Quanto custa um funcionário para a empresa? Saber isso é essencial para uma gestão financeira eficiente e estratégica. Afinal, contratar um colaborador envolve não apenas o salário base, mas também encargos trabalhistas, benefícios e outros custos indiretos. Acompanhe o artigo para saber tudo!

A verdade é que decidir quando contratar um novo funcionário é uma decisão séria para as empresas e envolve uma análise cuidadosa das necessidades do negócio, dos recursos disponíveis e do potencial impacto financeiro. 

A verdade é que contratar um funcionário no momento certo pode impulsionar o crescimento e melhorar a eficiência operacional, enquanto uma contratação prematura ou inadequada pode gerar desequilíbrios financeiros e sobrecarga de trabalho.

Por isso, entender quanto custa um funcionário para a empresa é fundamental para tomar decisões informadas, planejar o orçamento e estabelecer relações trabalhistas justas e transparentes.

Neste artigo, vamos explorar os diferentes aspectos que compõem o custo de um colaborador, desde os encargos previdenciários e tributários até os benefícios oferecidos, permitindo uma visão abrangente sobre o impacto financeiro dessa contratação. 

Vamos começar?

Por que saber quanto custa um funcionário para empresa?

Saber quanto custa um funcionário para a empresa é crucial para os empreendedores, pois permite um planejamento financeiro adequado, evitando surpresas no orçamento. Também auxilia na tomada de decisões estratégicas, como a escolha do regime tributário e do tipo de contratação.

O fato é que os custos de um colaborador variam de acordo com o regime tributário adotado pela empresa, seja Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real. Cada um possui particularidades em relação aos encargos trabalhistas, impostos e contribuições sociais. Conhecer as alíquotas e obrigações de cada regime é fundamental para calcular corretamente o custo de um funcionário.

Além do regime tributário, existem diferentes formas de contratação de funcionários, como CLT, PJ, estágio e terceirização. Cada modalidade tem suas características e impactos nos custos para a empresa. 

A contratação CLT envolve o pagamento de encargos sociais, férias, 13º salário e outros benefícios. Já a contratação como PJ pode resultar em custos mais reduzidos, mas é necessário atentar às normas e legislação vigente.

Vamos falar sobre tudo isso em mais detalhes ao longo deste artigo… mas, por ora, vale a pena ter em mente que o custo de um funcionário também pode variar dependendo de fatores como salário, encargos sociais, benefícios e custos adicionais. Cada negócio tem uma situação específica, segundo seu porte, segmento e regime tributário.

Portanto, é essencial realizar um cálculo personalizado para estimar o custo de um funcionário na sua empresa. 

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Tipos diferentes de contratação de funcionários

Os custos de um funcionário para a empresa envolve o modelo de contratação. Dois dos principais tipos de contratação são a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e a PJ (Pessoa Jurídica)

Cada uma dessas modalidades possui características distintas e implicações legais específicas. Veja mais detalhes abaixo:

Contratação CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)

Na contratação CLT, o funcionário é registrado como empregado da empresa, estabelecendo um vínculo empregatício formal. 

Assim, o empregador é responsável por cumprir diversas obrigações trabalhistas e previdenciárias, como registro em carteira, pagamento de salários e benefícios, recolhimento de encargos sociais, concessão de férias remuneradas, 13º salário, entre outros.

Além disso, o funcionário tem direito a diversos benefícios trabalhistas, como seguro-desemprego, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), aviso prévio, licença-maternidade/paternidade, entre outros, de acordo com a legislação trabalhista vigente.

Lembrando que a jornada de trabalho, os horários e as condições de trabalho são definidos conforme a CLT e as convenções coletivas de trabalho.

Contratação PJ (Pessoa Jurídica)

Já na contratação PJ, o funcionário é contratado como uma empresa prestadora de serviços. Ele atua como um prestador de serviços autônomo ou constitui uma empresa individual (MEI e EI são as mais comuns), emitindo notas fiscais pelos serviços prestados.

O contrato é firmado entre a empresa contratante e a empresa do funcionário PJ, não havendo vínculo empregatício. Além disso, o funcionário PJ é responsável por gerir sua própria empresa, incluindo aspectos como controle financeiro, emissão de notas fiscais, recolhimento de impostos e contribuições, entre outras obrigações.

Outro ponto importante é que ele não possui os mesmos direitos e benefícios trabalhistas garantidos aos funcionários CLT, uma vez que não há vínculo empregatício.

Por fim, tenha em mente que a escolha entre contratação CLT e contratação PJ depende de diversos fatores, como a natureza do trabalho, a relação de subordinação, as preferências do contratante e do contratado, bem como a legislação vigente. É recomendado buscar orientação jurídica ou contábil especializada para fazer a escolha adequada e garantir o cumprimento das obrigações legais.

Quanto custa um funcionário para a empresa?

Agora que você sabe quais são os tipos de contratação, vale a pena entender quanto custa um funcionário para a empresa. Para isso, é preciso considerar os regimes tributários que podem ser adotados. São eles:

Simples nacional

No regime Simples Nacional, as micro e pequenas podem optar por um sistema simplificado de tributação

O cálculo dos encargos trabalhistas é feito com base em uma alíquota única, que varia de acordo com a atividade da empresa e engloba diversos impostos e contribuições sociais, facilitando o recolhimento dos tributos.

Assim, no regime Simples Nacional, o funcionário deve receber o salário-base acrescido de:

  • Férias: 11,11%;
  • 13º salário: 8,33%;
  • FGTS: 8%;
  • FGTS/Provisão de multa para rescisão: 4%;
  • Previdenciário sobre 13º/Férias/DSR: 7,93%.

Além disso, é preciso somar a quantia mensal necessária para o transporte e a alimentação

Lucro Presumido ou Real

Já no Lucro Presumido ou Real, paga-se os encargos assumidos no Simples Nacional, acrescidos de outras taxas como:

  • Férias: 11,11%;
  • 13º salário: 8,33%;
  • INSS: 20%;
  • Seguro acidente de trabalho (SAT): 3%;
  • Salário educação: 2,5%;
  • Incra / SENAI / SESI / SEBRAE (“Sistema S”): 3,3%;
  • FGTS: 8%;
  • FGTS/Provisão de multa para rescisão: 4%;
  • Previdenciário sobre 13º/Férias/DSR: 7,93%;

Vale ponderar que,quando se contrata um novo membro para a equipe, a empresa deve assumir 37% do valor do salário líquido com os encargos sociais. Deste total, 29% simboliza a contribuição patronal (INSS).

Além disso, também há outros relacionados a benefícios, por exemplo. Vamos explicar melhor isto no tópico sobre os principais custos de um funcionário. Continue a leitura!

Quais são os principais custos de um funcionário?

Antes de saber, de fato, quanto custa um funcionário para a empresa, é preciso ter uma compreensão clara dos custos associados além do salário base. Os benefícios oferecidos, como vale-transporte, vale alimentação ou refeição e plano de saúde são alguns deles. 

Compreender esses custos é fundamental para uma gestão financeira eficiente e para tomar decisões informadas ao contratar e remunerar os colaboradores da sua empresa. Confira:

  • Vale-transporte: o vale-transporte é um benefício obrigatório para o funcionário que usa transporte público para se deslocar até o local de trabalho. Normalmente, o colaborador arca com 6% do valor de seu salário e o restante fica de responsabilidade da empresa;
  • Vale-alimentação ou refeição: o vale alimentação ou refeição é um benefício concedido ao funcionário para auxiliar nas despesas com alimentação e é determinado pelo sindicato em convenção coletiva. Pode ser fornecido por meio de cartão ou voucher, e o valor varia de acordo com a política da empresa;
  • Plano de saúde: alguns empregadores oferecem aos funcionários um plano de saúde como benefício adicional. O custo desse benefício pode variar de acordo com a abrangência do plano, a quantidade de beneficiários e outros fatores;
  • Seguro de vida: o seguro de vida é uma proteção oferecida pelo empregador para garantir uma indenização aos beneficiários do funcionário em caso de falecimento. O custo desse benefício depende de diversos fatores, como a idade e a função do funcionário.

Além desses, existem outros benefícios que podem ser considerados, como plano odontológico, auxílio-creche, bonificação, participação nos lucros, entre outros. 

É importante destacar que alguns desses benefícios são obrigatórios por lei, enquanto outros são oferecidos de forma opcional, de acordo com a política da empresa.

Ao calcular os custos de um funcionário, é necessário considerar não apenas o salário, mas também os encargos sociais e trabalhistas, os benefícios obrigatórios e os adicionais oferecidos pela empresa. Cada um desses elementos contribui para o custo total de um funcionário e deve ser levado em conta na gestão financeira da empresa.

Como calcular o custo de um funcionário?

Para calcular o custo de um funcionário é necessário levar em consideração o regime tributário escolhido pela companhia, que, como vimos, pode ser Simples Nacional ou Lucro Presumido (ou Real), além dos benefícios oferecidos pela empresa.

Mas, para deixar um exemplo prático, vamos apresentar um cálculo como base a seguir. Veja:

  • Salário: R$ 1.000,00;
  • Fração de 13° (8,3%): R$ 83,00
  • Fração de férias (11,11%): R$ 111,10;
  • FGTS (8%): R$ 80,00;
  • Fração do FGTS com 13° e férias (1,4%): R$ 14,00;
  • INSS (20%): R$ 200,00;
  • Fração do INSS com 13° e férias (4%): R$ 40,00.

Como você pode notar, não incluímos valores referentes à alimentação, transporte, plano de saúde ou demais. E o custo total do funcionário ficou, então, de: R$ 1.528,10.

Quanto custa para demitir um funcionário?

A demissão de um funcionário envolve não apenas a finalização de um vínculo de trabalho, mas também os custos e as obrigações legais. Para isso, é preciso considerar as possibilidades:

  • Pedido de demissão;
  • Demissão sem justa causa;
  • Demissão por justa causa. 

Veja mais detalhes a seguir:

Pedido de demissão

O pedido de demissão nada mais é do que o funcionário pedir para sair da empresa. Veja como fica em um quadro geral:

  • Pagamento do aviso prévio, se for o caso. Em caso de recusa, o funcionário deve pagar uma multa no valor de um mês trabalhado para a empresa. Contudo, ela pode dispensá-lo do aviso prévio, sem pagamento de multa;
  • 13º salário proporcional ao período que o colaborador trabalhou na empresa no ano que pediu demissão;
  • Férias referentes ao período em que o funcionário atuou na empresa – em menos de 1 ano. Do contrário, é preciso pagar as férias adquiridas e as proporcionais;
  • Salário proporcional referente aos dias trabalhados até a data de demissão.

Demissão sem justa causa

A demissão sem justa causa é quando o trabalhador é demitido sem um motivo que seja ofensivo à ética da empresa, ficando assim:

  • Salário referente a todos os dias trabalhados do mês até a data da demissão;
  • Multa do FGTS equivalente a 40% dos depósitos realizados na conta do funcionário;
  • 13º salário proporcional aos meses que o colaborador trabalhou na empresa, antes de ser despedido;
  • Férias adquiridas, proporcionais e vencidas;
  • 1/3 de férias;
  • Comissões e horas extras, se for o caso. 

Demissão por justa causa

Por fim, a demissão por justa causa acontece quando o funcionário fere a ética da empresa com atitude inadequada ao ambiente de trabalho. Neste caso, companhia deve arcar com os seguintes custos:

  • Salário proporcional aos dias trabalhados;
  • Férias proporcionais ou vencidas;
  • 1/3 do abono salarial.

Quando contratar um funcionários?

Depende. Contratar um funcionário é uma decisão estratégica para as empresas é preciso levar em consideração diversos fatores... 

Uma das principais razões para contratar um novo funcionário é o crescimento do negócio e a necessidade de habilidades específicas. Outro motivo pode ser a sobrecarga de trabalho da equipe atual, caso os colaboradores estejam enfrentando dificuldades para cumprir prazos e entregar resultados.

Tudo isso pode ser um indicativo de que é hora de expandir o quadro de pessoal. Entretanto, precisamos reforçar que você não precisa tomar essa decisão sozinho

É comum empresários terem dúvidas se o negócio está ou não no momento certo para adicionar contratar funcionários. Para evitar erros e não correr riscos desnecessários, muitos deles optam por pedir ajuda a especialistas… ou, melhor dizendo, consultores de Ecommerce.

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Perguntas Frequentes

Por que saber quanto custa um funcionário para empresa?

Saber quanto custa um funcionário para a empresa é crucial para os empreendedores, pois permite um planejamento financeiro adequado, evitando surpresas no orçamento. Também auxilia na tomada de decisões estratégicas, como a escolha do regime tributário e do tipo de contratação.

Quanto custa um funcionário para a empresa?

Para saber quanto custa um funcionário para a empresa é preciso considerar os regimes tributários que podem ser adotados, como Simples Nacional ou Lucro Presumido ou Real. O primeiro conta com gastos ligados a férias, 13º salário, FGTS, provisão de multa para rescisão e previdenciário sobre 13º/Férias/DSR. O segundo, engloba todos esses e mais outros pontos.

Quais são os principais custos de um funcionário?

Entre os principais custos de um funcionário, além do salário base, estão os gastos com: vale-transportes, auxílio-alimentação, plano de saúde, seguro de vida, entre outros.