Pontos principais do artigo:

  • A diferença entre Ecommerce e marketplace está no controle, custo e visibilidade;
  • No Ecommerce, você tem mais autonomia; no marketplace, mais alcance imediato;
  • Assista à aula gratuita Ecommerce do Zero para escolher o melhor modelo e comece do jeito certo! 😉

Quem está começando a vender online já deve ter se perguntado: é melhor criar um Ecommerce ou vender em um marketplace?

Essa é uma dúvida super comum entre empreendedores que estão dando os primeiros passos no digital.

A verdade é que as duas opções funcionam, mas têm dinâmicas bem diferentes – e é justamente aí que muita gente se pergunta: qual a diferença entre Ecommerce e marketplace?

Para te ajudar a decidir o melhor caminho para o seu negócio, vamos te explicar o que significa cada modelo e quais são as principais distinções entre eles.

Vamos começar!

O que é Ecommerce?

Ecommerce é uma loja virtual própria. Ou seja, você cria um site para o seu negócio, coloca seus produtos lá, configura os meios de pagamento, cuida da parte de entrega e começa a vender.

Mas “Ecommerce” em um conceito mais amplo, é todo o comércio feito pela internet

Isso representa qualquer compra e venda de produtos ou serviços no ambiente – desde uma grande loja virtual até uma venda feita pelo WhatsApp.

No caso da loja virtual própria, podemos dizer que é como abrir uma loja física em um endereço só seu, só que online.

Você escolhe o layout, o jeito de atender o cliente, os preços e as promoções. 

Esse modelo exige um pouco mais de dedicação no começo, já que é você quem vai construir a presença da sua marca do zero

Mas, por outro lado, te dá muito mais autonomia.

“Se você ainda não parou para montar a sua loja virtual porque acha que é complexo, dá trabalho, tem que gastar muito ou contratar um desenvolvedor, esqueça tudo isso. Montar e gerenciar o seu site de vendas é mais simples do que se imagina. Para isso, basta contar com uma excelente plataforma de Ecommerce, como a Nuvemshop, para facilitar todo o processo.”

Bruno de Oliveira - Fundador do Ecommerce na Prática e sócio Nuvemshop

O que é marketplace?

o marketplace funciona como um grande shopping virtual. Você entra com a sua loja dentro de uma plataforma que já existe e passa a vender seus produtos lá dentro.

Mercado Livre, Shopee, Amazon ou Magalu são os maiores marketplaces do Brasil, por exemplo.

Essas plataformas reúnem vários vendedores e milhões de consumidores. Você "aluga um espaço" dentro delas e aproveita o tráfego que elas já têm. 

A grande vantagem é a visibilidade: seu produto pode aparecer para muita gente sem que você precise investir tanto em divulgação. 

Em contrapartida, você paga uma comissão sobre cada venda realizada. Essa taxa varia de plataforma para plataforma, mas é um custo fixo para quem decide vender nesse modelo.

É uma ótima porta de entrada para quem quer testar produtos e começar a vender rapidamente.

“Quando o assunto é marketplace, o Mercado Livre é a primeira referência da grande maioria dos empreendedores. Nada mais justo, já que ele é um gigante. Mas não podemos ignorar também o poder da Shopee, que conquistou um espaço poderoso no mercado brasileiro, e a Amazon, que é um canal importante para quem está começando”.

Bruno de Oliveira - Fundador do Ecommerce na Prática e sócio Nuvemshop

Quais as diferenças entre Ecommerce e marketplace?

Para entender a diferença entre Ecommerce e marketplace na prática, é importante analisar como cada modelo funciona no dia a dia do negócio.

Vamos ver isso em detalhes:

Controle sobre o negócio

Um dos pontos que mais evidenciam a diferença entre Ecommerce e marketplace é o controle sobre o negócio.

No Ecommerce, você decide tudo sobre o seu empreendimento: layout da loja, experiência de compra, formas de pagamento, ações de marketing, atendimento e por aí vai.

Já no marketplace, há regras pré-definidas. Você precisa seguir os padrões da plataforma e tem menos liberdade para personalizar sua operação.

Em termos simples, a construção da identidade visual da sua marca fica limitada dentro dessas plataformas. 

O layout dela será o mesmo do marketplace e, automaticamente, de todas as demais lojas que vendem por lá.

↪️ Leia também: Como criar nome de loja virtual? Dicas e 315 ideias

Investimento inicial

Criar um Ecommerce exige um investimento maior no começo. 

Mesmo que você use plataformas de Ecommerce acessíveis, como a Nuvemshop, ainda vai precisar cuidar de identidade visual, domínio, configuração da loja e divulgação.

No marketplace, o investimento inicial é menor. 

É possível começar a vender rápido e com pouco dinheiro, já que você não precisa montar toda a estrutura. Em compensação, paga comissões sobre cada venda.

Logística

Em um Ecommerce, a logística é totalmente por sua conta: separação, embalagem, envio, controle de prazos. 

Nos marketplaces, alguns oferecem soluções logísticas próprias (como o Mercado Envios ou Fulfillment da Amazon), o que pode facilitar o processo. 

Mas, mesmo assim, é você quem precisa garantir que tudo seja feito no prazo.

↪️ Leia também: Qual o melhor marketplace: Amazon ou Mercado Livre?

Formas de pagamento

No que diz respeito às opções de pagamento, a linha de raciocínio é semelhante a de entrega.

Na loja própria, você decide quais meios de pagamento vai aceitar (cartão, boleto, Pix, etc.) e pode integrar diferentes gateways. 

Nos marketplaces, as formas de pagamento já estão definidas. A vantagem é que essas plataformas geralmente oferecem parcelamentos atrativos e são confiáveis para os consumidores.

Volume de acessos

Um dos grandes diferenciais dos marketplaces é o tráfego. Eles já recebem milhões de visitas por mês, o que aumenta suas chances de venda. 

Pra você ter uma ideia, de acordo com o relatório Setores do Ecommerce, da Conversion, o Mercado Livre registrou mais de 338 milhões de acessos em abril.

Enquanto isso, a Shopee marcou 243 milhões e a Amazon, 181 milhões. É muita gente.

Em um Ecommerce próprio, você precisa atrair visitantes por conta própria, com estratégias de marketing, redes sociais, tráfego pago e SEO.

O lado bom disso é que o tráfego tende a ser mais qualificado e direcionado para os seus produtos.

↪️ Leia também: O que vender no marketplace? Veja 8 produtos mais vendidos

Exposição dos produtos

Nos marketplaces, seus produtos ficam ao lado de muitos concorrentes. 

Isso pode ser bom, porque há uma vitrine gigante de produtos, mas também exige que você tenha preços competitivos e bons diferenciais.

No Ecommerce, os produtos são seus e só seus. A experiência do cliente é totalmente voltada para a sua marca e os seus itens.

↪️ Leia também: 10 passos para criar um site de vendas gratuito.

Exposição da marca

Seguindo as diferenças entre Ecommerce e marketplace, temos a exposição da sua marca no mercado. 

Quando você vende pela sua loja virtual, está sempre construindo a imagem da sua marca. Algo que ajuda muito no relacionamento com o cliente, fidelização e valor percebido.

Nos marketplaces, por outro lado, o cliente tende a lembrar mais da plataforma do que da sua loja. 

Você até pode ter um nome de loja dentro do site, mas a exposição da sua marca é mais limitada.

Lucro

Aqui, vamos direto ao ponto: as margens de lucro costumam ser maiores no Ecommerce próprio.

Os fatores principais para isso acontecer é porque você não precisa pagar comissões por cada venda, consegue fazer toda a gestão da loja e traçar estratégias para escalá-la.

Em contrapartida, no marketplace, mesmo com as taxas, o volume de vendas pode compensar – principalmente no início, quando sua marca ainda está ganhando visibilidade.

Escalabilidade do negócio

Tanto o Ecommerce quanto o marketplace são escaláveis, mas de formas diferentes

O Ecommerce permite que você crie uma estrutura sólida e personalizada com o tempo, o que favorece o crescimento sustentável da sua marca.

Os marketplaces permitem escalar mais rápido, aproveitando o volume de acessos. 

Mas essa escalada pode ser limitada pelas regras da plataforma e pela concorrência interna.

AspectoEcommerce (Loja Própria)Marketplace
Controle sobre o negócioTotal controle sobre layout, pagamento, atendimento e campanhas.Regras da plataforma limitam personalização e operação.
Investimento inicialMaior investimento no início com estrutura, domínio, loja e divulgação.Menor investimento inicial; é possível começar rápido e barato.
LogísticaLogística 100% por conta própria.Pode contar com soluções logísticas da plataforma, mas ainda é responsável pelo envio.
Formas de pagamentoVocê escolhe os meios de pagamento e pode integrar diferentes gateways.Meios de pagamento já definidos pela plataforma, com boas condições para o consumidor.
Volume de acessosDepende de estratégias próprias para atrair visitantes.Alto tráfego orgânico; milhões de acessos mensais.
Exposição dos produtosFoco exclusivo nos seus produtos.Produtos ficam ao lado de concorrentes diretos.
Exposição da marcaMarca em destaque, relacionamento direto com o cliente.O cliente lembra mais da plataforma do que da sua loja.
LucroMargens geralmente maiores, sem comissões por venda.Comissões sobre as vendas diminuem a margem, mas o volume pode compensar.
Escalabilidade do negócioCrescimento mais sólido e com autonomia.Escalada rápida, mas com limitações impostas pela plataforma e concorrência.

Como deu para ver, a diferença entre Ecommerce e marketplace impacta diretamente a forma como você administra, divulga e escala o seu negócio.

Ecommerce ou marketplace: qual escolher?

Depende. Se você está começando agora e quer validar seus produtos com pouco investimento, o marketplace pode ser uma boa escolha. 

Ele te dá acesso imediato a muitos clientes e permite aprender sobre logística, atendimento e precificação na prática.

Agora, se você já tem um negócio mais estruturado ou quer construir uma marca forte no longo prazo, investir no seu próprio ecommerce pode fazer mais sentido. 

Ter uma loja virtual própria permite que você tenha mais autonomia e lucre mais por venda.

O melhor cenário? Usar os dois modelos de forma complementar

Dá para começar pelo marketplace para ganhar tração e, conforme for crescendo, estruturar seu Ecommerce próprio para ter mais controle e criar uma base de clientes fiel à sua marca.

Mas e o contrário, não daria? Claro que sim! 

Você também pode começar com uma loja própria e, depois, expandir para marketplaces – principalmente se estiver buscando ampliar sua presença digital. 

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