam no dia 23 de fevereiro de 2025, o mais importante agora é agir rápido para não ser pego desprevenido.
Então, vamos às alternativas?
Mandaê
A Mandaê é funciona como um intermediador de frete como a Kangu, com alguns benefícios a mais.
A empresa tem mais de 50 integrações com as principais plataformas de Ecommerce e ERPs, facilitando a migração para quem usava Kangu.
Além disso, a Mandaê também oferece o serviço de coleta no seu endereço, sem precisar que você leve até um ponto de postagem, economizando tempo.
Melhor Envio
O Melhor Envio também é uma das alternativas mais viáveis para substituir a Kangu.
Ele funciona como um intermediador de fretes e conecta lojistas aos Correios e transportadoras sem exigir contratos individuais.
Uma das maiores vantagens é a flexibilidade.
Você pode calcular o custo do envio antes de fechar a venda, escolher a transportadora que faz mais sentido para cada pedido e emitir etiquetas sem burocracia.
O pagamento é feito por envio, sem taxas fixas ou assinatura.
Além disso, o Melhor Envio já se integra com várias plataformas de Ecommerce também.
Envia.com
A Envia.com é uma alternativa prática para quem precisa organizar a logística da loja sem complicação.
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Se você trabalha com remessas locais, nacionais ou até internacionais, a Envia.com ajuda a agilizar tudo, gerando etiquetas em poucos minutos e facilitando o rastreamento de cada pedido.
Como fazer uma transição sem prejuízos?
Com um bom planejamento, você evita prejuízos e mantém as entregas rodando sem dor de cabeça.
Aqui estão algumas dicas para garantir que tudo aconteça da melhor forma possível:
1. Escolha uma nova plataforma o quanto antes: não espere a Kangu encerrar as operações para buscar uma alternativa. Teste e compare opções;
2. Atualize seus processos internos: se você usa a Kangu integrada ao seu sistema de vendas, veja como a nova ferramenta se encaixa no seu fluxo. Ajuste a emissão de etiquetas, a cotação de fretes e a organização dos envios para que a transição seja o mais suave possível;
3. Comunique-se com seus clientes:informe seus clientes sobre possíveis mudanças nos prazos de entrega;
4. Resgate qualquer saldo pendente na Kangu: se você tem créditos na plataforma, solicite o resgate neste formulário antes do encerramento definitivo. Não deixe para a última hora;
5. Mantenha um plano B: mesmo depois da mudança, tenha sempre uma segunda opção. Se algo der errado com a nova plataforma, você já sabe para onde correr sem comprometer seu atendimento.
Ainda vai ser possível ser um ponto de coleta Mercado Livre?
Sim, ainda será possível ser um ponto de coleta do Mercado Livre. A diferença é que, agora, tudo passa a ser gerenciado diretamente pelo Mercado Livre.
Isso vale para pontos parceiros que já existiam.
No entanto, se você quer se tornar um ponto parceiro agora, o ideal é realizar uma solicitação para ser Agência Mercado Livre.
O que podemos aprender com o fim da Kangu?
O fim da Kangu – e do Mercado Shops também – mostra como é arriscado depender completamente de plataformas terceiras para tocar um negócio.
O Mercado Livre tomou uma decisão estratégica, e isso faz parte do jogo.
No entanto, isso impacta diretamente quem vende.
Se você usava o Mercado Shops para ter uma loja online e a Kangu para fazer entregas, agora precisa buscar novas soluções.
E a principal lição aqui é que ter um site próprio, em uma plataforma de Ecommerce confiável, é essencial.
Isso garante que o seu negócio não fique à mercê das decisões de terceiros e te dá mais controle sobre preços, logística e relacionamento com clientes.
Isso não significa que marketplaces como Mercado Livre, Shopee e Amazon não sejam bons canais de venda.
Eles trazem tráfego e oportunidades, mas não podem ser sua única fonte de receita.
Quando a plataforma decide mudar as regras do jogo, quem não tem um plano B sente o impacto primeiro.
O momento exige adaptação, mas também traz uma oportunidade.
Se você ainda não estruturou sua loja própria, agora é a hora.
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