Quem está começando a vender online já deve ter se perguntado: é melhor criar um Ecommerce ou vender em um marketplace?
Essa é uma dúvida super comum entre empreendedores que estão dando os primeiros passos no digital.
A verdade é que as duas opções funcionam, mas têm dinâmicas bem diferentes – e é justamente aí que muita gente se pergunta: qual a diferença entre Ecommerce e marketplace?
Para te ajudar a decidir o melhor caminho para o seu negócio, vamos te explicar o que significa cada modelo e quais são as principais distinções entre eles.
Vamos começar!
Índice:
O que é Ecommerce?
Ecommerce é uma loja virtual própria. Ou seja, você cria um site para o seu negócio, coloca seus produtos lá, configura os meios de pagamento, cuida da parte de entrega e começa a vender.
Mas “Ecommerce” em um conceito mais amplo, é todo o comércio feito pela internet.
Isso representa qualquer compra e venda de produtos ou serviços no ambiente – desde uma grande loja virtual até uma venda feita pelo WhatsApp.
No caso da loja virtual própria, podemos dizer que é como abrir uma loja física em um endereço só seu, só que online.
Você escolhe o layout, o jeito de atender o cliente, os preços e as promoções.
Esse modelo exige um pouco mais de dedicação no começo, já que é você quem vai construir a presença da sua marca do zero.
Mas, por outro lado, te dá muito mais autonomia.
“Se você ainda não parou para montar a sua loja virtual porque acha que é complexo, dá trabalho, tem que gastar muito ou contratar um desenvolvedor, esqueça tudo isso. Montar e gerenciar o seu site de vendas é mais simples do que se imagina. Para isso, basta contar com uma excelente plataforma de Ecommerce, como a Nuvemshop, para facilitar todo o processo.”
Bruno de Oliveira - Fundador do Ecommerce na Prática e sócio Nuvemshop
O que é marketplace?
Já o marketplace funciona como um grande shopping virtual. Você entra com a sua loja dentro de uma plataforma que já existe e passa a vender seus produtos lá dentro.
Essas plataformas reúnem vários vendedores e milhões de consumidores. Você "aluga um espaço" dentro delas e aproveita o tráfego que elas já têm.
A grande vantagem é a visibilidade: seu produto pode aparecer para muita gente sem que você precise investir tanto em divulgação.
Em contrapartida, você paga uma comissão sobre cada venda realizada. Essa taxa varia de plataforma para plataforma, mas é um custo fixo para quem decide vender nesse modelo.
É uma ótima porta de entrada para quem quer testar produtos e começar a vender rapidamente.
“Quando o assunto é marketplace, o Mercado Livre é a primeira referência da grande maioria dos empreendedores. Nada mais justo, já que ele é um gigante. Mas não podemos ignorar também o poder da Shopee, que conquistou um espaço poderoso no mercado brasileiro, e a Amazon, que é um canal importante para quem está começando”.
Bruno de Oliveira - Fundador do Ecommerce na Prática e sócio Nuvemshop
Quais as diferenças entre Ecommerce e marketplace?
Para entender a diferença entre Ecommerce e marketplace na prática, é importante analisar como cada modelo funciona no dia a dia do negócio.
Vamos ver isso em detalhes:
Controle sobre o negócio
Um dos pontos que mais evidenciam a diferença entre Ecommerce e marketplace é o controle sobre o negócio.
No Ecommerce, você decide tudo sobre o seu empreendimento: layout da loja, experiência de compra, formas de pagamento, ações de marketing, atendimento e por aí vai.
Já no marketplace, há regras pré-definidas. Você precisa seguir os padrões da plataforma e tem menos liberdade para personalizar sua operação.
Em termos simples, a construção da identidade visual da sua marca fica limitada dentro dessas plataformas.
O layout dela será o mesmo do marketplace e, automaticamente, de todas as demais lojas que vendem por lá.
Esse controle total é o que caracteriza o modelo D2C (Direct-to-Consumer), no qual o lojista vende diretamente ao seu público, sem intermediários.
Essa autonomia permite ajustar preços, estratégias e comunicações de acordo com o próprio negócio — algo que os marketplaces, com suas regras variáveis, dificilmente oferecem.
Criar um Ecommerce exige um investimento maior no começo.
Mesmo que você use plataformas de Ecommerce acessíveis, como a Nuvemshop, ainda vai precisar cuidar de identidade visual, domínio, configuração da loja e divulgação.
No marketplace, o investimento inicial é menor.
É possível começar a vender rápido e com pouco dinheiro, já que você não precisa montar toda a estrutura. Em compensação, paga comissões sobre cada venda.
Embora o investimento inicial seja um pouco maior, o modelo D2C costuma gerar retorno mais sustentável, já que cada venda fortalece a marca e não apenas o canal de venda.
Em vez de depender das regras e taxas de um marketplace, o lojista constrói um ativo próprio: sua base de clientes e sua marca.
Logística
Em um Ecommerce, a logística é totalmente por sua conta: separação, embalagem, envio, controle de prazos.
Nos marketplaces, alguns oferecem soluções logísticas próprias (como o Mercado Envios ou Fulfillment da Amazon), o que pode facilitar o processo.
Mas, mesmo assim, é você quem precisa garantir que tudo seja feito no prazo.
No que diz respeito às opções de pagamento, a linha de raciocínio é semelhante a de entrega.
Na loja própria, você decide quais meios de pagamento vai aceitar (cartão, boleto, Pix, etc.) e pode integrar diferentes gateways.
Nos marketplaces, as formas de pagamento já estão definidas.
A vantagem é que essas plataformas geralmente oferecem parcelamentos atrativos e são confiáveis para os consumidores.
Ter sua própria loja também permite oferecer condições exclusivas e integradas à sua estratégia de relacionamento, algo essencial em uma operação de Ecommerce bem estruturada.
Volume de acessos
Um dos grandes diferenciais dos marketplaces é o tráfego. Eles já recebem milhões de visitas por mês, o que aumenta suas chances de venda.
Nos marketplaces, seus produtos ficam ao lado de muitos concorrentes.
Isso pode ser bom, porque há uma vitrine gigante de produtos, mas também exige que você tenha preços competitivos e bons diferenciais.
Isto porque a visibilidade dos seus produtos dependem das regras que o marketplace dita.
E, em alguns casos, seus produtos podem sofrer penalidades e ter sua exposição reduzida com uma simples mudança de regras.
Foi o que aconteceu com o Mercado Livre, que passou a monitorar preços de produtos em sites concorrentes e ocultar aqueles que estavam com um preço maior (Valor Econômico).
Já no Ecommerce, os produtos são seus e só seus.
A experiência do cliente é totalmente voltada para a sua marca e os seus itens, sem interferência de regras externas.
Seguindo as diferenças entre Ecommerce e marketplace, temos a exposição da sua marca no mercado.
Quando você vende pela sua loja virtual, está sempre construindo a imagem da sua marca. Algo que ajuda muito no relacionamento com o cliente, fidelização e valor percebido.
Nos marketplaces, por outro lado, o cliente tende a lembrar mais da plataforma do que da sua loja.
Você até pode ter um nome de loja dentro do site, mas a exposição da sua marca é mais limitada.
Essa é uma das maiores vantagens do modelo que vende direto para o consumidor.
Quando a venda acontece na sua própria loja, cada interação reforça o nome da marca, os valores e a relação direta com o cliente.
Segundo o estudo E-Consumidor, 70% dos consumidores preferem comprar diretamente da marca para garantir originalidade – e 50% voltam a comprar depois, o dobro da taxa dos marketplaces.
Lucro
Aqui, vamos direto ao ponto: as margens de lucro costumam ser maiores no Ecommerce próprio.
Os fatores principais para isso acontecer é porque você não precisa pagar comissões por cada venda, consegue fazer toda a gestão da loja e traçar estratégias para escalá-la.
Em contrapartida, no marketplace, mesmo com as taxas, o volume de vendas pode compensar – principalmente no início, quando sua marca ainda está ganhando visibilidade.
Escalabilidade do negócio
Tanto o Ecommerce quanto o marketplace são escaláveis, mas de formas diferentes.
O Ecommerce permite que você crie uma estrutura sólida e personalizada com o tempo, o que favorece o crescimento sustentável da sua marca.
Os marketplaces permitem escalar mais rápido, aproveitando o volume de acessos.
Mas essa escalada pode ser limitada pelas regras da plataforma e pela concorrência interna.
Aspecto
Ecommerce (Loja Própria)
Marketplace
Controle sobre o negócio
Total controle sobre layout, pagamento, atendimento e campanhas.
Regras da plataforma limitam personalização e operação.
Investimento inicial
Maior investimento no início com estrutura, domínio, loja e divulgação.
Menor investimento inicial; é possível começar rápido e barato.
Logística
Logística 100% por conta própria.
Pode contar com soluções logísticas da plataforma, mas ainda é responsável pelo envio.
Formas de pagamento
Você escolhe os meios de pagamento e pode integrar diferentes gateways.
Meios de pagamento já definidos pela plataforma, com boas condições para o consumidor.
Volume de acessos
Depende de estratégias próprias para atrair visitantes.
Alto tráfego orgânico; milhões de acessos mensais.
Exposição dos produtos
Foco exclusivo nos seus produtos.
Produtos ficam ao lado de concorrentes diretos.
Exposição da marca
Marca em destaque, relacionamento direto com o cliente.
O cliente lembra mais da plataforma do que da sua loja.
Lucro
Margens geralmente maiores, sem comissões por venda.
Comissões sobre as vendas diminuem a margem, mas o volume pode compensar.
Escalabilidade do negócio
Crescimento mais sólido e com autonomia.
Escalada rápida, mas com limitações impostas pela plataforma e concorrência.
Como deu para ver, a diferença entre Ecommerce e marketplace impacta diretamente a forma como você administra, divulga e escala o seu negócio.
Ecommerce ou marketplace: qual escolher?
Depende do momento do seu negócio.
Se você está começando e quer validar seus produtos com pouco investimento, o marketplace pode ser um bom ponto de partida.
Ele oferece acesso rápido a um grande público e ajuda a entender, na prática, aspectos como logística, precificação e atendimento.
Mas é importante ter em mente que, nesses canais, você está emprestando o espaço de outra empresa.
As regras, taxas e a visibilidade dos produtos dependem da plataforma – o que limita sua autonomia e pode afetar suas margens de lucro a qualquer momento.
Por isso, conforme o negócio cresce, investir no seu próprio Ecommerce torna-se o caminho que faz mais sentido.
Ter uma loja virtual própria significa vender diretamente ao seu cliente, com total controle sobre preços, comunicação, dados e experiência de compra.
É o que realmente permite construir uma marca forte, rentável e independente.
Como explica Fabio Ludke, empresário e consultor de Ecommerce:
Em marketplace, na grande maioria das vezes, a gente trabalha com a demanda que já existe lá dentro do marketplace. […] Já quando a gente fala com loja virtual, você tem que criar essa demanda.
Fabio Ludke - Empresário e consultor de Ecommerce
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A expansão para marketplaces pode ser muito boa para um negócio e é recomendada para marcas que buscam ampliar sua presença digital.
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Formada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, atua desde 2013 na produção de conteúdo em áreas como Empreendedorismo e Educação. Certificada em Google Marketing pela M2BR Academy, é redatora do blog do Ecommerce na Prática, em que cria conteúdos diários para empreendedores e profissionais de Ecommerce que buscam alavancar seus negócios.
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