O poder da inteligência artificial no varejo e como aplicar hoje

Pontos principais do artigo:

• Inteligência artificial no varejo é o uso de tecnologia que analisa dados e automatiza decisões para vender mais, prever demanda e melhorar a experiência do cliente;

• Com ela, você pode automatizar campanhas, atendimento e análises. Comece pequeno, teste resultados e veja a tecnologia trabalhar por você;

• Faça parte da escola Ecommerce na Prática e construa uma loja online lucrativa. 💙

Você sabia que, hoje, 59% das varejistas brasileiras já usam inteligência artificial nas operações? (Viva)

E que, segundo a pesquisa da Consumidor Moderno, 82% dos comerciantes acreditam que, sem IA, não dá mais para competir? 

Essa percepção não vem de nenhum modismo, mas da realidade… 

É difícil crescer no Ecommerce fazendo tudo de forma manual.

Quem vende online sabe: falta tempo para planejar, sobram tarefas repetitiva.

Então, se você quer ver sua empresa chegar ao próximo nível e vender com constância, é preciso entender o papel da inteligência artificial no varejo.

É exatamente isso que vamos fazer agora. 

Vem com a gente? ☺️

O que a inteligência artificial realmente faz no varejo? 

Ela está presente em todo o processo – da criação de produtos à entrega, passando por marketing, atendimento e até pela análise dos resultados. 

Segundo a Gartner, 91% dos líderes de TI do varejo planejam priorizar soluções de IA até 2026. 

Ou seja, quem ainda vê IA como algo “para grandes empresas” já está atrasado.

Na prática, a inteligência artificial faz o que todo lojista sonha em fazer, mas nem sempre tem tempo: analisar, decidir e agir com base em dados reais.

Ela entende o comportamento do cliente, identifica padrões, aprende com os resultados e melhora a cada interação.

Veja onde ela já atua com mais força:

• Marketing e vendas: cria campanhas em segundos, escreve textos de anúncios, sugere produtos e define o melhor público para cada ação. Com isso, aumenta a conversão e reduz o desperdício de verba;

• Atendimento ao cliente: chatbots e assistentes virtuais respondem dúvidas, oferecem recomendações e até ajudam o cliente a escolher o presente certo;

• Gestão de estoque e logística: prevê demanda, calcula rotas, evita rupturas e ajuda a posicionar o produto certo no local certo. O resultado é menos perda e mais venda;

• Criação de produtos e campanhas: gera protótipos, imagens, textos e ideias visuais em minutos, permitindo testar conceitos antes de investir;

• Tomada de decisão: transforma relatórios e planilhas em respostas claras – o que vender, onde investir e quando ajustar preços.

↪️ Leia também: Como criar site com inteligência artificial? Veja ferramentas e dicas. 

Onde a IA já mostra resultado no Brasil? Conheça 5 cases

Os resultados da aplicação de inteligência artificial no varejo já estão aparecendo – e são grandes. 

No Brasil, empresas de todos os tamanhos estão usando inteligência artificial para vender mais, atender melhor e ganhar tempo.

Veja como 5 marcas estão colhendo resultados reais com a tecnologia:

1. Lojas Renner: provadores virtuais com IA e realidade aumentada 

A Lojas Renner se tornou um dos melhores exemplos de inteligência artificial transformando a experiência de compra dentro e fora da loja física. 

A marca lançou um projeto de provadores virtuais com IA generativa e realidade aumentada (Fashion Network).

Isso permite aos clientes testar roupas digitalmente e visualizar o caimento das peças em diferentes biotipos – sem precisar trocar de roupa.A tecnologia combina visão computacional, IA generativa e modelagem 3D.

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O sistema reconhece o formato corporal da pessoa, ajusta as proporções e aplica as roupas da coleção em tempo real. 

A ideia é criar uma experiência imersiva que conecta o físico e o digital, levando o conceito de “omnichannel” a outro nível.

Os resultados foram expressivos:

• O projeto aumentou a taxa de conversão nas lojas e impulsionou o lucro da empresa no terceiro trimestre de 2024;

• A IA ajudou a reduzir trocas e devoluções, já que o cliente visualiza como a roupa se ajusta ao corpo antes de comprar;

• A solução também aumentou o engajamento nas lojas e estações onde o provador foi instalado, atraindo mais fluxo e gerando dados valiosos sobre preferências de compra.
  

O case mostra que a IA não está apenas nos bastidores das operações, mas também no momento da experiência do cliente.  

2. Grupo Boticário: assistente virtual que aumentou as vendas em 46% 

O Grupo Boticário criou um assistente virtual de beleza dentro do seu aplicativo (O Boticário).

O principal objetivo deles era ajudar o cliente a escolher produtos e presentes com base nas preferências pessoais. 

O recurso usa inteligência artificial generativa, construída sobre a plataforma Amazon Bedrock.

Ela consegue entender perguntas em linguagem natural e responder de forma contextual.

Quando o usuário diz, por exemplo, que quer um presente para alguém, o assistente faz perguntas sobre o perfil da pessoa, faixa de preço e gostos. 

A IA cruza essas informações com o catálogo e apresenta sugestões personalizadas, simulando uma conversa real com uma consultora de loja.

Os resultados vieram rápido:

• Aumento de 46% nas conversões de vendas no aplicativo após o lançamento do assistente;

• Melhora perceptível na experiência de compra, com maior engajamento e tempo de navegação;

• Atendimento automatizado 24 horas, reduzindo a sobrecarga do time de suporte e liberando os vendedores para tarefas de maior valor.
  

3. Grupo Elfa: agentes de IA que geraram R$ 157 milhões em receita adicional

O Grupo Elfa, um dos maiores distribuidores de medicamentos do Brasil, enfrentava um gargalo clássico: milhares de pedidos de cotação por e-mail que a equipe comercial não conseguia atender a tempo. 

A consequência era clara – oportunidades perdidas e receita ficando na mesa.

Para resolver esse problema, a empresa adotou um agente de inteligência artificial chamado COTA.

Ele foi desenvolvido em parceria com a A3Data e com suporte da AWS. 

Esse agente atua como um “colaborador digital” que lê, entende e responde e-mails de cotação, gerando propostas completas para o vendedor revisar.

Tecnicamente, a solução combina processamento de linguagem natural (NLP) com aprendizado de máquina.

Assim, o sistema compreende textos não padronizados e monta as respostas dentro do padrão da empresa.

Como Hélvio Machado Homem, líder de Arquitetura na AWS Brasil, explica:

De acordo com dados da própria AWS, os resultados vieram em poucos meses:

• R$ 157 milhões em receita adicional gerada em apenas 10 meses;

• Redução de 80% no tempo médio de resposta – de 5 minutos para 1 minuto;

• Em cotações complexas, com mais de 100 itens, o tempo caiu 95%;

• Ganho direto de produtividade e agilidade na área comercial, liberando o time humano para focar em negociações de maior valor.

↪️ Leia também: Como usar Inteligência Artificial para vendas? 5 exemplos. 

4. Amazon Brasil: geração automática de anúncios e descrições para sellers  

A Amazon Brasil usa inteligência artificial generativa para simplificar a vida dos vendedores que anunciam na plataforma (AWS Amazon). 

Antes, cada seller precisava escrever manualmente as descrições de produtos, detalhar características e escolher palavras-chave. 

O processo era demorado e muitas vezes impedia o lojista de cadastrar grandes volumes de itens.

Com a nova função, basta enviar uma foto e uma breve descrição do produto, e a IA gera automaticamente o texto completo do anúncio – título, descrição, palavras-chave e categorias. 

5. Magalu: IA na integração entre canais físicos e digitais

O Magalu é um dos nomes que mais se destaca quando o assunto é o uso de inteligência artificial no varejo brasileiro. 

A empresa vem usando a tecnologia para integrar canais físicos e digitais, criando um modelo conhecido como AI Commerce (Magalu).

Nele, toda a jornada de compra, do WhatsApp à loja física, passa por sistemas de IA.

Um dos pontos centrais dessa transformação é o Cérebro da Lu.

Essa é a plataforma de inteligência artificial proprietária do Magalu, que conecta informações de estoque, atendimento e histórico de compras em todos os canais.

Essa base permitiu à empresa lançar um sistema de atendimento e venda via WhatsApp com IA, que conduz o cliente por todo o processo de compra sem intervenção humana.

Principais ganhos do projeto:

• Maior integração entre canais, com uma experiência única para o cliente em qualquer ponto de contato;

• Automação do atendimento e redução de tempo nas respostas de venda;

• Aumento da conversão no Ecommerce e nas lojas físicas com base em interações personalizadas;

• Melhor aproveitamento de dados, usando IA para prever demandas e ajustar campanhas em tempo real.
  

4 aplicações práticas da inteligência artificial no varejo

De campanhas automáticas a assistentes de vendas que realmente entendem o cliente, veja quatro formas de usar IA para vender mais e deixar sua operação mais leve.

Marketing e vendas

O uso de inteligência artificial em marketing e vendas já deixou de ser algo distante. 

Hoje, ela está por trás das campanhas que convertem melhor, das descrições que atraem mais cliques e das recomendações que parecem “ler a mente” do cliente. 

É como explica Hélvio Machado Homem:

Tudo isso sem depender de códigos ou especialistas em dados.

As ferramentas de IA atuam em três frentes principais:

• Automação de campanhas e e-mails segmentados, como o Nuvem Marketing, que identifica padrões de comportamento e envia mensagens personalizadas no momento certo;

• Geração automática de títulos e descrições de produtos, que poupa tempo e mantém um padrão profissional no catálogo;

• Recomendações inteligentes, que analisam o histórico de navegação e de compra para indicar produtos ou ofertas personalizadas, aumentando o ticket médio.
  

Um bom exemplo de IA aplicada ao marketing é o Performance Max (PMax), do Google. 

A ferramenta combina dados de todos os canais da empresa – YouTube, Pesquisa, Gmail e Display – e usa inteligência artificial para entender onde e quando cada cliente tem mais chance de comprar.

É como explicou Caroline Dalmolin, durante o D2C Summit:

Essa curva de aprendizado é o que torna a IA tão poderosa: quanto mais dados ela analisa, mais assertiva se torna. 

No dia a dia do lojista, isso significa campanhas que se ajustam sozinhas, menos desperdício de verba e mais vendas com menos esforço.

↪️ Leia também: Varejo online: o que é, como criar e panorama do mercado,

Gestão e logística

Na gestão e na logística, a inteligência artificial virou uma aliada valiosa. 

Principalmente para quem quer vender com mais previsibilidade e menos dor de cabeça. 

Ela ajuda o lojista a equilibrar estoque e garantir que o cliente receba o pedido no prazo certo – tudo de forma automática e integrada.

As aplicações mais úteis no dia a dia são:

• Previsão de demanda e controle de estoque: a IA analisa histórico de vendas, sazonalidade e comportamento do cliente para indicar o que precisa ser reposto e quando. Isso evita dois grandes vilões do varejo: ruptura de estoque e excesso de produtos parados;

• Automação de envio e rastreio: soluções como o Nuvem Envio cuidam do processo de frete de ponta a ponta – cálculo automático, geração de etiquetas e rastreamento em tempo real. O vendedor ganha agilidade e o cliente acompanha cada etapa da entrega;

• Análise preditiva para reposição de produtos: os sistemas usam dados de venda, tráfego e até clima para prever variações na procura e sugerir o melhor momento para comprar de fornecedores ou ajustar preços.
  

Atendimento ao cliente

O atendimento é uma das áreas em que a inteligência artificial mais transforma a rotina do lojista. 

Ela permite atender melhor, responder rápido e manter o mesmo padrão de qualidade em qualquer horário. 

Com o tempo, o sistema aprende com cada interação e passa a oferecer respostas mais completas, sem precisar de intervenção humana constante.

As aplicações mais comuns no Ecommerce são:

• Assistentes virtuais que aprendem com o cliente: a IA analisa perguntas frequentes, identifica padrões e melhora a qualidade das respostas a cada conversa. Isso reduz o volume de mensagens repetidas e agiliza o suporte;

• Chatbots com IA para responder dúvidas e recuperar carrinhos: o Nuvem Chat é um bom exemplo dessa tecnologia. Ele mantém o tom da marca nas conversas e funciona 24 horas por dia, sem pausa, para responder dúvidas e incentivar o cliente a concluir a compra;

• Segmentação e ofertas personalizadas: a IA cruza o histórico de navegação e compra de cada cliente e usa essas informações para sugerir produtos e promoções no momento certo, o que aumenta a chance de recompra.
  

No fim, a inteligência artificial permite que o lojista esteja sempre disponível sem precisar estar presente o tempo todo. 

Isso gera confiança, reduz perda de vendas e constrói uma experiência mais próxima, mesmo em um atendimento automatizado.

E o resultado de tudo isso já é visto no mercado: IA melhora atendimento e confiança de 81% dos brasileiros, segundo estudo “Global Happiness Index”, da NiCE.

Tomada de decisão

A tomada de decisão é uma das áreas em que a inteligência artificial mais faz diferença.

Com dados espalhados em várias plataformas, muitos lojistas acabam decidindo “no achismo”, o que traz risco e incerteza. 

A IA entra justamente para transformar essas informações em insights claros e acionáveis.

E ao contrário do que muitos pensam, a IA não toma decisões sozinha.

Mas sim, ela entrega clareza, para que o lojista tome decisões melhores e mais rápidas. 

Os benefícios da IA no varejo

Os resultados da inteligência artificial no varejo não aparecem só no longo prazo – muitos são visíveis logo nas primeiras semanas de uso. 

Ao automatizar tarefas, conectar dados e personalizar experiências, a IA ajuda o negócio a crescer com menos esforço e mais previsibilidade.

Veja os ganhos mais claros e rápidos para quem vende:

• Mais produtividade: redução de tarefas manuais e automação de processos diários. Em média, times de marketing são 44% mais produtivos graças à IA, economizando 11 horas de trabalho por semana (ZoomInfo);

• Mais margem: controle de custos e menor desperdício. Nas áreas de logística e supply chain, o uso de IA já reduziu custos operacionais em até 25% (Valor Econômico);

• Mais vendas: campanhas personalizadas e ofertas sob medida convertem melhor, impulsionando um crescimento direto na receita entre 5% e 10% com o uso da IA generativa (Bain & Company).

↪️ Leia também: O que é agentic commerce e como se preparar agora.   

Como aplicar IA no seu Ecommerce (sem saber programação)

Usar inteligência artificial no seu Ecommerce não exige saber programar nem ter um time técnico. 

Com as ferramentas certas, qualquer lojista pode automatizar tarefas, vender mais e tomar decisões melhores. 

Veja como dar os primeiros passos e colocar a IA para trabalhar por você:

1. Entenda onde a IA pode te ajudar 

Antes de testar qualquer ferramenta, olhe para a sua operação e veja o que mais toma seu tempo. 

• É o atendimento? 
• A criação de campanhas? 
• O controle de estoque? 

A IA só faz sentido quando resolve um problema real.

Quem está no dia a dia do Ecommerce sabe como é fácil se perder entre tarefas que não param de chegar. 

É aí que a IA entra: para tirar peso das suas costas e dar espaço para você focar no que traz resultado. 

Comece identificando onde a tecnologia pode gerar alívio imediato – aquele ponto em que você pensa “se eu não precisasse fazer isso todo dia, já seria um avanço”.

2. Escolha um projeto pequeno e meça o resultado

A melhor forma de aprender é testando, mas sem colocar tudo em risco. 

Escolha uma tarefa simples – como criar descrições de produtos, usar um chatbot ou enviar e-mails automáticos – e acompanhe os resultados de perto.

Veja o tempo que ganhou, o custo que reduziu ou as vendas que vieram a mais. 

Isso vai te dar confiança para aplicar IA em outras partes do negócio.

3. Use a IA que já está embutida nas ferramentas que você usa 

As ferramentas que você já usa no dia a dia provavelmente já contam com recursos de IA integrados.

Estamos falando de plataformas de Ecommerce, o gerenciador de anúncios, o CRM e o sistema de envios, por exemplo… 

Essas funções estão ali para facilitar sua rotina e gerar resultados rápidos, mesmo que você não perceba. 

Por isso, te convidamos a explorar o que já está ao seu alcance:

• Criação automática de títulos e descrições de produtos;

• Sugestões de público e campanha baseadas em comportamento;

• E-mails automáticos com mensagens personalizadas para cada cliente;

• Cálculo de frete e envio com base em dados históricos.
  

4. Use a IA para enxergar melhor os números do seu negócio

Boa parte dos lojistas toma decisões com base na intuição – e nem sempre isso dá certo. 

A inteligência artificial muda o jogo porque transforma dados em respostas claras e fáceis de entender.

Com ela, você passa a enxergar padrões que antes ficavam escondidos:

• Quais produtos têm mais chance de vender nas próximas semanas;

• De onde vem o tráfego que realmente gera conversão;

• Quais campanhas estão consumindo verba sem retorno;

• Quando é o melhor momento para fazer uma reposição ou uma promoção.
  

5. Deixe a IA cuidar das tarefas repetitivas

Quem empreende sabe: muito do tempo vai embora nas tarefas que não geram crescimento. 

Responder perguntas iguais todos os dias, atualizar pedidos, calcular frete, emitir etiquetas…

Tudo isso consome energia que poderia estar voltada para vender.

A inteligência artificial resolve exatamente essa dor. 

Ela automatiza o que é repetitivo e libera espaço para o lojista cuidar de ações de longo prazo, como pensar em novos produtos ou negociar melhor com fornecedores.

Veja o que pode ser automatizado agora:

• Mensagens e respostas de atendimento, com assistentes como o Nuvem Chat, que conversam com os clientes em qualquer horário;

• Gestão de pedidos e estoque, que atualiza tudo de forma automática a cada venda;

• E-mails e lembretes de recompra, que mantêm o relacionamento com o cliente ativo sem precisar de esforço diário.

↪️ Leia também: Como usar o ChatGPT para Ecommerce? 7 dicas. 

Os próximos passos da IA no varejo: o que vem por aí?

A inteligência artificial no varejo está entrando em uma nova fase: mais prática, acessível e voltada para resultados reais. 

As próximas tendências mostram que o futuro das vendas será personalizado, automatizado e cada vez mais conectado entre o digital e o físico.

IA Generativa aplicada à personalização total

O varejo caminha para um modelo em que cada cliente verá uma vitrine única.

A IA generativa vai usar dados de comportamento, localização e histórico de compra para criar experiências sob medida, gerando:

• Campanhas que se adaptam em tempo real ao perfil de quem navega;

• Recomendações de produtos, preços e conteúdos diferentes para cada pessoa;

• E-mails e anúncios com textos e imagens gerados automaticamente conforme o interesse do cliente.

Como você pode perceber, o impacto da IA generativa não é limitado a um segmento apenas:

Comércio unificado impulsionado por IA

O conceito de Unified Commerce – integração total entre loja física, Ecommerce, marketplace e redes sociais – se fortalece.

A IA é o motor dessa integração, centralizando dados e mantendo o histórico do cliente em qualquer canal.

Não à toa, 90% dos varejistas brasileiros já consideram o comércio unificado prioridade (Consumidor Moderno).

Com isso, o varejista consegue:

• Continuar uma conversa iniciada no WhatsApp dentro da loja física;

• Sincronizar estoque e atendimento em tempo real;

• Prever onde estão as maiores chances de conversão e redirecionar esforços.

Agentes autônomos de IA (ou “AI Agents”)

Depois dos chatbots e assistentes virtuais, vem a nova geração: agentes autônomos, que não apenas respondem, mas tomam decisões e executam tarefas.

Como explica Hélvio Machado Homem:

Eles poderão:

• Gerar e enviar orçamentos completos, como o COTA, do Grupo Elfa;
  
• Ajustar preços de produtos com base em demanda e concorrência;
  
• Fazer gestão automatizada de campanhas e promoções.

IA e dados sintéticos para superar a LGPD e escassez de informação

O avanço das leis de proteção de dados e a falta de dados de qualidade levaram as empresas a investir em dados sintéticos.

Essas são informações geradas por IA que simulam padrões reais sem expor clientes.

No Brasil, esse mercado deve crescer de R$ 340 milhões para R$ 4,2 bilhões até 2028 (EuNerd).

Esses dados permitirão treinar modelos e criar campanhas personalizadas sem violar privacidade, ampliando a inovação com segurança.

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