Growth hacking é uma estratégia focada em impulsionar o crescimento rápido de uma empresa por meio de experimentos e análises de dados. A ideia é acelerar resultados com poucos recursos – ideal para negócios em expansão. Entenda mais sobre o assunto agora!
Todo empreendedor quer ver sua empresa crescendo, não é mesmo? Afinal, crescer significa poder expandir, conquistar mais clientes e aumentar os lucros.
Mas alcançar esse crescimento nem sempre é fácil – principalmente em segmentos mais competitivos. É para isso que existem algumas metodologias como o growth hacking.
Neste artigo, vamos te mostrar o que é growth hacking, como aplicá-lo no seu negócio e os seus benefícios.
Temos certeza de que será uma inspiração para você levar sua empresa a outro nível! 🚀
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Índice:
O que é growth hacking?
Growth hacking é um conjunto de estratégias e ferramentas voltadas para acelerar o crescimento de uma empresa.
Ele se baseia em identificar áreas de melhoria, criar soluções e testar rapidamente para ver o que funciona.
O conceito vem das palavras "growth" (crescimento) e "hacking" (encontrar atalhos). Ou seja, é sobre impulsionar o crescimento com soluções inovadoras e eficientes.
O termo foi popularizado por Sean Ellis, que aplicou essas técnicas no Dropbox.
💡 Se quiser se aprofundar no tema, recomendamos conferir o livro "Hacking Growth", escrito por Ellis.
Como colocar o growth hacking em prática?
Saber o que é growth hacking é só o começo. O importante mesmo é entender como aplicar essa metodologia para colher bons resultados.
Mais que uma simples estratégia, o growth hacking promove uma verdadeira mudança de mentalidade dentro da empresa e de sua equipe.
Mas como colocar isso em prática? Vamos te mostrar as 5 etapas essenciais para começar essa transformação.
Confira:
1. Identifique as áreas de otimização do seu negócio
O primeiro passo é sempre o mais importante, não é verdade? E, no growth hacking, isso não é diferente.
A primeira etapa é identificar as áreas estratégicas que precisam de otimização. Crescer rápido não significa crescer de forma desordenada.
Vamos imaginar que seu Ecommerce tem bastante tráfego, mas as vendas não acompanham esse movimento.
O problema aqui seria aumentar a taxa de conversão, certo? Só que esse objetivo, sozinho, pode parecer meio vago.
Por isso, vamos seguir para o próximo passo…
2. Crie hipótese
Quase nenhum problema que afete o seu Ecommerce pode ser considerado um acontecimento isolado.
A maior parte dos obstáculos para o crescimento da sua empresa está, muitas das vezes, escondido bem debaixo dos narizes de gestores e empreendedores.
Por isso, na segunda fase do processo de growth hacking, a ideia é identificar quais podem ser os fatores que estão causando o problema delimitado.
Ou seja, é hora de criarmos hipóteses!
Ainda seguindo com o exemplo do primeiro passo: uma loja virtual que tem muitos acessos, mas poucas conversões de vendas.
Alguns dos principais motivos para este problema podem ser os seguintes:
- Preços pouco competitivos;
- Instabilidade na página de checkout;
- Valores de frete pouco vantajosos;
- Prazo de entrega maior do que o praticado pelo mercado;
- Site com poucas opções de produtos;
- Descrições de produtos rasas;
- Produtos sem foto ou com imagens de baixa qualidade.
Percebeu como apenas um problema pode ser causado por questões em diversas áreas diferentes?
É por isso que a coleta de dados deve ser feita de maneira minuciosa, a fim de que as equipes envolvidas no processo de mapeamento tenham a melhor base possível para tomar decisões estratégicas.
3. Crie um plano de ação para solucionar o problema
Com hipóteses mais prováveis em mente, é hora de criar um plano de ação realista.
Algumas das perguntas que podem ser respondidas nessa fase do processo são:
- Qual a hipótese principal?;
- Quais as métricas devem ser acompanhadas nesse processo?;
- Quais os profissionais que estarão envolvidos na análise desses dados?;
- Quais as ferramentas que serão utilizadas?;
- De quanto em quanto tempo o andamento do projeto será acompanhado?
Responder a essas questões ajuda a garantir que o projeto seja estruturado com clareza e alinhado com os objetivos de crescimento da empresa.
Assim, todos os envolvidos terão uma visão clara de suas responsabilidades e metas.
4. Faça testes
Essa é a fase em que é preciso colocar a mão na massa e tudo que foi planejado é colocado em prática.
As soluções para hipóteses devem ser testadas e o seu andamento acompanhado de perto pelos profissionais designados.
Algumas das ferramentas que podem ser usadas nesse processo são:
- Marketo: permite a realização de testes variados, análise de dados, criação de novas estratégias e etc;
- Google Optimize: permite criar e validar testes A/B em tempo real;
- Hotjar: permite a visualização do comportamento do consumidor dentro do site, assim como facilita o envio de feedbacks por parte dos usuários;
- Google Analytics: coleta dados de utilização do site, permite a visualização e compartilhamento de relatórios detalhados.
5. Avalie resultados e replique
Um dos pontos-chave do processo de implementação do growth hacking é a mensuração dos resultados.
Nessa fase, a ideia é que a análise seja feita sem concepções pré-estabelecidas, mas com um olhar crítico sobre os dados.
Dizemos isso porque, na maioria das vezes, os números podem contrariar determinadas teorias e hipóteses levantadas.
E uma vez que os dados tenham sido coletados, é importante que sejam traçadas estratégias para resolver o problema e escalar essas soluções.
Boa parte da metodologia growth baseia-se na capacidade de automatizar e replicar processos, tornando o crescimento mais ágil.
3 casos de sucesso do growth hacking
Agora que você já sabe o que é growth hacking e conhece um pouco mais sobre a metodologia, queremos mostrar como esses conceitos podem ser aplicados na prática.
Dessa maneira, você poderá observar o quão efetivo esses ensinamentos podem ser.
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1. Netflix
A Netflix dispensa apresentações, certo? Com milhões de assinantes no mundo todo, ela é um gigante do entretenimento.
Mas pouca gente sabe que, no começo, o negócio era bem diferente.
Fundada em 1997, a Netflix começou alugando DVDs pelo correio – algo inovador na época, mas eles queriam ir além.
Foi só em 2007 que eles entraram no mundo do streaming, com planos que limitavam as horas de uso.
Mas conforme mais gente assinava, eles começaram a testar novas formas de oferecer o serviço, eliminando os limites de visualização.
Hoje, a Netflix é uma das pioneiras na digitalização de mídias, inspirando gigantes como Amazon e HBO.
E, para cortar gastos com licenças de filmes e séries, começaram a investir em suas próprias produções – uma jogada que já rendeu prêmios, incluindo Oscars.
Sempre inovadora, a Netflix está constantemente buscando novas formas de melhorar a experiência dos usuários.
2. Dropbox
O Dropbox é um serviço para armazenamento de arquivos em nuvem criado em 2008.
Desde a sua fundação, é notável que o serviço buscou formas de aperfeiçoar o seu uso e apresentação, o que pode ter contribuído para sua colocação no mercado.
Um dos pontos principais está na página de cadastro. Seu design simples incentiva a criação de uma conta, fazendo com que o processo seja concluído em apenas alguns minutos.
Além disso, a solução também incentiva o compartilhamento em redes sociais, oferecendo espaço extra de armazenamento para quem convida amigos por meio do Twitter ou Facebook…
O serviço também oferece integração com múltiplas plataformas e dispositivos, oferecendo uma solução que pode ser usada com mais praticidade.
3. Uber
A Uber é hoje uma das empresas mais valiosas do mundo, mas quando foi criada em 2009, ela revolucionou a mobilidade urbana, desafiando o mercado tradicional de táxis.
Em vez de tentar agradar todo mundo de cara, a Uber focou seu marketing em um público mais jovem e conectado, oferecendo até corridas grátis em eventos para atrair clientes e gerar divulgação boca a boca.
Com o tempo, várias empresas surgiram no setor, mas a Uber continua relevante. Como? Melhorando constantemente seus processos e criando novos serviços.
O que é growth hacker?
De acordo com Sean Ellis, o growth hacker é o profissional que tem como principal objetivo o crescimento da empresa.
Todas as suas ações, sejam elas grandes ou pequenas, precisam ter em vista o impacto na expansão empresarial.
Sendo assim, um growth hacker não tem uma descrição de posição tão restrita quanto outras profissões.
Este é, antes de tudo, um profissional multidisciplinar, que combina estratégias do marketing, de engenharia da comunicação e o uso de ferramentas diversas.
O trabalho do growth hacker é muito direcionado pelos conceitos do Funil do Growth, criado por Dave McClure. Algumas das etapas deste funil são:
- Aquisição: atração de novos clientes;
- Ativação: proporcionar uma boa primeira impressão para o cliente;
- Retenção: fidelizar o cliente por meio de estratégias de marketing;
- Geração de receita: quando o cliente faz uma compra, em vez de usar as versões gratuitas de um produto;
- Indicação: quando o cliente torna-se um embaixador da marca e a indica para amigos e familiares.
O profissional de growth hacking tem como objetivo gerar ideias de ações para cada etapa do funil – usando ferramentas de benchmarking, por exemplo – e realizar experimentos para entender como cada uma dessas abordagens impacta os clientes.
Então, é papel do profissional analisar estes dados e transformá-los em aprendizados para a empresa que, por sua vez, vai aplicar as mudanças necessárias para otimizar a experiência do cliente ao longo de sua jornada de compra.
Ferramentas para aplicar o growth hacking
Agora que falamos bastante sobre o que é growth hacking e como aplicá-lo em sua empresa, é hora de olharmos para a parte mais prática.
A seguir, vamos listar algumas das principais ferramentas necessárias para aplicar a metodologia.
Vamos ver?
Ferramentas para coleta e análise de dados
Quando se trata de growth hacking, os dados são seus melhores amigos.
Para fazer escolhas inteligentes e descobrir o que realmente funciona, é essencial coletar e analisar informações sobre o comportamento dos usuários e os resultados dos seus experimentos.
Essas ferramentas ajudam a identificar padrões, problemas e oportunidades para otimizar suas estratégias de crescimento.
Aqui estão algumas das principais ferramentas de coleta e análise de dados:
- Google Analytics: ideal para entender como os visitantes interagem com seu site, fornecendo insights sobre tráfego, comportamento e conversões;
- Mixpanel: focado no comportamento do usuário, é ótimo para acompanhar eventos específicos dentro de seu app ou site, como cliques e ações importantes;
- Hotjar: além de dados, traz mapas de calor e gravações de sessões que mostram exatamente como os usuários navegam no seu site
- Tableau: uma poderosa ferramenta de visualização de dados que transforma números em gráficos e relatórios interativos, facilitando a interpretação das informações;
- HEAP: automatiza a coleta de dados e permite a análise de cada interação dos usuários, sem precisar de configuração manual para cada evento.
Ferramentas de teste
No growth hacking, testar hipóteses é essencial para descobrir o que realmente funciona e melhorar continuamente.
As ferramentas de teste permitem que você faça experimentos controlados, como o famoso teste A/B, para comparar diferentes abordagens e ver qual traz os melhores resultados.
Elas ajudam a tomar decisões com base em dados reais e não em suposições.
Aqui estão algumas das ferramentas de teste mais usadas para otimizar suas estratégias de crescimento:
- Google Optimize: Integrado com o Google Analytics, ele permite realizar testes A/B de forma fácil, ajudando a entender qual versão de uma página converte melhor;
- Optimizely: Focada em experimentação, essa plataforma facilita a realização de testes A/B e multivariados, ajustando seu site ou app com base nos resultados;
- VWO (Visual Website Optimizer): Ferramenta poderosa que não só permite testes A/B, mas também otimiza a experiência do usuário em tempo real, ajudando a melhorar conversões;
- Unbounce: Especializado em testes A/B para landing pages, facilita a criação de diferentes versões de páginas para melhorar as taxas de conversão.
Gravadores de tela
Gravadores de tela são ferramentas super úteis para entender o comportamento dos usuários enquanto navegam pelo seu site ou aplicativo.
Com eles, você consegue ver exatamente como as pessoas interagem com seus produtos, onde clicam, onde ficam presos e até onde desistem.
Esse tipo de insight é valioso para identificar possíveis gargalos e melhorar a experiência do usuário de forma muito mais eficiente.
Aqui estão algumas das melhores ferramentas de gravação de tela:
- Hotjar: além de gravar a sessão dos usuários, ele oferece mapas de calor para você visualizar os cliques, movimentos do mouse e a rolagem da página;
- Inspectlet: foca em gravações detalhadas das interações dos usuários, mostrando exatamente o que eles fazem no seu site e ajudando a identificar possíveis dificuldades;
- Crazy Egg: mais conhecido por seus mapas de calor, ele também grava as sessões dos usuários, permitindo que você veja exatamente como eles navegam e interagem com seu conteúdo;
- FullStory: oferece uma visão completa da jornada do usuário, gravando todas as interações e fornecendo insights detalhados sobre a experiência.
Aprenda sobre growth hacking com o Ecommerce na Prática!
Curtiu aprender mais sobre growth hacking e como aplicar essa estratégia na sua empresa?
Esperamos que as dicas que compartilhamos aqui sejam úteis para impulsionar o crescimento do seu negócio.
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