Saber precificar o seu produto não é nenhum bicho de sete cabeças e nós trouxemos esse conteúdo para descomplicar a sua gestão financeira de uma vez por todas, principalmente quando o assunto é precificação para marketplaces.
Sites como Mercado Livre, Magazine Luiza e Americanas.com são canais de venda poderosíssimos para alavancar as vendas do seu Ecommerce.
Mas qualquer cálculo errado que você fizer ao precificar os seus produtos dentro desses marketplaces, pode te trazer prejuízos irreversíveis…
Por isso, é FUNDAMENTAL que você conheça os 3 pilares para a gestão de preço do produto, levando em consideração todos os custos envolvidos e também observando a concorrência.
E nós vamos falar mais sobre isso nos próximos tópicos! Vamos lá?
No vídeo abaixo, o Diego Ceciliano, sócio e COO do EnP, mostra como fazer a precificação para marketplaces do jeito certo. Assista:
Índice:
Mas quais são as vantagens de vender nos principais Marketplaces?
Os marketplaces são ótimos canais de venda para quem está começando a vender na internet e ainda não tem um negócio estruturado…
Se esse é o seu caso, imagino que, provavelmente, você ainda não tenha escolhido o seu produto ou até já tenha escolhido, mas não está vendendo como esperava…
E, talvez, esteja utilizando outros canais para alcançar os seus clientes, como Facebook, Instagram, entre outras redes sociais.
Ou talvez até foi além e já criou o seu site próprio e não entende porque as vendas não acontecem…
Sabe por que você não está vendendo?
Porque você não tem audiência e, consequentemente, seu site não recebe visitas suficientes para vender.
E como sempre falamos por aqui: sem tráfego, não há vendas!
“Beleza, já entendi, mas onde entram os marketplaces nessa história?”
Os principais marketplaces do mercado já são consolidados e possuem uma forte presença de marca.
Dentro de cada um desses sites existem milhares de clientes ativos que compram TODOS OS DIAS diferentes tipos de produtos.
Como exemplo disso, temos o Mercado Livre, com mais de 74 milhões de usuários ativos, sem contar com os vendedores que já estão aproveitando a oportunidade de vender por lá…
E além do tráfego impecável, os marketplaces já oferecem a estrutura necessária para você conseguir anunciar os seus produtos e vender!
Ou seja, você não precisa investir dinheiro para construir uma estrutura própria, logo, estará economizando para investir em estoque e gerar capital para o seu negócio.
Só que, um dos erros mais comuns entre os empreendedores é justamente na precificação para marketplaces.
Por isso, você precisa seguir os 3 passos primordiais que fazem parte da estrutura necessária da precificação de produtos.
Os passos são os seguintes:
Leia também: 7 Melhores Marketplaces para anunciar produtos na Internet
1- Levantamento de dados
Aqui, você vai compilar todos os dados necessários para calcular a precificação para marketplaces. Nessa etapa, podemos incluir as despesas fixas como:
- Aluguel do escritório/estoque;
- Conta de luz;
- Conta de água;
- Contador;
- Salários.
E os custos variáveis como:
- Comissões de venda;
- Impostos;
- Frete;
- Embalagem.
A partir disso, você vai estipular valores de acordo com as estratégias da sua empresa, calcular um budget para alcançar essas metas financeiras e estipular possíveis prejuízos.
Afinal, é muito importante que você tenha projeções financeiras, sejam elas positivas ou negativas.
Pois essa é uma forma de você se preparar para os possíveis cenários que a sua empresa pode alcançar baseados na gestão financeira.
E como estamos falando de marketplaces, é sempre bom ficar atento às mudanças das comissões e taxas para não ter prejuízos.
Preste bem atenção, principalmente com o Mercado Livre, que constantemente faz alterações nas tarifas e comissões da plataforma.
2- Análise e Precificação
Já no segundo passo, vamos analisar esses dados e estipular um preço de venda para o seu produto.
É aqui que entra o Markup (índice de formação de preço de venda). Você pode “chutar” uma porcentagem do Markup ou pode analisar a concorrência.
Vamos supor que você comprou o produto por 50 reais e vai vender por 100 reais.
Com esse valor, já conseguimos fazer as deduções das porcentagens…
Ex: 11% dos marketplaces; 5% de impostos; 5% de marketing; 2% de frete; 1% de embalagem; 1% de prejuízo.
Tudo isso totalizando 25% dos custos variáveis. E isso representa 25 reais, sobrando apenas 25 reais do valor total, uma vez que você precisa pagar o valor do produto que custou 50 reais.
Esses 25 reais que sobraram são a margem de contribuição para pagar as despesas fixas.
E quanto você precisa vender para conseguir pagar as despesas fixas?
Basta dividir o valor das despesas fixas pela margem de contribuição. Ex: 10.000 de despesas divididos por 25% de margem de contribuição.
Resultado: 40 mil reais de faturamento.
Então, para lucrar, você precisa vender acima desse valor!
3- Análise de Concorrência
O erro que pode acontecer aqui é que você fez um cálculo de preço do produto por 100 reais, por exemplo, mas tem concorrentes no mercado vendendo o mesmo produto a 80 reais.
Então, o que fazer?
É na etapa 3 que você vai para o que chamamos de “caça” aos preços dos concorrentes.
A ideia é mapear os 3 principais concorrentes da sua empresa, entender o que eles estão fazendo de bom e não copiar as estratégias deles…
Você vai utilizá-los como referência do que fazer (ou não fazer) e ajustar os pontos necessários para se sobressair no mercado.
Portanto, analise os seus concorrentes com frequência para ficar por dentro das movimentações que cada um deles faz dentro dos marketplaces.
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