Ao lançar um novo produto, devemos sempre pensar quem irá consumi-lo. Quando dois jovens resolveram vender chá no Brasil, um país que representava 1% do mercado de chá no mundo, algumas pessoas duvidaram que esse produto seria um caso de sucesso.

Porém, a realidade foi outra. Hoje, o Desinchá é o chá número 1 do Brasil. 

Conheça aqui essa história e veja o que é possível aprender com ela.

Oportunidade de mercado

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O Brasil representava apenas 1% do mercado de chá no mundo até o final de 2018. Foi bem nessa época que os mineiros Eduardo Vanzak, de 26 anos, e Lohran Schmidt, de 25, decidiram lançar um chá nacional, o Desinchá.

Analisando esse contexto, é compreensível a razão pela qual as pessoas questionaram os investimentos dos jovens. Afinal, o mercado era basicamente inexistente.

Porém, os mineiros tinham um olhar bem mais empreendedor. O Vanzak, por exemplo, tinha mais de 220 domínios de marca registrados. Ele tinha uma ideia e registrava mesmo sem saber o que ela poderia ser.

Foi então, em uma viagem para o Vale do Silício, na Califórnia, que veio o insight tão procurado.

Lá, eles descobriram como que a proposta por uma vida saudável estava ficando em alta. Tanto restaurantes quanto produtos no supermercado estavam se adaptando a essa demanda dos consumidores.

Foi aí que os mineiros viram uma oportunidade no mercado.

Qual foi a grande ideia

Por mais que o chá mal fosse consumido entre os brasileiros, o estilo de vida saudável já marcava presença.

Foi pensando nisso que os jovens criaram o seu primeiro produto saudável: um chá livre de glúten, açúcar e lactose e que entra facilmente na vida desses brasileiros que querem ter uma dieta balanceada, o Desinchá. 

Problemas no paraíso

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Mesmo com uma boa ideia, os empreendedores cometeram um grande erro: lançaram o Desinchá no mercado no Natal de 2017, uma das épocas mais quentes do ano.

Resultado: ninguém queria tomar uma bebida quente, como é hábito quando se trata de chá.

Para não deixar a marca cair por conta do deslize, eles decidiram ir atrás de influenciadores para divulgar o chá.

A Gabriela Pugliesi, blogueira com mais de 4 milhões de seguidores no Instagram, fez uma postagem agradecendo o Desinchá após receber o produto. 

A partir daí, foi um sucesso.

O estoque inicial de 3500 caixas foi vendido em apenas 3 semanas. 

O crescimento foi tanto que a empresa contratou a Bruna Marquezine como garota propaganda, após descobrirem que ela também tomava o chá.

Hoje, são 200 mil unidades vendidas por mês, com o ticket médio de 86 reais. Existem mais de 16 mil postos de vendas espalhados pelo Brasil, com mais de 100 funcionários na companhia. 

Além disso, iniciaram uma operação em Nova York, nos Estados Unidos, que corresponde a 10% do faturamento da empresa.

Desinchá: o consumidor no centro das decisões

Podemos aprender com o caso da Desinchá que colocar o consumidor no centro das decisões é melhor escolha na hora de construir um negócio. 

Afinal, não é à toa que consegue competir de forma pesada com seus concorrentes Lipton, da Pepsi, e Mate Leão, da Coca-Cola. 

Em vez aceitarem os números desanimadores do mercado de chá, eles visualizaram que a atual demanda por uma vida mais saudável poderia impactar essa métrica.

Afinal, chá é totalmente relacionado à saúde, mas é visto de forma negativa.

Quantas vezes você ouviu de alguém para tomar um chá quente quando estivesse com problemas no estômago? E quantas vezes você não tomou por achar ruim ou optou por tomar um remédio?

Então, trouxeram para a comunicação do Desinchá que as pessoas poderiam lidar seus problemas de formas mais naturais e saudáveis. É aí que o Desinchá resolve o problema das pessoas.

Além disso, o próprio nome carrega em si um propulsor de vendas: a desassociação direta com a palavra “chá” e a brincadeira com o verbo “desinchar”, que tem relação com essa busca por uma vida mais saudável.

Assim, utilizando uma dor que já estava presente na sociedade, o Desinchá conseguiu suprir uma necessidade e gerar valor para marca.

E esse valor é tão forte que permite que o valor cobrada pela caixa seja de 89 reais, enquanto outros chás comuns são vendidos por preços menores.

Agora é a sua vez!

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A marca nasceu da ideia de 2 jovens de Minas Gerais e se tornou um grande sucesso nacional.

É uma história e tanto, não? Afinal:

  • Ninguém tomava chá no Brasil;
  • Era uma bebida mal associada;
  • Vivemos em um país tropical onde bebidas quentes não fazem muito sucesso.

E mesmo assim, eles:

  • Conseguiram que público-alvo começasse a tomar a bebida;
  • Ressignificam o que é o chá;
  • É o produto com maior ticket médio e ainda assim é um dos que mais vendem.

É visível a importância da construção de uma marca forte, de conhecer o mercado e aprender a ter boas estratégias da para impulsão.

E você pode aprender a fazer tudo isso no seu próprio negócio.

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