Você sabia que a maioria dos brasileiros gostaria de trabalhar menos horas por dia?

Bem, isso é o que revela o estudo Work for me (Trabalho, para mim), realizado pelo ManpowerGroup. A pesquisa foi feita com a intenção de revelar as preferências dos profissionais em relação a forma de trabalhar atualmente. Flexibilidade no trabalho, home office e a possibilidade de trabalhar meio período foram apontadas.

A pesquisa feita pela empresa ManpowerGroup ouviu mais de 14 mil profissionais, entre 18 e 65 anos, espalhados por 19 países. Dentre eles está o Brasil, cujos profissionais demonstraram alguns resultados superiores à média mundial em algumas categorias.

Mas, o que os dados desta pesquisa representam? Qual o seu significado e que soluções os brasileiros podem tomar diante desse estudo?

Isso é o que vamos ver agora.

A flexibilidade no trabalho é muito mais valorizada aqui do que no mundo

Possuir uma maior flexibilidade no trabalho, tanto em termos de turnos quanto horários, é algo visto como desejado em todo mundo.

De acordo com a pesquisa, a média mundial de profissionais que querem horários mais flexíveis para entrar e sair do trabalho é de 26%. No Brasil, esse número é pouco mais da metade superior. Está comprovado que 41% dos brasileiros gostariam de poder ter um horário para entrar e sair do trabalho menos rígido.

Quando a pesquisa avaliou a valorizaram por horários mais frouxos de trabalho o país ficou para trás em relação a média. Enquanto a média global ficou em 38%, o Brasil ficou entres os índices mais baixos das 19 nações, com 31%.

Na pesquisa por gênero o Brasil está igualado a média dos países pesquisados. De acordo com o ManpowerGroup a relação de profissionais que desejam mais flexibilidade no trabalho é 55% para as mulheres e 45% para os homens.

A preferência de trabalhar meio período pelos brasileiros supera a média mundial

O estudo também mostrou uma forte preferência do brasileiro por poder trabalhar meio período. Embora a jornada de trabalho menor possua a desvantagem de uma remuneração mais baixa, ainda assim tem sido cada vez mais desejada.

Essa preferência é demonstrada especialmente pelos profissionais brasileiros. Segundo a pesquisa, 51% dos brasileiros ouvidos afirmaram preferem ou buscam trabalhar meio período. Enquanto isso, a média dos países ouvidos pela pesquisa por trabalharem em meio período ficou em 36%.

Também foi perguntado sobre a redução de turnos ou semanas de trabalho, 7% dos brasileiros afirmaram que gostariam de uma diminuição.

O trabalho em Home Office também esteve na pauta do estudo do ManpowerGroup

O trabalho realizado no modelo home office, onde o trabalhador cumpre suas funções e atividades de sua própria casa, foi mais um dos tópicos alcançados pela pesquisa.

Entre os brasileiros, 18% dos entrevistados afirmaram que gostariam de trabalhar em tempo integral via home office. Enquanto isso, outros 14% disseram que gostariam de desempenhar suas funções a partir de casa, mas de forma apenas a trabalhar meio período em home office.

Apesar de serem esses números oficiais, a tendência é que a preferência dos trabalhadores brasileiros seja maior, porém algumas profissões não podem ser desempenhadas neste modelo. Por exemplo, trabalhos relacionados a área de TI em geral podem ser feitos por home office, já funções como médico caixa não podem adotar esse modelo.

Os setores também foram alvo da pesquisa. Segundo Márcia Almstrom, diretora do ManpowerGroup no Brasil, apontou esse fato.

Os setores influenciam na forma como a flexibilidade de trabalho é encarada

De acordo com o estudo, 32% das pessoas que trabalham em locais fixos gostariam de trabalhar integralmente de suas casa e 27% afirmaram desejar ter independência quanto ao local de trabalho.

Já para setores como os da saúde e varejo, 23% dos trabalhadores gostariam de poder escolher e controlar seus turnos de trabalho. Enquanto isso, 12% dos trabalhadores desse setor gostariam de terem turnos ou semanas de trabalho reduzidas.

De acordo com o estudo, a preferência é afetada de país a país por diversos fatores locais. Fatores como culturais, econômicos, idealistas e logísticos formam a complexa combinação que define a preferência dos trabalhadores por uma maior ou menor flexibilidade no trabalho.

“O fator cultural também influencia nas preferências e escolhas expressas pelos profissionais. A valorização da presença física das pessoas e até mesmo a dedicação delas ao trabalho além do horário formal, são traços culturais do Brasil que inibem o manifesto por maior flexibilidade no ambiente corporativo”, diz Márcia Almstrom.

No entanto, existem brasileiros que, indo em oposição a essa cultura, buscam alternativas e modos de conquistar uma maior liberdade e flexibilidade de trabalho.

Abrir o próprio negócio pode ser uma alternativa para quem busca mais flexibilidade

Diante dos dados da pesquisa, é possível constatar que o brasileiro cada vez mais deseja ter uma flexibilidade, liberdade e independência quanto sua forma de trabalhar.

Como aponta o estudo, mais da metade dos brasileiros gostariam de trabalhar meio período. No entanto, essa modalidade raramente remunera bem e torna complicado para os profissionais alcançarem grandes objetivos em suas carreiras.

Uma das alternativas para pessoas que buscam essa flexibilidade e liberdade, aliada a bons ganhos e satisfação profissional tem sido montar o seu próprio negócio. Afinal, ao se tornar um empreendedor, o profissional terá maior controle sobre suas horas de trabalho, dias, localidade.

Enfim, abrir sua empresa permite que o trabalhador, agora empresário, tenha maior controle sob sua jornada de trabalho aliado a possibilidade de ganhos em escala.

Entre as opções de negócios mais recomendadas por especialistas para jovens empreendedores que já possuíam uma carreira prévia em algum setor estão:

Serviços de consultoria

São a porta de entrada para o  mundo dos negócios para profissionais de áreas como a contabilidade, coaching, marketing digital, etc.

São profissões onde a experiência, ou serviços convencionais, podem ser de grande valor a clientes. Que podem ser tanto pessoas físicas quanto empresas.

Ecommerce

O mercado de ecommerce vem apresentado crescimento constante, tanto no Brasil quanto no mundo inteiro. Ele possibilita trabalhar de um modo bem flexível, podendo tocar o negócio com até mesmo algumas poucas horas diárias de trabalho.

Os ganhos com as vendas de produtos podem ser extremamente escaláveis e a segmentação por nichos de mercado possibilitar vender para públicos muitos específicos, onde a concorrência é baixa.

Aprenda mais conosco

Como a pesquisa mostrada nessa matéria apresenta, a flexibilidade no trabalho é uma tendência cada vez maior no Brasil. A maioria por exemplo, já gostaria de trabalhar meio período em seus empregos.

E para os que buscam alcançar ela por meio de um negócio próprio. Como o ecommerce, que é o foco do nosso blog.

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