Pontos principais do artigo:
- A Black Friday 2025 será no dia 28 de novembro, a última sexta-feira do mês. Mas quem vende precisa se preparar o quanto antes;
- A principal forma de se preparar é planejar com antecedência: definir metas, ajustar estoque e criar campanhas antes de novembro;
- Baixe o Playbook Black November e aprenda a vender com segurança e lucro na Black Friday. É de graça! 💙
Em 2024, o Ecommerce brasileiro mostrou fôlego e maturidade.
Só na Black Fridat 2024, o faturamento chegou a R$ 4,27 bilhões, segundo a Neotrust Confi – 8,4% a mais que em 2023 (CNN).
E para 2025, sete em cada dez consumidores já estão se planejando para a Black Friday.
Na prática, isso significa que quem deixar para pensar nas ações em cima da hora vai perder espaço.
As marcas que se anteciparem e criarem campanhas de aquecimento mais longas vão sair na frente.
Nas próximas linhas, você vai aprender a atrair atenção, vender mais e aproveitar ao máximo a data mais quente do Ecommerce.
Vamos juntos? ☺️
Índice:
Quando a Black Friday começa de verdade?
Em 2025, a Black Friday cai no dia 28 de novembro.
Mas, para quem vende online, a Black Friday não começa na última sexta-feira de novembro – essa é a linha de chegada.
E quem espera o Dia D para começar já perdeu a corrida.
As vendas que estouram na sexta são fruto de um trabalho que começou semanas antes, com campanhas de aquecimento, captação de leads e testes de oferta.
Por isso, o foco agora deve estar em preparar o terreno, com negociações com fornecedores e testes de anúncios.
A seguir, vamos te mostrar exatamente como fazer isso…
8 passos para se preparar para a Black Friday
Muitos lojistas ainda esperam o mês de novembro para agir e acabam perdendo espaço para quem já está se preparando há semanas ou meses.
A boa notícia é que dá tempo de se organizar.
A seguir, estão as principais ações que precisam entrar no seu planejamento agora para chegar à Black Friday com tudo pronto para vender.
1. Defina qual tipo de “Black” faz sentido para o seu negócio
Antes de pensar nas promoções, é importante definir que tipo de Black Friday o seu negócio vai fazer.
Essa decisão muda tudo: calendário comercial, volume de estoque, investimento em mídia e até o tipo de desconto que pode ser oferecido.
Aqui no Ecommerce na Prática costumamos dividir o período em três formatos.
Cada um pede um ritmo diferente de preparo:
- Black November: o mês inteiro de ofertas. É o modelo ideal para quem quer diluir o volume de vendas e manter a operação sob controle. Permite testar campanhas, ajustar preços e manter o caixa girando por mais tempo;
- Black Week: uma semana de promoções intensas. Funciona bem para quem ainda não tem estrutura para sustentar um mês inteiro de descontos, mas quer aproveitar o pico de procura;
- Black Friday: o dia oficial, na última sexta de novembro. É a opção mais arriscada, recomendada apenas para quem já domina os processos logísticos e tem equipe preparada para o alto volume de pedidos.
O que define o formato certo é o tamanho da operação, a força da marca e o fôlego financeiro.
Quem está começando pode escolher uma Black Week para ganhar ritmo e entender a resposta do público.
Já quem tem base de clientes ativa e estrutura de atendimento pode apostar na Black November, usando o mês inteiro para criar expectativa e relacionamento.
O que não dá é ficar sem plano.
A pior escolha é entrar na data sem saber qual tipo de campanha está fazendo.
Nesse caso, o negócio corre o risco de investir tempo e dinheiro sem conseguir aproveitar o melhor momento do ano.
↪️ Leia também: Como aproveitar a Black Friday nos Marketplaces?
2. Planeje com antecedência e organize seu cronograma
Quem começa a se preparar cedo tem mais chances de ter uma Black Friday lucrativa e sem sustos.
O ideal é dividir o planejamento em fases, para que cada parte do negócio esteja pronta no momento certo.
A preparação deve começar pelo menos 60 dias antes da data oficial.
Nesse primeiro momento, o foco precisa estar na estrutura:
- Revisar estoque;
- Negociar com fornecedores;
- Definir as metas de venda.
Também é o período ideal para entender quais produtos entram na campanha e quais ficam de fora.
Em breve falaremos mais disso, não se preocupe!
Para ajudar, aqui está uma ideia de cronograma para colocar em prática a sua Black Friday:
- Cerca de 40 dias antes, é monte o calendário de ações, defina o visual da campanha e prepare os materiais que serão usados nas redes sociais, site e e-mails. Tudo precisa estar pronto para entrar no ar nas semanas de aquecimento;
- Trinta dias antes, o negócio já deve estar em modo Black Friday. Esse é o momento de testar anúncios, ativar listas de clientes e começar a gerar expectativa. O público precisa saber que vem algo grande por aí;
- Na última quinzena, o foco passa a ser operação. A equipe precisa estar alinhada, o atendimento deve estar pronto para o aumento da demanda e as condições de frete e pagamento precisam estar definidas.
3. Faça a curva ABC do seu estoque
Desconto sem margem é prejuízo disfarçado.
Antes de anunciar qualquer oferta, o negócio precisa garantir lucro real no caixa, e não apenas um pico temporário de vendas.
O primeiro passo é revisar o custo de cada produto e entender quanto realmente sobra depois de pagar fornecedor, frete, taxas e impostos.
Só assim dá para saber até onde o desconto pode ir sem comprometer o resultado.
Além disso, vale lembrar que seus produtos mais vendidos na Black Friday não devem ser os que já vendem “sozinhos”, durante todo o ano.
É aqui que entra a curva ABC, como explica Babi Tonhela, consultora de Ecommerce:
“A Black Friday não é para vender seus produtos da curva A, mas para eliminar os da curva C e movimentar o estoque.”
Babi Tonhela - Consultora especialista em Ecommerce
Ela mostra quais produtos trazem mais lucro e quais servem melhor para girar estoque.
- Curva A: produtos de maior valor e margem alta. Esses devem ser preservados, com descontos mínimos ou ações de destaque sem comprometer preço;
- Curva B: produtos com boa saída, mas margem intermediária. São ideais para promoções moderadas, que aumentam o giro sem comprometer o caixa;
- Curva C: produtos parados. Esses podem receber descontos mais agressivos, entrar em kits ou servir de isca para atrair novos clientes.
Lojas que vendem bem durante a Black Friday costumam negociar com fornecedores antes, para reduzir o custo de compra.
Assim, elas conseguem manter margem mesmo com o preço promocional.
Também usam um mix equilibrado de descontos:
- Produtos com margem mais alta sustentam cupons maiores;
- Itens de margem menor aparecem em combos para elevar o ticket médio;
- Produtos encalhados ajudam a gerar caixa e abrir espaço para novas coleções.
4. Prepare o visual e o clima da campanha
O visual da campanha é o primeiro contato do cliente com a sua Black Friday.
O visual precisa estar alinhado em todos os canais – site, redes sociais, WhatsApp e e-mail.
Tudo deve comunicar o mesmo tema e mostrar que há ofertas reais, não apenas um banner genérico com o nome da data.
Veja os principais pontos que precisam de atenção:
- Site: o banner principal deve mostrar de forma direta o que está em oferta e até quando. Evite imagens genéricas. Mostre produtos, descontos e prazos claros;
- Página especial: crie um endereço exclusivo, como seudominio.com.br/blackfriday. Essa página pode ser usada todos os anos, ganhando relevância nas buscas e economizando tempo nas próximas campanhas;
- Redes sociais: mantenha uma sequência de postagens que siga o mesmo padrão visual. Use as cores da campanha, mostre produtos, ofertas e bastidores. O público precisa sentir que a loja está viva e ativa na data;
- Canais de atendimento: troque imagens de perfil e capas para a identidade da Black Friday. Essa coerência reforça a percepção de profissionalismo e confiança.
↪️ Leia também: Cyber Monday: o que é e como vender mais nessa data?
5. Monte o calendário de postagens e promoções
Um bom calendário de postagens e promoções faz toda diferença para um Ecommerce, e na Black Friday especialmente.
A ideia é simples: o cliente precisa ver a marca o tempo todo, mas com mensagens que despertem curiosidade e vontade de comprar, sem parecer repetitivas.
Veja como organizar esse calendário de forma prática:
- Antes da campanha: use as primeiras semanas para gerar expectativa. Divulgue teasers, avise sobre descontos exclusivos e incentive o cadastro em listas VIP;
- Durante o mês de novembro: mantenha o público ativo. Revele novas ofertas a cada semana, alterne formatos – posts, vídeos curtos, e-mails – e destaque diferentes categorias de produto. Isso mantém o interesse alto até o dia principal;
- Na semana da Black Friday: intensifique o ritmo. Publique depoimentos, lembretes de “última chance” e ofertas-relâmpago. Mostre urgência real, mas com transparência;
- No pós-evento: continue se comunicando. Envie mensagens de agradecimento e ofertas de recompra para aproveitar o aquecimento da base.
O calendário também deve incluir datas internas importantes, como dias de envio de e-mails, ativação de anúncios e trocas de banners.
Assim, a equipe trabalha com clareza e evita improvisos.
6. Teste os canais de venda antes do pico
Nada pior do que descobrir um erro técnico no meio da Black Friday.
Por isso, testar todos os canais de venda antes do pico é uma etapa que não pode ser ignorada.
O objetivo é garantir que a operação esteja pronta para o aumento de acessos, pedidos e mensagens.
Comece os testes pelo site.
Confira se o layout está adaptado para celular, se os botões funcionam e se o checkout está rápido.
Em 2025, 77% das transações da Black Friday devem acontecer por dispositivos móveis (Carta Capital).
Nos marketplaces, revise descrições, preços, prazos de entrega e anúncios ativos.
Verifique se as integrações com o ERP ou o sistema de gestão estão funcionando.
Um pequeno erro de sincronização pode travar a operação inteira.
7. Compre embalagens e organize o time logístico
A Black Friday é o momento em que a logística mostra se o negócio está realmente preparado.
O aumento de pedidos exige uma operação organizada, estoque acessível e um time alinhado.O primeiro passo é garantir o básico: embalagens em quantidade suficiente, como lembra Babi Tonhela:
“Compre embalagens com antecedência, porque o papelão simplesmente some do mercado durante o finalzinho de outubro e durante novembro inteiro.”
Babi Tonhela - Consultora especialista em Ecommerce
De fato, faltam caixas, fitas e envelopes em todo o mercado nas semanas que antecedem o evento, e isso pode atrasar entregas e prejudicar o atendimento.
Depois, é hora de organizar o time e os processos.
A rotina precisa estar clara para todos:
- Defina funções: quem separa produtos, quem embala, quem faz os envios e quem acompanha as entregas;
- Reforce a equipe: se o volume de pedidos for alto, contrate ajuda temporária para as semanas de maior movimento;
- Revise o espaço físico: mantenha o estoque limpo, etiquetado e fácil de acessar;
- Alinhe com as transportadoras: combine horários de coleta e garanta prazos realistas de entrega.
Esses cuidados simples evitam gargalos, reduzem erros e garantem que o cliente receba o pedido dentro do prazo.
Quando a logística está pronta e o time sabe exatamente o que fazer, a Black Friday deixa de ser uma corrida contra o tempo e se torna um período de vendas previsíveis e clientes satisfeitos.
↪️ Leia também: 20 ideias para vender no Natal e ganhar dinheiro no fim do ano.
8. Ajuste o atendimento e o pós-venda
Durante a Black Friday, o cliente tem pressa. Ele está comparando preços e quer respostas imediatas.
Por isso, o preparo da equipe de suporte é tão importante quanto o das campanhas.
O ideal é revisar todos os canais antes do evento: e-mail, chat, WhatsApp e redes sociais.
As mensagens automáticas devem estar configuradas e com tom humano, transmitindo segurança e disponibilidade.
No atendimento ativo, algumas ações fazem diferença:
- Treine a equipe para responder com clareza e empatia. O cliente quer agilidade, mas também precisa sentir que foi ouvido;
- Revise scripts e respostas rápidas. Use uma linguagem próxima e prática, sem termos técnicos;
- Tenha mensagens pré-prontas para dúvidas comuns, como prazos, trocas e formas de pagamento.
Uma ferramenta que pode ajudar nesse processo (não só na Black Friday, mas durante todo ano), é o Nuvem Chat.
Essa é uma ferramenta de atendimento integrada ao WhatsApp e à loja online.
Ela usa IA para atender clientes e fechar pedidos – tudo isso sem sair da conversa.
Essa ferramenta é exclusiva da Nuvemshop, que aliás, é a primeira plataforma de Ecommerce do mundo a permitir pagar sem sair do WhatsApp.
Até agora só falamos da venda em si… mas e depois?
Como lembra Babi Tonhela:
“Compre embalagens com antecedência, porque o papelão simplesmente some do mercado durante o finalzinho de outubro e durante novembro inteiro.”
Babi Tonhela - Consultora especialista em Ecommerce
O pós-venda também precisa de atenção.
Depois que o pedido é entregue, mantenha contato:
- Envie mensagens de acompanhamento e o código de rastreio atualizado;
- Peça feedback e incentive o cliente a deixar uma avaliação;
- Ofereça cupons de recompra e benefícios para quem voltar a comprar.
Esses detalhes transformam uma compra pontual em um relacionamento de longo prazo.
5 estratégias de venda para a Black Friday
Por trás das campanhas que batem recorde de faturamento, existe um padrão: preparo, clareza e execução no momento certo.
A seguir, estão as 5 estratégias de venda que vemos nossos melhores alunos usar todos os anos.
Veja:
1. Crie um “esquenta” de ofertas antes do dia oficial
Como já adiantamos, esperar o dia da Black Friday para começar a vender é um erro.
As lojas que mais crescem no período aquecem o público semanas antes, criando um movimento que o consumidor sente vontade de acompanhar.
O “esquenta” serve para isso: gerar expectativa, engajar e preparar o cliente para comprar.
É nesse momento que o público entra nas listas de WhatsApp e e-mail, segue os perfis da marca e começa a prestar atenção nas novidades.
Algumas ações simples funcionam muito bem:
- Divulgar teasers com datas e descontos limitados;
- Oferecer cupons antecipados para quem já é cliente;
- Lançar pequenas promoções semanais, com produtos diferentes a cada rodada;
- Liberar vantagens exclusivas para quem estiver nas listas de transmissão.
Essas ações criam uma sensação de movimento constante.
O cliente entende que, se demorar, pode perder algo bom.
Além disso, o esquenta ajuda a testar campanhas, conferir a resposta do público e ajustar detalhes antes do pico de acessos.
2. Ofereça mais valor do que desconto
A Black Friday não é mais sobre quem dá o maior desconto, e sim sobre quem entrega mais valor.
O consumidor de hoje pesquisa, compara e escolhe com calma.
Por exemplo, mais de 60% planejam gastar acima de R$ 500 (Fast Company), o que mostra que o foco está em produtos de maior valor e em marcas que transmitam confiança.
Essa tendência faz parte de um movimento maior do Ecommerce…
Nos mostra que nem sempre o cliente está atrás da oferta mais barata, mas da que faz mais sentido para ele.
Valor pode estar na
- Experiência de compra;
- Na experiência de unboxing;
- Na entrega rápida;
- No atendimento personalizado;
- E até na forma como a marca se posiciona.
Por exemplo, 47% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por marcas sustentáveis, desde que percebam propósito e transparência (Ecommerce Brasil).
Cada loja precisa encontrar o seu diferencial.
Na prática, isso significa trocar o “quanto custa” pelo “por que vale a pena comprar aqui”.
3. Use IA como aliada para personalizar e escalar
A Inteligência Artificial já mudou o jogo da Black Friday.
O consumidor deixou de pesquisar apenas por preço e passou a buscar por soluções.
Hoje, ele conversa com ferramentas de IA, usa busca por imagem e espera respostas rápidas e personalizadas.
Para quem vende online, isso abre uma janela enorme de oportunidade.
A IA permite personalizar, escalar e tomar decisões com base em dados reais, algo que antes estava limitado às grandes marcas.
Agora, qualquer loja pode usar ferramentas acessíveis para entender o comportamento do cliente e entregar ofertas no momento certo.
Na prática, isso significa usar a IA para:
- Personalizar campanhas com base no histórico de navegação e preferências de cada cliente;
- Ajustar anúncios em tempo real, criando versões que falam direto com diferentes públicos;
- Unificar dados de vendas e comportamento, para entender quais produtos realmente geram retorno;
- Atender clientes e fazer vendas, com chat bots integrados à loja virtual. Lembra que falamos do Nuvem Chat? ;
Esse movimento já é realidade.
Em 2025, de acordo com o Google, cerca de 10% dos brasileiros usam IA generativa para buscar ofertas – o dobro do ano anterior – e esse número tende a crescer ainda mais.
4. Incentive o pagamento instantâneo com BNPL e Pix
O pagamento é um dos pontos que mais influenciam a conversão durante a Black Friday.
Quando o cliente encontra uma forma rápida e segura de pagar, ele finaliza a compra sem pensar duas vezes.
Duas soluções vêm mudando esse cenário no Ecommerce: o Pix e o BNPL (Buy Now, Pay Later, ou “Compre Agora, Pague Depois”).
O Pix dispensa apresentações…
Ele já representa quase 30% das transações do Ecommerce brasileiro e deve alcançar 40% até 2026 (CommerceGate).
O motivo é simples: pagamento instantâneo, custo baixo e confirmação em segundos.
Além disso, muitas lojas já oferecem descontos ou frete grátis para quem paga via Pix.
O BNPL, também vem ganhando força no Brasil.
Essa modalidade permite que o consumidor compre e pague depois, em parcelas menores e com aprovação rápida – muitas vezes imediata.
É uma alternativa para quem não tem cartão de crédito ou prefere não comprometer o limite.
Para o lojista, o pagamento é recebido à vista, enquanto o cliente ganha flexibilidade.
O resultado é uma experiência de compra mais acessível e inclusiva, principalmente em uma data como a Black Friday, quando o volume de pedidos cresce e o público busca conveniência.
5. Transforme logística e entrega em armas de conversão
Frete caro ainda é o principal motivo de desistência nas compras online.
Quase metade dos consumidores – 48% – afirmam abandonar o carrinho por causa disso (Folha de Alphaville).
E o que muitos lojistas ainda não percebem é que a entrega deixou de ser apenas um custo: ela se tornou um fator de decisão.
Algumas medidas simples podem mudar o jogo:
- Negocie com mais de uma transportadora. Ter opções permite escolher o melhor custo-benefício por região;
- Use gateways de frete. Eles automatizam cotações e mostram o valor mais vantajoso para cada CEP, sem intervenção manual;
- Ofereça frete fixo ou gratuito em compras acima de um valor mínimo. Essa tática aumenta o ticket médio e reduz o abandono de carrinho;
- Comunique com clareza. Mostre prazos e valores já na página do produto, sem surpresas no checkout.
Também vale investir em rastreamento e comunicação ativa.
O cliente quer saber onde o pedido está e quando vai chegar.
Manter contato após a compra – por e-mail, SMS ou WhatsApp – aumenta a confiança e diminui o volume de atendimentos.
E depois da Black Friday?
Muitos lojistas tratam a Black Friday como o fim de uma maratona.
Vendem tudo o que podem, respiram aliviados e só voltam a olhar para o negócio em dezembro.
Mas quem pensa assim perde o melhor da data.
A Black Friday deve ser vista também como uma oportunidade de adquirir clientes, pessoas que vão comprar de você não só nas sazonalidades.
A seguir, temos três passos que mantêm o negócio em movimento quando a poeira baixa:
1. Crie uma régua de relacionamento pós-Black Friday
A Black Friday traz um volume enorme de novos clientes, mas a maioria das lojas não faz nada com eles depois da entrega.
É aí que mora o erro.O primeiro passo é criar uma régua de relacionamento clara e planejada, como explica Babi Tonhela:
“Quanto mais comunicação você tiver com o cliente depois da compra, mais ele vai comprar de você ao longo do ano.
Babi Tonhela - Consultora especialista em Ecommerce
Alguns pontos dessa comunicação podem ser:
- Envie um e-mail de agradecimento logo após a compra;
- Depois de alguns dias, envie o código de rastreio e um lembrete para avaliar o produto;
- Passadas duas semanas, ofereça um cupom de recompra ou mostre produtos complementares;
- Trinta dias depois, envie uma mensagem com ofertas especiais para clientes que já compraram.
Essas pequenas ações constroem confiança e fazem o cliente lembrar da marca fora do período promocional.
Aqui no Ecommerce na Prática, sempre reforçamos: vender uma vez é bom, mas vender para o mesmo cliente várias vezes é o que constrói um negócio de verdade.
2. Use os dados da campanha para tomar decisões
Não é nenhum exagero dizer que a Black Friday é o maior teste de operação, marketing e atendimento que uma loja pode ter.
Em poucos dias, o negócio mostra seus pontos fortes e também tudo o que precisa ser ajustado.
Depois da campanha, analise:
- Quais produtos venderam mais e com melhor margem;
- Quais canais trouxeram mais conversão;
- Onde houve gargalos de estoque, entrega ou atendimento.
Ler esses dados não é uma mera tarefa operacional.
Você deve usar tudo que aprender para tornar o seu negócio mais forte e preparado para a próxima grande data.
Os lojistas que crescem são os que transformam números em planos de ação.
3. Mantenha o fluxo com ações de Natal e campanhas de recompra
A curva de vendas não precisa cair depois da Black Friday.
Novembro aquece o público e prepara o terreno para a campanha de Natal, uma das datas mais lucrativas do varejo.
Aproveite esse ritmo para manter o movimento:
- Crie campanhas de recompra com descontos para quem comprou na Black Friday;
- Use e-mails e WhatsApp para oferecer produtos relacionados, kits de presentes e frete diferenciado;
- Reforce o estoque de produtos com boa saída — e limpe o que ainda sobrou com promoções inteligentes.
GUIA GRATUITO | Vendas com lucro na Black Friday começam agora
A Black Friday pode mudar o rumo do seu negócio, desde que exista preparo.
Por isso, o Ecommerce na Prática criou o Playbook Black November. 💙
Com esse guia, você vai aprender:
- Como montar um plano de ação claro e fácil de seguir;
- Onde concentrar seus esforços para vender com segurança e lucro;
- Formas práticas de divulgar suas ofertas sem gastar mais do que precisa;
- E o que fazer depois da Black Friday para manter as vendas ativas.
O conteúdo é 100% gratuito, leve de ler e feito para aplicar agora.
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